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Nome: Luiz Fernando de Oliveira Lopes N.

º 26
Ano: 9 º B Professor (a): Suzana

ABORTO
(Interrupção da Gravidez)

É a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua


morte. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e
conseqüentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
O aborto foi provocado por vários métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos,
legais e religiosos são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.
A legislação sobre o aborto aborda de formas diferentes a questão. Em Portugal, por
exemplo, o aborto legal está disponível sob demanda da gestante até às 10 semanas, enquanto
que na Nicarágua o aborto é sempre considerado uma prática ilegal. Nos Estados Unidos da
América, Canadá, Cuba, Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra, Escócia e País de Gales, o
aborto provocado é geralmente legal, mas está sujeito a restrições que variam com as
diferentes jurisdições e circunstâncias. Noutros países, a legislação abre exceções e impõem
limites ao acesso à prática legal do aborto.
Em paises Europeus como Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgaria, Dinamarca,
Noruega, Portugal, França, Grecia, o aborto não é penalizado em situações controladas. Sendo
permitido até às 12 semanas nos paises como a pedido da mulher, em causos de risco de
morte ou após aconselhamento médico, ou em consequência de violação ou outro crime
sexual. Até às vinte semanas por risco médico. Permitida após as vinte semanas em caso de
má formação do feto.
Na Polônia é permitido em caso de violação (estupro), incesto, risco de morte ou saúde
física da mulher ou risco de malformação do feto.
O aborto na Espanha é permitido até a 14ª semana de gestação e, até a 22ª, desde que a
gestação possa comprometer a vida ou a saúde da gestante ou constatada malformação no
feto, se certificada por dois médicos.
Já em países como Chile, Nicarágua, Argentina, a prática do aborto é totalmente ilegal
em qualquer circunstancia.
No Brasil, o aborto é considerado crime contra a vida pelo Código Penal Brasileiro,
prevendo detenção de 1 a 10 anos, de acordo com a situação. O artigo 128 do Código Penal
dispõe que não se pune o crime de aborto nas seguintes:
- Quando não há outro meio para salvar a vida da mãe.
- Quando a gravidez resulta de estupro.
Sendo realizado pelo médico por fins exclusivamente terapêuticos.
Quando realizado por médicos competentes é normalmente considerado seguro para as
mulheres. Entretanto, para o feto, o aborto obviamente nunca seria "seguro", uma vez que
provoca sua morte sem direito de defesa.
Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos
não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um
elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos
feitos por pessoal médico qualificado.
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à
prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, o
síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e
para o desenvolvimento da criança não desejada.

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