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A partilha do sensível
1. Arte, ocupação e política – na imanência das formas, p. 16, 17 – uma estética primeira,
um a priori com partilha do sensível. A proscrição platônica do poeta o é a da suposta
impossibilidade de fazer duas coisas, o dizível e o visível ao mesmo tempo, a
representação e a apresentação. 16-17
2. Igualdade, democracia, indiferença.... p. 19
3. A palavra muda e a relação entre o dizível e o visível no renascimento a terceira
dimensão como a cena da palavra viva, no fundo da história. P.21, 22.
4. A interface entre os suportes e as formas de arte, p. 22, 23.
5. As formas que aparecem como portadoras de figuras de comunidade, iguais a elas
mesmas em contextos muito diferentes, p.24
6. A separação dos gêneros e a hierarquia dos temas - platão e aristótles. O sistema
clássico de representação, a cena trágica de um mundo em ordem..de p. 24, 25
7. Como se coloca a relação entre arte e política – no comum da comuninidade. Essa
questão põe em cena a cena dos estilos de enlaçar arte e policia, no romantismo, no
simbolismo, no dadaísmo, p. 28
Segundo capítulo
1. O que liga o estético ao politico a partir de categorias como modernidade, pó-
modernidade, vanguarda
2. O regime ético das artes – origem e destinação, nascimento e educação, 27, 28, 29
6. Regime estético das artes ( emerge aqui o realismo – escrita sem aparelho de
escriba pelos passos da bailarina iletrada), segundo parágrafo da página 32. A
potência heterogênea. O modo de ser específico daquilo que pertence à arte; o
modo de ser de seus objetos. É um regime específico do sensível – logos idêntico
ao pathos, intenção do intencional –e o regime do pensamento estético; o sensível
estranho a si mesmo . a identidade de um processo consciente com um processo
inconsciente, com logos e patos, com o ativo e o passivo, o dizível e o visível, p. 33.
A arte no singular, desobrigada de se inscrever em toda e qualquer regra
específica, p.34. fim das hierarquias de temas, gêneros e artes...explode a mímesis
e se separa da ordem das ocupações sociais. O estado estético como pura
suspensão, momento em que a forma é experimentada por si mesma como dizível
e como visível, logos e pathos; sujeito e objeto, p. 34.
reflexão: quando rancière argumenta que o modernismo se tornou cada vez mais mais
afastado das misturas de gênero e de suportes, em certo sentido, com Jameson, se está
falando da ideologia do modernismo - e não do modernismo. Nesse caso, é preciso pensar o
pós-modernismo como uma captura americana do modernismo clássico a partir da destituição
de suas categorias revolucionárias, como sujeito coletivo, história como devir, luta de classes.
A pós modernidade seria nesse caso seria o gesto sequencial à ideologia do modernismo como
falsa consciência. Nesse caso, recupera-se a mistura de gêneros e de suportes, como ocorria
no modernismo clássico, mas sem luta de classes, sem sujeito coletivo, sem história como
devir; socialismo, p. 38, final.