155.

2
T e x t o s d e psicología/2 F465M
Alfredo Fierro 2004
1. A . G a r n h a m y J . O a k h i l l - Manual de psicología del pensamiento (compilador) c. 3
2. A . F i e r r o ( c o m p . ) - Manual de psicología de la personalidad
3. I . C a r o ( c o m p . ) - Manual de psicoterapias cognitivas
M A N U A L D E PSICOLOGÍA
DE LA PERSONALIDAD

\
PAIDÓS
h H M . n l , >n,i
Huillín . Airnü
1

Mnxi. i )
 CAPÍTULO 1

E L Á M B I T O D EP E R S O N A L I D A D E N P S I C O L O G Í A

Alfredo Fierro

1.1. P E R S O N A L I D A D : L O S C O N S T R U C T O S Y L A S R E A L I D A D E S

N o e s s e n c i l l a l a p r i m e r a lección, l a d e d e s c r i b i r e l o b j e t o y c o n t e n i d o d e l o
q u e se v a e s t u d i a r e n u n t r a t a d o o e n u n c u r s o . N o e s l l a n a l a t a r e a d e i n t r o d u c i r
d e m a n e r a crítica y científica a u n a d i s c i p l i n a o a u n ámbito d i s c i p l i n a r . C l a r o q u e
c a b e a l l a n a r e s a t a r e a e n f a l s o m e d i a n t e a l g u n a fórmula d o c t r i n a r i a y dogmática:
«personalidad — o psicología d e l a p e r s o n a l i d a d — e s e s t o o a q u e l l o . . . y s e e s t u -
d i a d e t a l y c u a l forma», d i c t a n d o a renglón s e g u i d o c u a t r o t e s i s o d e f i n i c i o n e s y
e m p e z a n d o e n s e g u i d a a m o v e r s e d e n t r o d e l t a b l e r o así d e l i m i t a d o . P e r o p r e c i s a -
m e n t e u n o d e l o s q u e h a c e r e s más a r d u o s e n c i e n c i a es e l d e a c o t a r s u o b j e t o y j u s -
t i f i c a r e l m o d o d e e s t u d i a r l o : d e l i m i t a r l o s «objetos», l a s r e a l i d a d e s , l o s fenóme-
n o s y p r o c e s o s , o l o s a s p e c t o s d e éstos q u e s o n p e r t i n e n t e s p a r a u n a d e t e r m i n a d a
c i e n c i a , d e m o d o además q u e s e a u n a delimitación, e l l a m i s m a , s i g n i f i c a t i v a , p e r -
t i n e n t e , útil y f e c u n d a p a r a e l análisis, p a r a l a explicación, p a r a e l c o n o c i m i e n t o .
L a s c i e n c i a s t r a t a n d i r e c t a m e n t e c o n c o n c e p t o s y n o c o n «realidades». L a s
u n i d a d e s i n t e g r a n t e s d e l d i s c u r s o científico s o n l o s c o n c e p t o s y n o d e f o r m a d i -
r e c t a l a r e a l i d a d o l o s fenómenos. L o s c o n c e p t o s , a s u v e z , s o n construcciones
mentales, s o n constructos, a b s t r a c c i o n e s extraídas d e l o s o b j e t o s y l o s h e c h o s
r e a l e s c o n c r e t o s . E s o v a l e también p a r a l o s c o n c e p t o s d e p e r s o n a l i d a d y p a r a
l o s d e l a psicología e n g e n e r a l : n o podría s e r d e o t r o m o d o . N o h a y — n o c o n
e x i s t e n c i a objetiva, p r e v i a a l a c i e n c i a m i s m a — u n cúmulo d e h e c h o s h u m a n o s
q u e p e r t e n e z c a n a l a psicología, m i e n t r a s o t r o s c o r r e s p o n d e n a l a biología, a l a
sociología o a l a antropología c u l t u r a l . E s e l l a l a q u e h a c o n t r i b u i d o a h a c e r
e m e r g e r y c o n f i g u r a r s e c o m o «psicológicas» o «de conducta» l a s r e a l i d a d e s
( h e c h o s , p r o c e s o s , fenómenos) q u e e s t u d i a y c o n o c e . E s e l l a q u i e n h a «cons-
truido» e s a s r e a l i d a d e s , i g u a l q u e l a sociología l o h a h e c h o c o n r e a l i d a d e s — e n
g r a n p a r t e c o n las m i s m a s — p a r a e s t u d i a r l a s b a j o o t r o p u n t o d e vista: i n v e s -
t i g a r l a s y a n a l i z a r l a s c o m o r e a l i d a d e s «sociales». E n e s o e s i n e v i t a b l e u n a c o n -
cepción d e l a c i e n c i a c o m o construcción. P e r o e l carácter «construido» d e
l o s c o n c e p t o s e n psicología y e n o t r a s c i e n c i a s n o s i g n i f i c a q u e l a s c i e n c i a s n o
l i a k n s o b r e «realidades», s o b r e h e c h o s q u e s u c e d e n e n el m u n d o físico v h u
2 0 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
m a n o o sobre aspectos, estructuras, n e x o s , regularidades e n tales hechos. E n
o t r a s p a l a b r a s , y d i c h o c o n c i e r t a s i m p l i c i d a d : d e c i r q u e «personalidad» — y
c u a l q u i e r o t r o término e n psicología, c o m o «aprendizaje» o «estímulo»—- e s
u n constructo n o significa que la personalidad — o el aprendizaje, o la e s t i m u -
lación— n o e x i s t a , n o s e a r e a l ; q u i e r e d e c i r q u e l a r e a l i d a d i n g r e s a e n c i e n c i a
c o m o abstracción c o n c e p t u a l c o n s t r u i d a . E s ésta u n a a d v e r t e n c i a q u e r e s u l t a -
b a n e c e s a r i a h a s t a h a c e p o c o t i e m p o , c u a n d o c o n u n a machaconería d i g n a d e
m e j o r c a u s a a l g u n o s a u t o r e s s e e s f o r z a b a n p o r d e j a r b i e n c l a r o q u e «personali-
dad» e s u n c o n s t r u c t o o u n a construcción c o g n i t i v a . N o s e descubría ningún
Mediterráneo c o n e s o : p o r s u p u e s t o q u e l o e s , c o m o t o d o c o n c e p t o a b s t r a c t o ;
p e r o e l l o n o n e c e s i t a ser e n f a t i z a d o y l o q u e h a c e f a l t a es e x a m i n a r si a ese c o n -
cepto, c o m o a cualquier otro, le corresponden referentes en la realidad.
L a situación a l r e s p e c t o h a c a m b i a d o e n l o s últimos años d e f o r m a l l a m a t i -
v a . M i e n t r a s h a s t a h a c e p o c o e r a típico h a b l a r d e l a p e r s o n a l i d a d c o m o c o n s -
trucción o c o n s t r u c t o ( H a m p s o n , 1 9 8 2 ) , l a última revisión d e e s t e ámbito e n l a
Annual Review of Psychology h a b l a e n s u título m i s m o y e n s u c o n t e n i d o d e
procesos d e p e r s o n a l i d a d ( R e v e l l e , 1 9 9 5 ) . F r e n t e a e n f o q u e s q u e cabría c a l i f i c a r
d e «nominalistas» o sólo «conceptualistas» e n psicología d e l a p e r s o n a l i d a d s e
está p r o d u c i e n d o u n m o v i m i e n t o h a c i a l a adopción d e u n e n f o q u e «realista»
s o b r e s u o b j e t o d e e s t u d i o : s u o b j e t o s o n h e c h o s , fenómenos, p r o c e s o s , r e a l i -
dades. N o le v i e n e m a l este n u e v o aire a u n a d i s c i p l i n a q u e , al decir de a l g u n o s ,
parecía c o n d e n a d a a t r a t a r sólo d e n o m b r e s .
1 . 1 . 1 . Ambito de conocimiento, teoría, método
H a b l a r d e los conceptos, de los constructos c o n los que trabaja la psicolo-
gía d e l a p e r s o n a l i d a d o l a psicología e n g e n e r a l e s e v o c a r y a l a teoría: e l c o m -
p o n e n t e teórico q u e c o n s t i t u y e u n o d e l o s e l e m e n t o s i n t e g r a n t e s e s e n c i a l e s d e
l a c i e n c i a . D e e l l a , además d e l o s c o n c e p t o s , f o r m a n p a r t e l a s hipótesis, l a s e x -
p l i c a c i o n e s , l o s m o d e l o s . U n a teoría científica e s u n s i s t e m a c o h e r e n t e d e c o n -
c e p t o s e hipótesis q u e t r a t a n d e r e p r e s e n t a r , d e «modelar» y e x p l i c a r u n a d e -
terminada parcela de la realidad.
P e r o la ciencia —-y cada ciencia—- consta de otros dos elementos n o m e n o s
e s e n c i a l e s : e l método y e l c a m p o empírico d e c o n o c i m i e n t o s . E l método e s e l
p r o c e d i m i e n t o o , más b i e n , e l c o n j u n t o d e p r o c e d i m i e n t o s d e e s t u d i o , d e i n -
dagación d e l a r e a l i d a d y d e elaboración d e i n f e r e n c i a s a c e r c a d e e l l a . E s p o r e l
método q u e l a s c i e n c i a s d i f i e r e n d e l c o n o c i m i e n t o n o científico. H a y a s p e c -
t o s metodológicos c o m u n e s a t o d a s l a s c i e n c i a s . E l l o s j u s t i f i c a n h a b l a r d e
«método científico» e n s i n g u l a r . O t r o s a s p e c t o s , e n c a m b i o , s o n c o m u n e s n a d a
más a a l g u n o s g r u p o s d e c i e n c i a s , p o r e j e m p l o , l a experimentación p r o p i a m e n -
te dicha, practicable y practicada e n unas ciencias, m i e n t r a s e n otras n o l o es.
I )c i o d o s m o d o s , las c i e n c i a s d i f i e r e n s i e m p r e u n a s d e o t r a s p o r a l g u n a s c a r a c -
i ( i i-,he as metodológicas p r o p i a s , más o m e n o s m a r c a d a s
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 21
L a s c i e n c i a s d i f i e r e n e n t r e sí d e m a n e r a aún más c l a r a p o r e l ámbito empíri-
co a q u e a t i e n d e n , p o r l a porción d e l a r e a l i d a d s o c i a l o n a t u r a l d e l a q u e s e
o c u p a n , d o n d e indagan y o b t i e n e n hallazgos, y a la que, en consecuencia, se re-
f i e r e n los conocimientos p r o p i o s d e c a d a c i e n c i a . E s a e s e ámbito empírico y a l
e s t a d o d e l o s c o n o c i m i e n t o s científicos e n u n m o m e n t o d a d o a l o q u e s e r e f i e -
r e n l a s c o n s t r u c c i o n e s c o n c e p t u a l e s , l a s hipótesis y l a s teorías, l a s c u a l e s , p o r
t a n t o , c o n s t i t u y e n a s i m i s m o u n e l e m e n t o d i f e r e n c i a d o r e n t r e las ciencias.
T r e s e l e m e n t o s , p u e s , s o n c o n s t i t u t i v o s d e l a c i e n c i a : teoría, método d e es-
t u d i o y e s t a d o d e c o n o c i m i e n t o s d e n t r o d e u n ámbito empírico p r o p i o ; y l o s
tres c o n t r i b u y e n a especificar t a n t o c a d a u n a de las ciencias c o m o cada u n a d e
l a s d i s c i p l i n a s científicas p a r t i c u l a r e s d e n t r o d e e l l a s . Así, l a psicología s e d i f e -
r e n c i a d e o t r a s c i e n c i a s , c o m o l a h i s t o r i a , l a sociología o l a antropología c u l t u -
ral que tratan asimismo d el a conducta, del c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o , p o r e l
t r i p l e l a d o d e : a ) e l ámbito empírico, a l e s t u d i a r l a c o n d u c t a h u m a n a e n o r d e n
a u n c o n o c i m i e n t o d e s u s l e y e s básicas ( n o c o m o l a h i s t o r i a ) , p e r o e n c u a n t o
c o n d u c t a d e i n d i v i d u o s y n o d e g r u p o s ( n o c o m o l a sociología o l a a n t r o p o -
logía); b ) e l método o m o d o d e e s t u d i o q u e , p o r c o n t r a s t e c o n e s a s o t r a s c i e n -
cias, t i e n e , e n t r e o t r a s n o t a s , u n f u e r t e c o m p o n e n t e e x p e r i m e n t a l ; c) e l a p a r a t o
c o n c e p t u a l y teórico, q u e h a d a d o l u g a r a l d e s a r r o l l o d e teorías específicamen-
t e psicológicas, y n o históricas o sociológicas.
D e n t r o d e c a d a c i e n c i a básica, d e n t r o d e l a psicología, a s u v e z , a l c a n z a n
e n t i d a d y c o n s i s t e n c i a epistemológica a q u e l l a s d i s c i p l i n a s q u e e n u n m o m e n t o
d a d o p r e s e n t a n m a r c a s d i s t i n t i v a s p r o p i a s e n c u a n t o a método, a t e m a s d e es-
t u d i o y a teoría. L a psicología fisiológica, l a e v o l u t i v a o l a s o c i a l t i e n e n v e r d a -
d e r o r a n g o d e d i s c i p l i n a s — y n o d e s i m p l e s capítulos d e u n a c i e n c i a g e n e r a l —
e n l a m e d i d a e n q u e p o s e e n p r o c e d i m i e n t o s d e e s t u d i o específicos, a p l i c a d o s a
h e c h o s o a s p e c t o s específicos d e l a c o n d u c t a y q u e h a n g e n e r a d o u n c u e r p o es-
pecífico d e c o n o c i m i e n t o s o r g a n i z a d o s , a s u v e z , e n m o d e l o s teóricos p r o p i o s .
[ . 1 . 2 . ¿Disciplina o tratado?
L a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d ¿constituye d e n t r o d e l a psicología u n a d i s -
c i p l i n a específica c o n e n t i d a d s e m e j a n t e a o t r a s psicologías c o m o l a s m e n c i o n a -
d a s : l a fisiológica, l a e v o l u t i v a o l a s o c i a l ? E s a s u n t o c o n t r o v e r t i b l e , c o m o p u e -
d e s e r l o n o m e n o s e l carácter d e d i s c i p l i n a , p o r e j e m p l o , d e l a psicología d e l
aprendizaje. E s t e m a , p o r o t r o lado, diferente e i n d e p e n d i e n t e del d e l a rele-
vancia, i m p o r t a n c i a o necesidad de conceptos de personalidad — o de aprendi-
z a j e — e n psicología. E n e s t e capítulo — y e n o t r o s d o s e s t r e c h a m e n t e c o n e x o s :
capítulos 9 y 1 4 — se sostendrá u n a posición p o c o b e l i g e r a n t e , q u e c a b e r e s u m i r
H l los s i g u i e n t e s tres p u n t o s , r e l a t i v o s a s u v e z a l t r i p l e e l e m e n t o c o n s t i t u y e n t e
d e l a c i e n c i a . L a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d : a ) p o s e e u n ámbito propio d e es-
11H l i o y d e c o n o c i m i e n t o , e l d e c i e r t o s a s p e c t o s d e l a c o n d u c t a y c i e r t o s c o n j u n -
t o s d e c o n d u c t a s , ámbito e s t u d i a d o e n p a r t e también p o r o t r a s d i s c i p l i n a s p s i -
22 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
cológicas; b ) i n v e s t i g a e s e c a m p o m e d i a n t e los mismos procedimientos básicos
d e e s t u d i o d e l a Psicología e n g e n e r a l y a p e n a s p o s e e , e n r i g o r , p e c u l i a r i d a d e s
metodológicas; c ) a p e n a s t i e n e t a m p o c o m o d e l o s teóricos p r o p i o s , y l a s teorías
de la personalidad s o n i n s e p a r a b l e m e n t e teorías de la conducta e n g e n e r a l .
D e a c u e r d o c o n e s o , e l e s t a t u t o epistemológico y d i s c i p l i n a r d e l a p s i c o l o -
gía d e l a p e r s o n a l i d a d s e a p r o x i m a a l d e u n tratado d e n t r o d e u n a c i e n c i a , l a
psicología, más q u e a l d e u n a disciplina p r o p i a m e n t e t a l ; p e r o u n t r a t a d o a m -
p l i o — n o u n s i m p l e capítulo— q u e f o r m a p a r t e i n t e g r a n t e d e l a psicología c o n
n o m e n o s d e r e c h o , r e l i e v e y a m p l i t u d q u e o t r o s t r a t a d o s clásicos y e x t e n s o s
c o m o l a psicología d e l a p r e n d i z a j e o d e l a m e m o r i a . O , s i s e p r e f i e r e , s u e s t a t u -
t o epistémico s e hallaría a m i t a d d e c a m i n o e n t r e e l t r a t a d o y l a d i s c i p l i n a . E n
t o d o c a s o , e n e s t e l i b r o s e v a a a h o r r a r l a discusión s o b r e e l t e m a , sólo r o z a d o
d e p a s a d a . C o n f i n e s didácticos, d e exposición, y n o d e reivindicación d e u n
r a n g o d i s c i p l i n a r , s e mostrará a h o r a y e n e l capítulo 9 cómo s e d a n e n l a p s i c o -
logía d e l a p e r s o n a l i d a d l o s t r e s e l e m e n t o s c o n s t i t u y e n t e s d e l a c i e n c i a , d e c a d a
c i e n c i a y d e c a d a d i s c i p l i n a científica —teoría, método, c a m p o d e c o n o c i m i e n -
t o s — , p r e s e n t a n d o l a s p e c u l i a r i d a d e s d e aquélla e n c a d a u n o d e éstos.
E n t r e l o s e l e m e n t o s r e f e r i d o s —teoría, método, c o n o c i m i e n t o empírico—,
c a d a u n o d e t e r m i n a a l o s demás y e s d e t e r m i n a d o p o r e l l o s . E l l o g r o d e l c o -
n o c i m i e n t o , l o s h a l l a z g o s empíricos y l a delimitación m i s m a d e l o b j e t o p o r
e s t u d i a r n o e s p o s i b l e s i n método, s i n p r o c e d i m i e n t o d e indagación, y n o e s
p o s i b l e t a m p o c o s i n teoría — a l m e n o s implícita— q u e d i r i g e l a p e s q u i s a , l a
atención d e l científico; y a l a recíproca: n o h a y teoría científica s i n h a l l a z g o s , s i n
c o n o c i m i e n t o s g e n e r a d o s p o r u n método a p r o p i a d o ; y n o h a y método s i n t e o -
ría y s i n o b j e t o a l q u e a p l i c a r s e . Así p u e s , ningún e l e m e n t o p r e c e d e a l o s o t r o s
d o s e n e l o r d e n epistemológico, m u c h o m e n o s e n c u a l q u i e r o t r a jerarquía d e
i m p o r t a n c i a o v a l o r . L o único q u e c a b e e s u n a p r e c e d e n c i a e n o r d e n d e l a e x -
posición: p o r algún s i t i o h a y q u e e m p e z a r . También e s o c o n t r i b u y e a h a c e r n o
o b v i a l a p r i m e r a lección o e l p r i m e r capítulo d e psicología d e l a p e r s o n a l i d a d :
p o r dónde c o m e n z a r e s c o n v e n c i o n a l .
P a r a d e c i r e n qué c o n s i s t e y qué e s t u d i a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , a
continuación s e v a a e m p e z a r p o r l o q u e p a r e c e más i n t u i t i v o y fácil d e c a p t a r
p a r a e l n o e x p e r t o , e l n o i n i c i a d o : p o r e l ámbito de realidad q u e e l l a e s t u d i a . E s
u n a opción q u e t i e n e l a v e n t a j a añadida d e q u e e s ahí, más q u e e n e l método o
e n l a teoría, d o n d e c a b e señalar p a r t i c u l a r i d a d e s d e l a psicología d e l a p e r s o -
n a l i d a d . E s e l e l e m e n t o q u e p o r sí s o l o l a j u s t i f i c a y l e g a r a n t i z a u n a posición d e
t r a t a d o i m p r e s c i n d i b l e d e n t r o d e l a psicología; y e s o a u n e n e l p e o r d e l o s c a -
s o s , d e l a s s i t u a c i o n e s epistemológicas, e n e l d e q u e n o c o n s t i t u y a u n a d i s c i p l i -
n a e n s e n t i d o e s t r i c t o . Más a d e l a n t e (capítulo 9 ) s e verá qué t i e n e d e p e c u l i a r ,
s i e s q u e a l g o t i e n e , e n m o d o s d e investigación o p r o c e d i m i e n t o s d e e s t u d i o , y
e n teorías, m o d e l o s y c o n s t r u c c i o n e s c o n c e p t u a l e s .
¿ D e qué s e o c u p a n , p u e s , l o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d ? ¿Cuáles s o n l o s
h e c h o s , l o s íenómenos, l o s p r o c e s o s o b j e t o d e s u e s t u d i o , d e s u c o n o c i m i e n t o ?
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 23
¿Cuál es s u e s p a c i o empírico p r o p i o , s u p a r c e l a d e r e a l i d a d c o n s i d e r a d a ? ¿Cuá-
les los t e m a s y cuestiones q u e c o n f o r m a n el u n i v e r s o d i s c u r s i v o de la p s i c o l o -
gía d e l a p e r s o n a l i d a d ? L a i n s i s t e n c i a , a l g o más a r r i b a , e n q u e l a c i e n c i a t r a t a
directamente c o n conceptos n o significa que n o trate c o n realidades, c o n p r o -
v i n c i a s o a s p e c t o s d e l a r e a l i d a d o b s e r v a b l e . H a y q u e v e r , p u e s , d e qué p a r c e l a s
o f a c e t a s d e l a c o n d u c t a s e o c u p a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d .
C o n v i e n e , además, v e r l o n o c o m o s i m p l e puñado o a g r e g a d o d e t e m a s v a r i o s
d e e s t u d i o , s i n o c o m o u n t e r r i t o r i o temático d e l q u e e s p o s i b l e t r a z a r u n d i b u j o
topográfico q u e p o n g a d e m a n i f i e s t o s u e s t r u c t u r a y d o n d e a p a r e z c a n l a s c e r -
canías y l o s e n l a c e s d e s u s d i s t i n t a s r e g i o n e s . También e s t a s r e g i o n e s s o n c o n s -
truidas; son constructos que acotan determinadas unidades de estudio con
f i n e s d e análisis, d e investigación, d e c o n o c i m i e n t o . E n t o d o e l l o , s i n e m b a r g o ,
se s u p o n e q u e l o s c o r r e s p o n d i e n t e s c o n c e p t o s c o n s t r u i d o s n o s o n a r b i t r a r i o s o
sólo e s p e c u l a t i v o s , s i n o q u e r e s p o n d e n a r e a l i d a d e s .
L o s c o n c e p t o s — y las r e a l i d a d e s — d e p e r s o n a l i d a d s o n c o n c e p t o s — y rea-
l i d a d e s — psicológicos, c o m p o r t a m e n t a l e s . C u a n d o l a psicología h a b l a d e
p e r s o n a l i d a d l o h a c e c o m o área significativa dentro del universo de los hechos y
procesos observables de conducta. L a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d t r a t a d e o b -
s e r v a b l e s , n o d e e s e n c i a s ; h a b l a d e «fenómenos», p o r e m p l e a r e l término d e
K a n t , n o d e u n «noúmeno». A h o r a b i e n , n o t i e n e p o r qué t r a t a r s e d e o b s e r v a -
bles directos, d el o perceptible d ef o r m a i n m e d i a t a p o r los sentidos. E n reali-
d a d , l o d i r e c t a m e n t e o b s e r v a b l e , p e r c e p t i b l e , e s sólo e l i n i c i o d e l a exploración
d e c i e n c i a , q u e s i e m p r e r e a l i z a n o sólo o b s e r v a c i o n e s m e d i a t a s e i n d i r e c t a s ,
s i n o i n f e r e n c i a s e hipótesis q u e c u a d r e n c o n l o o b s e r v a d o .
H a y v a r i o s n . o d o s d e r e a l i z a r l a acotación d e l o s o b s e r v a b l e s d e c o n d u c t a a
l o s q u e a l u d e n l o s c o n c e p t o s d e p e r s o n a l i d a d . Aquí s e v a a p a r t i r d e d o s consi-
d e r a c i o n e s d i s t i n t a s , d e l i m i t a n d o c o m o h e c h o s d e p e r s o n a l i d a d : a ) c i e r t o s as-
pectos de toda conducta (epígrafes 1 . 2 y 1 . 3 ) ; b ) c i e r t o s subconjuntos de conducta,
c i e r t a s c l a s e s d e c o n d u c t a (epígrafe 1 . 4 ) . E l e x a m e n d e l o q u e i n v e s t i g a n y e n s e -
ñan l o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d a v a l a e s a acotación d e l c a m p o empírico d e
p e r s o n a l i d a d . Éste a p a r e c e c o n s t i t u i d o tanto por aspectos o cualidades generales
del comportamiento humano, cuanto por ciertos tipos de comportamiento. T a l será
e l h i l o c o n d u c t o r d e l análisis y exposición q u e s i g u e , e m p e z a n d o además p o r l o
q u e p a r e c e más g e n e r a l i z a d o a l m e n o s e n l a atención q u e h a r e c i b i d o p o r p a r t e
d e l o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d . Quizá l a c u a l i d a d g e n e r a l más s o b r e s a l i e n -
t e y p e r t i n e n t e a p e r s o n a l i d a d sea l a d e q u e e l c o m p o r t a m i e n t o l o es s i e m p r e d e
un individuo, y , e n c o n s e c u e n c i a , está j u s t i f i c a d o c o m e n z a r p o r e l l a .
1.2. PATRONES DE COMPORTAMIENTO
U n a p r i m e r a aproximación a «personalidad» c o n s i s t e e n a s i m i l a r l a y h a c e r l a
idéntica a «individuo»: «personal» i g u a l a «individual»; psicología d e l a p e r s o n a -
l i d a d c o m o psicología i n d i v i d u a l o d e l o i n d i v i d u a l . Así l o p r e c o n i z a b a A l l p o r t
 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
( 1 9 3 7 ) , u n o d e l o s p i o n e r o s e n e s t e c a m p o , e n l o s orígenes m i s m o s d e l a p s i c o l o -
gía d e l a p e r s o n a l i d a d . A l l p o r t h u b i e r a s u s c r i t o g u s t o s o l a s s i g u i e n t e s s e n t e n c i a s
d e K l u c k h o h n , M u r r a y y S c h n e i d e r ( 1 9 6 5 ) : «Todo h o m b r e tiene a l g o e n común
c o n todos l o s demás h o m b r e s . T o d o h o m b r e t i e n e a l g o e n común c o n algún otro
h o m b r e . T o d o h o m b r e t i e n e a l g o único, n o c o m p a r t i d o p o r ningún o t r o hombre».
E n u n a caracterización a c o r d e c o n e s t a c i t a , a c a d a u n a d e e s a s f r a s e s , a l a s f a c e t a s
d e c o n d u c t a q u e e n e l l a s s e e x p r e s a n , l e correspondería u n a d i s c i p l i n a o r a m a d e
l a psicología. L a psicología general o básica s e referiría a l o q u e l o s c o m p o r t a -
m i e n t o s h u m a n o s t i e n e n d e común y a l a s leyes generales q u e l o s r i g e n . L a p s i c o -
logía diferencial estudiaría l o q u e t i e n e n d e diferente y p r o p i o p o r comparación
c o n l o s d e c i e r t a s p e r s o n a s , p e r o también d e semejante c o n l o s d e o t r a s . Y l a
psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , e n f i n , se ocuparía d e l o a b s o l u t a m e n t e único y per-
sonal, d e l o s a t r i b u t o s c o m p o r t a m e n t a l e s p e c u l i a r e s d e u n i n d i v i d u o , y d e l a s i n -
g u l a r i d a d y r e g u l a r i d a d d e l p e r f i l p e r s o n a l q u e i n t e g r a n . E s u n a caracterización n o
d e l t o d o c o n v i n c e n t e , p o r r a z o n e s q u e se verán a l o l a r g o d e e s t e capítulo y q u e l l e -
varán a a f i r m a r q u e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d t i e n e a l g o q u e v e r e n l o s t r e s
órdenes, n o sólo e n e l u l t i m o d e e l l o s . P e r o t a l caracterización n o r e s p o n d e m a l a l
p u n t o d e v i s t a d e a l g u n o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d , c o m e n z a n d o p o r A l l p o r t ,
q u i e n , s i n e m b a r g o , se ciñó a l p r i m e r o y a l t e r c e r o d e l o s n i v e l e s c o m e n t a d o s ; se l i -
mitó a p o s t u l a r , c o m o c o m p l e m e n t a r i a a l a psicología g e n e r a l u n a psicología d e l o
s i n g u l a r e idiosincrásico, a s a b e r , l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d .
1 . 2 . 1 . El hecho idiosincrásico
U n p r i m e r hecho o aspecto c o m p o r t a m e n t a l que parece llamado a definir la
psicología d e l a p e r s o n a l i d a d e s , p o r t a n t o , e l h e c h o d e l a i d i o s i n c r a s i a , e l d e
q u e t o d o s e r h u m a n o p r e s e n t a e n s u c o n d u c t a a l g o d e único, n o c o m p a r t i d o
p o r ningún o t r o h u m a n o . E n psicología, d e s d e A l l p o r t , h a s i d o h a b i t u a l r e f e -
r i r s e a e s e h e c h o o a s p e c t o c o n e l c a l i f i c a t i v o d e idiográfico.
E n s u etimología, a p a r t i r d e l g r i e g o , l o s términos «idiográfico» e «idiografía»
q u i e r e n d e c i r descripción de lo singular. S o n v o c a b l o s q u e s e c o n t r a p o n e n a l d e
«nomotético», q u e s i g n i f i c a : r e l a t i v o a l e s t a b l e c i m i e n t o o formulación d e l e y e s
(«nomos» = l e y ) , u n a s r e g u l a r i d a d e s o l e y e s , s e s o b r e n t i e n d e , c o n v a l i d e z u n i v e r -
s a l . F u e u n h i s t o r i a d o r , W i l d e n b a n d , q u i e n acuñó l a contraposición y c o m p l e -
m e n t a r i e d a d d e l o idiográfico y l o nomotético p a r a r e c l a m a r carácter d e c i e n c i a
p a r a l a h i s t o r i a , c i e n c i a idiográfica, d e n t r o d e u n a c o m u n i d a d u n i v e r s i t a r i a d e
c i e n c i a s p r e d o m i n a n t e m e n t e nomotéticas, c o m o l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s . L a i m -
portación d e e s o s términos d e n t r o d e l a psicología se d e b e a A l l p o r t ( 1 9 3 7 ) , a l r e -
c l a m a r p a r a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d u n e n f o q u e e s e n c i a l m e n t e idiográfi-
c o , q u e habría d e c o m p l e m e n t a r y r e c t i f i c a r a l e n f o q u e nomotético p r e v a l e c i e n t e
en La psicología e n t o n c e s d o m i n a n t e , d e carácter g e n e r a l y, a s u j u i c i o , n e g l i g e n -
t e en atender a las s i n g u l a r i d a d e s d e l c o m p o r t a m i e n t o i n d i v i d u a l .
I 11 l , i M tUílidad h a y a u t o r e s q u e p o n e n e s p e c i a l énfasis e n e n t e n d e r l a p s i -
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA id-
eología d e l a p e r s o n a l i d a d c o m o psicología idiográfica. S u o b j e t o , según L a -
m i e l l ( 1 9 8 1 , 1 9 8 2 ) , sería d a r c u e n t a d e l género d e p e r s o n a q u e e s un individuo
d e t e r m i n a d o , h a c i e n d o así inteligible l a c o n d u c t a h u m a n a i n d i v i d u a l . L a m i e l l ,
s i n e m b a r g o , n o c r e e q u e «idiográfico» y «nomotético» s e a n o p u e s t o s b a j o
t o d o p u n t o d e v i s t a ; y h a acuñado u n n u e v o término, e l d e idiotético, p a r a c a -
r a c t e r i z a r l a p e r s p e c t i v a q u e e n t i e n d e idónea e n u n a psicología d e l a p e r s o n a l i -
d a d . R e s u l t a n t e d e o t r a combinación d e raíces etimológicas g r i e g a s , «idiotético»
s i g n i f i c a : posición o e s t a b l e c i m i e n t o d e l e y e s o r e g u l a r i d a d e s e n e l i n d i v i d u o .
P o r o t r o l a d o , l a aportación d e L a m i e l l a l c a m p o d e p e r s o n a l i d a d h a t e n i d o q u e
v e r n o sólo c o n l a concepción d e ésta, s i n o s o b r e t o d o c o n e l método d e i n v e s -
tigación e n l a s r e g u l a r i d a d e s d e l a c o n d u c t a i n d i v i d u a l .
C a b e o b s e r v a r aquí q u e l o s e n f o q u e s c o n s i d e r a d o s , e l nomotético y e l i d i o -
gráfico, s o n a p l i c a b l e s a d o s órdenes d i s t i n t o s , a d o s d e l o s e l e m e n t o s q u e a n -
t e s s e p r e s e n t a r o n c o m o característicos d e l a c i e n c i a : e l método y l a teoría.
M a r c e i l ( 1 9 7 7 ) h i z o u n a revisión a c e r t a d a d e l u s o d e e s o s e n f o q u e s e n d i c h o s
d o s órdenes y resumió e n c u a t r o l a s p o s i b i l i d a d e s d e combinación d e s u s e l e -
m e n t o s , c o m o l o m u e s t r a e l c u a d r o 1.1, a d a p t a d o d e l s u y o , c o n a l g u n a s m o d i f i -
caciones, y n o m e r a m e n t e t r a d u c i d o .
C U A D R O I . I . M a t r i z teoría/método e n l a contraposición ídiográfico/nomotético
Suposiciones teóricas
Enfoque de método «Los h u m a n o s s o n «Cada p e r s o n a es única»
semejantes»
Estudio de m u c h o s Teorías de rasgos
sujetos
Estudio intensivo Análisis funcional de Psicología idiográfica
de u n solo sujeto sujeto único
E l c u a d r o 1 . 1 e s u n a presentación didáctica d e cómo s e h a n d e s a r r o l l a d o e n
Psicología a l g u n a s d e l a s c o m b i n a c i o n e s d e l a atención a l o s i n g u l a r y a l o g e -
n e r a l e n l a teoría y e n e l método. H a d e s e r leído c o m o e s q u e m a s i m p l i f i c a d o y
t o s c o , más a p r o x i m a d o q u e p r e c i s o . A u n e n s u e s q u e m a t i s m o , s i n e m b a r g o ,
s i r v e p a r a h a c e r i n t u i t i v o cómo s e sitúan d i f e r e n t e s e n f o q u e s teóricos y m e t o -
dológicos ( q u e s e verán e n e l capítulo 9 ) r e s p e c t o a l a d o b l e categoría d e i n d i -
v i d u a l / g e n e r a l . U n a d e las casillas q u e d a e n b l a n c o p o r q u e , a u n s i e n d o p o s i b l e
en p r i n c i p i o , h a sido escasamente practicada. L a casilla d o n d e se u b i c a la tra-
dición q u e v a d e A l l p o r t a L a m i e l l e s l a d e u n a psicología idiográfica, l a c u a l ,
t a n t o e n e l método c o m o e n l a teoría, t r a t a d e d e s a r r o l l a r s e e n u n a p e r s p e c t i v a
idiosincrásica («idio gráfica» en A l l p o r t , «idio-tética» e n L a m i e l l ) .
26 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
A h o r a b i e n , s i n i g n o r a r q u e u n a p a r t e d e l a investigación, d e l a teoría y d e l c o -
n o c i m i e n t o e n psicología d e l a p e r s o n a l i d a d se r e f i e r e a l o idiosincrásico, a l c o m -
p o r t a m i e n t o d e l a p e r s o n a en cuanto individual, h a y q u e añadir v a r i a s a p o s t i l l a s
críticas. L a p r i m e r a d e e l l a s e s q u e l a psicología e n g e n e r a l , también l a q u e d u -
r a n t e algún t i e m p o s e denominó «psicología general» o l a q u e h o y s e c o n t e m p l a
c o m o «de p r o c e s o s básicos» s e r e f i e r e a l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o i n d i v i d u a l y
n o al de la especie o c o m p o r t a m i e n t o colectivo. E l c o m p o r t a m i e n t o de la especie
h u m a n a e s o b j e t o d e l a etología y n o d e l a psicología, s a l v o q u e s e h a b l e d e p s i -
cología c o m p a r a d a , c o m o d i s c i p l i n a r e s u l t a n t e d e l a hibridación d e u n a y o t r a ; y
e l c o m p o r t a m i e n t o c o l e c t i v o e s o b j e t o d e l a sociología y n o d e l a psicología. P o r
más q u e a l g u n o s psicólogos s o c i a l e s p u e d a n p r a c t i c a r más l a p r i m e r a q u e l a se-
g u n d a —están e n s u d e r e c h o — , s i a l g o j u s t i f i c a h a b l a r d e psicología s o c i a l y n o
d e socio-psicología e s q u e s e a t i e n d e a c o n d u c t a s d e l a p e r s o n a , a u n q u e c i e r t a -
m e n t e e n g r u p o y e n sus relaciones g r u p a l m e n t e m e d i a d a s y organizadas. E n
t o d o c a s o , a l m a r g e n d e l a m a y o r o m e n o r q u e r e n c i a s o c i a l d e l a psicología o d e
a l g u n a e s c u e l a s u y a , e l l a s e d i s t i n g u e d e l a sociología p o r c o n s i d e r a r q u e l a c o n -
d u c t a , i n c l u s o e n c o n t e x t o s o c i a l , es de personas y n o t a n sólo d e g r u p o s . D e n t r o
d e e s a consideración, p o r c i e r t o , c a b e c o l o c a r s e e n d i s t i n t a s f r a n j a s , c u y o s már-
g e n e s e x t r e m o s serían e n t o n c e s l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , c o n énfasis e n e l
carácter i n d i v i d u a l d e l a c o n d u c t a , y l a s o c i a l , c o n i n s i s t e n c i a e n q u e t o d a c o n -
d u c t a se realiza c o n m e d i a c i o n e s y e n redes sociales. P e r o e l s i m p l e h e c h o d e l a
e x i s t e n c i a d e más d e u n a r e v i s t a científica q u e s e t i t u l a de Psicología social y de
la personalidad, o a l g o p a r e c i d o , p o n e d e m a n i f i e s t o q u e e n l a psicología d e l a
p e r s o n a l i d a d h a y a l g o más q u e i d i o s i n c r a s i a e i n d i v i d u a l i d a d ; h a y también, y d e
U e n o , r e l a c i o n e s y fenómenos s o c i a l e s , q u e l a tradición idiosincrásica o m i t e .
U n a última observación crítica a e s a tradición e s q u e a l a psicología i d i o -
gráfica c a b e c o n s i d e r a r l a c o m o u n a v a r i e d a d — u n e x t r e m o , s i s e q u i e r e — d e l a
psicología d i f e r e n c i a l , e n l a q u e s e r e s a l t a e l carácter a b s o l u t a m e n t e s i n g u l a r y
único d e l o s p a t r o n e s d e c o m p o r t a m i e n t o q u e c a r a c t e r i z a n y d i f e r e n c i a n a l o s
individuos. A l f i n y al cabo, el perfil i n d i v i d u a l d ec o m p o r t a m i e n t o resulta del
e n t r e c r u z a m i e n t o d e características d i f e r e n c i a l e s n o t a n p r o p i a s d e c a d a i n -
d i v i d u o , sino c o m u n e s a m u c h o s de ellos en m a y o r o m e n o r m e d i d a . E n el ex-
t r e m o d e l a d i v e r s i d a d , d e l h e c h o d i f e r e n c i a l , está l o idiosincrásico, e l h e c h o
idiográfico. E s más, s i s e q u i e r e a n a l i z a r , v e r e n c o n c r e t o e n qué c o n s i s t e e s t a
s i n g u l a r i d a d i n d i v i d u a l , n o h a y más r e m e d i o q u e a c u d i r a o t r o s d o s a s p e c t o s d e
l a c o n d u c t a , d e t o d o c o m p o r t a m i e n t o , e l d e s u r e l a t i v a e s t a b i l i d a d y e l d e las d i -
f e r e n c i a s c o m p o r t a m e n t a l e s . S o n éstos, p o r e l l o , s e n d o s ámbitos q u e f o r m a n
parte de los hechos, datos o aspectos de personalidad.
1 . 2 . 2 . Diversidad y hecho diferencial
I ,as c o n d u c t a s a p a r e c e n organizadas en estructuras y patrones sistemáticos,
, i , s i m u l t a n e i d a d (sincronía) v e n l a duración (diacronía), e s t r u c t u r a s q u e r e -
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 27
c l a m a n l a introducción d e c o n c e p t o s m o l a r e s , r e f e r i d o s a c o n j u n t o s c o m p o r -
t a m e n t a l e s a m p l i o s , n o p u n t u a l e s . E s t o h a l l e v a d o e n psicología n o sólo a
c o n c e p t o s d e p e r s o n a l i d a d , s i n o también a o t r o s c o n c e p t o s d e n i v e l m o l a r ,
amplios, abarcadores, c o m o e ld e desarrollo evolutivo o e ld e aprendizaje,
r e l a t i v o s a patrones y secuencias extensas de conducta. E s t a característica
común, l a d e s u g r a n a m p l i t u d o «molaridad», c o n t r i b u y e a e m p a r e n t a r d e
m a n e r a e s t r e c h a l o s d i s t i n t o s c o n c e p t o s d e e s e n i v e l . E s difícil — o i m p o s i -
b l e — c o m p r e n d e r qué s i g n i f i c a c a d a u n o d e e s o s términos — p e r s o n a l i d a d ,
a p r e n d i z a j e y d e s a r r o l l o e v o l u t i v o — s i n e n t e n d e r , a l a v e z , l o s o t r o s términos
en correspondencia.
E n t r e los patrones o perfiles observables d econducta, u n p r i m e r c o n j u n t o
e s p e c i a l m e n t e v i s i b l e s e a g r u p a a l r e d e d o r d e l h e c h o diferencial, d e l a s p e c t o d e
la diversidad interindividual q u e s e m a n i f i e s t a e n e l c o m p o r t a m i e n t o . E s u n a
d e l a s características más s o b r e s a l i e n t e s d e l a c o n d u c t a h u m a n a : s u d i v e r s i d a d
a través d e l o s g r u p o s y d e l o s i n d i v i d u o s ; t a n s o b r e s a l i e n t e q u e n o h a p a s a d o
i n a d v e r t i d a a l a psicología espontánea, p o p u l a r y común. S e g u r a m e n t e l o s p r o -
t o h u m a n o s d e las c a v e r n a s y l a e d a d d e p i e d r a se p e r c a t a r o n y a d e e s e he-
c h o , q u e l a psicología científica e x p l o r a , d e s c r i b e y t r a t a d e e x p l i c a r , p e r o n o
h a sido la p r i m e r a e n detectar. E l h e c h o h a sido, desde luego, la m a t e r i a p r i m a
principal d e toda l aliteratura. E lc o m p o r t a m i e n t o h u m a n o aparece sorpren-
d e n t e m e n t e variado y d i f e r e n c i a d o , s o b r e t o d o , s i s e c o m p a r a c o n l a g r a n u n i -
f o r m i d a d d e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s a n i m a l e s , i n c l u s o d e l o s más c e r c a n o s a
n o s o t r o s e n l a filogénesis.
E n e lc o m p o r t a m i e n t o h u m a n o l a d i v e r s i d a d n o se p r o d u c e desordenada-
m e n t e , o a l a z a r ; s e o r g a n i z a e n perfiles, patrones o pautas d e c o n d u c t a fácilmen-
t e i d e n t i f i c a b l e s y característicos d e l a s p e r s o n a s . E s t o s p a t r o n e s d e c o m p o r -
t a m i e n t o , d i v e r s o s e n t r e sí, c o n s t i t u y e n u n fenómeno c o m p l e j o , q u e i n c l u y e , a l
menos, dos elementos, ambos relevantes. E l p r i m e r o — p o r examinar a conti-
nuación— es e l hecho diferencial y de diversidad: p e r s o n a s d i s t i n t a s r e a c c i o n a n
y s e c o m p o r t a n d e m o d o d i f e r e n t e e n u n a m i s m a situación. E l o t r o (véase e n
epígrafe 1 . 2 . 3 ) e s l a relativa constancia o estabilidad d e l m o d o d e c o m p o r t a r s e
cada persona, que parece tender a cierta semejanza de c o m p o r t a m i e n t o en m o -
m e n t o s d i s t i n t o s i n c l u s o c u a n d o l a situación e s d i f e r e n t e .
E l p r i m e r h e c h o e s , p u e s , q u e e n c i r c u n s t a n c i a s idénticas o p a r e c i d a s l o s
h u m a n o s s e c o n d u c e n d e m a n e r a d i f e r e n t e . L a psicología científica h a e s t u d i a -
d o e s t e h e c h o y h a d e s a r r o l l a d o u n a d i s c i p l i n a , l a psicología diferencial, p a r a
o c u p a r s e d e l m i s m o : d e l a s diferencias distintivas personales ( y g r u p a l e s ) e n e l
c o m p o r t a m i e n t o . D u r a n t e m u c h o t i e m p o s e h a h a b l a d o d e e l l a s c o m o «dife-
rencias». P o r l a s c o n n o t a c i o n e s p e y o r a t i v a s y d e discriminación q u e a m e n u d o
h a n traído c o n s i g o l a s d i f e r e n c i a s , quizá e s p r e f e r i b l e h a b l a r d e e l l a s c o m o di-
versidad. C o n i n d e p e n d e n c i a , s i n e m b a r g o , d e qué v o c a b l o s p u e d a n s e r ética y
lingüísticamente c o r r e c t o s e n u n m o m e n t o d a d o , i m p o r t a r e s a l t a r q u e c u a n d o
l a psicología e s t u d i a d i v e r s i d a d o d i f e r e n c i a s — t a n t o d a e l n o m b r e — e n n i n -
28 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
gún m o d o p r o p o r c i o n a a v a l p a r a m u d a r e s e e s t u d i o e n c o a r t a d a ideológica
p a r a d e s i g u a l d a d e s y discriminación s o c i a l e s .
L o s p r i m e r o s i n t e n t o s científicos, l o s d e K r e t s c h m e r y S h e l d o n , p r e t e n d i e -
r o n i d e n t i f i c a r tipos humanos, a l a v e z físicos y psicológicos, t i p o s q u e e r a n c a -
tegorías d e p e r t e n e n c i a . S e e r a , según K r e t s c h m e r , atlético, pícnico, o asténico,
con las c o n s i g u i e n t e s c o n s e c u e n c i a s c o m p o r t a m e n t a l e s . P o r s u p a r t e , S h e l d o n
d i f e r e n c i a b a l o s c a r a c t e r e s cerebrotónico, viscerotónico y somatotónico según
el p r e d o m i n i o d e l d e s a r r o l l o d ed e t e r m i n a d o s tejidos corporales.
V i n o después l a psicología de rasgos, v i v a todavía h o y y b i e n v i v a p e s e a c e n -
s u r a s y críticas. E n e l l a y a n o s e c a t e g o r i z a a l a s p e r s o n a s e n c o n j u n t o s c e r r a d o s
d e p e r t e n e n c i a , recíprocamente e x c l u y e n t e s ; se l a s sitúa s o b r e d i m e n s i o n e s c o n -
t i n u a s d o n d e s e d a e l más y e l m e n o s . F r e n t e a l a ordenación y descripción d e
las diferencias e n caracteres o p s i c o t i p o s cerrados, e n a l g u n o de los cuales e n -
cajaría c a d a p e r s o n a , l a psicología d e rasgos a n a l i z a l a d i v e r s i d a d c o m p o r t a -
m e n t a l m e d i a n t e dimensiones continuas bipolares, e n algún p u n t o d e l a s c u a l e s
están l o s i n d i v i d u o s . E s a l o l a r g o d e t a l e s d i m e n s i o n e s q u e l a s p e r s o n a s s e a s e -
m e j a n o , p o r e l c o n t r a r i o , d i f i e r e n . L a investigación h a e s t a b l e c i d o u n r e p e r t o -
r i o m u y e x t e n s o d e t a l e s d i m e n s i o n e s , a l g u n a s d e e l l a s i n d e p e n d i e n t e s e n t r e sí,
o t r a s , l a mayoría, e n t r e c r u z a d a s , r e l a c i o n a d a s , o i n c l u s o c o i n c i d e n t e s .
H a y q u e p u n t u a l i z a r q u e e l fenómeno r e l e v a n t e n o e s sólo e l d e l a d i v e r s i -
d a d , l a s d i f e r e n c i a s . N o m e n o s l o e s e l d e l a s semejanzas. N o sólo d i f e r i m o s ;
también nos asemejamos. Q u e a p a r e z c a n s e m e j a n z a s más q u e d i f e r e n c i a s e n e l
c o m p o r t a m i e n t o d e p e n d e e n g r a n m e d i d a d e las circunstancias presentes. C u a n -
t o más a p r e m i a n t e o d e t e r m i n a n t e e s u n a situación, t a n t o más t e n d e m o s a r e a c -
c i o n a r d e m o d o s e m e j a n t e . S i saltan las a l a r m a s d e u n e d i f i c i o n o suele h a b e r
o t r o c o m p o r t a m i e n t o q u e e l d e escapar. Si se h u n d e u n b a r c o , t r a t a n t o d o s d e
alcanzar las lanchas de s a l v a m e n t o o los chalecos salvavidas. A u n e n t o n c e s , s i n
e m b a r g o , a p a r e c e n d i f e r e n c i a s : a l g u n o s h u y e n a p l a s t a n d o a l o s demás; o t r o s l o
h a c e n t r a t a n d o d e a u x i l i a r a l o s más próximos y d e s a l v a r también s u s v i d a s .
H a y además m u c h a s s i t u a c i o n e s s o c i a l m e n t e p a u t a d a s e n l a s q u e e l guión i n s -
titucional deja p o c o m a r g e n a lc o m p o r t a m i e n t o singular. E n l a c e r e m o n i a d e
e n t r e g a d e u n p r e m i o o d e u n título s u e l e h a b e r p o c a s v a r i a c i o n e s c o m p o r t a -
m e n t a l e s . P e r o l a mayoría d e l a s s i t u a c i o n e s p e r m i t e m o d o s m u y v a r i o s d e r e a c -
c i o n a r , d e c o m p o r t a r s e . L a s s e m e j a n z a s s i g n i f i c a t i v a s — y n o sólo l a s d i f e r e n -
c i a s — a p a r e c e n e n e l m o d o e n q u e r e a c c i o n a n las p e r s o n a s e n s i t u a c i o n e s q u e
n o s o n d e e m e r g e n c i a , n i están s o m e t i d a s a u n guión e s t r i c t o ; a p a r e c e n , a d e -
más, e n e l h e c h o y e l m o d o e n q u e l o s i n d i v i d u o s e s c o g e n a l g u n a s d e l a s s i t u a -
c i o n e s e n las q u e se v e n i n v o l u c r a d o s y a c u y a s d e m a n d a s t i e n e n l u e g o , e n c o n -
secuencia, que responder.
N o c a b e l a m e n o r d u d a acerca d e l a r e a l i d a d d e las d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s
e n e l c o m p o r t a m i e n t o . T a m p o c o se d u d a d e q u e esta d i v e r s i d a d h a d e ser o b -
j e t o d e descripción y d e e s t u d i o científico. S o n d i f e r e n c i a s , además, q u e s e
m u e s t r a n sujetas a regularidades, asociadas a o t r o s hechos y procesos — d e
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 2 9
aprendizaje, o de c o m p o r t a m i e n t o social, entre o t r o s — , que presentan relacio-
n e s s i g n i f i c a t i v a s e n t r e sí y q u e , p o r t a n t o , a p a r e c e n o r g a n i z a d a s e n p a t r o n e s
c o m p o r t a m e n t a l e s . P o r c o n s i g u i e n t e , e s d e l t o d o legítima y n e c e s a r i a u n a p s i -
cología d i f e r e n c i a l descriptiva d e l a p e r s o n a l i d a d . S i n e m b a r g o , d e s d e f i n a l e s
d e l o s años 6 0 , s e h a n s u s c i t a d o d o s c u e s t i o n e s d e l i c a d a s : l a d e s i e s a s d i f e r e n -
c i a s y p a u t a s d i f e r e n c i a l e s d e c o n d u c t a p u e d e n s e r fiablemente m e d i d a s ; y l a d e
s i c o n s t i t u y e n u n f a c t o r d e explicación d e l a c o n d u c t a o , p o r e l c o n t r a r i o , s e l i -
m i t a n a s e r fenómenos p o r e x p l i c a r , p e r o q u e n o c o n t r i b u y e n , e l l o s m i s m o s , a
u n a explicación científica (véanse capítulos 2 y 1 3 ) .
L a psicología d i f e r e n c i a l , p o r o t r a p a r t e , e s e s t u d i o y c o n o c i m i e n t o n o sólo
d e l a d i v e r s i d a d , s i n o también d e l a s e m e j a n z a e n t r e l a s p e r s o n a s . E n l a t r i p l e
frase antes citada d e K l u c k h o h n , M u r r a y y S c h n e i d e r ( 1 9 6 5 ) se dice q u e t o d o
s e r h u m a n o t i e n e a l g o e n común c o n todos l o s demás y t i e n e , e n c i m a , a l g o más
e n común c o n algún otro s e r h u m a n o . L a d i v e r s i d a d h u m a n a , l a s d i f e r e n c i a s
c o m p o r t a m e n t a l e s , se d a n e n e l s e n o d e l a c o m u n i d a d h u m a n a , d e las seme-
j a n z a s e n e l c o m p o r t a m i e n t o . L a r e l a t i v a i m p o r t a n c i a d e l o común y l o d i -
v e r s o d e p e n d e m u c h o d e l p u n t o de vista q u e se adopte: de la u n i v e r s a l i d a d o
el l o c a l i s m o , e t n o c e n t r i s m o , de la m i r a d a . V i s t o s c o n ojos d eu n a inteligencia
de o t r o planeta, los h u m a n o s seguramente nos parecemos m u c h o los u n o s a los
o t r o s . I n c l u s o c o n o j o s h u m a n o s , terrícolas, n o s a s e m e j a m o s e n t r e n o s o t r o s
m u c h o más d e l o q u e o c u r r e c o n c u a l e s q u i e r a o t r a s e s p e c i e s a n i m a l e s . Está
d e l t o d o j u s t i f i c a d o d e s t a c a r l o «invariante» d e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o
(Simón, 1 9 9 0 ) : n o y a sólo l a g e n e r a l i d a d d e s u s l e y e s , s i n o también l a i n v a r i a -
ción y , p o r t a n t o , e l carácter común d e m u c h o s d e s u s p a t r o n e s d e c o n d u c t a .
Son consideraciones apropiadas para n o exagerar la a m p l i t u d d ela diversi-
dad comportamental intrahumana. Son apropiadas asimismo para comen-
t a r q u e u n a psicología d e p e r s o n a l i d a d n o p u e d e r e d u c i r s e a psicología d e l a s
diferencias interindividuales.
1 . 2 . 3 . Estabilidad comportamental
L a s d i f e r e n c i a s c o m p o r t a m e n t a l e s e n t r e p e r s o n a s s o n de grado, i g u a l q u e l o
s o n l a s s e m e j a n z a s . A p a r e c e n m a y o r e s o m e n o r e s según l a s s i t u a c i o n e s y , a d e -
más d e e s o , s a l t a n a l a v i s t a más o m e n o s según e l p u n t o d e m i r a d e l o b s e r v a d o r
y según l a e s c a l a d e análisis. L o m i s m o s u c e d e c o n o t r a n o t a característica d e l
c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o q u e e s c o m p l e m e n t a r i a d e s u carácter d i f e r e n c i a l :
l a d e q u e u n a m i s m a p e r s o n a , e n m o m e n t o s d i f e r e n t e s , y también e n s i t u a c i o -
nes d i s t i n t a s , se c o m p o r t a de m o d o r e l a t i v a m e n t e s e m e j a n t e . E s preciso resal-
t a r l o d e «relativamente», o s e a : h a s t a c i e r t o p u n t o . Qué e s i g u a l y qué d i s t i n t o
e n l a c o n d u c t a , e n l a situación, e s s i e m p r e a s u n t o d e g r a d o , d e m e d i d a , d e p u n -
t o d e v i s t a , d e l e n t e y e s c a l a d e análisis. E l h e c h o e s , p u e s , q u e en alguna me-
dida, c o m o o t r a f a z y c o m p l e m e n t o d e l h e c h o d i f e r e n c i a l , s e d a u n a c i e r t a es-
tabilidad e n l a c o n d u c t a d e c a d a p e r s o n a . L o s i n v e s t i g a d o r e s h a n s o l i d o
 ESTRUCTURAS Y PROCESOS E L A M B I T O D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA
3 o 31

d i s t i n g u i r e n t r e e s e término, q u e s e c i r c u n s c r i b e a l a p e r s i s t e n c i a d e l a s c o n - l a s c o n d u c t a s , l a s c u a l e s estarían s i e m p r e — o e n máxima m e d i d a — situacio-

d u c t a s d e l a p e r s o n a a través del tiempo, y e l término y c o n c e p t o — c o n m u y nalmente determinadas. A s e m e j a n z a , p u e s , d e l t e m a d e l a d i v e r s i d a d c o m p o r -
d i s t i n t o a l c a n c e — d e consistencia, q u e s u e l e u t i l i z a r s e p a r a l a p e r s i s t e n c i a a tra- t a m e n t a l , c u y a explicación h a v e n i d o a s e r a s u n t o c o n t r o v e r t i d o , e s también
vés de situaciones distintas y n o sólo d e l t i e m p o . o b j e t o d e d i s p u t a e n t r e los a u t o r e s l a o t r a cara d e l t e m a , l a d e la r e l a t i v a esta-
S i n e n t r a r e n e s o s u o t r o s c o n c e p t o s y e n l a s c o n c e p c i o n e s teóricas q u e l o s b i l i d a d d e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o a través d e l t i e m p o , l a d e s i e s t o c o n s t i t u -
r e s p a l d a n , y sólo c o m o aproximación t o s c a y exposición i n i c i a l d e l fenómeno, y e s i m p l e m e n t e u n d a t o q u e l a psicología h a d e r e c o g e r , m e d i r y d e s c r i b i r , p e r o
éste c o n s i s t e — d i c h o a h o r a e n términos s i m p l e s — e n u n a c i e r t a o r e l a t i v a p e r - q u e n e c e s i t a explicación, o s i , p o r e l c o n t r a r i o , además d e e s o , a p a r t i r d e e s e
d a t o c a b e p o s t u l a r u n a s estructuras d e p e r s o n a l i d a d r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e s , a
sistencia, constancia o regularidad e n el m o d o d e conducirse los i n d i v i d u o s e n
l a s q u e s e a p o s i b l e a t r i b u i r , a l m e n o s e n p a r t e , l a explicación d e l a e s t a b i l i d a d
d i s t i n t o s m o m e n t o s y , a l p a r e c e r , también e n s i t u a c i o n e s q u e e n a l g o s o n d i s -
c o m p o r t a m e n t a l . L a cuestión e s s i h a y a l g o más q u e estabüidad a l o l a r g o d e l
t i n t a s . E s t a f a c e t a d e l carácter h a s t a c i e r t o p u n t o e s t a b l e y , p o r t a n t o , p r e d i c t i -
t i e m p o , s i h a y , además, consistencia transituacional, e s d e c i r , e s t a b i l i d a d o p e r -
b l e d e l c o m p o r t a m i e n t o d e las p e r s o n a s n o se c o n f u n d e c o n l a de las d i f e r e n c i a s
s i s t e n c i a a través d e s i t u a c i o n e s distintas; o s i , p o r e l c o n t r a r i o , c u a n d o l a c o n -
i n t e r i n d i v i d u a l e s , a u n q u e c o n t r i b u y e también a c o n f i g u r a r e l patrón d i f e r e n -
d u c t a p e r m a n e c e ( h a s t a c i e r t o p u n t o ) idéntica e s p o r q u e también l a situación
c i a l d e c o n d u c t a d e c a d a p e r s o n a y d e h e c h o n o sería o b s e r v a b l e d e n o d a r s e
h a p e r m a n e c i d o ( h a s t a c i e r t o p u n t o ) l a m i s m a , f u n c i o n a l m e n t e idéntica.
t a l e s d i f e r e n c i a s . E l h e c h o d i f e r e n c i a l y e l carácter e s t a b l e e n l a c o n d u c t a p e r -
s o n a l s o n e n c i e r t o m o d o d o s c a r a s d e u n a m i s m a m o n e d a y n o s e p u e d e n es- N o e s p o s i b l e a n a l i z a r y d e b a t i r aquí e l círculo — a l p a r e c e r , v i c i o s o — e n
q u e s e m u e v e e l r a z o n a m i e n t o s i t u a c i o n i s t a . S i s e p o s t u l a q u e l a situación e s
tudiar u n o sin el otro. S o n dos aspectos complementarios del c o m p o r t a m i e n t o
idéntica s i e m p r e q u e l a c o n d u c t a l o e s , ¿no s e está c a r a c t e r i z a n d o l a i d e n t i d a d
o , m e j o r , s o n d o s a s p e c t o s i n d i s o c i a b l e s n o sólo e n t r e sí, s i n o i n d i s o c i a b l e s d e l
o «mismidad» d e c o n d u c t a y situación c a d a u n a p o r l a o t r a ? P a r a q u e l a d e s -
acontecer del c o m p o r t a m i e n t oh u m a n o en su multiplicidad y variedad organi-
cripción d e c o n d u c t a s , s i t u a c i o n e s y p e r s o n a s c o m o s e m e j a n t e s o d e s e m e j a n t e s
zada.
sea p r o d u c t i v a , p r o d u z c a algún i n c r e m e n t o e n e l c o n o c i m i e n t o , habría q u e
D u r a n t e m u c h o t i e m p o l a psicología científica n o p u s o e n t e l a d e j u i c i o e l
d e s c r i b i r e i d e n t i f i c a r c a d a u n a c o n i n d e p e n d e n c i a d e las o t r a s . P o r o t r o l a d o ,
d a t o d e u n a cierta estabilidad comportamental; a n t e s , a l c o n t r a r i o , h i z o d e e l l a
i n v o c a r l a c i r c u n s t a n c i a d e q u e n o e s l a situación objetiva, s i n o l a percibida p o r
e l q u i c i o d e teorías q u e e n t e n d i e r o n l a p e r s o n a l i d a d c o m o patrón total de ras-
e l a g e n t e l a q u e d e t e r m i n a e l m o d o d e c o m p o r t a m i e n t o d e éste m a n t i e n e l a e n -
gos ( C a t t e l l , 1 9 6 5 ) . A u n s i n e s p e c i a l c o m p r o m i s o c o n l a s teorías d e r a s g o s , a l -
voltura superficial del postulado conductista y situacionista, pero n o su sustan-
g u n o s a u t o r e s h a n c a r a c t e r i z a d o a l a p e r s o n a l i d a d j u s t o p o r l a e s t a b i l i d a d . Así
c i a . S i l o d e t e r m i n a n t e e s l a situación en cuanto percibida, e n t o n c e s e l a g e n t e
l o h a c e B y r n e ( 1 9 7 4 ) a l c o n c e b i r l a c o m o combinación d e «todas l a s dimensio-
desempeña u n p a p e l e s e n c i a l e n qué e s i g u a l y qué d i f e r e n t e a través d e l a s s i -
nes relativamente duraderas d e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e individuos»; y también L a - t u a c i o n e s y , p o r t a n t o , e n l a configuración d e s u c o n s i s t e n c i a — y n o sólo e s t a -
z a r u s y M o n a t ( 1 9 7 9 ) a l d e f i n i r l a p o r l a s «estructuras relativamente estables q u e bilidad— comportamental.
o r g a n i z a n la e x p e r i e n c i a h u m a n a y c o n f i g u r a n las acciones y reacciones d e u n a
U n capítulo i n t r o d u c t o r i o , c o m o éste, n o e s l u g a r o p o r t u n o p a r a u n d e b a t e
p e r s o n a a s u entorno». E n e l último t e r c i o d e s i g l o , s i n e m b a r g o , s e h a c u e s t i o -
i | u e p r e s u p o n e m u c h o s e l e m e n t o s d e j u i c i o p o r v e r más a d e l a n t e (véanse d e
n a d o e l carácter e s t a b l e d e l a c o n d u c t a p e r s o n a l . D i c h o c o n m a y o r precisión:
n u e v o l o s capítulos 2 y 1 3 ) . E n él sólo c a b e , e n r i g o r , r e s a l t a r e l h e c h o d e q u e l a s
s e h a c u e s t i o n a d o q u e s e a l a p e r s o n a l i d a d q u i e n d a razón d e u n a r e l a t i v a p e r -
d i i e r e n c i a s i n t e r i n d i v i d u a l e s s o n r e l a t i v a m e n t e p e r s i s t e n t e s o estables, sea c u a l
sistencia o estabilidad en l a conducta. F r e n t e a l postulado, a s u m i d o d e f o r m a
(tea l a explicación d e l m i s m o ; y d e s t a c a r también q u e e s e h e c h o c o n s t i t u y e u n
i n d i s c u t i d a p o r l a psicología d i f e r e n c i a l clásica, d e q u e h a y a l g o así c o m o u n a
ámbito empírico d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , u n h e c h o , p o r l o demás,
c o n s i s t e n c i a p e r s o n a l , l o s a u t o r e s d e orientación c o n d u c t i s t a h a n s o s t e n i d o
i l e d e s i g u a l i m p o r t a n c i a e n l a v a r i o p i n t a topografía c o m p o r t a m e n t a l d e l o s h u -
l a e s p e c i f i c i d a d s i t u a c i o n a l d e l a c o n d u c t a h u m a n a , q u e estaría r e g i d a n o p o r
m a n o s . N o t o d a s las c o n d u c t a s a p a r e c e n i g u a l m e n t e estables. H a y d i v e r s i d a d
d i s p o s i c i o n e s intrapsíquicas p e r m a n e n t e s , d e n o m i n a d a s r a s g o s , s i n o p o r c o n -
e n t r e p e r s o n a s e n c u a n t o a l a p r o p i a e s t a b i l i d a d , q u e d e ese m o d o s e c o n v i e r -
diciones estimulares cambiantes.
ie, ella m i s m a , e n u n r a s g o d i f e r e n c i a l más ( C a m p u s , 1 9 7 4 ) . Y c a d a p e r s o n a
D e s d e posiciones d e c o n d u c t i s m o — q u e para este caso sec o n v i e r t e e n u n
concreta es diferencialmente estable e n distintas conductas. P e r o de hecho, e n
situacionismo— s e h a argüido q u e l a e s t a b i l i d a d c o m p o r t a m e n t a l a través d e l
1 \ i u d i o s l o n g i t u d i n a l e s d e l a r g a duración, h a a p a r e c i d o a l t a e s t a b i l i d a d e n t o -
t i e m p o podría d e b e r s e p o r e n t e r o a l a p e r m a n e n c i a y r e g u l a r i d a d d e l a s s i t u a -
1 las las p e r s o n a s e n c i e r t a s c o n d u c t a s : n o sólo e n e l r e n d i m i e n t o o ejecución i n -
c i o n e s ( d e l o s estímulos, d e l o s r e f u e r z o s ) , q u e c o n t r i b u y e n a e l i c i t a r y a c o n s o -
ti l e c t u a l , según s e evalúa e n p r u e b a s d e i n t e l i g e n c i a , s i n o también e n e s t i l o s
l i d a i u n a d e t e r m i n a d a c o n d u c t a . Sería l a r e l a t i v a c o n s t a n c i a y s e m e j a n z a d e l a s
•' T u i t i v o s y e x p r e s i v o s , así c o m o e n l a c o n d u c t a s o c i a l (véase F i e r r o , 1 9 8 2 ) .
M t i m i i o n e s ¡1 lo l a r g o d e l t i e m p o la q u e daría razón d e l a r e l a t i v a p e r s i s t e n c i a e n
 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
32
L a singular estabilidad de la conducta social se relaciona c o n u n argumen-
t o s i t u a c i o n i s t a p a r a r e s t a r i m p o r t a n c i a a l carácter e s t a b l e d e l c o m p o r t a m i e n -
t o . B u e n a p a r t e d e l a e s t a b i l i d a d s e explicaría p o r l a n a t u r a l e z a i n t e n s a m e n t e
social de la c o n d u c t a h u m a n a : p o r las e x p e c t a t i v a s d e a q u e l l o s c o n q u i e n e s i n -
t e r a c t u a m o s . E s t o es m u y c i e r t o . N o s c o m p o r t a m o s d e f o r m a estable, p o r q u e
n e c e s i t a m o s c o m p o r t a r n o s d e m o d o predictible y p o r q u e l a comunicación h u -
m a n a se b a s a , e n a m p l i a m e d i d a , e n e s a p o s i b l e predicción y e n l a s e x p e c t a t i v a s
c o n g r u e n t e s c o n ella. A h o r a b i e n , c u a l q u i e r a q u e sea s u f u n d a m e n t o , y a u n q u e
s e a u n f u n d a m e n t o p o r mediación d e l o s o c i a l , e s t a p o s i b i l i d a d d e predicción
e s d e interés también p a r a l a c i e n c i a y r e s u l t a e s e n c i a l p a r a l a psicología. I g u a l -
m e n t e , además, a u n q u e f u e s e c i e r t o q u e d e l a c o n d u c t a p a s a d a o p r e s e n t e n o
p u d i e r a n e x t r a e r s e explicaciones p r o p i a m e n t e t a l e s p a r a l a c o n d u c t a f u t u r a ,
n o m e n o s c i e r t o e s , p o r o t r a p a r t e , q u e sí, a l m e n o s , y d e s d e l u e g o , cabría d e r i -
v a r predicciones f i a b l e s (véase Z u c k e r , A r o n o f f y R a b i n , 1 9 8 4 ) , y e s t e c o m p o -
n e n t e p r e d i c t i v o b a s t a p a r a j u s t i f i c a r u n a p a r c e l a d e investigación y d e c o n o c i -
m i e n t o , d e n t r o d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d : l a r e l a t i v a a u n a c i e r t a
estabilidad en el t i e m p o de la conducta personal.
1.3. E LSUJETO C O M P O R T A M E N T A L
E l t e m a d e las diferencias i n d i v i d u a l e s , q u e a s u vez a r r a s t r a d e f o r m a i n d i s o -
c i a b l e e l d e l a idiografía y e l d e l a e s t a b i l i d a d , e s , s i n d u d a , e l q u e a p r i m e r a v i s t a
se p r e s e n t a c o m o p e r t e n e c i e n t e a u n a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d . E s u n t e m a ,
s i n e m b a r g o , q u e n e c e s a r i a m e n t e s e t r a s c i e n d e a sí m i s m o ; q u e , más allá d e i d i o -
grafía y e s t a b i l i d a d , s e d e r r a m a f u e r a d e sí s o b r e o t r o s ámbitos q u e n o g u a r d a n
relación d i r e c t a c o n e l d a t o d i f e r e n c i a l y q u e o b l i g a a a t e n d e r a u n f o c o temático
más e n l a raíz: e l d e l agente de la conducta, d e l individuo que se comporta.
E n e l e n f o q u e c o n d u c t i s t a d e l o s años 3 0 s e h i z o p a t e n t e l a p r e g u n t a e n tér-
m i n o s d e qué hay, qué sucede, qué procesos se producen o debemos postular entre
el estímulo y la respuesta. Recuérdese e l c o n t e x t o teórico g e n e r a l d e l c o n d u c t i s -
m o : e l d e u n a explicación E —> R , u n m o d e l o Estímulo —> R e s p u e s t a , d o n d e
«en e l P r i n c i p i o e r a e l Estímulo...» y l a c o n d u c t a e r a básicamente a n a l i z a d a y e x -
p l i c a d a c o m o reacción, c o m o r e s p u e s t a . L o s teóricos c o n d u c t i s t a s d e a q u e l l o s
años e l a b o r a r o n d i v e r s o s c o n c e p t o s p a r a c a p t u r a r «eso» q u e o c u r r e e n t r e e l es-
tímulo y l a r e s p u e s t a . E l e s q u e m a E - R quedó a m p l i a d o y c o m p l e t a d o e n E - O - R ,
d o n d e O está p o r «organismo» o también e n E - P - R , v a l i e n d o P p o r «personali-
dad». P a r a d a r c o n t e n i d o a e s a O o e s a P e n posición m e d i a n e r a e n t r e estímulo
y r e s p u e s t a , T o l m a n ( 1 9 5 9 ) , d e n t r o d e l m a r c o d e u n a teoría d e l a c o n d u c t a p r o -
p o s i t i v a , habló d e «variables intermedias» y situó ahí l a s n e c e s i d a d e s , c r e e n c i a s
y e x p e c t a t i v a s d e l a g e n t e . P o r s u p a r t e , H u l l ( 1 9 5 2 ) postuló u n o s c o n s t r u c t o s h i -
potéticos d e «impulso» ( v a r i a b l e m o t i v a c i o n a l genérica) y d e «fuerza d e l hábi-
to». E t l e s e e n t e n d i m i e n t o c o n d u c t i s t a d e l a s u n t o l o c r u c i a l e s q u e c o n s t r u c t o s
v quizá, e s t r u c t u r a s o p r o c e s o s d e p e r s o n a l i d a d s i r v e n p a r a e n t e n d e r teóri-
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA
33
c a m e n t e cómo s e p r o d u c e y cómo e s m e d i a d o e l i m p a c t o d e l estímulo s o b r e l a
r e s p u e s t a : s o b r e u n a c o n d u c t a q u e s i g u e s i e n d o v i s t a c o m o reacción.
A e s e e n f o q u e r e s p o n d e l a a c e r t a d a observación d e P i n i l l o s ( 1 9 7 8 , pág. 6 0 2 )
d e q u e l a p e r s o n a l i d a d e s l a e s t r u c t u r a n e c e s a r i a , p o s t u l a d a p o r l a psicología
p a r a d a r razón d e l m o d o i n d i v i d u a l i z a d o e n q u e l o s s u j e t o s r e s p o n d e n a l a e s -
timulación d e l m e d i o . E n e f e c t o , t a n t o e l c o n c e p t o d e p e r s o n a l i d a d , c o m o
o t r o s c o n c e p t o s psicológicos a f i n e s —«yo», «sí mismo», «rasgos», «disposicio-
nes», etcétera— h a n s u r g i d o , e n t r e o t r a s r a z o n e s , p a r a r e f l e j a r , d e s c r i b i r , a n a l i -
zar y t r a t a r de d a r c u e n t a d e l h e c h o de q u e los seres h u m a n o s r e s p o n d e n d e m o d o
d i f e r e n c i a d o e i n d i v i d u a l i z a d o a las s i t u a c i o n e s e n las q u e s e e n c u e n t r a n . S o n
c o n c e p t o s q u e a c a s o s u r g e n d e ahí, d e l o s m o d o s d i f e r e n c i a d o s d e r e s p u e s t a ,
d e reacción, p e r o q u e t r a s c i e n d e n p r o n t o e s e l u g a r o r i g i n a r i o d e s u r g i m i e n t o y
q u e c o n d u c e n a o t r o h e c h o , a l d e q u e t o d o c o m p o r t a m i e n t o es de alguien, e s d e
u n agente o sujeto.
N o se t r a t a d e u n m e r o p o s t u l a d o , s i n o también d e u n «observable»: d e u n a
r e a l i d a d empírica. E n l a observación d e l a c o n d u c t a h u m a n a , h a y a l g u n o s h e -
c h o s , a l g u n o s o b s e r v a b l e s e n l o s q u e se h a c e p a t e n t e a l g o q u e , a n t e s i n c l u s o d e
c o n c e p t u a r l o c o m o p e r s o n a l i d a d , p u e d e s e r n o m b r a d o c o m o e l sujeto o e l agen-
te d e l a c o n d u c t a . E n e l l o s s e p o n e d e m a n i f i e s t o y s e h a c e p e r c e p t i b l e q u e l a
c o n d u c t a e s s i e m p r e de alguien. H a y , e n r e a l i d a d , h e c h o s o a s p e c t o s v a r i o s , d i -
ferentes, a u n q u e convergentes e n requerir conceptos de personalidad. A l g u n o s
se r e f i e r e n a l carácter a c t i v o y a d a p t a t i v o d e e s e s u j e t o , q u e e s e n v e r d a d a g e n -
t e y n o sólo p a c i e n t e o r e a c t i v o a n t e l a estimulación e x t e r n a . O t r o s v a n a s e r e x -
p u e s t o s b a j o l a rúbrica d e «unidad» d e l a g e n t e e n s u s d i s t i n t o s c o m p o r t a m i e n -
t o s y d e «identidad» d e l m i s m o a l o l a r g o d e l a v i d a .
D e b e e n t e n d e r s e b i e n e n qué s e n t i d o a h o r a , a l i g u a l q u e e n l a sección a n t e -
r i o r , s e h a b l a d e t o d o e l l o c o m o «hechos» o «realidades». E n r i g o r , s o n a s p e c -
t o s d e l h e c h o o r e a l i d a d d e l a c o n d u c t a p e r s o n a l , q u e e s a c t i v a , n o sólo r e a c t i -
v a , y q u e e n s u v a r i e d a d e n c a d a m o m e n t o y e n s u duración a l o l a r g o d e l c i c l o
v i t a l l o e s d e un solo y mismo s u j e t o . L a consideración d e e s t o s a s p e c t o s quizá
sea p r e c i s a m e n t e l o más p r o p i o y específico d e u n a psicología d e l a p e r s o n a l i -
d a d , e n t e n d i d a c o m o u n a psicología general o básica d e l a p e r s o n a l i d a d , y n o y a
c o m o psicología d i f e r e n c i a l , según s e h a h e c h o e n e l a p a r t a d o a n t e r i o r . S i b i e n
s o n a s p e c t o s más difíciles d e a p r e s a r , i d e n t i f i c a r y o b s e r v a r q u e e l h e c h o d i f e -
r e n c i a l , c o n v i e n e d e s t a c a r d e s d e e l c o m i e n z o q u e también e l l o s son observables
y q u e p e r t e n e c e n a l o r d e n d e l o empírico y a l d e s u elaboración e n u n a teoría
científica, y n o a l d e l a m e r a especulación o a l d e l a filosofía.
1 . 3 . 1 . El principio activo
L a psicología c o n d u c t i s t a consideró a l a s c o n d u c t a s c o m o respuestas: r e a c -
1 mués a estímulos o a c o n t e c i m i e n t o s d e l m u n d o e x t e r i o r . E n e s t e análisis, e l s e r
h u m a n o a p a r e c e c o m o e s e n c i a l m e n t e reactivo a n t e l a estimulación y l a s d e -
 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
34
m a n d a s d e l m e d i o , q u e p a r e c e c o n s t i t u i r e l único d e p o s i t a r i o d e energías q u e
generan conducta.
S i n e m b a r g o , l o s s e r e s v i v o s s e c a r a c t e r i z a n n o sólo p o r r e a c c i o n a r a n t e l a s
e n t r a d a s d e energía p r o c e d e n t e s d e l m u n d o e x t e r i o r , s i n o también p o r p o -
s e e r energías p r o p i a s y e s t a r e s e n c i a l m e n t e a c t i v a d o s . L a n a t u r a l e z a a c t i v a d e
l o s s e r e s d o t a d o s d e v i d a c o n s t i t u y e u n a r e a l i d a d empírica, n o m e n o s c l a r a q u e
su naturaleza reactiva. L a vida, e n general, consiste e n u n c o n j u n t o de procesos
d e i n t e n s o i n t e r c a m b i o d e energías c o n e l e n t o r n o , c o n l a r e a l i d a d , v i v i e n t e o
n o , q u e r o d e a a l s e r v i v o . L a v i d a e s interacción i n t e n s a y c o m p l e j a c o n e l e n -
t o r n o . E l c o m p o r t a m i e n t o , a s u v e z , c o n s t i t u y e u n a manifestación e s p e c i a l m e n -
te c o m p l e j a d e l avida. L o s seres c o m p o r t a m e n t a l e s s o n u n a clase especial d e
s e r e s v i v o s , c u y a v i d a c o n s i s t e e n — y s e m a n t i e n e p o r — i n t e r c a m b i o s aún más
c o m p l e j o s , flexibles y v a r i a d o s : i n t e r c a m b i o s q u e s o n j u s t o l a c o n d u c t a .
L a c o n d u c t a , p o r t a n t o , n o e s u n a c o n t e c e r g e n e r a d o t a n sólo p o r e s t i m u l a -
ción, p o r energía p r o c e d e n t e d e l e n t o r n o . E s u n a c o n t e c e r p r o d u c i d o p o r e s a
estimulación, p r i n c i p i o e x t e r n o d e a c t i v i d a d , e i n d i s o c i a b l e m e n t e , p o r u n a e n e r -
gía p r o p i a d e l s e r v i v o , p r i n c i p i o i n t e r n o d e e s a m i s m a a c t i v i d a d . L a e s t i m u l a -
b i l i d a d m i s m a d e l s e r h u m a n o o d e l a n i m a l d e p e n d e d e q u e esté v i v o . E l a n i m a l
m u e r t o n o e s e s t i m u l a b l e . E l e n f o q u e c e n t r a d o e n l a s r e l a c i o n e s e n t r e estímulo
y r e s p u e s t a h a d e s e r c o m p l e t a d o c o n e l q u e d e s t a c a q u e l o s estímulos s o n e f e c -
t i v a m e n t e t a l e s p a r a u n s e r v i v o , e s d e c i r , internamente — y n o sólo e x t e r i o r -
m e n t e — activado, u n e n f o q u e d o n d e estimulación y activación n o s e e x c l u y e n
la u n a a la otra.
Todavía más q u e e n o t r o s s e r e s c o m p o r t a m e n t a l e s , e n e l s e r h u m a n o , n o
sólo s u p e r m a n e n t e a c t i v i d a d y l a activación d e s u s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l ,
s i n o también l a v a r i a d a a c t i v i d a d «espontánea» q u e d e s a r r o l l a d e s d e l a i n f a n -
c i a , d e carácter e x p l o r a t o r i o , d e c u r i o s i d a d y d e manipulación d e o b j e t o s d e l
e n t o r n o , d e búsqueda d e s e n s a c i o n e s , c o n s t i t u y e n p o d e r o s a s p i e z a s d e e v i d e n -
cia a f a v o r d e q u e n o es u n s u j e t o m e r a m e n t e p a s i v o , r e a c t i v o , s i m p l e r e c e p t o r
d e energía y estímulos e x t e r i o r e s , a l o s q u e r e a c c i o n a , s i n o q u e e s p r o p i a m e n -
t e a g e n t e , principio de actividad, d o t a d o d e energía p r o p i a . E l c o n d u c t i s m o d e
H u l l ( 1 9 5 2 ) recogía e s a i d e a , a s u m o d o , e n e l c o n c e p t o d e potencial de conduc-
ta, q u e e n g l o b a b a a l a v e z e l i m p u l s o y l a f u e r z a d e l hábito a p r e n d i d o . L a p e r -
s o n a l i d a d p u e d e s e r c a r a c t e r i z a d a c o m o p o t e n c i a l d e c o n d u c t a : a l g o más q u e
m e r a p o s i b i l i d a d p a s i v a ; p o t e n c i a a c t i v a d e realización, d e c o m p o r t a m i e n t o .
L a p r e g u n t a p o r e l «quién» d e l a c o n d u c t a , quién es y cómo e s e l a g e n t e q u e
se c o n d u c e , p r e g u n t a q u e t i e n e s u l u g a r p r o p i o e n l a psicología d e l a p e r s o n a l i -
d a d , l l e v a a e s t u d i a r e s a característica d e l s e r h u m a n o , p o r l a c u a l d i s p o n e d e r e -
c u r s o s energéticos p r o p i o s y e s e n v e r d a d p r i n c i p i o d e s u s a c c i o n e s , p r i n c i p i o
intrínsecamente m o v i l i z a d o o a c t i v a d o , y n o sólo extrínsecamente e s t i m u l a d o .
E l c o n c e p t o más g e n e r a l c o n e l q u e l a psicología s u e l e e s t u d i a r e s t a c u a l i -
d a d d e activación intrínseca d e l a g e n t e e s e l d e motivación, d o n d e , a s u v e z , s e
d e s a r r o l l a d o n u m e r o s a s c o n s t r u c c i o n e s teóricas a l t e r n a t i v a s : motivación
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 35
c o m o i m p u l s o , c o m o refuerzo, c o m o incentivo, c o m o necesidad, c o m o estimu-
lación i n t e r n a . C o m o q u i e r a q u e s e c o n s t r u y a n c o n c e p t u a l y teóricamente, l o s
fenómenos y p r o c e s o s d e motivación — d e s d e e l h a m b r e , l a s e d y e l s e x o h a s t a
l a motivación s o c i a l y c o g n i t i v a , y s o b r e t o d o l a l l a m a d a «motivación intrínse-
ca» ( D e c i , 1 9 7 5 ) — f o r m a n p a r t e d e l ámbito empírico y c a m p o d e e s t u d i o d e
u n a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d c o m o d i s c i p l i n a o c o m o t r a t a d o a m p l i o i n -
ternamente coherente.
1 . 3 . 2 . La función adaptativa
E n e s t r e c h a conexión c o n e l s e n t i d o biológico, v i t a l , d e l a c o n d u c t a , y c o n
s u c u a l i d a d d e a c t i v i d a d , d e interacción c o n e l m e d i o , y n o sólo reacción, está s u
carácter adaptativo. L o s v i v i e n t e s t r a t a n d e m a n t e n e r s e e n v i d a . L a s a c t i v i d a -
d e s v i t a l e s están a l s e r v i c i o d e e s o , s o n a d a p t a t i v a s , c o n t r i b u y e n a s o b r e v i v i r y
a v i v i r m e j o r . C o m o a c t i v i d a d v i t a l d e o r d e n s u p e r i o r , l a c o n d u c t a también e s
a d a p t a t i v a : t o d a c o n d u c t a l o es, y e n ese s e n t i d o i n c l u s o l o s c o m p o r t a m i e n t o s
c a l i f i c a d o s d e «inadaptados» s e o r d e n a n — a u n q u e d i s f u n c i o n a l m e n t e — a u n a
finalidad adaptativa.
L a adaptación e s , p u e s , e n u n s e n t i d o m u y g e n e r a l u n a función c o m p o r t a -
mental generalizada, u n aspecto y atributo interno d econducta, d et o d o c o m -
p o r t a m i e n t o , p o r el q u e e l ser v i v i e n t e — l a p e r s o n a o p e r s o n a l i d a d e n e l n i v e l
h u m a n o — t r a t a d e s o b r e v i v i r y d e v i v i r m e j o r : adaptación, p o r t a n t o , p a r a l a
supervivencia y para la calidad de vida.
E x i s t e e n l a a c t u a l i d a d u n a l i t e r a t u r a c o p i o s a y rápidamente c r e c i e n t e s o b r e
adaptación, s o b r e l o s p r o c e s o s a d a p t a t i v o s e n e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a s p e r s o -
n a s (véase L a z a r u s , 1 9 9 1 ; S t e w a r t , 1 9 8 2 ) . P e r o , t r a s c e n d i e n d o c o n m u c h o a l a
investigación y teoría explícitas s o b r e adaptación, e n t o d a l a psicología d e e s t e
s i g l o h a d o m i n a d o , c o n r a n g o c a s i d e a x i o m a , l a t e s i s d e l a función a d a p t a t i v a
d e l c o m p o r t a m i e n t o . H a s t a t a l e x t r e m o e s a t e s i s h a i m p r e g n a d o l a psicología
entera que, a diferencia de l o sucedido e n otras ciencias antroposociales — s o -
ciología, antropología c u l t u r a l , lingüística— d o n d e l o s últimos d e c e n i o s h a n
c o n o c i d o u n a c o n s t a n t e p u g n a y vaivén e n t r e f u n c i o n a l i s m o s y e s t r u c t u r a l i s -
m o s , e n psicología, y c o n excepción d e l a e s c u e l a d e l a G e s t a l t , a p e n a s h a h a -
bido estructurafismo y t o d o ha sido funcionalismo sin apenas necesidad n i d e
airear esa b a n d e r a .
E l f u n c i o n a l i s m o i m p e r a n t e e n psicología e s e l t r i u n f o d e l interés e n l a f u n -
ción c o n m e r m a d e l a atención a l a e s t r u c t u r a . S i g n i f i c a q u e e l interés d e l c i e n -
tífico s e c e n t r a n o e n qué es o e n cómo es a l g o , s e a l a c o n d u c t a , e l estímulo o l a
I > e r s o n a l i d a d , s i n o e n cómo funciona y también: de qué es función.
L o s funcionalismos tienen connotaciones pragmatistas, positivistas y con-
s e r v a d o r a s q u e g o z a n d e m a l a p r e n s a e n l a l i t e r a t u r a crítica. S e l e s s u e l e r e p r o -
char la excesiva complacencia aprobatoria d esu m i r a d a c o n respecto a l o que
hay, a l o q u e f u n c i o n a , a l o q u e s o b r e v i v e y v e n c e . S e g u r a m e n t e s o n r e p r o c h e s
36 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
p e r t i n e n t e s p a r a b u e n a p a r t e , quizá l a m a y o r p a r t e d e l a psicología científica.
S k i n n e r ( 1 9 5 3 , c a p . 2 8 ) , d e s d e l u e g o , e s explícito a l señalar l a s s e m e j a n z a s e n t r e
e l r e f o r z a m i e n t o o p e r a n t e y l a teoría e v o l u c i o n i s t a y c o n f e s a r d e m o d o a b i e r t o
q u e l a s u p e r v i v e n c i a e s e l c r i t e r i o p a r a v a l o r a r u n a práctica y también u n a c u l -
t u r a . E l análisis c o n d u c t i s t a d e s t a c a e l v a l o r a d a p t a t i v o y s e l e c t i v o d e l r e f u e r z o :
se a p r e n d e l o q u e s i r v e p a r a l a s u p e r v i v e n c i a ( y cabría añadir: p a r a l a «mejor-
vivencia»); s e s e l e c c i o n a n y c o n s o l i d a n l a s c o n d u c t a s a d a p t a t i v a s , l a s q u e c o l o c a n
a los o r g a n i s m o s e n las m e j o r e s c o n d i c i o n e s d e ( s o b r e ) v i v i r e n e l m e d i o .
A h o r a b i e n , e l análisis f u n c i o n a l d e l a c o n d u c t a n o e s más q u e l a p u n t a
e m e r g e n t e d e l i c e b e r g f u n c i o n a l i s t a q u e h a s i d o e l g r u e s o d e l a psicología c i e n -
tífica y n o sólo l a c o n d u c t i s t a . D e c o n d u c t a a d a p t a t i v a n o h a h a b l a d o única-
m e n t e e l c o n d u c t i s m o . También P i a g e t ( 1 9 6 7 ) a t r i b u y e u n a función a d a p t a t i v a
a e s a f o r m a s u p e r i o r d e a c t i v i d a d q u e e s e l c o n o c i m i e n t o y l o c o l o c a e n relación
c o n l a biología. P i a g e t s e a d h i e r e a l a noción d e i n t e l i g e n c i a c o m o «capacidad
d e a d a p t a r s e a s i t u a c i o n e s nuevas» p r o p u e s t a p o r Claparéde y v e e l c o n o c i -
m i e n t o c o m o h e c h o biológico s u p e r i o r . P a r a c o m p l e t a r , e n f i n , e l p a i s a j e f u n -
c i o n a l i s t a , l a q u e h o y s e p r o p o n e c o m o «psicología e v o l u c i o n i s t a d e l a p e r s o -
nalidad» ( B u s s , 1 9 9 1 ) t i e n e c o m o o b j e t i v o c e n t r a l «identificar l o s m e c a n i s m o s
psicológicos y l a s e s t r a t e g i a s c o m p o r t a m e n t a l e s c o m o s o l u c i o n e s e v o l u t i v a s a
l o s p r o b l e m a s adaptativos q u e n u e s t r a e s p e c i e h a t e n i d o q u e a f r o n t a r d u r a n t e
m i l l o n e s d e años».
P o r si el funcionalismo n o hubiera d o m i n a d o en grado suficiente hasta en-
t o n c e s e n l o s l a b o r a t o r i o s d e psicología, h a c i a l o s años 5 0 l a e s c u e l a d e l New
Look destacó q u e e l s i s t e m a p e r c e p t u a l p o s e e u n carácter i n s t r u m e n t a l , u n a
función a d a p t a t i v a , elaborándose e n e s e c o n t e x t o e l c o n c e p t o d e «validez f u n -
cional» d e l a percepción, q u e , p o r c i e r t o , s i r v e p a r a e x p l i c a r l o s e r r o r e s p e r c e p -
t i v o s , o c a s i o n a l m e n t e d i s f u n c i o n a l e s , p e r o g e n e r a l m e n t e útiles, a l g o así c o m o
heurísticos r u d i m e n t a r i o s . F r e n t e a teorías e s t r u c t u r a l i s t a s ( y G e s t a l t ) , q u e c o n -
t e m p l a n l a percepción c o m o p r o c e s o e n sí a u t o s u f i c i e n t e , K l e i n y S c h l e s i n -
g e r ( 1 9 4 9 ) s e p r e g u n t a n : «¿dónde está e l p e r c e p t o r e n l a teoría perceptual?».
D a q u e p e n s a r q u e a l g u n o s años después C a r l s o n ( 1 9 7 1 ) p a r a f r a s e e esa p r e g u n -
t a e n e s t a o t r a , q u e i n t e r r o g a también p o r e l s u j e t o y s a l e e n b u s c a s u y a : «¿Dónde
está l a p e r s o n a e n l a psicología d e l a personalidad?».
C o m o p u e d e a p r e c i a r s e , p o r u n a vía paradójica, e l interés f u n c i o n a l i s t a , d o -
m i n a n t e e n psicología, y q u e p a r e c e e n p r i n c i p i o d e s v i a r l a atención r e s p e c t o a
la estructura, acaba finalmente p o r preguntar p o r el sujeto, p o r indagar e n s u
b u s c a . L a percepción e s f u n c i o n a l : ¿dónde está, p u e s , e l p e r c e p t o r ? L a c o n d u c -
t a e s f u n c i o n a l : ¿dónele está l a p e r s o n a ?
E r a necesario e inevitable este g i r o , pues, c o m o el p r o p i o Piaget ( 1 9 6 8 ) h a
m o s t r a d o e n o t r o c o n t e x t o , los e s t r u c t u r a l i s m o s n o se e n t i e n d e n sin f u n c i o n a -
l i s m o s . . . y a l a i n v e r s a . P o r d e p r o n t o , i n c l u s o e n e l más pragmático d e l o s e n -
foques, el f u n c i o n a l i s m o es suficiente y se basta m i e n t r a s f u n c i o n a sin p r o b l e -
mas e l sistema d e referencia e n cada caso. P e r o c u a n d o algo n o l u n e i o n a hay
E L A M B I T O D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 37
q u e m i r a r e n t o n c e s l a e s t r u c t u r a , e s c r u t a r d e n t r o d e l sistema, e x a m i n a r sus m e -
c a n i s m o s i n t e r n o s . E s t r u c t u r a y función n o s o n d i s o c i a b l e s . E r a d e e s p e r a r ,
p u e s , q u e a u n e n e l s e n o d e l f u n c i o n a l i s m o p r e v a l e c i e n t e e n psicología e m e r -
g i e r a n n o c i o n e s e s t r u c t u r a l e s . L a i d e a m i s m a d e adaptación, d e función a d a p -
t a t i v a , a l u d e a q u e algo o alguien s e a d a p t a , f u n c i o n a , c o n l o q u e s e d a d e l l e n o
en conceptos de estructura, de sujeto o agente en f u n c i o n a m i e n t o y e n adapta-
ción: e n s u m a , a p a r e c e n c o n c e p t o s d e p e r s o n a l i d a d .
E l s u j e t o v i v o , f u n c i o n a l y a d a p t a t i v o , n o está a i s l a d o , e n c a p s u l a d o , o e n m e r a
contraposición a l m u n d o , a l e n t o r n o , s i n o e n relación básica c o n él, e n interacción
e i n t e r c a m b i o d e energías. E n e s t e i n t e r c a m b i o t o d o s o n p r o c e s o s b i d i r e c c i o -
nales, q u e d e b e n ser r e c o g i d o s e n c o n c e p t o s a p r o p i a d o s : l a p a r e j a c o n c e p t u a l ,
y a m e n c i o n a d a , d e estimulación/activación, y l a q u e c o m p o n e n l a p r o p i a e s t i -
mulación, transducción d e energía física e n psicología, y l a c o n d u c t a m o t r i z y
o p e r a n t e , transducción d e energía psicológica e n c a m b i o s físicos.
E n esa r e d c o n c e p t u a l q u e a p r e h e n d e e l h e c h o v i t a l y f u n c i o n a l d e l a a d a p -
tación i n t e g r a n t e e s e n c i a l d e l a c o n d u c t a , p e r s o n a ( l i d a d ) y e n t o r n o a p a r e c e n
c o m o c o r r e l a t o s . L a psicología se e x p a n d e h a s t a c o n s i d e r a r e s a recíproca c o r r e s -
p o n d e n c i a e n u n p a r a d i g m a d e ecosistema, d e ecopsicología ( H o r m u t h , 1 9 9 0 )
0 d e psicología ecológica, d e f i n i d a p o r B r o n f r e n b r e n n e r ( 1 9 7 9 ) c o m o e l «es-
t u d i o científico d e l a acomodación [equivalente aquí a adaptación] m u t u a , a l o
largo del ciclo vital, entre u n o r g a n i s m o h u m a n o e n c r e c i m i e n t o y los e n t o r n o s
i n m e d i a t o s c a m b i a n t e s d o n d e vive».
Además d e o t r o s a s p e c t o s y a c o n s i d e r a d o s — h e c h o d i f e r e n c i a l e idiográfi-
c o , activación p r o p i a d e l a g e n t e — a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d l e c o r r e s -
p o n d e e s t u d i a r también e s t e a s p e c t o o c o m p o n e n t e g e n e r a l d e t o d a c o n d u c t a :
la adaptación recíproca d e l o r g a n i s m o — d e l s u j e t o , d e l a g e n t e — e n c r e c i -
m i e n t o y d e l e n t o r n o e n q u e v i v e y s e c o m p o r t a . Adaptación recíproca, d e b e
• l e s t a c a r s e , y no meramente pasiva d e l i n d i v i d u o a l m e d i o , a l a s d e m a n d a s d e l
e n t o r n o . C o n d u c t a a d a p t a t i v a i m p l i c a t a n t o adaptación d e l a p e r s o n a a s u m u n -
• l o , c u a n t o adaptación d e e s e m u n d o — e n l o p o s i b l e , y a través d e l a p r o p i a a c -
< i o n — a l a s p r o p i a s n e c e s i d a d e s d e l a p e r s o n a . E s u n a adaptación activa, p o r
lanío. Y c o n e s o c a b e r e s p o n d e r a l a p o s i b l e crítica a n t e s c o m e n t a d a a c e r c a d e l
p o s i t i v i s m o c o n s e r v a d o r d e l o s f u n c i o n a l i s m o s d e l a adaptación. E s crítica vá-
l i d a p a r a l o s análisis e ideologías d e u n a adaptación p a s i v a a l m e d i o físico o
••IH ¡al, a l o e x i s t e n t e y e s t a b l e c i d o . N o l o es c u a n d o se d e s t a c a la v e r t i e n t e d e
adaptación a c t i v a e n l a q u e , m e d i a n t e s u a c t i v i d a d práctica, e l a g e n t e p u e d e
modificar algunos aspectos e n la positiva realidad de lo existente.
1 | ',. La unidad del sujeto
I I o r g a n i s m o activo esel m i s m o o r g a n i s m o estimulado; el sujeto que perci-
b e es, a l a v e z , e l q u e d e s a r r o l l a u n a c o n d u c t a a d a p t a t i v a , o p e r a n t e , y q u e ge-
nera c a m b i o s e n e l m e d i o . E n g e n e r a l , es u n m i s m o y s o l o i n d i v i d u o e l q u e
3 8 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
realiza actividades t a n variadas c o m o percibir, aprender, recordar, f o r m a r con-
ceptos, solucionar problemas, razonar, emocionarse, t o m a r decisiones, m o -
verse en el espacio, ingerir alimentos, m a n i p u l a r objetos, utilizar instrumentos,
d o r m i r , h a c e r gestos, h a b l a r , c o m u n i c a r s e c o n o t r a s p e r s o n a s . T o d a s esas c o n -
d u c t a s s o n d e un solo y mismo individuo. E s u n m i s m o s u j e t o e l q u e p e r c i b e , s e
e m o c i o n a , h a b l a , actúa, s e c o m u n i c a . E s más, e n u n s o l o m o m e n t o t e m p o r a l
p u e d e la p e r s o n a estar h a c i e n d o m u c h a s cosas a la vez. C o m e r , salivar, trocear
el a l i m e n t o , v e r la tele, h a b l a r c o n la familia, balancear u n a p i e r n a : t o d o eso l o
p u e d e hacer a l g u i e n al m i s m o t i e m p o ; t o d o eso s o n c o n d u c t a s q u e p e r t e n e c e n
a u n individuo concreto en u n m o m e n t o dado.
Para ocuparse de diferentes conductas o procesos comportamentales la psi-
cología s e h a o r g a n i z a d o e n d i s t i n t a s r a m a s o t r a t a d o s . E x i s t e así u n a p s i c o l o -
gía d e l a m e m o r i a , d e l a percepción, d e l l e n g u a j e , d e l a p r e n d i z a j e , d e l a m o t i -
vación, d e l a emoción, y d e o t r a s e s t r u c t u r a s y p r o c e s o s . E s u n a parcelación
necesaria p a r a e s t u d i a r e n detalle los h e c h o s d e c o n d u c t a y p a r a aislar las va-
riables r e l e v a n t e s e n c a d a caso. P e r o t o d a s esas actividades s o n d e u n a m i s m a
p e r s o n a ; y l a c i r c u n s t a n c i a d e e s t a u n i d a d c o n s t i t u y e también o b j e t o d e e s t u d i o
d e l a psicología: d e l a r a m a o t r a t a d o d e psicología d e l a p e r s o n a l i d a d . E s t a úl-
t i m a c o n t r i b u y e así a p o n e r d e r e l i e v e l a p e r t e n e n c i a d e m u y v a r i o s c o m p o r t a -
m i e n t o s a u n s o l o s u j e t o , es decir, y e n ese s e n t i d o , l a u n i d a d d e l a c o n d u c t a , l a
c u a l quedaría p a r c e l a d a y f r a g m e n t a d a s i sólo s e l a c o n t e m p l a r a e n a s p e c t o s o
m o m e n t o s supuestamente desligables unos de otros.
A semejanza d el a estabilidad y d el aidiosincrasia, l a u n i d a d del sujeto d e
c o n d u c t a es u n a c u a l i d a d relativa; es también cuestión de grado. N o es l a u n i d a d
d e l o s i m p l e , s i n o d e l o múltiple y o r g a n i z a d o : n o átomo o mónada i n d i v i s i b l e ,
s i n o configuración. E s u n a u n i d a d c o m p l e j a , i n t e g r a d a p o r v a r i o s e l e m e n t o s
y, p o r t a n t o , a n a l i z a b l e . A l c o n s t a r d e d i f e r e n t e s c o m p o n e n t e s , es, h a s t a c i e r t o
p u n t o , plural y , d e s d e l u e g o , n o homogénea. L a s teorías y m o d e l o s a l r e s p e c -
t o p u e d e n s u b r a y a r sea s u u n i d a d c o n f i g u r a c i o n a l , sea s u p l u r a l i d a d c o n s t i t u t i -
v a y h e t e r o g e n e i d a d i n t e r n a . P e r o , c u a l q u i e r a q u e sea e l p u n t o e n f a t i z a d o , y a u n
e n e l r e c o n o c i m i e n t o d e e s a p l u r a l i d a d i n t e r n a , c a b e h a b l a r d e sujeto de conduc-
ta o d e agente h u m a n o e n s i n g u l a r , p o r q u e e s o s d i f e r e n t e s e l e m e n t o s , q u e s o n p r o -
cesos c o m p o r t a m e n t a l e s , n o se d a n m e r a m e n t e y u x t a p u e s t o s , adyacentes u n o s a
o t r o s , s i n o e n t r e c r u z a d o s , r e l a c i o n a d o s , e s más, y e n a l g u n a m e d i d a , o r d e n a d o s
e i n t e g r a d o s . A u n e n l o s c a s o s e x t r e m o s d e p e r s o n a l i d a d múltiple o d i s o c i a d a ,
están o r g a n i z a d o s e n u n s i s t e m a q u e f o r m a u n a c i e r t a u n i d a d .
C o m o r a m a d e l a psicología q u e s e o c u p a d e e s a u n i d a d d e l s e r c o m p o r t a -
m e n t a l , l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d está l l a m a d a a desempeñar u n c i e r t o
p a p e l i n t e g r a d o r y u n i f i c a d o r , p o r n o d e c i r d e síntesis, r e s p e c t o a o t r a s r a m a s y
t r a t a d o s . L a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d n o s e s u b r o g a a l a psicología d e l a
motivación, o d e l a p r e n d i z a j e , o d e l a percepción. L e j o s d e s u s t i t u i r l a s , l a s s u -
p o n e , y e n p a r t e s e l a s i n c o r p o r a , n o e n apropiación, m a s sí e n s u conducción
al n o n i o u n i t a r i o d e u n s u j e t o q u e es, a la v e z , p e r c e p t o r , m o t i v a d o , a p r e n d i z ,
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N P S I C O L O G I A 39
etcétera. L o s c o n c e p t o s d e p e r s o n a l i d a d s o n más m o l a r e s , a b a r c a t i v o s e i n t e -
g r a d o r e s q u e o t r o s c o n c e p t o s o c o n s t r u c t o s y a d e p o r sí m o l a r e s , c o m o a p r e n -
d i z a j e o motivación. E n e s e s e n t i d o , y s i n t r a n s f o r m a r e s t a c i r c u n s t a n c i a e n u n a
— i n j u s t i f i c a d a — jerarquía e n t r e m a t e r i a s , t r a t a d o s o p r o g r a m a s d e l a p s i c o l o -
gía científica, c a b e d e c i r q u e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d p u e d e d e s e m p e -
ñar e n l a formación d e l o s e s t u d i o s o s y l o s p r o f e s i o n a l e s d e l a c o n d u c t a u n r o l
i n t e g r a d o r y d e s i n o p s i s d e o t r a s m a t e r i a s , o t r o s c o n o c i m i e n t o s d e psicología.
1 . 3 . 4 . La identidad y continuidad de la persona
D e c o n d u c t a se h a b l a c o n frecuencia p a r a actividades l i m i t a d a s e n el t i e m -
p o , d e u n a duración d e t e r m i n a d a , a v e c e s b r e v e . C o m o c o n d u c t a — e n r i g o r :
c o m o u n i d a d d e c o n d u c t a — p u e d e t o m a r s e e l a c t o d e p u l s a r u n botón, s a l i r d e
u n r e c i n t o o p r o n u n c i a r u n a f r a s e . P e r o c o n d u c t a , r e a l m e n t e , e s toda la actividad
de un individuo a lo largo de su vida. N o sólo l e p e r t e n e c e n a l i n d i v i d u o l a s d i s -
t i n t a s c o n d u c t a s r e a l i z a d a s e n u n m i s m o s e g m e n t o t e m p o r a l , e n sincronía; a d e -
más d e e s a s c o n d u c t a s , l e p e r t e n e c e t o d o l o q u e h a g a a l o l a r g o d e l t i e m p o , d e
l o s días y l o s años, d e l c u r s o d e s u v i d a . L a c o n d u c t a s e d e s a r r o l l a e n e l t i e m p o
y c o n s i s t e p r o p i a m e n t e e n u n a s e c u e n c i a d e c o n d u c t a s d e un mismo agente en
momentos distintos d e s u v i d a . A l o l a r g o d e e s a s e c u e n c i a c o m p o r t a m e n t a l , e l
l u j e t o n o p e r m a n e c e i n v a r i a b l e y a c a s o sea m u y p o c o estable: l a e d a d a d u l t a
m i s m a e s m u c h o más c a m b i a n t e d é l o q u e s e suponía ( H e l s o n y R o b e r t s , 1 9 9 4 ) ;
p e r o s i g u e s i e n d o él mismo, s i g u e s i e n d o la misma persona. E l a d u l t o o a n c i a n o
d e h o y e s e l niño d e a y e r ; s u s a c t u a l e s p a u t a s d e c o n d u c t a están i n t e n s a m e n t e
m i l u i d a s p o r l o s p r o c e s o s d e maduración, d e a p r e n d i z a j e , p o r l a s e x p e r i e n c i a s
\ v i d a s y, además, p o r s u s p r o p i a s d e c i s i o n e s y a c c i o n e s a n t e r i o r e s .
A l a u n i d a d d e l s u j e t o e n sincronía, e n l a s i m u l t a n e i d a d d e u n i n s t a n t e d a d o ,
resaltada e n el apartado 1.3.3, s e añade s u u n i d a d e n diacronía, e n e l t r a n s c u r s o
d e l t i e m p o : s u continuidad o identidad e n m o m e n t o s s u c e s i v o s y r e m o t o s , en la
inedia y la larga duración. S e a t r i b u y e a l a psicología e v o l u t i v a y , c o n más p r o -
piei l a d , a l a del ciclo vital e l e s t u d i o d e e s a c o n t i n u i d a d — y d e s u s c a m b i o s —
en l o d a l a extensión d e l a v i d a . P e r o e s a psicología s e o c u p a , e n r i g o r , d e l a se-
c u e n c i a m a d u r a t i v a y d e a p r e n d i z a j e d e l a cohorte y, d e s u y o , n o d e l h i s t o r i a l
biográfico y c o m p o r t a m e n t a l d e l individuo. E s d e e s t o último q u e d e b e o c u -
p a r s e u n a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , e n e s t o , d e t o d a s f o r m a s , estrécha-
m e m e c o n e c t a d a c o n l a psicología d e l c i c l o d e l a v i d a .
E n l a e s t r e c h a relación q u e e s t a sección d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d
g u a r d a c o n l a d e l c i c l o v i t a l está t o d o e l c a m p o d e investigación y d e teoría d e
I 1 id'entidadpersonal, u n c a m p o r o t u r a d o p o r a u t o r e s , c o m o E r i k s o n ( 1 9 6 8 ) o
I 1 x v i n g e r ( 1 9 7 6 ) , q u e se h a n a p l i c a d o a d e s c r i b i r l o s e s t a d i o s d e e s a i d e n t i d a d
| q u e p u e d e n c o n d e r e c h o c o n s i d e r a r s e t a n t o psicólogos e v o l u t i v o s c o m o e s -
t u d i o s o s d e l a p e r s o n a l i d a d . E s común a e s o s a u t o r e s i n t e r e s a d o s e n e l d e s a -
f f o l l o v i t a l , biográfico, d e l a p e r s o n a l i d a d señalar, c o m o i n g r e d i e n t e i m p o r -
4o ESTRUCTURAS Y PROCESOS
t a n t e d e l a c o n t i n u i d a d d e l a p e r s o n a , l a conciencia de identidad p e r s o n a l a u n
e n m e d i o d e l o s c a m b i o s : c o n c i e n c i a d e s e r u n o m i s m o a través d e l t i e m p o ,
c o n c i e n c i a e n l a c u a l se h a l l a i n c l u i d a l a e x p e r i e n c i a o , m e j o r , l a m e m o r i a a c e r c a
d e l o q u e u n o f u e e h i z o y d e l o q u e l e ocurrió e n o t r o s t i e m p o s . A e s t a c o n -
ciencia l e asigna l a sociedad l a posibilidad d e i m p u t a r responsabilidades ac-
tuales p o r acciones realizadas e n e lpasado. P e r o l a conciencia d el a p r o p i a
i d e n t i d a d p e r s o n a l n o pasa d e ser u n e l e m e n t o e n t r e o t r o s d e n t r o d e l h e c h o
g l o b a l más a m p l i o : e l d e l a c o n t i n u i d a d d e l a p e r s o n a a l o l a r g o d e l t i e m p o . E s
a p r o p i a d o c o n c e p t u a r c o m o fenómeno d e p e r s o n a l i d a d e l h e c h o c o m p o r t a -
m e n t a l u n i v e r s a l d e q u e l a c o n d u c t a a c o n t e c e y s e d e s a r r o l l a n o sólo e n e l t i e m -
p o , s i n o e n l a l a r g a duración d e u n a v i d a e n t e r a : e n u n a s e c u e n c i a histórica o
biográfica, d o n d e l o s s u c e s o s d e c o n d u c t a a c t u a l e s n o h u b i e r a n l l e g a d o a d a r -
se s i n l o s s u c e s o s p a s a d o s — e x p e r i e n c i a s , a c t o s — y d o n d e l o s p a t r o n e s d e
c o m p o r t a m i e n t o aparecen en u n curso evolutivo y en procesos d e aprendiza-
je caracterizados p o r la c o n t i n u i d a d y la e m e r g e n c i a d eu n o s p a t r o n e s a p a r t i r
de otros.
R e s p e c t o a t o d o s los h e c h o s — o a s p e c t o s — c o n s i d e r a d o s a l o l a r g o de este
epígrafe (activación, adaptación, u n i d a d , i d e n t i d a d ) , n o está d e más a d v e r t i r q u e ,
d e s d e l u e g o , l a psicología, c o m o c i e n c i a , t r a t a d e fenómenos y d e p r o c e s o s ,
n o d e s u s t a n c i a s , y q u e , e n e s e e n f o q u e , n o r e s u l t a fácil a p r e h e n d e r a l a g e n t e
d e l c o m p o r t a m i e n t o , a l s u j e t o d e l a acción. E l s u j e t o e s s i e m p r e e s c u r r i d i z o : n o
es c a p t a d o e n sí m i s m o , s i n o sólo e n l o q u e h a c e , e n s u s a c c i o n e s . P e r o e s t a n n e -
cesario c o m o escurridizo: del h e c h o d e que h a y acciones, c o m p o r t a m i e n t o s ,
n o s v e m o s l l e v a d o s a p r e g u n t a r n o s p o r quién l a s h a c e , a p r e g u n t a r n o p o r mía
e s e n c i a , m a s sí p o r u n sistema q u e e s sujeto de comportamiento, a l q u e s e h a v e -
n i d o e n d e n o m i n a r personalidad.
D e l o s análisis y a r e a l i z a d o s s e d e s p r e n d e u n a p r i m e r a exposición y c a r a c -
terización d e qué es l a p e r s o n a l i d a d , n o sólo c o m o c o n s t r u c t o , s i n o también
c o m o o b j e t o d e e s t u d i o : qué realidades, qué hechos, qué observables empíricos
s o n l o s referentes «objetivos» d e l c o n s t r u c t o d e p e r s o n a l i d a d . A p a r t i r d e e l l o s
c a b e p r o c e d e r , e n c o n s e c u e n c i a , a u n a delimitación d e l ámbito d e l a p s i c o l o -
gía d e l a p e r s o n a l i d a d d e l m o d o s i g u i e n t e : e s u n campo de investigación y de teo-
ría acerca de patrones complejos y secuencias temporales amplias, hasta cierto
punto estables e idiosincrásicas, de un comportamiento adaptativo que es de al-
guien, de un sujeto vivo y activo. S e t r a t a , s i n e m b a r g o , d e u n a caracterización
todavía t o s c a , q u e sólo s e r e f i n a r e c o r r i e n d o l a g r a n v a r i e d a d y c o m p l e j i d a d d e
l o s h e c h o s q u e e s t u d i a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d ; o s e a , sólo p u e d e r e -
f i n a r s e e n e l e s t u d i o científico m i s m o d e l a p e r s o n a l i d a d y n o e n u n capítu-
lo introductorio.
Q u e d a n aún, p o r o t r o l a d o , a l g u n a s a c e p c i o n e s d e «personalidad» e n l a p s i -
cología a c t u a l , q u e s e r e f i e r e n n o y a a a s p e c t o s g e n e r a l e s d e l c o m p o r t a m i e n t o ,
sino \s c l a s e s d e c o n d u c t a . V a a h a b l a r s e d e e l l a s a continuación c o m o de
c o m p o r t a m i e n t o «personal».
E L A M B I T O D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 41
1.4. L A PERSONA E N ACCIÓN
L a p e r s o n a s i e m p r e está e n a c t i v i d a d , e n acción. L a c o n d u c t a q u e l a P s i c o -
logía e s t u d i a e s s i e m p r e de la persona. T o d o c o m p o r t a m i e n t o e s p e r s o n a l . P e r o ,
t a n t o e n n u e s t r a percepción espontánea c o m o e n l a concepción científica, n o
t o d o c o m p o r t a m i e n t o a p a r e c e c o m o p e r s o n a l e n i g u a l g r a d o ; y n o y a sólo p o r
a p a r e c e r más o m e n o s d i f e r e n c i a d o r e s p e c t o a l d e o t r o s i n d i v i d u o s , n o y a sólo
p o r s u carácter idiosincrásico, s i n o también por el grado en que la persona agen-
te se halla involucrada. L a p e r s o n a se h a l l a e n j u e g o y está, p o r así d e c i r , más c o m -
p r o m e t i d a e n u n a s c o n d u c t a s q u e e n o t r a s : e n e l d u e l o p o r l a pérdida d e u n s e r
q u e r i d o o e n e l a c t o d e elección d e p a r e j a más q u e e n u n s i m p l e r e f l e j o c o n d i -
cionado, e n los m o v i m i e n t o s d e defensa frente a u n a n i m a l peligroso e n c a m p o
a b i e r t o más q u e e n u n e s t o r n u d o o u n b o s t e z o . Está j u s t i f i c a d o , p o r e s o , h a b l a r
i l e p r o c e s o s d e p e r s o n a l i d a d p a r a r e f e r i r s e a ciertas clases de comportamientos
q u e están i n t e n s a m e n t e enraizados en la persona, c o m p o r t a m i e n t o s d o n d e se h a c e
e s p e c i a l m e n t e v i s i b l e l a c i r c u n s t a n c i a d e q u e l a c o n d u c t a e s personal, c o n d u c -
ta d e u n i n d i v i d u o c o n c r e t o , a l a v e z q u e d e ese i n d i v i d u o e n s u i n t e g r i d a d , d e
esa p e r s o n a c o m o u n t o d o .
L o s h e c h o s o a s p e c t o s d e p e r s o n a l i d a d e x a m i n a d o s h a s t a aquí, t a n t o l a s d i -
l e r e n c i a s y e s t a b i l i d a d i n d i v i d u a l c o m o l a activación y adaptación, l a u n i d a d e
i d e n t i d a d d e l a p e r s o n a , t i e n e n q u e v e r c o n características g e n e r a l e s d e toda c o n -
d u c t a , c o n p r o p i e d a d e s e n v i r t u d d e l a c u a l e s t o d a c o n d u c t a s e p r e s e n t a e n pa-
trones diferenciados de acción, d e v e r d a d e r a acción a d a p t a t i v a d e un a g e n t e . E n
i a m b i o , a p a r t i r d e a h o r a , e n l o s ámbitos todavía p o r p r e s e n t a r s e t r a t a d e ti-
fos, subconjuntos o clases c o n c r e t a s d e c o n d u c t a s — n o d e t o d a s e l l a s — e n l a s
' n a l e s s e h a c e p a r t i c u l a r m e n t e patente el agente o sujeto que se comporta. T r e s
s o n l o s p r i n c i p a l e s t i p o s d e c o n d u c t a d o n d e e s o s e h a c e más e v i d e n t e : l a s c o n -
d u c t a s d e a f r o n t a m i e n t o d e u n a r e a l i d a d q u e a m e n a z a o desafía a l a p e r s o n a ,
las r e f e r i d a s a l p r o p i o s u j e t o a g e n t e y l a s d e relación i n t e r p e r s o n a l e n t r e d i s t i n -
tos i n d i v i d u o s .
1 . 4 . 1 . Afrontamiento y procesos de defensa
E l c o m p o r t a m i e n t o r e s p o n d e s i e m p r e a funciones adaptativas, c u m p l e o t r a -
t a d e c u m p l i r , d e m o d o s u p e r i o r , c o m p l e j o y f l e x i b l e , l a función biológica d e
\ii¡nrvivencia, así c o m o también l a d e a l c a n z a r u n vivir mejor. Ésta e s u n a c a -
racterística g e n e r a l i z a d a , u n i v e r s a l , d e l c o m p o r t a m i e n t o . T o d a c o n d u c t a , e n
' ni i c i o l a t o , e s d e afrontamiento del medio y d e autoprotección del agente. A h o -
1 1 I ) i c n , a l g u n a s c o n d u c t a s s e d i s t i n g u e n p o r s e r v i r d e f o r m a específica y d i r e c t a
a l i i l i c i o n e s d e s u p e r v i v e n c i a o protección d e l s u j e t o f r e n t e a u n a estimulación
no, iva, a p e l i g r o s o a m e n a z a s d e l m e d i o : están a l s e r v i c i o d e l a preservación y
• M La c a l i d a d d e l a v i d a e n m o d o m u y d i r e c t o e i n m e d i a t o , u n m o d o q u e a v e -
c e s , f r e n t e a e m e r g e n c i a s , r e q u i e r e u n a reacción b i e n específica.
4 2 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
T o d o s e r v i v o d i s p o n e d e u n ( s u b ) s i s t e m a d e protección f r o n t e r i z a , d e l i m i -
t a d o r r e s p e c t o a l e x t e r i o r , z o n a limítrofe d e t r a s i e g o e n e l i n t e r c a m b i o d e e n e r -
gías c o n e l e n t o r n o . E s u n s i s t e m a q u e e j e r c e funciones de barrera a n t e l a s e n -
t r a d a s d e m a t e r i a , energía o información e x t e r n a s , d e filtro d e e s a s e n t r a d a s y
de m a n t e n i m i e n t o de u n estado interno de relativo equilibrio (Miller, 1 9 7 8 ) . E n
e l s e r h u m a n o e s e cinturón p r o t e c t o r e s m u c h o más c o m p l e j o q u e e n o t r o s v i -
v i e n t e s : c o m p o r t a e l e m e n t o s d e reacción fisiológica, d e a l e r t a c e r e b r a l , d e e s t a -
d o anímico y d e valoración c o g n i t i v a d e l a situación a m e n a z a n t e . A e s e s u b s i s -
t e m a c o m p o r t a m e n t a l d e f i l t r o y protección b i e n c a b e l l a m a r l e «personalidad»
e n o t r a d e l a s a c e p c i o n e s p o s i b l e s d e e s t e término, c o r r e s p o n d i e n t e a u n n u e v o
c o n t e n i d o e s t u d i a d o p o r l o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d .
E n e ls e n o , pues, d e l a c o n d u c t a a d a p t a t i v a , es decir, d e t o d a c o n d u c t a , y
c o m o o p e r a c i o n e s d e autoprotección d e l s e r v i v o , a p a r e c e n y s e d e s t a c a n
algunas conductas que son protectoras e ngrado singular, son adaptativas
— p o r así d e c i r — a l a s e g u n d a p o t e n c i a . S o n c o m p o r t a m i e n t o s d e d i f e r e n t e
n a t u r a l e z a : a v e c e s , d e l i b e r a d o s y c o n s c i e n t e s , v e r d a d e r a s estrategias d e a d a p -
tación; o t r a s v e c e s , i n c o n s c i e n t e s , c o m o l o s mecanismos de defensa, p o s t u l a -
d o s p o r e l psicoanálisis, o l a d e f e n s a p e r c e p t i v a y l o s «controles cognitivos»
e s t u d i a d o s p o r l a psicología e x p e r i m e n t a l . A l g u n a s d i s t o r s i o n e s p e r c e p t i v a s
p a r e c e n también r e s p o n d e r a u n a función n o sólo a d a p t a t i v a e n f o r m a gené-
r i c a , s i n o d e autoprotección y d e f e n s a . A través d e e l l a s l a p e r s o n a t r a t a e s -
pecíficamente d e hacer frente a s i t u a c i o n e s a m e n a z a n t e s o p e l i g r o s a s , y l o h a c e
e n l a s d o s m o d a l i d a d e s básicas d e t o d a adaptación: l a d e ajustarse al medio, o
b i e n l a d e transformarlo d e a c u e r d o c o n s u s n e c e s i d a d e s . S o n d o s m o d a l i d a -
des q u e n o se c o r r e s p o n d e n m a l c o n e l d o b l e m e c a n i s m o u n i v e r s a l d e reac-
ción a n i m a l a n t e e l p e l i g r o según s e c o m p e n d i a e n l a p a r e j a flight/fight, e s d e -
c i r , huida/lucha: y a s e a l a e s c a p a d a , h u i d a o evitación d e l r i e s g o o a m e n a z a , y a
s e a l a aproximación a l o b j e t o a m e n a z a n t e p a r a d o m i n a r l o o r e d u c i r l o , d i s m i -
n u i r y c o n t r o l a r s upeligrosidad; d o b l e m e c a n i s m o , e notras palabras, que
equivale a c o m b a t i r el riesgo de espaldas, h u y e n d o , o hacerlo de frente, plan-
tándole c a r a .
S o n c o m p o r t a m i e n t o s r e c o n o c i d o s e n t o d a s l a s teorías psicológicas, a u n -
q u e c a d a u n a d e ellas h a y a a t e n d i d o a d i f e r e n t e s m o d o s d e defensa. E l psico-
análisis popularizó y concedió r e l e v a n c i a a l o s mecanismos de defensa: r e -
presión, regresión, negación, proyección, y así h a s t a e l c a n o n d e l o s d i e z
reseñados y s i s t e m a t i z a d o s p o r A n n a F r e u d ( 1 9 3 6 ) . E l n o m b r e d e «mecanis-
mos» e s y a r e v e l a d o r : serían p r o c e s o s mecánicos o automáticos, n o d e l i b e r a
d o s , y n i s i q u i e r a c o n s c i e n t e s . E l psicoanálisis l o s v e c o m o r e s o r t e s d e l yo, q u e
con ellos se apresta a la autodefensa, p r i n c i p a l m e n t e frente a la angustia inte
r i o r , a l vértigo q u e l e produciría e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a l i b i d o , d e l i m p u l s o
s e x u a l . A l g u n o s d e e s o s m e c a n i s m o s — s o b r e t o d o , l a represión ( B y r n i
1 0 6 4 ) — y a l g u n o s p r o c e s o s q u e l e s s o n análogos h a n s i d o o b j e t o d e e s t u d i o
p o i p a r t e d e psicólogos e x p e r i m e n t a l e s . I ' . u l a a c t u a l i d a d , e l e s t u d i o y l a i c o *
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA
43
ría s o b r e l o s m e c a n i s m o s d e d e f e n s a , s o b r e p r o c e s o s d e autoprotección más
o m e n o s a u t o m a t i z a d o s , n o s e l i m i t a a l a tradición f r e u d i a n a . H a y q u e r e s a l -
t a r , además, q u e u n a g a m a m u y a m p l i a d e c o n d u c t a s , n o s i e m p r e d e l i b e r a d a s ,
y d e m u y d i v e r s o s i g n o , d e s d e e l a p e g o i n f a n t i l h a s t a l a agresión i m p u l s i v a o
p r e m e d i t a d a , f o r m a p a r t e d e l a investigación y l a teoría. E l c o n j u n t o d e e s o s
c o m p o r t a m i e n t o s a v e c e s m u y específicos, p e r o o r g a n i z a d o s e n p a t r o n e s c o -
h e r e n t e s , s e a n automáticos o i n t e n c i o n a d o s , p e r t e n e c e a l c o n s t r u c t o y a l ám-
b i t o empírico d e p e r s o n a l i d a d ; c o n s t i t u y e u n o d e l o s s i s t e m a s o s u b s i s t e m a s
de la p e r s o n a l i d a d .
E n l a tradición psicoanalítica, W . R e i c h ( 1 9 7 6 ) consideró e l carácter — u n
e q u i v a l e n t e d e «personalidad»— a m a n e r a d e u n a c o r a z a p r o t e c t o r a y d e f e n s i -
v a y formuló p r o p u e s t a s a c e r c a d e l a d e s e a b l e flexibilidad d e ese e s c u d o p r o -
l e c t o r psicológico. E s u n a metáfora a c e r t a d a p a r a l a p e r s o n a l i d a d , q u e p u e d e
a s e m e j a r s e a u n a c o t a d e m a l l a flexible, q u e p r o t e g e s i n i m p e d i r l o s m o v i m i e n -
t o s , p e r o también a u n a c o r a z a i n m o v i l i z a d o r a y a n q u i l o s a n t e . L a p e r s o n a ,
h o m b r e o m u j e r , «de carácter» e s a v e c e s l a p e r s o n a e n e x c e s o y sólo a c o r a z a -
da, c o n t o d o l o q u e eso s u p o n e , p a r a b i e n y p a r a m a l : i n m u n e a m u c h o s ries-
gos, p e r o a c o s t a d e u n a i n m o v i l i d a d q u e p u e d e l l e g a r a c o s t a r l e l a v i d a . D e s d e
l u e g o , u n «carácter» q u e c o n s i s t a e n t a l a c o r a z a m i e n t o i n m o v i l i z a d o r p a r e c e
p o c o d e s e a b l e , e s psicopatológico. R e s u l t a p r e f e r i b l e s i m p l e m e n t e u n a «perso-
nalidad» y u n «tener personalidad» q u e v a l g a p a r a defenderse bien, n o f r e n t e a
i o d o r i e s g o , p e r o sí c o n f l e x i b i l i d a d a d a p t a t i v a . L a p e r s o n a l i d a d sería a l g o así
i o n i o e l s i s t e m a inmunológico c o m p o r t a m e n t a l : c a p a z d e g e n e r a r d e f e n s a s e f i -
c a c e s f r e n t e a c i e r t o s e v e n t o s d e daño o d e r i e s g o , a u n q u e s i n d u d a n o f r e n t e a
lodos ellos, n o u n seguro de v i d a a t o d o riesgo. A la postre, la e n f e r m e d a d y la
m u e r t e f o r m a n p a r t e d e l a condición h u m a n a .
H a s i d o h a b i t u a l , p o r e s o , q u e l o s psicólogos d e l a p e r s o n a l i d a d h a y a n e s -
t u d i a d o — y t e o r i z a d o acerca d e — procesos q u e c o r r e s p o n d e n a posibles reac-
• i' m e s a n t e daños y a m e n a z a s , r e a l e s o p o t e n c i a l e s , p r o c e d e n t e s d e l m e d i o e x -
l e m o y d e l i n t e r n o . E n t r e l o s m o d o s o l o s c o m p o n e n t e s d e reacción p e r s o n a l
' 1 111, p o r e j e m p l o , l a a n s i e d a d , e l c o n f l i c t o , l a depresión, l a agresión. S o n t e -
mas, t o d o s ellos, q u e p u e d e n e n c o n t r a r s e e n m a n u a l e s y tratados sobre la per-
s o n a l i d a d . P e r o s e g u r a m e n t e e l ámbito temático más a c t u a l y más a b a r c a d o r a l
11 - p e c t o s e a e l d e estrés y afrontamiento.
I d estrés o tensión p u e d e s e r v i s t o , e n p r i m e r término, d e l l a d o d e l a e s t i -
mulación: c o n c e b i r l o c o m o estímulo. S e d e f i n e e n t o n c e s c o m o u n e x c e s o o h e -
' 1 >,",eneidad d e estimulación n o c i v a o d e información a m b i g u a q u e e l i n d i v i -
1 1
duo es i n c a p a z d e a s i m i l a r y p r o c e s a r d e m a n e r a f u n c i o n a l y q u e , p o r e s o , p e r c i b e
• " M í o dañina o a m e n a z a n t e , a v e r s i v a e n t o d o c a s o . E n e s a concepción d e l e s -
líes estímulo c o b r a máxima i m p o r t a n c i a e l e s t u d i o d e l a s s i t u a c i o n e s o estímu-
I' >•• <\tresores, a u n q u e n o s e d e s c o n o z c a s u repercusión o i m p a c t o e n e l s u j e t o : e l
• lemento s u b j e t i v o q u e a l a p o s t r e h a c e q u e u n a e x p e r i e n c i a r e s u l t e e s t r e s a n t e .
\1. i r a I > i c n , p u e d e p o n e r s e j u s t o e s t e e l e m e n t o e n e l p r i m e r p l a n o y a p a r e c e así
 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
44
vana s e g u n d a noción d e l estrés: c o m o respuesta, c o m o reacción c o m p o r t a m e n -
t a l . S e h a b l a d e estrés e n t o n c e s p a r a r e f e r i r s e a l o s p a t r o n e s d e r e s p u e s t a estre-
sada, a l t r a s t o r n o o alteración e m o c i o n a l y m o t r i z .
Seguramente, sin embargo, ambos elementos son indisociables; y es, p o r
e s o , p r e f e r i b l e u n c o n c e p t o reiacional d e l estrés, e n g l o b a n t e a l a v e z d e s u s e l e -
m e n t o s e s t i m u l a r e s y r e a c t i v o s . E s l a concepción p o r l a q u e a b o g a n L a z a r u s y
F o l k m a n n ( 1 9 8 4 ) : e l estrés c o m o fenómeno e s e n c i a l m e n t e r e i a c i o n a l , c o m o r e -
lación o b j e t o / s u j e t o o e v e n t o / p e r s o n a . E l estrés e s c o n c e b i d o a h o r a c o m o u n
p r o c e s o d e d o s términos: e l d e l a c o n t e c i m i e n t o e s t r e s o r s o b r e u n s u j e t o s u s -
c e p t i b l e , v u l n e r a b l e . E n e s a concepción s e d e f i n e e l estrés c o m o una clase par-
ticular de relaciones estímulo / respuesta, una relación apreciada [o valorada: a p -
p r a i s e d j por el sujeto como amenazante o desbordante de sus recursos y que pone
en peligro su bienestar. D e s d e t a l c o n c e p t o r e i a c i o n a l s e e x p l i c a q u e c o n d i c i o -
n e s a m b i e n t a l e s e x t r e m a s c o n s t i t u y a n estrés p a r a t o d o e l m u n d o , m i e n t r a s
o t r a s n o l o s e a n t a n t o y, j u s t o e n ellas, e m e r j a n c o n m a y o r c l a r i d a d las d i f e r e n -
cias i n d i v i d u a l e s .
E n el m o d e l o d e Lazarus y F o l k m a n , el elemento c o m p o r t a m e n t a l adapta-
t i v o e n l a c o n d u c t a p e r t i n e n t e a l estrés l o c o n s t i t u y e e l afrontamiento ( c o p i n g ) ,
q u e c o n s i s t e e n l o s esfuerzos cognitivos y conductuales constantemente cambian-
tes para manejar las demandas específicas externas o internas apreciadas [ = a p ~
p r a i s e d j como excedentes o desbordantes de los recursos del individuo. P o r a f r o n -
t a m i e n t o se e n t i e n d e , pues, el c o n j u n t o d e actos, estrategias, procesos, p o r los
q u e e l i n d i v i d u o t r a t a d e «manejarse» c o m o m e j o r p u e d e y d e m a n e j a r c o m o
m e j o r p u e d a ( t r a t a n d o d e c o n t r o l a r , m o d i f i c a r , c o r r e g i r , p a l i a r : t o d o s i r v e , há-
g a s e d e m a n e r a flexible) u n a s d e m a n d a s d e l m e d i o q u e r e s u l t a n a m e n a z a n t e s
a u n q u e sólo s e a p o r q u e n o d i s p o n e d e r e c u r s o s p a r a a t e n d e r l a s . E l a f r o n t a -
m i e n t o c o n s t i t u y e así u n a c o n d u c t a q u e r e s p o n d e a u n a situación y t a r e a p a r a -
dójica: cómo defenderse, cómo manejarse cuando no se dispone de recursos para
ello. A f r o n t a r e s s a c a r f u e r z a s d e flaqueza y h a c e r d e l a n e c e s i d a d v i r t u d , así
c o m o también v a l o r .
C o r r e s p o n d e a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d e s t u d i a r e s a c l a s e d e c o n d u c -
t a s e s p e c i a l i z a d a s c o n s i s t e n t e s e n f o r m a r u n cinturón p r o t e c t o r d e l o r g a n i s m o
c o r p o r a l , d e l i n d i v i d u o c o m o u n t o d o . B a j o e s t a consideración, p e r s o n a l i d a d e s
e l c o n j u n t o d e procesos comportamentales fronterizos y protectores m e d i a n t e l o s
c u a l e s l a p e r s o n a filtra y regula el intercambio de energía e información c o n e l
e x t e r i o r p a r a a s e g u r a r a l máximo l a p r o p i a s u p e r v i v e n c i a y c a l i d a d d e v i d a
( y d e r e f u e r z o s ) . D e e s o s p r o c e s o s s u e l e n o c u p a r s e l o s psicólogos d e l a p e r s o -
n a l i d a d , a p l i c a d o s así a u n ámbito d e a l t a r e l e v a n c i a p a r a l a v i d a p e r s o n a l y
p a r a l a satisfacción d e v i v i r . L a s c o n d u c t a s d e protección y a f r o n t a m i e n t o s o n
e l t e r r e n o d o n d e s e j u e g a e l c u r s o — s i e m p r e dramático y e n o c a s i o n e s trági-
c o — d e l a e x i s t e n c i a h u m a n a . E s e l l u g a r d e l a d i c h a y d e l d o l o r , d e l a acción
y d e l a pasión, d e l l o g r o y d e l a frustración y , a l a p o s t r e , a v e c e s , d e l a v i d a y
,1, la m u e r t e e n el s e n t i d o más l i t e r a l . E s Cambien el lugar d o n d e llegan a d e
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 45
s a r r o l l a r s e c o m p o r t a m i e n t o s d i s f u n c i o n a l e s y d o n d e l a psicología d e l a p e r -
s o n a l i d a d e s f r o n t e r i z a c o n l a psicopatología (véase capítulo 8 ) .
1 . 4 . 2 . Conducta autorreferida y «símismo»
Algunos d enuestros comportamientos terminan en nosotros mismos: m i -
rarse las p a l m a s d e las m a n o s , g o l p e a r s e e l p e c h o , rascarse l a cabeza, o i n c l u s o
d e s p e r t a r s e a u n o m i s m o d e m a d r u g a d a p o r mediación d e l d e s p e r t a d o r p u e s -
to e n h o r a l a n o c h e anterior. T o d o s ellos s o n ejemplos triviales y observables
d e s d e e l e x t e r i o r . H a y además e j e m p l o s dramáticos, c o m o s u i c i d a r s e o a u t o l e -
s i o n a r s e ; y l o s h a y n o e x t e r n a m e n t e m a n i f i e s t o s , n o o b s e r v a b l e s públicamente,
t a l c o m o p e n s a r e n u n o m i s m o . Según s e m i r e , t a l e s c o m p o r t a m i e n t o s n o t i e -
n e n n a d a de especial. S etrata de conductas de la m i s m a naturaleza q u e la g r a n
mayoría d e l a s c o n d u c t a s , q u e s e d i r i g e n a o t r a s p e r s o n a s u o t r o s o b j e t o s : se p i e n -
sa e n u n o m i s m o c o m o q u i e n p i e n s a e n o t r o , s e m a s a j e a l a p r o p i a f r e n t e i g u a l
q u e l a a j e n a , s e l a v a u n o l a c a r a a s e m e j a n z a d e c o m o s e l a v a u n jarrón. N o s o n
l a s c o n d u c t a s más f r e c u e n t e s , n i t a m p o c o f o r z o s a m e n t e l a s más i m p o r t a n t e s ,
p e r o t i e n e n l a p a r t i c u l a r i d a d d e q u e e n ellas u n m i s m o i n d i v i d u o es, a l a v e z , e l
a g e n t e y e l término d e s u acción.
E s e c o n j u n t o o c l a s e d e c o n d u c t a s p u e d e a g r u p a r s e b a j o l a categoría d e
c o n d u c t a autorreférente, o a u t o r r e f e r i d a , a u t o r r e f e r e n c i a l . D e e l l a s e o c u p a l a
más r e c i e n t e psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , n o p o r q u e t e n g a e s p e c i a l e n t i d a d o
i m p o r t a n c i a , s i n o p o r q u e s e d e s a r r o l l a p o r e n t e r o d e n t r o d e l a p e r s o n a — o sa-
l i e n d o d e ella p a r a l u e g o regresar, c o m o e n e l e j e m p l o d e l u s o d e l desperta-
d o r — , p o r q u e , e n e l l a , u n a m i s m a p e r s o n a está e n e l c o m i e n z o y e n e l f i n a l d e
la c o n d u c t a .
A u n q u e s e a r e c i e n t e h a b l a r d e c o n d u c t a a u t o r r e f e r i d a ( e n t r e las p r i m e r a s
p r e s e n t a c i o n e s b a j o e s e rótulo están l a s d e F i e r r o , 1 9 8 3 y K a p l a n , 1 9 8 6 ) , h a s i d o
d e l o más t r a d i c i o n a l e n c i e r t a psicología r e f e r i r s e a l self o sí mismo, p a r a a l u d i r
c o n e l l o s e a a u n núcleo d e l a p e r s o n a l i d a d , d e l y o o d e «uno mismo», s e a a l a
conciencia de la propia identidad o simplemente al autoconcepto. D e s d e u n en-
f o q u e r i g u r o s a m e n t e o b j e t i v o y empírico está j u s t i f i c a d o e n t e n d e r e s t e «sí m i s -
mo» e n términos d e «conjunto d e c o n d u c t a s autorreferidas», h a c e r e q u i v a l e n t e
«sí mismo» y a u t o r r e f e r e n c i a (véase capítulo 4 ) . S i n e m b a r g o , c o n o s i n e s t a e q u i -
v a l e n c i a , e l h e c h o e s q u e e s e d o b l e o único ámbito e s d e l o s más f r e c u e n t a d o s
e n l a a c t u a l psicología d e l a p e r s o n a l i d a d . C o n o s i n e s a e q u i v a l e n c i a , e n t o d o
c a s o , l a s c o n d u c t a s q u e t e r m i n a n e n e l p r o p i o s u j e t o , a u t o r r e f e r i d a s , n o se l i m i t a n
al a u t o c o n c e p t o , al a u t o c o n o c i m i e n t o o, e n general, a procesos i n t e r n o s c o g n i t i -
v o s y e m o t i v o s . D e n t r o d e e l l a s s e h a l l a n también l a s d e a u t o d e f e n s a , a u t o p r e -
sentación s o c i a l , a u t o r r e f u e r z o , a u t o c a s t i g o , y t a n t a s o t r a s , públicamente o b s e r -
v a b l e s , q u e t i e n e n e n común l a c i r c u n s t a n c i a d e q u e e l s u j e t o a g e n t e s e t o m a a sí
m i s m o c o m o o b j e t o y d e s t i n a t a r i o d e l c o m p o r t a m i e n t o . T o d a s ellas c o n s t i t u y e n
e s p a c i o empírico y o b j e t o d e e s t u d i o d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d .
4 6 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
E l énfasis más r e c i e n t e e n e l e s t u d i o d e l a c o n d u c t a a u t o r r e f e r i d a h a e s t a d o ,
p o r u n a p a r t e , e n l o s e l e m e n t o s c o g n i t i v o s y , p o r o t r a , e n l o s s o c i a l e s . L a psico-
logía cognitiva h a r e s c a t a d o , c o m o o b j e t o d e investigación científica, l a s a c c i o -
n e s más íntimas y difíciles d e o b s e r v a r , l a s q u e c o m i e n z a n y c o n c l u y e n e n e l
interior del p r o p i o sujeto: el autoconcepto, el a u t o c o n o c i m i e n t o , la autoestima,
l a a u t o c o n c i e n c i a , l a autodeterminación; y l e s h a a t r i b u i d o e s p e c i a l p r e s e n c i a
e i n f l u e n c i a r e g u l a d o r a e n e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o (véase capítulo 4 ) . C o n
e l l o s e a t a n l o s d o s c a b o s m e n c i o n a d o s : l a tradición más a n t i g u a d e l e s t u d i o y
teoría d e l «sí mismo»; l a investigación y e l interés más r e c i e n t e e n t o d a c l a s e d e
conductas autorreferidas.
E n dirección c o n v e r g e n t e c o n l a a n t e r i o r , a t e n t a p o r i g u a l a l a cognición y a
l a c o n d u c t a m a n i f i e s t a , l a psicología s o c i a l , e n e l a u g e d e s u c r e c i e n t e interés
p o r t e m a s típicos d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , s e o c u p a c a d a v e z más d e
l o s «aspectos sociales del sí mismo» ( e s e l título d e u n a monografía c o o r d i n a d a
y prologada p o r B e r k o w i t z , 1 9 8 8 ) . Suele hacerlo m e d i a n t e conceptos de la psi-
cología c o g n i t i v a e n e l análisis d e p r o c e s o s y e s t r u c t u r a s d e pensamiento r e f e r i -
d o a u n o m i s m o y m e d i a n t e c o n c e p t o s c o n d u c t i s t a s e n e l análisis f u n c i o n a l d e l
comportamiento p a r a c o n s i g o m i s m o ; y t i e n d e a i n t e r p r e t a r t a n t o e l a u t o c o m -
p o r t a m i e n t o c u a n t o e l p r o p i o a u t o c o n o c i m i e n t o c o m o u n fenómeno s o c i a l , d e
presentación d e sí m i s m o , a l i g u a l q u e l a s c o n d u c t a s i n t e r p e r s o n a l e s y s e m e -
j a n t e a ellas.
Los temas abordables en u n enfoque sociocognitivo d el a autorreferencia
s o n v a r i a d o s . U n l i b r o d e K a p l a n ( 1 9 8 6 ) s o b r e psicología s o c i a l d e l a c o n d u c t a
a u t o r r e f e r e n t e o r g a n i z a l a m a t e r i a d e l o s capítulos c o n a r r e g l o a u n m i s m o es-
q u e m a , e l d e l o s antecedentes y l a s consecuencias s o c i a l e s d e algún s u b t i p o d e
c o n d u c t a a u t o r r e f e r i d a ; y e n s e n d o s capítulos e x a m i n a según e s e e s q u e m a
l a s c o n d u c t a s d e cognición, autoevaluación, s e n t i m i e n t o s r e s p e c t o a u n o m i s -
m o y a u t o d e f e n s a . L a o b r a c o n c l u y e c o n l a consideración d e l a c o n d u c t a a u t o -
r r e f e r e n t e c o m o u n producto s o c i a l a l a v e z q u e c o m o u n a fuerza s o c i a l , l o q u e
l l e v a a l a p r o p u e s t a d e u n a teoría g e n e r a l d e e s a c o n d u c t a q u e p o n e énfasis e n
e l c o n t e x t o s o c i a l e n q u e actúa l a p e r s o n a ( l i d a d ) . E s u n a teoría d e r i v a d a d e l
m o d e l o d e análisis f u n c i o n a l d e l a c o n d u c t a según e l f o r m a t o clásico A - B - C :
a n t e c e d e n t e s / c o n d u c t a (behavior) I c o n s e c u e n c i a s , y d e a c u e r d o c o n e l c u a l
c a d a capítulo d e s a r r o l l a e l análisis d e u n t i p o d e c o n d u c t a .
L a a u t o r r e f e r e n c i a e s o i m p l i c a autorregulación. C o n e l l o , l a c o n d u c t a a u t o -
r r e f e r i d a , además d e s e r o b j e t o d e e s t u d i o p a r a s u descripción, p u e d e l l e g a r a
i n c o r p o r a r s e a m o d e l o s e x p l i c a t i v o s d e l a regulación c o m p o r t a m e n t a l . L a c o n -
d u c t a d e l a s p e r s o n a s está r e g u l a d a e n g r a n m e d i d a , quizá e n máximo g r a d o ,
p o r i n s t a n c i a s a j e n a s , e x t e r n a s ; p e r o e n algún g r a d o , a u n q u e sólo s e a e n u n a
pequeña m e d i d a , l o está a s i m i s m o p o r l a p r o p i a p e r s o n a , p o r s u s a c c i o n e s
a u t o r r e f e r i d a s . T o d o e l l o e s o b j e t o d e interés p a r a l o s psicólogos d e l a p e r s o -
n a l i d a d , algunos d e los cuales, e n estos h e c h o s c o m p o r t a m e n t a l e s d e a u t o r r e -
ícrcncia, ven a l s u j e t o h u m a n o , a l a v e z , c o m o a u t o r r e g u l a d o r y a u t o r r e g u l a d o ,
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 47
a u t o d i r e c t i v o y a u t o d i r i g i d o , e n s u m a , c o m o autodeterminado. E n t o d o c a s o ,
c u a l q u i e r a q u e s e a l a a m p l i t u d e n q u e s e c o n s i d e r e n e s a s c o n d u c t a s , s e a n sólo
l a s m a n i f i e s t a s , o también l o s p r o c e s o s i n t e r n o s , d e n a t u r a l e z a c o g n i t i v a , c u a l -
q u i e r a q u e sea, p o r o t r a p a r t e , l a r e l e v a n c i a f u n c i o n a l , a u t o r r e g u l a d o r a q u e s e
l e s a t r i b u y a , e n e l l a s s e d e s p l i e g a u n i n t e r e s a n t e c a m p o d e e s t u d i o y d e teoría
de la personalidad.
1 . 4 . 3 . Presentación de sí mismo y comportamiento interpersonal
E n latín, «persona» e s l a máscara q u e l l e v a n l o s a c t o r e s e n l a e s c e n a . E n e l
h a b l a c o t i d i a n a a c t u a l , «personalidad», e n u n o d e s u s u s o s , s i g u e v a l i e n d o p o r
l a presentación q u e d e sí m i s m o h a c e e l i n d i v i d u o . Así, p o r e j e m p l o , d e u n
a t u e n d o , d e u n a s g a f a s o d e u n m o d o d e p e i n a r s e , c a b e d e c i r q u e «realzan l a
personalidad».
L a psicología h a r e t e n i d o e s a acepción d e «personalidad» y l a psicología s o -
cial h a resaltado q u e la c o n d u c t a se p r o d u c e s i e m p r e e n sociedad, e n c o m u n i -
cación e interacción c o n o t r o s . A l g u n o s psicólogos s o c i a l e s , además, h a n a n a l i -
z a d o l a n a t u r a l e z a s o c i a l d e l a c o n d u c t a m e d i a n t e l a metáfora d e l e s c e n a r i o :
estar e n sociedad es c o m o estar e n escena, e n l a escena social; es c o m p a r e c e r
a n t e o t r o s ; e l c o m p o r t a m i e n t o t i e n e m u c h o d e representación escénica; e l i n -
d i v i d u o a g e n t e e s u n «actor» ( W i g g i n s y o t r o s , 1 9 7 1 , c a p . 2 9 ) .
E n u n a aplicación r a d i c a l d e l a metáfora escénica, e n todo c o m p o r t a m i e n -
t o actuaríamos a m a n e r a d e a c t o r e s o a c t r i c e s ; l a p e r s o n a l i d a d consistiría e n
u n haz de roles, e n u n conjunto de papeles teatrales s o c i a l m e n t e a s i g n a d o s o p e r -
s o n a l m e n t e e l e g i d o s ; e l c u r s o d e l a acción obedecería s i m p l e m e n t e a «guio-
nes» (scripts) s o c i a l m e n t e p a u t a d o s . F o r z a n d o l a metáfora a s u e x t r e m o , t o d o
e n l a p e r s o n a l i d a d sería máscara, r o l , p a p e l escénico, i n c l u s o c u a n d o e l i n d i -
v i d u o s e h a l l a e n s o l e d a d , c u a n d o h a c e c o s a s él s o l o , e n s o l i t a r i o , y c u a n d o
p i e n s a e n sí m i s m o . T a l e x t r e m o , s i n e m b a r g o , p e r t e n e c e y a a l p l a n o d e l o s
m o d e l o s teóricos p a r a e n t e n d e r l a p e r s o n a l i d a d y n o a l o r d e n empírico d e
l o s a c o n t e c i m i e n t o s y d e l o s o b s e r v a b l e s . E n e s t e o r d e n , q u e e s también e l
d e l a descripción, h a y q u e ceñirse a t o m a r n o t a d e q u e c i e r t a c l a s e d e c o m -
p o r t a m i e n t o s — n o t o d o s e l l o s — p r e s e n t a n más i n t e n s o carácter p e r s o n a l p o r -
q u e d e m o d o m a n i f i e s t o s o n — y e n l a m e d i d a q u e s o n — c o m p o r t a m i e n t o s in-
terpersonales. C l a r o q u e t o d a c o n d u c t a , i n c l u i d a l a c o g n i t i v a , e n c i e r t o m o d o e s
interpersonal y social, pues factores y pautas sociales c o n t r i b u y e n a d e t e r m i -
n a r i n c l u s o e l c o m p o r t a m i e n t o a p a r e n t e m e n t e más s o l i t a r i o o íntimo. P e r o a l -
g u n a s c o n d u c t a s c o n s i s t e n f o r m a l m e n t e j u s t o e n l a comunicación, l a interac-
ción o , e n g e n e r a l , l a relación c o n o t r a s p e r s o n a s ; y e n e l l a s p a s a a p r i m e r
p l a n o l a p e r s o n a l i d a d — e n e s t a n u e v a acepción— d e l o s d i s t i n t o s p a r t i c i p a n -
t e s e n l a acción i n t e r p e r s o n a l .
E n a p a r i e n c i a , l a noción — y e l ámbito empírico c o r r e s p o n d i e n t e — d e p e r -
s o n a l i d a d c o m o presentación y relación s o c i a l p a r e c e r e f e r i r s e a l o más e x t e r n o
4 8 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
y o p u e s t o a l a noción — y s u ámbito— d e p e r s o n a l i d a d c o m o a u t o r r e f e r e n c i a ,
q u e sería l o más i n t e r n o . P e r o aquí, d e s d e l u e g o , l o s e x t r e m o s s e t o c a n : «yo»
o «sí mismo» c a e d e l l e n o d e n t r o d e l a metáfora escénica, n o s e s u s t r a e a e l l a .
E s t a metáfora s u b r a y a q u e l o s r o l e s t i e n e n m u c h o d e presentación d e u n o
m i s m o , de autorreferencia, p o r tanto. E sel p u n t o de vista destacado p o r la psi-
cología d e l a presentación d e l a p e r s o n a e n l a v i d a d i a r i a ( G o f f m a n , 1 9 5 9 ) . L a
focalización e n l a p e r s o n a a p a r e c e p a r t i c u l a r m e n t e c l a r a e n l a s c o n d u c t a s d e
a u t o d e s c u b r i m i e n t o o autorrevelación y d e presentación de sí mismo. E s t a p r e -
sentación d e u n o m i s m o c o n s t i t u y e quizá e l p a r a d i g m a d e t o d a comunicación
e interacción s o c i a l : e s u n a c o n d u c t a , p o r u n l a d o , o r i e n t a d a a l e x t e r i o r , h a c i a
o t r a s p e r s o n a s , m i e n t r a s , p o r o t r a p a r t e , e s también c o n d u c t a a u t o r r e f e r i d a ,
p u e s t o q u e e l o b j e t o y c o n t e n i d o d e l a comunicación e s u n o m i s m o . E n e l l a s e
d a l a más c l a r a articulación e n t r e l a psicología s o c i a l y l a d e l a p e r s o n a l i d a d :
a n a l i z a r e l s i s t e m a d e «sí mismo» c o m o s o c i a l t i e n e l a c o n t r a p a r t i d a , a l a recí-
p r o c a , d e c o n s i d e r a r m u c h o s fenómenos s o c i a l e s c o m o d e autopresentación
(véase B a u m e i s t e r , 1 9 8 9 ) .
P e r o e l m o d e l o escénico c o n s t i t u y e s o l a m e n t e u n o d e l o s p o s i b l e s p a r a d e s -
t a c a r l a v e r t i e n t e s o c i a l d e l a p e r s o n a l i d a d , e l h e c h o d e q u e lo personal es, en
realidad, interpersonal: p e r s o n a l i d a d e s u n a r e a l i d a d s o c i a l y n o p u r a m e n t e i n -
d i v i d u a l . A p a r t i r d e e s a p r e m i s a l o s psicólogos s o c i a l e s s e h a n i n t e r e s a d o p o r
p r o c e s o s d e c o n d u c t a m a n i f i e s t a , c o m o l a interacción p e r s o n a l , y d e n a t u r a l e -
z a c o g n i t i v a , c o m o l a percepción d e p e r s o n a s , p a r a h a c e r d e e l l o s e l p u n t o d e
a n c l a j e sólido p a r a l a noción — u n a noción p s i c o s o c i a l — d e l a p e r s o n a l i d a d
(véase capítulo 1 2 ) . También e s t o t i e n e s u e x t r e m o — c u e s t i o n a b l e — e n e l o r -
d e n d e l a construcción teórica: l a reducción d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d
a u n capítulo d e l a psicología s o c i a l . L a p e r s o n a l i d a d sería e n t o n c e s n o u n a t r i -
b u t o d e l s u j e t o , s i n o u n m e r o e f e c t o d e l a percepción ajena, d e l a atribución s o -
c i a l ; residiría, según c e l e b r a d a expresión d e J o n e s y N i s b e t t ( 1 9 7 1 ) , e n los ojos
del observador, más q u e e n e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a c t o r . L a p e r s o n a l i d a d n o
consistiría e n a l g o q u e u n o e s , o q u e a u n o l e caracteriza, y pasaría a s e r a l g o
q u e , e n p a r t e , t r a t a m o s d e mostrar a l o s demás y , e n t o d o c a s o , a l g o q u e l o s d e -
más perciben e n n o s o t r o s m i s m o s . L a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d , p o r s u p a r -
t e , habría d e o c u p a r s e n o d e cómo l a s p e r s o n a s son, s i n o d e cómo l a s p e r s o n a s
construyen, e n s u s teorías implícitas, l a p e r s o n a l i d a d t a n t o p r o p i a c o m o a j e n a .
S o n t e s i s e x t r e m o s a s , difíciles d e a c e p t a r p a r a m u c h o s psicólogos d e l a p e r s o -
n a l i d a d , p e r o d e c u r s o c o r r i e n t e e n l o s m o d e l o s d e p e r s o n a l i d a d más i n f l u i d o s
p o r l a psicología s o c i a l .
S i n a d h e r i r s e aquí a c o m p r o m i s o s teóricos c o m o l o s d e reducción d e l a p e r -
s o n a l i d a d a u n fenómeno d e r e f l e j o p s i c o s o c i a l , y p e r m a n e c i e n d o e n l o empíri-
co, e l h e c h o es q u e e n l aa c t u a l i d a d se asiste a u n a c o n v e r g e n c i a de la psic o l o -
gía s o c i a l y l a d e l a p e r s o n a l i d a d ( B l a s s , 1 9 8 4 ; K r a h e , 1 9 9 2 ) o quizá más b i e n a
u n a «irrupción» d e l o p s i c o s o c i a l e n e l ámbito d e p e r s o n a l i d a d ( K e n r i c k y
n . i n i c l i i k , 1 9 X 3 ) . B u e n a p a r t e d e l a a c t u a l psicología d e l a p e r s o n a l i d a d e s e n
E L A M B I T O D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 49
r e a l i d a d , psicología social d e l a p e r s o n a l i d a d ; l o c u a l , b a j o o t r a p e r s p e c t i v a ,
e q u i v a l e a e s t o o t r o : o b j e t o d e e s t u d i o d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d s o n
1 ambién l o s c o m p o r t a m i e n t o s i n t e r p e r s o n a l e s .
1.5. P U N T O A L E A C I O N E S Y R E C A P I T U L A C I Ó N
S e h a d e s c r i t o y p r e s e n t a d o d e f o r m a sistemática e l p a i s a j e d e h e c h o s , p r o -
c e s o s o a s p e c t o s c o m p o r t a m e n t a l e s q u e p o r u n o u o t r o título h a n p o d i d o c o n
b u e n f u n d a m e n t o c o n s i d e r a r s e de personalidad. H a y o t r o s m o d o s p o s i b l e s .
Véase e l s u m a r i o d e o t r o s m a n u a l e s o t r a t a d o s sistemáticos s o b r e p e r s o n a l i d a d
V s e encontrará u n a organización d i f e r e n t e d e l a m a t e r i a . L o más f r e c u e n t e e s
e n c o n t r a r s e c o n u n a m e r a yuxtaposición asistemática d e t e m a s d e e s t u d i o . S e -
gún se m i r e , e l p r o p i o s u m a r i o d e e s t e v o l u m e n p u e d e t r a n s m i t i r e s a impresión
y p o r e s o n e c e s i t a s e r e n t e n d i d o e n e l m a r c o d e e s t e p r i m e r capítulo d e s c r i p t i -
v o d e l o s fenómenos d e p e r s o n a l i d a d .
N o a b u n d a n l o s i n t e n t o s d e p o n e r o r d e n sistemático e n l a descripción m i s -
m a d e l e n t e r o c a m p o q u e habría d e s e r e s t u d i a d o b a j o l a denominación d e p e r -
M i n a l i d a d . C o n e l título d e «descripción d e l a personalidad», H u b e r ( 1 9 7 7 )
l e d e d i c a u n capítulo, c u y o e j e l o c o n s t i t u y e n l a s d i f e r e n t e s unidades de análisis
( l e l a m i s m a . S u s u n i d a d e s n o c o i n c i d e n c o n l a s aquí p r o p u e s t a s , p e r o t i e n e n e l
mérito d e t r a t a r d e c a r t o g r a f i a r t o d o e l t e r r i t o r i o d e e s t u d i o . H u b e r m e n c i o n a
i o n i o u n i d a d e s d e análisis — y c o m o p o s i b l e s c o n c e p c i o n e s , e n c o n s e c u e n -
c i a — d e l a p e r s o n a l i d a d : a) l o s r a s g o s (sea c o m o p r o p i e d a d e s , sea c o m o f a c t o -
r e s ) ; b ) l o s hábitos; c ) l o s m o t i v o s ( e n s u d o b l e p a p e l d e movilización y d e d i -
rección d e l a c o n d u c t a ) ; d ) e l «sí mismo»; e ) l o s r o l e s ; y f ) l a s a c t i t u d e s . E s u n
m u d o a l t e r n a t i v o a l p r e s e n t a d o e n e s t a s páginas y q u e s i r v e p a r a r e l a t i v i z a r e s t e
I 1 u a l q u i e r o t r o m a p a d e l a extensión q u e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d
toma a su cargo.
I vste capítulo h a p r e s e n t a d o e l c o n j u n t o d e hechos, d e fenómenos, d e proce-
w n i n v e s t i g a b l e s e i n v e s t i g a d o s e n psicología d e l a p e r s o n a l i d a d d e f o r m a s i s t e -
mática, p e r o s i n pretensión d e s e r l a única f o r m a p o s i b l e . P o r o t r o l a d o , n o h a
B i c h o n a d a s o b r e l o s o t r o s d o s a s p e c t o s q u e , además d e l ámbito empírico, c o n s -
B t U y e n a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d : e l método y l a teoría. A m b o s t e m a s
quedan p a r a más a d e l a n t e ( e n e l capítulo 9 ) .
E n conclusión d e t o d o l o e x p u e s t o , quizá n o está d e más r e a l i z a r a l g u n a s
p u n i u a l i z a c i o n e s a c e r c a d e l s e n t i d o d e l a exposición, p r e c i s i o n e s q u e s i r v e n
I ' . n i p r e v e n i r erróneas l e c t u r a s y, a l p r o p i o t i e m p o , p a r a recapitulación:
1. I l a s i d o u n a exposición i n t r o d u c t o r i a , c o n m i r a s didácticas, d e s t i n a d a a
II 1 núes q u e t o m a n u n p r i m e r c o n t a c t o c o n l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d y
1 011 e l l i n d e m o s t r a r a g r a n d e s r a s g o s cuál e s l a a m p l i t u d d e s u o b j e t o : e x p o s i -
. i o n p r o l o g a l , d e iniciación, y n o d e síntesis. T a l propósito hacía p o c o m e n o s
q u e i i • r e m e d i a b l e u n f u e r t e e s q u e m a t i s m o , p o r n o d e c i r simplificación y s u p e r -
5o ESTRUCTURAS Y PROCESOS
ficialidad. N o h a i d o al f o n d o de los temas y n o seh a p r o p u e s t o hacerlo. S e h a
q u e d a d o e n a q u e l l a descripción — e x a c t a , así s e e s p e r a — d e «la s u p e r f i c i e d e
l a s cosas», q u e e l n o v e l i s t a I t a l o C a l v i n o c o n s i d e r a b a i n d i s p e n s a b l e a n t e s d e i r
al f o n d o , a l o p r o f u n d o de las m i s m a s .
2 . H a y o t r o s m o d o s p o s i b l e s , a l t e r n a t i v o s , d e d e s c r i b i r , o r g a n i z a r , «cons-
truir», p r e s e n t a r l o s c o n t e n i d o s d e l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d . E l p r o p i o
a u t o r d e e s t e capítulo l o h a h e c h o d e f o r m a l i g e r a m e n t e d i v e r s a e n o t r a s o c a -
s i o n e s ( F i e r r o , 1 9 8 3 , 1 9 9 3 ) . A l h a c e r l o a h o r a t a l c o m o q u e d a e n páginas a n t e -
r i o r e s , a l r e c t i f i c a r e n a l g o v e r s i o n e s p r e c e d e n t e s d e l a m i s m a i d e a básica, está
d a n d o a e n t e n d e r q u e e s t a versión a c t u a l l a s m e j o r a : e s más c o m p l e t a , más c u i -
d a d a , quizá más r i g u r o s a . P e r o e l l e c t o r n o t i e n e p o r qué s e g u i r a l a u t o r ; y , p o r
n o v i c i o q u e s e l e s u p o n g a todavía e n u n capítulo i n i c i a l , e l q u e l e y e r e d e b e i r
f o r m a n d o y a u n j u i c i o p r o p i o y , e n c u a l q u i e r c a s o , podrá r e g r e s a r a e s t e c o -
m i e n z o tras haber recorrido el libro hasta el final y tener para entonces u n cri-
terio m e j o r f o r m a d o para considerar y acaso aceptar otras versiones posibles y
m e j o r e s e n l a exposición d e l ámbito d e p e r s o n a l i d a d .
3 . E l e s q u e m a básico d e l a descripción d e l e s p a c i o empírico d e l a psicología
d e l a p e r s o n a l i d a d c o n s i s t e e n v e r l o c o n s t i t u i d o : a ) p r i m e r o , p o r a l g u n a s caracte-
rísticas generales d e todo c o m p o r t a m i e n t o , e s d e c i r , c i e r t o s a s p e c t o s d e t o d a c o n -
d u c t a ; y b ) e n s e g u n d o l u g a r , p o r d e t e r m i n a d a s clases de conducta i n t e n s a m e n t e
focalizadas en lo personal, o s e a , c i e r t o s s u b c o n j u n t o s o t i p o s d e c o n d u c t a . E n ( a ) ,
p o r o t r a parte, y a su vez, aparecen dos grandes bloques: el de patrones diferen-
c i a d o r e s , d e s e m e j a n z a y d e d i v e r s i d a d e n e l c o m p o r t a m i e n t o , más o m e n o s e s t a -
b l e s y a l a p o s t r e idiográficos; y e l d e l a n c l a j e d e l a c o n d u c t a , e n u n s u j e t o a g e n -
te, e n su u n i d a d , identidad, potencial activo y f u n c i o n a m i e n t o adaptativo. E n t o d o
e l l o , p o r t a n t o , l a c o n d u c t a , toda c o n d u c t a , a p a r e c e c o n l a s características d e : a )
estar organizada e n patrones, b ) c o r r e s p o n d e r a u n i n d i v i d u o agente. D e n t r o d e
( b ) , e n c a m b i o , están n o t o d a s l a s c o n d u c t a s , s o l a m e n t e a l g u n a s d e e l l a s , p e r t e n e -
cientes a u n o o v a r i o s d e los s u b c o n j u n t o s expuestos: las c o n d u c t a s a u t o r r e f e r i d a s ,
l a s d e autoprotección y a f r o n t a m i e n t o d e l m e d i o , l a s d e relación i n t e r p e r s o n a l .
S o n s u b c o n j u n t o s n o recíprocamente e x c l u y e n t e s e n t r e sí: h a y c o m p o r t a m i e n t o s
q u e pertenecen a dos de ellos o a los tres; los h a y que n o pertenecen a n i n g u n o .
P u e d e n a p o r t a r s e e j e m p l o s d e u n o y o t r o c a s o . Así, l a c o n d u c t a d e v e s t i r s e d e
m o d o a p r o p i a d o p a r a a c u d i r a u n a e n t r e v i s t a d e selección p a r a u n p u e s t o d e t r a -
b a j o se h a l l a d e n t r o d e l o s t r e s t i p o s señalados: acción s o b r e u n o m i s m o ( p o r c o n -
t r a s t e c o n l a acción d e l a d u l t o q u e v i s t e a u n niño pequeño), c o n d u c t a d e a f r o n -
t a m i e n t o d e u n a situación difícil y también d e autopresentación a n t e o t r o , a n t e e l
entrevistador. E n c a m b i o , el gesto d e s p r e o c u p a d o de t u m b a r s e u n r a t o a la bar-
t o l a n o está e n n i n g u n o d e e l l o s . U n a p o s i b l e representación d e t o d o e s t o , d e l< i
d i v e r s o s perímetros y s u b c o n j u n t o s d e c o n d u c t a p a r a l o s q u e s e h a b l a d e p e r s o -
n a l i d a d , a p a r e c e e n e l e s q u e m a gráfico d e l a f i g u r a 1 . 1 .
4 . E l m u n d o r e a l e s u n m u n d o d e c o n t i n u i d a d e n las c a n t i d a d e s , las i n a g n i
l u d e s , v d e hibridación y m e s t i z a j e e n las c u a l i d a d e s . E n él s e d a n e l «más» y e l
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 51
afrontamiento autorreferencia
interpersonal
diversidad adaptación
estabilidad unidad
idiosincrasia actividad
identidad
I [ G U R A I . I . Representación d e l ámbito d e p e r s o n a l i d a d y d e l o s s u b c o n j u n t o s q u e l o
r.nin.
' i ' 1 ios»; y s o n r a r o s l o s e s t a d o s p u r o s . L o química y c u a l i t a t i v a m e n t e p u r o n o
i i e f u e r a d e l l a b o r a t o r i o o d e l a abstracción analítica. También e l u n i v e r s o
P la c o n d u c t a e s u n u n i v e r s o d e r e a l i d a d e s c o n t i n u a s y e n t r e m e z c l a d a s . L o s
l l v c i s o s s u b c o n j u n t o s y características d e l gráfico a d j u n t o n o h a n d e v e r s e
l o m o categorías dicotómicas. E n p a r t i c u l a r , n o e s q u e u n a s c o n d u c t a s s e a n i n -
Ici'l " - r s o n a l e s o d e a f r o n t a m i e n t o y o t r a s n o l o s e a n e n a b s o l u t o . H a y e n t o d o
M U Í gradación y s e t r a t a c a d a v e z d e c o n j u n t o s d i f u s o s , c o n límites i m p r e c i s o s .
U l r e s p e c t o a l c o n j u n t o d e l o i n t e r p e r s o n a l s e d a u n a gradación q u e a p a r t i r
Qi u n c i e r t o núcleo — l a relación c a r a a c a r a — s e v a d i f u m i n a n d o h a c i a u n a p e -
n i . 1 ia e n q u e l a interacción s e h a c e más t e n u e : u n a conversación p o r teléfono,
' i c n s a j e e n e l c o n t e s t a d o r telefónico automático, r e l e e r u n a c a r t a r e c i b i d a
liiii e m e s e s , r e c o r d a r a u n a p e r s o n a q u e r i d a y a f a l l e c i d a . . .
v Además, l a s d i v e r s a s características d e l o r e a l — d e l a c o n d u c t a , d e l a p e r -
n i m l i d a d — se e n t r e c r u z a n , se s o b r e p o n e n u n a s a otras c o n m a y o r o m e n o r
ifei l o m i n i o o i n t e n s i d a d d e c a d a u n a . Así, p o r e j e m p l o , l o s h e c h o s r e c o g i d o s
l l ] o 1 o n e e p t o s c o m o «identidad» y «desarrollo d e l a identidad» (véase capítu-
l i ' | 1 | lígrafe 4 . 4 ) c o m p r e n d e n a l a v e z a s p e c t o s d i f e r e n c i a l e s e idiosincrásicos
1I1 la p e r s o n a , d e e s t a b i l i d a d ( y d e c a m b i o ) a l o l a r g o d e s u v i d a , así c o m o t a m -
1 le e n r a i z a m i e n t o e n un s u j e t o a c t i v o c u y o c o m p o r t a m i e n t o y d e s a r r o l l o e s
m i " m e n o s a d a p t a t i v o , y q u e c o n t a l i d e n t i d a d — q u e es c o n d u c t a a u t o r r e f e -
11 " 1' — t r a t a d e a f r o n t a r e l m e d i o y a s u m e u n o s r o l e s s o c i a l e s .
52 ESTRUCTURAS Y PROCESOS
6 . E l propósito e n e s t e capítulo h a s i d o descriptivo y n o , e n a b s o l u t o , n o r m a -
t i v o . E n él n o s e d i c e q u e t a l e s y c u a l e s p r o c e s o s o a s p e c t o s d e c o n d u c t a deban
f o r m a r p a r t e n e c e s a r i a m e n t e d e l ámbito d e p e r s o n a l i d a d ; sólo s e d i c e q u e pue-
den f o r m a r p a r t e d e él y q u e de hecho h a y e s t u d i o s o s d e l a p e r s o n a l i d a d q u e l o s i n -
v e s t i g a n y a n a l i z a n . Y a u n d e n t r o d e e s o h a y q u e p r e c i s a r : n o es q u e t o d o s l o s a u -
t o r e s o e s c u e l a s e s t u d i e n t o d o s l o s t e m a s r e f e r i d o s . A n t e s , a l c o n t r a r i o : n o podría
citarse u n a sola o b r a e n l a q u e t o d o ello quede r e c o g i d o ; esa o b r a , s i l a h u b i e r a ,
o c u a n d o l l e g u e a h a b e r l a , s i así o c u r r e , sería u n a e n c i c l o p e d i a d e l a c i e n c i a d e l a
p e r s o n a l i d a d . L a exposición p r e c e d e n t e d e s p l i e g a así, p o r t a n t o , u n e s b o z o d e l o
q u e sería u n t r a t a d o enciclopédico h o y i n e x i s t e n t e . L o s e s t u d i o s o s d e l a p e r s o -
n a l i d a d n o h a n t e n i d o a f i c i o n e s enciclopédicas; y n o l a s h a n t e n i d o p o r u n a b u e -
n a razón: p o r q u e n o n e c e s a r i a m e n t e c o n s i d e r a n p e r t i n e n t e s p a r a s u e s t u d i o o
p a r a l a teoría t o d o s l o s c o n t e n i d o s temáticos m e n c i o n a d o s . L o s a u t o r e s y l a s es-
cuelas difieren j u s t o p o r considerar a u n o s hechos o aspectos c o m o claves para la
comprensión y explicación d e o t r o s , s i n c o n c e d e r l e s a t o d o s l a m i s m a r e l e v a n c i a .
Aquí s e h a d e l i m i t a d o u n e s p a c i o d e e s t u d i o y d e teoría e n r e a l i d a d n o a b a r c a d o
p o r ningún a u t o r u o b r a c o n c r e t a , u n e s p a c i o , e m p e r o , d e n t r o d e l c u a l s e h a l l a n
los autores, las investigaciones, los tratados, revistas y l i b r o s sobre p e r s o n a l i d a d .
7 . E n e s t a s páginas q u e d a n e x p u e s t o s l o s d i v e r s o s p r o c e s o s o a s p e c t o s q u e
p u e d e n s e r y h a n s i d o d e h e c h o e n c u a d r a d o s d e n t r o d e u n a teoría d e l a p e r s o -
n a l i d a d , p e r o s i n discusión crítica a c e r c a d e l a p e r t i n e n c i a y r e l e v a n c i a d e l o s
m i s m o s . A u n a f a l t a d e e s a discusión n o h a s i d o u n a exposición dogmática: n o
h a t e n i d o pretensión n o r m a t i v a , n o p r e s u m e q u e t o d o s e a p e r t i n e n t e . E s t o sólo
se p u e d e s o p e s a r y d i s c u t i r a l término, n o a l i n i c i o d e u n e s t u d i o s o b r e p e r s o -
n a l i d a d . C a b e a n u n c i a r y a q u e e s a discusión será a b o r d a d a e n e l último capítulo
d e e s t e l i b r o , sólo q u e allí s e v a a s u g e r i r p r e c i s a m e n t e q u e u n a v e r d a d e r a t e o -
ría d e l a p e r s o n a l i d a d debería c o n s i d e r a r todos l o s p r o c e s o s y a s p e c t o s aquí e x -
p u e s t o s y q u e podría o r g a n i z a r s e a l r e d e d o r d e u n a psicología d e l a acción y d e l
curso de la acción.
8 . L a presentación d e c i e r t o s t e m a s d e e s t u d i o y d e c o n o c i m i e n t o c o m o p e r -
t i n e n t e s a p e r s o n a l i d a d n o e s reivindicación d e c o n t e n i d o s p a r a e l p r o g r a m a d e
una asignatura. L o s temas d e u n a disciplina, u n tratado o incluso u n a enciclo-
p e d i a n o s o n l o s d e u n p r o g r a m a d e d o c e n c i a . E n l a c i e n c i a , además, l a s d i s -
tintas parcelas d eestudio y d econocimiento p u e d e n pertenecer a disciplinas
y t r a t a d o s d i f e r e n t e s , q u e n o s o n recíprocamente e x c l u y e n t e s . E n l a a c t i v i d a d y
l a enseñanza científica, l a p e r t e n e n c i a a u n a d i s c i p l i n a n o e s n u n c a a d j u d i c a -
ción e n e x c l u s i v a . V a r i o s d e l o s c o n t e n i d o s aquí c e n s a d o s d e n t r o d e l a p s i c o l o -
gía d e l a p e r s o n a l i d a d p e r t e n e c e n a s i m i s m o a l p r o g r a m a c o h e r e n t e d e o t r o s
t r a t a d o s o d i s c i p l i n a s . T o m a r u n h e c h o , u n t e m a , u n a cuestión c o m o p e r t i n e n -
t e e n psicología d e l a p e r s o n a l i d a d n o e s s u s t r a e r l o a s u p e r t i n e n c i a i n n e g a b l e
a l a psicología fisiológica, a l a d i f e r e n c i a l o a l a d e l c i c l o d e l a v i d a . E s a s u n t o
d i s t i n t o cómo o r g a n i z a r e s a múltiple p e r t i n e n c i a y p e r t e n e n c i a e n e l d e s a r r o l l o
programático d e u n p l a n d i ' e s t u d i o s , d o l a s a s i g n a t u r a s d e u n a c a r r e r a u n i v e r
E L ÁMBITO D E P E R S O N A L I D A D E N PSICOLOGÍA 53
sitaría. E s t o d e p e n d e d e m u c h a s c i r c u n s t a n c i a s —didácticas, i n s t i t u c i o n a l e s ,
académicas— y n o sólo d e c o n s i d e r a c i o n e s epistemológicas. S u c e d e l o m i s m o
e n l a organización d e l a m a t e r i a d e u n l i b r o , d e u n t r a t a d o . D e h e c h o , a l o l a r -
g o d e l o s capítulos q u e s i g u e n e n e s t e v o l u m e n n o s e r e c o r r e n t o d o s l o s t e m a s
m e n c i o n a d o s e n e s t a introducción, s i n o sólo a l g u n o s d e e l l o s , l o s q u e p e r t e n e -
c e n a l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d d e m o d o más i n d i s c u t i b l e y m e n o s c o m -
partido p o r otras disciplinas.
Así, p u e s , y en suma, l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d e s t u d i a c i e r t a s c l a s e s
d e c o n d u c t a s y también t o d a c o n d u c t a b a j o c i e r t o s a s p e c t o s , p e r o n o t o d a
conducta bajo cualquier aspecto. H a b l a m o s d epersonalidad para referirnos
a u n campo empírico vasto y complejo, e n e l q u e p u e d e n i d e n t i f i c a r s e t a n t o s u b -
c o n j u n t o s d e t e r m i n a d o s o clases d e c o n d u c t a s — a u t o r r e f e r i d a s , d e p r e s e n t a -
ción s o c i a l , d e autoprotección—, c u a n t o a t r i b u t o s q u e c a r a c t e r i z a n a t o d a c o n -
ducta: peculiaridad e idiosincrasia individual, estabilidad, procedencia d e u n
s u j e t o a g e n t e , e n v e r d a d a c t i v o y n o sólo r e a c t i v o , idéntico a sí m i s m o a través
d e l t i e m p o . T e n i e n d o p o r o b j e t o t o d a e s a extensión d e r e a l i d a d c o m p o r t a m e n -
t a l , l a psicología d e l a p e r s o n a l i d a d s e a p l i c a a d e s c r i b i r l a y e x p l i c a r l a , a p o n e r
d e m a n i f i e s t o s u e s t r u c t u r a , así c o m o s u s d e t e r m i n a n t e s , s u dinámica, s u s p r o -
c e s o s y también s u s f u n c i o n e s , s u f u n c i o n a m i e n t o .
Kl.I'ERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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