You are on page 1of 23

Adérito Timóteo José Mate

Gaudêncio Guilherme Mondlane


Issufo Ibraimo Ramá
Manuel Marcos Manjate
Sérgio Paulo Mabasso
Paliche José Massane

Histórias de Arte

Arte Mesopotâmia

Licenciatura em Educação Visual

Universidade Pedagógica
Gaza
2016
Adérito Timóteo José Mate
Gaudêncio Guilherme Mondlane
Issufo Ibraimo Ramá
Manuel Marcos Manjate
Sérgio Paulo Mabasso
Paliche José Massame

Licenciatura em Educação Visual

Trabalho de pesquisa de cadeira de


História de Arte, para efeitos de
avaliação, com orientação da dr. Nilza.

Universidade Pedagógica
Gaza
2016
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Objectivos ........................................................................................................................................ 4
Objectivo Geral................................................................................................................................ 4
Objectivos Específicos .................................................................................................................... 4
Metodologia ..................................................................................................................................... 4
Contexto Histórico........................................................................................................................... 5
Sumérios .......................................................................................................................................... 7
Babilónios ........................................................................................................................................ 8
Assírios .......................................................................................................................................... 10
Arquitectura ................................................................................................................................... 11
Escultura ........................................................................................................................................ 13
Relevo Monumental ...................................................................................................................... 17
Artes Menores ............................................................................................................................... 19
Ourivesaria..................................................................................................................................... 21
Conclusão ...................................................................................................................................... 22
Referência Bibliográfica ................................................................................................................ 23
Introdução
Os gregos chamavam de Mesopotâmia a região compreendida Entre-os-rios Tigre e Eufrates
(grandes rios do Oriente Antigo). Ali, um dos berços da humanidade, muitos povos guerrearam
entre si, dominaram uns aos outros e mutuamente se escravizaram, progrediram e multiplicaram,
contando ao longo de milénios, muitas fascinantes páginas da história da humanidade. E fizeram
arte, como não poderia deixar de ser.
A arte de um povo faz parte de sua história e não se pode contar a história sem falar de arte. Daí
que o presente trabalho fala da arte que foi praticada na Mesopotâmia pelos sumérios, babilónios,
assírios e Persas que, habitaram e dominaram aquela região.
Talvez o período em que a evolução da arte na Mesopotâmia se revele melhor seja o
compreendido entre os séculos VIII e VI a.C., sob os reinados de Ciro, o Grande, e Dário. Os
limites do império persa se estendiam muito além da região mesopotâmica, mas na totalidade das
manifestações Aqueménides é possível encontrar referências muito concretas à ourivesaria
suméria, ao baixo-relevo babilónico e à estatuária assíria com certos detalhes egípcios, hebreus
ou jónicos.

Objectivos

Objectivo Geral
 Conhecer a Arte Mesopotâmia

Objectivos Específicos
 Desenvolver Arte Mesopotâmia;
 Explicar a Arte Mesopotâmia;

Metodologia
 Pesquisa/recolha bibliográfica e electrónica;
 Debate e análise da informação;
Contexto Histórico
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se
entre-os-rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde actualmente é o Iraque.
Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história. Vários povos antigos habitaram
essa região entre os séculos V e I a.C., aproximadamente 4000 a.C., entre estes povos, podemos
destacar: babilónicos, assírios, sumérios, Persas entre outros. Vale dizer que os povos da
antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades.
Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a
população: água para consumo, rios para pescar e via de transporte, e ajudavam na fertilização
das margens, garantindo um óptimo local para a agricultura.
No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que
se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde
apenas uma pessoa (imperador ou rei) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na
agricultura e no comércio nómada de caravanas.
Os sumérios, babilónios, assírios, persas e outros povos habitaram e dominaram aquela região. Os
sumérios existiram 4000 anos a.C., a este povo, devemos a escrita cuneiforme, os primeiros
veículos sobre rodas e também as primeiras cidades - estado. Era um povo dedicado a religião,
daí terem desenvolvido grande perícia em esculturas.
O babilónio Hamurabí dominou os sumérios e assírios por volta de 1750 a.C., Nos deixou o
código de Hamurabí, um conjunto de que talvez seja o primeiro código legal escrito da história
do homem. Devemos ainda aos mesopotâmios a crença em horóscopos e os signos do Zodíaco, o
ano com 12 meses e a semana de 7 dias, o processo da multiplicação na agricultura e muitas
obras de arte. Eles foram grandes astrónomos e usavam um sistema de medição baseado no
número 60, Deve-se a isso a hora dividida em 60 minutos, o que sempre gerou confusão para
converter ao nosso sistema decimal. As primeiras esculturas mesopotâmicas datam de 5.000 anos
a.C.
O conceito da arte pela arte não existia na antiguidade Mesopotâmia, onde a produção artística
nasceu e se desenvolveu ao serviço da sociedade, desejando ser as expressões de poder e, era
inspirada pela religiosidade. Era uma arte anónima, em que o artista era sobretudo um artesão e
as suas obras tinham finalidades específicas.
As primeiras esculturas foram descobertas em regiões sem madeira ou rochas e por isso foram
feitas em barro. É impressionante que tenham durado até nós. Representam divindades da época.
Cada cidade -estado tinha a sua divindade e quando uma cidade dominava outra, impunha
também os seus deuses. A força do deus dependia da força política e militar da cidade a que
pertencia.
Os mesopotâmios esculpiam em pedra e argila e muitas vezes deixavam a escultura na própria
parede como um alto-relevo. Alguns trabalhos são bem bonitos e custa acreditar que aqueles
povos com quase nenhum desenvolvimento tecnológico pudessem executar tarefas tão complexas
e sofisticadas. Estamos falando de épocas muito remotas.
No meio do século VII a.C. Nabucodonosor reinava sobre a Babilónia. Sob sua ordem foi
reconstruído o Palácio Real com os seus jardins suspensos, provavelmente uma série de terraços
sobrepostos mas ninguém sabe exactamente como eram. Os Jardins Suspensos da Babilónia
integram a relação das 7 maravilhas do mundo antigo e são, ou foram, um marco arquitectónico.
É mais fácil imaginar o desenvolvimento da civilização em regiões mais férteis do que nos
desertos mesopotâmicos mas foi exactamente ali que começou a história da humanidade.

Fig. 1 – Mapa da Mesopotâmia


Sumérios

Fig. 2 – Estratificação social Mesopotâmica

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controlo da água dos rios.
Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental
importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o
desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde
cunhavam esta escrita.
Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com
registos quotidianos, administrativos, económicos e políticos da época.
Os sumérios, excelentes arquitectos e construtores, desenvolveram os zigurates.

Fig. 3 – Zigurante em miniatura.


Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de
produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes
como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash
e Eridu.

Fig. 4 – Placa de argila com escrita cuneiforme

A Arte da Suméria (sul da antiga Babilónia, hoje sul do Iraque) teve lugar durante o terceiro
milénio a.C.. Os sumérios apresentaram uma das mais ricas e variadas tradições artísticas do
mundo antigo, a base sobre a qual se desenvolveu a arte dos assírios e babilónios. Grande parte
do que conhecemos da arte suméria procede das escavações das cidades de Ur e Erech. O aspecto
dominante da arquitectura das grandes cidades era o templo-torre (zigurate). As fachadas com
colunas tinham decoração de lápis-lazúli3, conchas e madrepérola.
Também eram produzidas jóias do mais delicado trabalho em ouro e prata, esculturas de cobre,
cerâmica, gravuras e selos. Os sumérios trabalhavam bem a pedra e a madeira, e foram pioneiros
na utilização de veículos com rodas.

Babilónios
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos
primeiros códigos de leis que temos com hecimento. Baseando-se nas Leis de Talião (" olho por
olho, dente por dente "), o imperador elegislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para
poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso
deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Os babilónios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objectivo principal era
conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o
desenvolvimento da agricultura.
Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram
um preciso relógio de sol.
Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi
Nabucodonosor, 3 Lápis-lazúli é uma das mais velhas de todas gemas, com uma história de uso
que vem de 7.000 anos atrás. Lápis é uma rocha e não um mineral porque é composto de vário
outros minerais (para ser um mineral verdadeiro ele teria um constituinte somente). O nome
deriva-se do latim, lápis, que significa pedra, e do Persa, lazhward, que significa azul.
Responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilónia (que fez para satisfazer sua
esposa) e a Torre de Babel. Sob seu comando, os babilónios chegaram a conquistar o povo
hebreu e a cidade de Jerusalém.

Fig. 5 – Jardins suspensos da Babilónia.


A arte da Babilónia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua capital era
Babilónia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque.
Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milénio a.C., tornando-se o centro de um vasto
império no século 18 a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo babilónio mais antigo era herdeiro
directo da civilização suméria, que inspirou a arte da sua primeira dinastia. A partir do século 17
a.C., a Babilónia foi dominada por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da
Assíria. A Babilónia atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a
derrota dos assírios.
Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital como uma
das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável pelos famosos jardins
suspensos da Babilónia, dispostos de forma engenhosa em terraços elevados, irrigados por canais
provenientes do rio Eufrates. A melhor visão do esplendor da arquitectura babilónica pode ser
obtida através da Porta de Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados
reconstruída no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental.

Assírios
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a
guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram
extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos,
castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros
povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que
conquistavam.
A arte da Assíria desenvolveu-se no reino (situado onde hoje está o Iraque) que estabeleceu um
dos maiores impérios do antigo Oriente Próximo. No início de sua história, os assírios parecem
ter sido dominados pelas civilizações mais poderosas da Babilónia e da Suméria. O império
alcançou seu apogeu no governo de Senaqueribe (705-681 a.C.), que reconstruiu a antiga Nínive,
trazendo água das montanhas para dentro da cidade através de um elaborado sistema de canais, e
criando uma rede de ruas e praças. As escavações comprovam que as construções eram
grandiosas e fartamente adornadas com pinturas e esculturas. Apenas fragmentos das pinturas
foram preservados, mas uma considerável quantidade de esculturas sobrevive. Os assírios foram
um povo guerreiro e na arte se dedicaram a glorificar seus reis e exércitos; o tipo de trabalho mais
característico era uma sequência de painéis de pedra esculpidos com baixos-relevos
representando cenas militares ou de caça. Este tipo de relevo narrativo, disposto em torno de
salões
Fig. 6 – Baixo-relevo apresentando soldados assírios

Não diferente da arte egípcia, a arte mesopotâmica foi caracterizada e marcada pela arquitectura,
escultura, relevos monumentais e artes menores. E, isto , muito notável e justifica-se pelo facto de
entre estes dois povos ter havido um intercâmbio muito grande e forte devendo-se as trocas
comercias, guerras, localização geográfica entre outros factores.

Arquitectura
A arquitectura da mesopotâmia entregou nos seus estágios iniciais tijolos de barro cozido,
maleáveis, mais poucos resistentes o que explica o alto grau de desgaste nas construções
encontradas

Fig.7 – Ruínas da antiga cidade e Nipur.


As obras mais representativas da construção na Mesopotâmia - os zigurates ou templos em forma
de torre - são da época dos primeiros povos sumérios e sua forma foi mantida sem alteração pelos
assírios.

Fig. 8 – Zigurante Ou templo torre de Ur. 2100 a.C.


Na realidade, tratava-se de edificações super postas que formavam um tipo de pirâmide de faces
escalonadas, dividida em várias câmaras. O zigurate da cidade de Ur é um dos que se
conservaram em melhor estado, graças ao rei Nabucodonosor II, que ordenou sua reconstrução
depois que os acádios o destruíram. O templo consistia em sete pavimentos e o santuário ficava
no terraço. Acredita-se que na reconstrução tentou-se copiar a famosa Torre de Babel, hoje
destruída. O acesso ao último pavimento era feito por escadarias intermináveis e estreitas que
rodeavam os muros. O templo era dedicado ao deus Nannar e à esposa do rei Nabucodonosor,
Ningal.
A arquitectura monumental Aqueménides retomou as formas babilónicas e assírias com a
monumentalidade egípcia e o dinamismo grego. Os primeiros palácios de Passarada, de Ciro, o
Grande (559 a.C. - 530 a.C.), possuíam salas de fileira dupla de colunas a caneladas com capitéis
em forma de cabeça de touro, de influência jónica. Para centralizar o poder, Dário (522 a.C. - 486
a.C.) transformou Susa e Persépolis respectivamente em capitais administrativas e religiosa. Seus
palácios, obras do renascimento oriental, foram as últimas testemunhas da arquitectura oriental
antiga.
Fig. 9 – Leão calcando um homem abatido.

Uma das tumbas mais conhecidas é a de Dário I, na encosta do monte Hussein-Kuh. Sua fachada
imita o portal de um palácio e é coroada com o disco do deus Ahura Mazda. Este foi o modelo
seguido posteriormente nas necrópoles.
Na arquitectura Mesopotâmica assistimos o uso do friso nassuas construções. Apresenta uma
decoração vidrada com tijolos moldados em relevo de forma a constituir fileiras de animais,
como toros, dragões e leões, nas cores amarelo, azul, branco e vermelho.

Fig. 10 – Friso dos archeiros arquemenidas.

Escultura
As primeiras esculturas descobertas na Mesopotâmia datam de 5000 a.C. e são em sua maioria
figuras que lembram muito a Vénus pré-históricas. No reflectem uma estilização das formas
tendentes ao naturalismo e são encontradas peças de mármore, tais como bustos, estelas
comemorativas e relevos.

Fig. 11 – Baixo-relevo representando parte de um acontecimento.


A mais importante é a estela encontrada em Langash, não apenas por ser considerada a mais
antiga do mundo, como também porque é nela que aparece pela primeira vez a representação de
uma batalha.

Fig. 12 – Baixo-relevo assírio.


As estátuas mais características são figuras de homem ou mulher em pé, chamadas de oradores,
trajados com túnicas amplas, com as mãos postas na altura do peito, sendo o rosto a parte mais
chamativas do conjunto, devido ao super dimensionamento dos olhos, normalmente elaborados
com incrustações de pedra. Quanto aos relevos, sua importância é sem dúvidas fundamental para
a compreensão da história, da iconografia religiosa e do cerimonial dos povos mesopotâmicos.

Fig. 13 – Estátua de Governador Gudeia


Existam vários tipos, entre eles os esculpidos em pedra e os realizados sobre ladrilhos esmaltados
como é o caso dos poucos restos encontrados “porta dos deuse” (o que, na verdade significa
Babilónia), e os de argila.
Fig. 14 – Estatua de Alabastro do Intendente Ebih-IL

Dependendo do povoado e da cidade, os temas e os estilos variavam: dura as dinastias a cadia e


persa, a temática era a narração da vitória dos reis, enquanto na época dos Babilónias a
preferência era pelas representações das divindades ou das tarefas diaris do povo.

Fig. 15 – Representação quotidiano mesopotâmico


Relevo Monumental
No mundo mesopotâmico, o relevo sobre pedra que teve o desenvolvimento muito vasto. Ele
concretiza a função narrativa que falta completamente nas estátuas do corpo inteiro, permitindo
deste modo, a evocação dos grandes acontecimentos da sociedade, desde os políticos e os
religiosos.
Nos baixos-relevos, a figura principal aparece muito mais ao alto as outras em relação as quais
também apresentam maiores dimensões:

Fig.16 - Estela de Naram-Sin. O rei e o seu exército vitorioso.


Nos baixos-relevos há uma procura de simbolismo. Há também uma superioridade a figura real.
Fig.17-Estela dos abutres de lagas. Mostra a vitória dos guerreiros do rei Eannatum sobre a
cidade de uma.
A presença de elementos estilizada, em partícula em perfil associa-se a predominância das de
animais mostrando um esforço ao naturalismo, de onde emerge a narrativa.
A tentativa de estilização aparece marcada com a menucia com que os artistas aperfeiçoam os
pormenores, desde as barbas até aos mínimos detalhes dos outros elementos.
Fig.18-Relevo parietal mostrando a deportação dos povos vencidos.

ARTES MENORES
Também na pintura encontramos os conceitos dominantes na estatuaria, como a representação em
perfil, a precisam dos pormenores o naturalismo das figuras.

Também podemos encontrar pequenas estatuetas, e também pequenas peças em bronze, marfim,
ouro, e serviam para orientação e adorno.
Fig.19-Fresco mural com cabeça de dignitário do palácio de gornador de Til-Barsip.

Fig. 20 – Vaso decorado com baixo-relevo. 3000 a.C.


Harpa do cemitério real de Ur. A caixa é de madeira com faixa de ouro e mosaico de conchas. A
cabeça de touro é de ouro trabalhado em relevo.

Ourivesaria
A ourivesaria mesopotâmica constitui uma das descobertas mais interessantes das escavações de
tumbas reais e templos. O trabalho com os metais era uma das actividades artísticas mais
importantes nas cidades da Mesopotâmia. E observe-se que a maioria das tumbas foi saqueada
durante os sucessivos assentamentos populacionais, quando as pessoas descobriam os tesouros ao
escavar para construir suas casas. Alguns chegaram intactos até os dias de hoje, como o tesouro
dos reis de Ur.
Restos de um utensílio trabalhado em ouro e inúmeras estatuetas de cobre, um dos metais mais
trabalhados, bem como colares e braceletes de lápis-lazúli e prata, e instrumentos musicais com
incrustações de pedras completavam o tesouro mais antigo do mundo oriental.
Conclusão
Concluímos que entre as peças mais valiosas desse tesouro está o toucado de uma das sessenta e
quatro cortesãs enterradas na tumba real, cuja suntuosidade e concepção são fora do comum, com
finíssimas lâminas de ouro que imitam folhas e pétalas de flores.

E importante referenciar que no que diz respeito a pintura praticamente não restam mas
evidências devido aos saques e destruição das cidades durante a guerra. E possível também que a
acção do tempo e da natureza tenham contribuído para o desaparecimento da pituta(obras).

No que se refere às tumbas, os monarcas Aqueménides, que não seguiram a tradição zoroástrica
de expor seus cadáveres às aves de rapina, mandavam escavar suntuosos monumentos funerários
nas rochas de montanhas sagradas.
Referência Bibliográfica

BARROS, José D'Assunção. Arte Moderna e Arte Mesopotâmia: assimilações da Alteridade,


n°27, 2007, p. 77-96.
HASHIMOTO, Madalena. Pintura e Escultura no Mundo Flutuante: Hishikawa Moronobu e
ukyo-e Ihara Saikaku e ukyo-zôshi. São Paulo: Hedra, 2002.
MACHADO, Sónia Maria Farria. Presença da Arte Mesopotâmia na obra de Monet. Rio de
Janeiro: Arte Final, 1988.
PEDROSA, Mário. "Japão e Arte Ocidental" in ARANTES, Otília (org.). Modernidade cá e lá -
textos escolhidos. São Paulo: EDUSP, 2000.
BARROS, 2007, p. 83
BARROS, 2007, p.81

You might also like