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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR

Reconhecida pela Portaria - MEC nº 1580, de 09/11/93 - D.O.U. 10/11/93


Mantenedora Associação Paranaense de Ensino e Cultura - APEC
UMUARAMA – TOLEDO – GUAÍRA – PARANAVAÍ – CIANORTE – CASCAVEL – FRANCISCO BELTRÃO

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA


PRESENCIAL

Ano Letivo
2014

1 – Identificação
1.1. Unidade: Paranavaí
1.2. Instituto Superior: Ciências Sociais Aplicadas
1.3. Curso: Direito
1.4. Disciplina: Estágio Supervisionado Simulado: Prática de Processo Penal
1.5.Série/Período: 5ª
1.6. Código: 99-8145-02
1.7. Carga Horária:
80 Prática Teórica 80 Carga Horária Total

1.8. Regime:
Modulado Semestral X Anual

2. Contextualização da Disciplina no Curso


Considerando as habilidades e as competências propostas pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Direito aprovadas pelo CNE/CES, a disciplina de
Estágio Simulado: Prática de Processo Penal justifica-se por capacitar profissionalmente o
aluno, embasando-o para o aprendizado prático desta área do Direito.
3. Ementa
Do Advogado. Do processo em geral. Do inquérito policial. Da ação Penal. Das prisões, das
liberdades e outras medidas cautelares. Da execução. Dos Processos em espécie. Da sentença.
Dos Recursos. Das audiências.
4. Objetivos Específicos
• Assimilar corretamente a forma das petições;
• Desenvolver o conteúdo da matéria fática e a de direito dos vários tipos processuais e
procedimentais, quer nas denúncias e queixas-crime, quer nas defesas, inclusive arrazoados
recursais;
• Apresentar conhecimento das táticas necessárias ao exercício da advocacia, do Ministério
Público e da Magistratura, por meio da condução à identificação das diversas situações
jurídicas inerentes àquelas profissões;
• Identificar as formas de pesquisar as leis, a doutrina e a jurisprudência próprias para cada
caso individualmente;
• Reconhecer a Organização Judiciária, como fonte de pesquisa para a definição da
competência de primeiro e segundo graus de jurisdição.
5. Conteúdo Programático
1 – DO ADVOGADO
• O papel do advogado na sociedade atual.
• O advogado criminal
• A ética profissional.

2 – DO PROCESSO EM GERAL
• Do mandato nos crimes de ação privada e nos crimes de ação penal pública.

3 – DA AÇÃO PENAL
• Ação penal pública e ação penal privada.
• Ação penal privada subsidiária da pública.
• Ação penal nas contravenções (o artigo 129, inciso I da Constituição Federal).
• Denúncia.
• Queixa (queixa-crime).
• Assistente do Ministério Público
• Insanidade mental do acusado

5 – DAS PRISÕES E DAS LIBERDADES E OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES


• Prisão em flagrante.
• Relaxamento da prisão em flagrante.
• Prisão preventiva.
• Revogação da prisão preventiva.
• Prisão temporária (lei 7.960 de 21/12/1989).
• Liberdade provisória com ou sem fiança.
• Outras medidas cautelares (lei 12.403/2011)

6 – DA EXECUÇÃO
• Progressão de regime de penas (fechada, semiaberta e aberta).
• Prisão domiciliar.
• Suspensão condicional da pena (sursis).
• Livramento condicional.

7 – DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE


• A instrução criminal.
• A resposta escrita à acusação.
• Alegações finais.
• Processo dos crimes da competência do júri.
• O processo e o julgamento dos crimes da competência juiz singular.
• A sentença.

8 – DOS RECURSOS E GARANTIAS


• Disposições gerais
• O recurso em sentido estrito.
• A apelação.
• O habeas corpus e seu processo.
• O mandado de segurança.
• O pedido de aplicação de lei nova benéfica.

9 – DAS AUDIÊNCIAS
• Instrução e julgamento nos processos de rito sumário e ordinário
• Instrução e julgamento nos processos do Juizado especial criminal

6. Procedimentos Didáticos
a) ESTRATÉGIA: Aulas exclusivamente práticas, com a colocação de questões de fato para
definirem o processo ou o procedimento. Estudos dirigidos na busca de leis, doutrina e
jurisprudência para cada caso prático. Trabalhos práticos em classe e extra-classe.
Colocação dos problemas de competência em razão da Organização Judiciária Nacional e
Estadual, na medida em que forem apresentadas as mesmas questões de fato.

b) ATIVIDADES: Exame, discussão e análise de processos findos. Elaboração de peças


processuais, inclusive de pareceres. Comparecimento aos Órgãos Judiciários locais e
Estaduais. Freqüência de audiências. Participação em audiências simuladas sobre casos
concretos. Pesquisa doutrinária e jurisprudencial para caso apresentado.

7. Avaliação
A avaliação do Acadêmico será realizada nos termos do disposto no Regulamento do Estágio
de Prática Jurídica, vigente para o Curso de Direito, acrescido das instruções normativas da
Coordenação de Estágio, incluindo, também, a avaliação da participação e conduta pessoal do
acadêmico.

8. Bibliografia (Livros e Periódicos)


8.1. Básica
8.1.1. Livros
NUCCI, G. de S. Código de processo penal comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais.

_____. Prática forense penal. São Paulo: Revista dos Tribunais.

OLIVEIRA, E. P. de. Curso de processo penal. Belo Horizonte: Del Rey.

8.2. Complementar
8.2.1. Livros

ANDREUCCI, R. A. Legislação Penal Especial. São Paulo: Saraiva.

JESUS, D. E. Código penal anotado. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

NUCCI, G. de S. Leis penais e processuais penais comentadas. São Paulo: Revista dos
Tribunais.

TOURINHO FILHO, F. da C. Manual de processo penal. São Paulo: Saraiva.

_______. Prática de processo penal. São Paulo: Saraiva.

8.2.2. Periódicos
Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: Revista dos Tribunais. ISSN 1415-5400.
Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal. Porto Alegre: Síntese, v. 1, abr/mai 2000.
ISSN 2179-1627.
Revista de Ciências Jurídicas e Sociais da UNIPAR. Toledo: UNIPAR, v. 1, jul/dez 1998. ISSN
1516-1579.
Revista dos Tribunais. São Paulo: Revista dos Tribunais. ISSN 0034-9275.

9. Aprovação do Colegiado de Curso


Aprovado em Reunião do Colegiado de Curso em:

Paranavaí – Pr, 03 de dezembro de 2013.

_______________________________________________
Carimbo e Assinatura do(a) Coordenador(a) do Curso

10. Homologado pela Diretoria de Instituto Superior

Homologado pela Diretoria de Instituto Superior em reunião com os Coordenadores de Curso:

Umuarama – Pr, 06 de dezembro de 2013.

ANEXOS

A) ATIVIDADES SIMULADAS INDIVIDUAIS

Atividade Bimestre Descrição


01 1º Requerimento para abertura de Inquérito Policial e Oferecimento de
Queixa-Crime
02 1º Oferecimento de Denúncia;
03 1º Apresentar Resposta à acusação e alegações preliminares
04 1º Assistir no foro criminal a uma audiência de instrução e julgamento,
apresentando relatório detalhado, com visto da Autoridade Judicial
na Carteira de Estágio;
05 2º Relaxamento de Prisão em Flagrante;
06 2º Pedido de liberdade provisória com ou sem fiança;
07 2º Pedido de revogação de prisão preventiva;
08 2º Elaborar Mandado de Segurança;
09 3º Relatório de Audiências Simuladas
10 3º Apresentar memoriais – art. 403, § 3º, CPP;
11 3º Elaborar Habeas Corpus;
12 3º Elaborar Sentença Condenatória;
13 3º Assistir a um julgamento pelo tribunal do júri, apresentando relatório
detalhado com visto da Autoridade Judiciária na Carteira de Estágio;
14 4º Recurso em Sentido Estrito;
15 4º Recurso de Apelação;
16 4º Pedido de Progressão de Pena;
17 4º Pedido de Livramento Condicional.

B) ATIVIDADES SIMULADAS COLETIVAS:


Atividade Bimestre Descrição
2º Atuar como Juiz, Ministério Público ou Defensor em processo
Bimestre simulado do Juizado Especial Criminal
3º Atuar como Juiz, Ministério Público ou Defensor em processo
Bimestre simulado do Tribunal do Júri.

Observação:
1) As atividades simuladas individuais e coletivas serão trabalhadas com os
Orientadores Responsáveis, tendo como base os casos e documentos preparados
pelo Professor Titular da disciplina.
2) As petições e relatórios de atividades individuais deverão ser entregues
rigorosamente nas datas estipuladas pelo Professor Responsável, diretamente no
Laboratório Jurídico, acompanhadas: a) de folha de rosto; b) do rascunho elaborado
em sala (devidamente vistado pelo Orientador de Estágio); c) de cópia do caso
estudado; e, d) visto na carteira de estágio, sendo o caso. O comprovante da
tempestividade será o protocolo do Laboratório Jurídico. Não será permitida a
dilatação dos prazos. A entrega seródia importará na perda da totalidade do conceito
da atividade.
3) As petições e demais atos das atividades coletivas deverão ser entregues ou
realizados rigorosamente nas datas estipuladas pelos respectivos Orientadores de
Estágio, ou segundo as regras processuais de cada processo simulado, não sendo
permitida a dilatação dos prazos. A entrega ou prática seródia dos atos, além das
penalidades processuais, importará na perda do conceito da atividade, a critério do
Orientador Responsável. A efetiva participação do acadêmico nas atividades
coletivas será aferida mediante colheita do visto do Orientador ou do Professor
Responsável na carteirinha de Estágio. No final do ano, deverá o aluno apresentar
em sua pasta de Estágio um relatório para cada um dos processos coletivos em que
participar, fazendo anexar aos relatórios as cópias das peças processuais realizadas,
cópia da ata das audiências em que participou, e das folhas da carteirinha de estágio
devidamente vistadas pelo Professor ou Orientador Responsável, para comprovar
sua efetiva participação.

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