Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Curso De Preparação De Diáconos
Curso De Preparação De Diáconos
Curso De Preparação De Diáconos
Ebook938 pages9 hours

Curso De Preparação De Diáconos

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS Por Correspondência feito pelo SETEAD EDUCACIONAL SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE , é um curso livre realizado a distância.Este curso é destinado às pessoas que desejam obter um maior conhecimento da palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – englobando o principal conteúdo teológico. Em casos vocacionais serve como preparatório para o ministério pastoral e capacitação missionária. Apresentamos a você o CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS. Todo obreiro, bispo, pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, pastora, e auxiliares da obra de Deus dever fazer esse curso. Este curso trás toda uma formação seja um DIÁCONO exemplar na obra de Deus. Faça e recomende. O REINO DE DEUS PRECISA DE PESSOAS PREPARADAS e não de lobos em pele de ovelha. O Curso de Preparação de DIÁCONOS , te qualifica as funções a serem desenvolvidas pelos obreiros, diácono e presbíteros, aborda temas para estabelecer a postura ministerial, ética e social.O Ministerial e Espiritual dentro da Igreja, aborda temas que auxiliam no crescimento Ministerial de acordo com os conceitos Bíblicos.Com um conteúdo teológico amplo e sólido, para a capacita você obreiro para atender as necessidades de seu ministério, além de satisfazer dúvidas concernentes à Palavra de Deus. ​ Através deste curso o aluno obtém conhecimentos teóricos e práticos nas diversas áreas do saber da Teologia, tendo-os como norteadores do pensamento teológico.O curso pretende através do ensino, da pesquisa e da extensão promover situações, para que o discente construa competências a fim de aprender a identificar conhecimentos dos campos teológico e religioso, bem como encontrar conhecimentos pertinentes à realidade eclesial e social. Assim, pretende-se que o teólogo formado pelo curso, seja capaz de posicionar-se criticamente, tomar decisões, mobilizar recursos e produzir novos conhecimentos em contextos de diversidade e complexidade sócio-cultural. Objetivos : Criar um espaço específico de reflexão e estudo investigativo sobre a religião a partir da perspectiva da teologia cristã, formar professores e pesquisadores nas áreas da teologia e religião, preparar líderes, pastores, missionários, diáconos, professores de escolas bíblicas, membros de igrejas, convenções, conselhos, seminários, institutos teológicos, agências missionárias, conferencistas, palestrantes e etc. Válido principalmente para fins eclesiásticos e/ou enriquecimento intelectual teológico. ​ Constituem os objetivos específicos do curso: 1: Formar pessoas com visão crítica e conscientes da fé, capacitando-as para uma ação eficaz, evangelizadora na Igreja e na sociedade. 2: Fortalecer o sentido da existência sensibilizando para a dimensão da transcendência presente na religião. 3: Possibilitar a formação teórico-prática para exercer ministérios pastorais e na área da promoção humana 4: Capacitar para uma interação criativa e crítica com todos os setores da igreja e da sociedade fundamentada nos ensinamentos da Teologia. 5: Promover uma visão integral sobre o modo de compreender o mundo, contemplando as relações humanas sob variadas dimensões, mais especificamente, a partir da visão religiosa cristã. 6: Promover uma reflexão crítica e humanizadora acerca da produção histórico-teológica, das Escrituras Sagradas e das práticas eclesiásticas contemporâneas, que proporcione o desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. 7: Promover a qualificação teórica e prática de lideranças para comunidades cristãs, órgãos de promoção humana, entre outras. 8: Qualificar teólogos/as para o ensino bíblico-teológico nas comunidades cristãs. 9: Qualificar teólogos/as para a docência em instituições de educação básica (respeitadas as diretrizes dos sistemas educacionais). 10: Difundir e democratizar o ensino, a pesquisa e a extensão do saber teológico, contribuindo com a produção científica interdisciplinar, multidi
LanguagePortuguês
Release dateApr 18, 2020
Curso De Preparação De Diáconos

Read more from Setead Educacional

Related to Curso De Preparação De Diáconos

Related ebooks

Religion & Spirituality For You

View More

Related articles

Reviews for Curso De Preparação De Diáconos

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Curso De Preparação De Diáconos - Setead Educacional

    OEBPS/images/image0001.jpg

    CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS

    O PREPARO E A FORMAÇÃO DO DIÁCONO

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS

    O PREPARO E A FORMAÇÃO DO DIÁCONO

    1º EDIÇÃO

    BRASILIA/DF

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    PROF. DR. JOSÉ MÁRCIO LACERDA

    2016

    Copyright © 2016 by  Setead Educacional

    Seminário de Educação Teológica Kerigma Didache - CNPJ : 29.511.479/0001-02

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO ( CIP )

    ________________________________________________________________________________________

    S495cpd Setead Educacional

    Curso de Preparação de Diáconos / Prof.: José Márcio Lacerda

    1. Edição - Brasília/DF

    Copyright © 2016 by Setead Educacional

    Coordenação Geral de Estudos  e Pesquisas  da Educação

    Prof.: José Márcio Lacerda

    456 p. 21x 29,7

    ISBN : 978-65-86804-03-4

    Estudo da Bíblia - Cristianismo / Teologia Cristã   CDD  – 220.7 - 230

    ________________________________________________________________________________________

    Impresso pelo Clube de Autores – 2016

    Índice para Catálogo Sistemático:

    1º Estudo da Bíblia 220.7

    2º Cristianismo / Teologia Cristã  - 230

    Sites Oficiais : https://www.portal.setead.org.br/

    Sites Oficiais : https://www.polos.setead.org.br/

    NOTA : Proibida a Reprodução Total ou Parcial Desta Obra, de Qualquer Forma ou Meio Eletrônico , Mecânico , Inclusive Através de  Processos de Cópias , sem Expressa do Editor / Autor ( Lei : Nº : 5.988 DE 14/12/1973 )

    Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF) ©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana e da Bíblia King James (Tradução em português do Novo Testamento)©2008, publicada pela Sociedade Ibero-americana da Bíblia

    Clube de Autores Publicações S/A

    CNPJ: 16.779.786/0001-27

    Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América - Joinville/SC, CEP 89201-700

    OEBPS/images/image0002.jpg

    SETEAD EDUCACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE

    CNPJ : 29.511.479/0001-02

    Acesse nosso site e nossa plataforma AVA EAD

    NOSSO SITE :

    https://www.portal.setead.org.br/

    NOSSA PLATAFORMA AVA

    https://www.polos.setead.org.br/

    OBS : O ENVIO DAS Duvidas VIA EMAIL .

    secretaria@setead.org.br

    cursos@setead.org.br

    NOSSOS POLOS A DISTANCIA EAD

    https://www.polos.setead.org.br

    PROGRAMA DO CURSO PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS

    CURSO LIVRE – NÃO RECONHECIDO PELO MEC

    CURSOS DE EXTENSÕES LIVRES DE DOUTORADO DE TITULAÇÃO INSTITUCIONAL E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

    Amparados pela lei nº. 9394/96, Decreto nº. 5.154/04 e  deliberação CEE 14/97.

    Nossos cursos são cursos livres que tem o respaldo nos pareceres: 1º) 241 de 15/03/99 que trata dos Cursos Superiores de Teologia 2º) 296 de 10/08/99 que regulamenta o aproveitamento de estudos realizados em Seminários Maiores (Faculdades de Teologia) em cursos de licenciatura. O parecer do Conselho pleno de nº 97 de 06/04/99

    O MEC só autoriza cursos de graduação e pós-graduação. Já as Secretarias Estaduais de Educação autorizam cursos técnicos profissionalizantes e do ensino médio. Cursos livres não se classificam como cursos de graduação, pós-graduação ou técnico profissionalizantes. Nossos cursos são cursos livres, de atualização/qualificação:

    Os Cursos Livres, que após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional passaram a integrar a Educação Profissional, como Educação Profissional de Nível Básico, caracterizam-se pela modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior.

    O Programa do  CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS   Apresentamos a você o Todo obreiro, bispo, pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, pastora, e auxiliares da obra de Deus Visa o desenvolvimento da capacidade dever fazer esse curso. Este curso trás toda uma formação para que o obreiro seja um obreiro exemplar na obra de Deus. Faça e recomende. O REINO DE DEUS PRECISA DE PESSOAS PREPARADAS e não de lobos em pele de ovelha. O Curso de Preparação de Diáconos, te qualifica as funções a serem desenvolvidas pelos obreiros, diácono e presbíteros, aborda temas para estabelecer a postura ministerial, ética e social.O Ministerial e Espiritual dentro da Igreja, aborda temas que auxiliam no crescimento Ministerial de acordo com os conceitos Bíblicos.Com um conteúdo teológico amplo e sólido, para a capacita você obreiro para atender as necessidades de seu ministério, além de satisfazer dúvidas concernentes à Palavra de Deus.

    A Quem se Destina: 

    Líderes, Pastores, Missionários, Diáconos, Professores de Escolas Dominical, Membros de Igrejas, Estudantes e Profissionais de Psicanálise, Psicologia, Antropologia, Direito, História, Filosofia; ou seja, todos os que pretendem liderar, ministrar em convenções e conselhos de pastores, seminários teológicos, institutos teológicos, fazer missões, lecionar, escrever livros, apostilas, revistas da escola dominical, ministrar estudos bíblicos, seminários, conferências, palestras; e se habilitar no conhecimento, Teológico, Linguístico, Filosófico, Bíblico, Ministerial e Exegético.

    Materiais do Curso: Os manuais de estudo são todos editados e produzidos pelo SETEAD EDUCACIONAL – SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE.

    Você estará apto para atuar nas seguintes áreas:

    Liderança Cristã - desenvolver atividades administrativas, docência bíblica na comunidade.

    Aconselhamento Pastoral - desenvolver atividades de aconselhamento pastoral às famílias, adolescência, etc., confortando, exortando, ensinando o conhecimento de Deus.

    Missões - implantar igrejas nas áreas urbanas e rurais, não alcançadas pelo evangelho.

    Evangelismo - levar a mensagem de esperança e salvação das escrituras ao próximo, através da prédica da palavra de Deus, e outros meios.

    Docência - exercer uma atuação educativa nos estabelecimentos de educação que necessitem de formação teológica, Igrejas, Seminários, etc. Como também atuar nas áreas de estudos e pesquisas, após o termino do curso ingressar em especializações, mestrados.

    MODALIDADE: Este é um Curso Livre em nível de graduação, ou seja, não credenciado ou reconhecido pelos órgãos governamentais competentes.

    Estudo das Matérias: As matérias são enviadas  para o aluno, que após estudar cada uma delas, deve nos fazer a solicitação da prova, instrumento pelo qual será avaliado.

    OBJETIVO:

    Constituem os objetivos específicos do curso:

    Formar pessoas com visão crítica e conscientes da fé, capacitando-as para uma ação eficaz, evangelizadora na Igreja e na sociedade.

    Fortalecer o sentido da existência sensibilizando para a dimensão da transcendência  presente na religião.

    Possibilitar a formação teórico-prática para exercer ministérios pastorais e na área da promoção humana

    Capacitar para uma interação criativa e crítica com todos os setores da igreja e da sociedade fundamentada nos ensinamentos da Teologia.

    Promover uma visão integral sobre o modo de compreender o mundo, contemplando as relações humanas sob variadas dimensões, mais especificamente, a partir da visão religiosa cristã.

    Promover uma reflexão crítica e humanizadora acerca da produção histórico-teológica, das Escrituras Sagradas e das práticas eclesiásticas contemporâneas, que proporcione o desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

    Promover a qualificação teórica e prática de lideranças para comunidades cristãs, órgãos de promoção humana, entre outras.

    Qualificar teólogos/as para o ensino bíblico-teológico nas comunidades cristãs.

    Qualificar teólogos/as para a docência em instituições de educação básica (respeitadas as diretrizes dos sistemas educacionais).

    Difundir e democratizar o ensino, a pesquisa e a extensão do saber teológico, contribuindo com a produção científica interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar na sociedade contemporânea.

    PERFIL DO EGRESSO:

    O egresso do Curso de Preparação de Diáconos deve ser capaz de:

    Elaborar projetos de ação que conjuguem observação, pesquisa e prática, visando à promoção do ser humano.

    Produzir ou vir a incentivar a produção de recursos pedagógicos, litúrgicos e comunicacionais, tendo em vista a evangelização, ensino, divulgação das propostas fundamentais de vida e missão da igreja.

    Conjugar ao compromisso com a sociedade e com a qualidade de vida das pessoas, ação ministerial em comunidades eclesiais; 

    Dialogar com grupos religiosos de diversas origens, saber diferenciar suas estruturas doutrinárias, práticas e formas de atuação, bem como ter condições de reconhecer os traços marcantes e característicos do conjunto das Igrejas Cristãs no cenário religioso contemporâneo. 

    Exercer liderança de grupos e comunidades a partir dos princípios do respeito à diferença e da busca de soluções participativas;

    Utilizar, crítica e exegeticamente, o texto  bíblico como fonte básica de doutrina e fé, para a pregação, ensino, produção de textos, proclamação evangelizadora e diálogo ecumênico;

    Colaborar na integração, motivação e animação dos diversos carismas (como capacidades pessoais) e ministérios (como formas de atuação) nas comunidades locais, igrejas, grupos, organismos da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer as práticas de missão.

    Exercer a pregação, a celebração de cultos e a ministração de sacramentos e demais atos litúrgicos no contexto da fé cristã.

    Exercer aconselhamentos em momento de dor e no cotidiano das comunidades.

    Colaborar na criação de comunidades eclesiais onde haja viabilidade para tal, bem como, nas já existentes, ensinar, edificar, equipar, aperfeiçoar, capacitando-as para o cumprimento da missão e o acolhimento de pessoas que, nelas, solicitem o seu ingresso;

    Desenvolver disciplina pessoal de leitura, estudo, reflexão, atualização de conhecimentos e aprendizado constante. 

    Dialogar com grupos da sociedade  civil que militem nas causas da cidadania e da promoção humana.

    Utilizar, de forma crítica, o instrumental teológico adquirido, aplicando de forma interdisciplinar o uso de dados e conceitos na construção do saber que fundamenta a práxis.

    Conduzir-se dentro dos princípios da Ética e revelar conduta condizente com  as funções que estiver a exercer, seja em instituição, na sociedade e nos relacionamentos interpessoais. 

    O profissional egresso do curso de teologia deverá conhecer e atuar criticamente na realidade social e religiosa (eclesiástica)l, a partir de sua inserção nos diferentes contextos de atuação por meio da aplicação prática dos fundamentos teológicos-metodológicos e da reflexão e ação, criando condições necessárias ao exercício humanizador das atividades desempenhadas.

    Espera-se também capacitar o egresso com uma formação integral, interdisciplinar e com condições de dialogar com a pluralidade sócio-cultural e religiosa da sociedade brasileira.

    São portanto competências a serem desenvolvidas no curso:

    Capacidade de reflexão lógica, crítica e analítica, e produção científica.

    Conhecimento dos contextos e dos conteúdos das escrituras cristãs.

    Capacidade para interpretar e expor as escrituras cristãs.

    Compreensão da história do cristianismo e do desenvolvimento do pensamento cristão.

    Capacidade para dialogar construtivamente, com outras perspectivas religiosas, filosóficas e teológicas.

    Habilidade para aplicar o conhecimento teológico, em favor do bem estar integral do ser humano.

    Qualificação para formar lideranças eclesiásticas, assessorar grupos religiosos e grupos de promoção humana.

    Capacidade para discutir políticas públicas da educação religiosa.

    Qualificação para a docência na teologia.

    Habilidade na utilização da tecnologia inerente ao estudo teológico.

    ESTRUTURA CURRICULAR:

    Seleção de Conteúdos

    Os conteúdos do curso de teologia à distância seguem as orientações e diretrizes educacionais do Ministério de Educação em sua proporcionalidade nas áreas do saber teológico, bem como, nas disciplinas auxiliares.

    A organização curricular foi constituída para atingir os objetivos do curso que visam uma qualificação geradora de competências específicas retratadas também no perfil do egresso. Para tanto, as disciplinas foram organizadas por semestres, sendo estas oferecidas, cursadas (no formato de módulos - uma a cada vez) e avaliadas no final de cada módulo.

    As disciplinas também visam promover o conhecimento e a reflexão através dos conteúdos de séculos de história e de pesquisas teológicas. As disciplinas foram selecionadas e distribuídas por áreas do conhecimento teológico, a saber: Área Bíblica, Área Histórico-teológica, Área Prática e Área Auxiliar.

    Ficam assim, orientadas o oferecimento das disciplinas:

    Metodologia:

    O Curso está baseado na metodologia de Ensino a Distância (EAD). As aulas serão ministradas por professores em material DIGITAL . Os alunos acompanharão a aula DENTRO DE NOSSA PLATAFORMA AVA EAD, tendo acesso ao conteúdo através de AULAS EM VIDEOS , SLIDES E MATERIAL DE APOIO, o aluno deverá acessar a central do aluno com seu login e senha, acessar o módulo em que está matriculado; ao fazer isso, aparecerá na tela um visualizador e, assim, acompanhar a aula.

    RECONHECIMENTO / MEC

    DECLARAÇÃO DO MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    Alguns esclarecimentos em relação ao MEC...O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de Graduação Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre, Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserida o SETEAD EDUCACIONAL - SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE ... ESCOLA EDUCACIONAL INTERDENOMINACIONAL TEOLÓGICA (MANTENEDORA- CETEAD-SERVIÇOS EDUCACIONAIS KERIGMA DIDACHE )Como o ensino militar, o ensino religioso foge às limitações dos sistemas vigentes (Par. 286/81). Os cursos de Teologia não precisam de autorização do MEC para funcionar. A carga horária fica a critério da mantenedora do Instituto e a grade curricular é livre para obedecer a diferentes tradições religiosas. Com a LDB 9394/96, o Conselho Federal de Educação considera os cursos de Teologia não como nível superior, mas sim como tendo o objetivo de exercer ofícios eclesiásticos. Porém, após diversas reivindicações, o MEC passou a reconhecer cursos de Bacharel em Teologia presencial como nível superior válido. Por isso, a maioria esmagadora de instituições que ministram cursos de Teologia, presencial ou à distância, não tem o reconhecimento do MEC. Dentro do Estado de São Paulo, apenas 11 instituições que ministram cursos de Teologia são devidamente reconhecidas pelo MEC, de acordo com o site www.educacaosuperior.inep.gov.br.

    SISTEMA DE GESTÃO DE APRENDIZAGEM E  CONTÉUDO :

    NOVA FORMA DE ENSINO EAD

    PLATAFORMA AVA DE ENSINO EAD

    1º CHAT

    2º FÓRUM

    3º PROVAS

    4º TRABALHOS

    5º LIÇÕES

    6º SLIDES

    7º VIDEOS

    O que é AVA?

    AVA são as iniciais de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por definição, um AVA é um sistema (ou software) que proporciona o desenvolvimento e distribuição de conteúdos diversos para cursos online e disciplinas semipresenciais para alunos em geral.

    Um AVA é de fato um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e tutores no gerenciamento de conteúdos e materiais complementares para os seus alunos e na gestão completa de cursos online. Com este ambiente, é possível acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre performance e progresso do mesmo em determinado curso online.Com isso, é possível trabalhar de forma assertiva em cima de possíveis problemas que possam ocorrer garantindo a eficácia do processo e do ambiente virtual de aprendizagem como um todo.que o aluno será apresentado a toda a estrutura de cursos, bem como os conteúdos, aulas, módulos e avaliações.De forma resumida, é em um AVA que o aluno poderá ser impactado por conteúdos e passará por todo o processo de aprendizagem, caso esteja inserido em um curso da modalidade de ensino online.Um AVA pode ser usado também como ferramenta para EAD (educação a distância), sendo usado em alguns casos para complementar aulas presenciais com conteúdos virtuais.

    CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS

    SUMÁRIO

    1º  O DIÁCONO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO ..........................................17

    2º  O DIÁCONO E AS SUAS ATIVIDADES .................................................................20

    3º  O DIÁCONO COMO LÍDER ...................................................................................22

    4º APARTIR DO CHAMADO COMEÇA A FORMAÇÃO ...........................................29

    5º OS MINISTÉRIOS NA EDIFICAÇÃO DA IGREJA ................................................33

    6º O PREPARO DO TEMPLO  .....................................................................................46

    7º REGRAS BÁSICAS PARA A BOA PREGAÇÃO ........................................................51

    8º QUANTO À NECESSIDADE DO ENSINO TELÓGICO ......................................54

    9º O DIÁCONO E A SUA CULTURA ............................................................................61

    10º TEOLOGIA DO DIÁCONO ....................................................................................64

    11º QUANTO À ÉTICA MINISTERIAL  ....................................................................111

    12º QUAL É O TEU MINISTÉRIO DOMINANTE ...................................................118

    13º A NATUREZA DO DIACONATO .........................................................................140

    14º AS QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO ..................................................................152

    15º A PROVAÇÃO DOS DIÁCONOS ...........................................................................166

    16º OS DEVERES ECLESIÁSTICOS DO DIÁCONO ................................................171

    17º A IGREJA E O TRABALHO FEMININO .............................................................186

    18º O DIÁCONO COMO FILANTROPO  ..................................................................191

    19º  COMO SERVIR A SANTA CEIA  .........................................................................197

    20º COMO RECOLHER AS OFERTAS ......................................................................203

    21º O DIÁCONO COMO PORTEIRO ........................................................................207

    22º O DIÁCONO COMO EVANGELISTA .................................................................211

    23º A ÉTICA DIACONAL ............................................................................................216

    24º MINISTÉRIOS E ESTRUTURAS DA IGREJA ....................................................222

    25º DIFERENTES FORMAS DE GOVERNO NO CONTEXTO ATUAL ...............226

    26º ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MINISTÉRIOS  ............................234

    27º DONS ESPIRITUAIS PARA O DIACONOS ........................................................247

    28º CERIMÔNIA DE CASAMENTO ..........................................................................251

    29º O BATISMO ............................................................................................................267

    30º RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROS ..................................................................272

    31º DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS ...............................................................................276

    32º AÇÃO DE GRAÇAS POR ANIVERSÁRIO DE QUINZE ANOS ........................283

    33º MINISTÉRIO AOS ENFERMOS ..........................................................................287

    34º O CULTO FÚNEBRE ............................................................................................290

    35º DEDICAÇÃO DE TEMPLO ..................................................................................307

    36º APRESENTAÇÃO DE LÍDERES DA IGREJA LOCAL .......................................310

    37º ORDENAÇÃO DE MINISTROS ...........................................................................313

    38º BODAS DE PRATA .................................................................................................317

    39º INTRODUÇÃO A TEOLOGIA .............................................................................320

    40º INTRODUÇÃO A BIBLIOLOGIA ........................................................................327

    41º INTRODUÇÃO A HISTÓRIA ECLESIÁSTICA ...................................................338

    42º INTRODUÇÃO  A TRINDADE ............................................................................349

    43º  INTRODUÇÃO A CRISTOLOGIA  .....................................................................358

    44º INTRODUÇÃO A PARACLETOLOGIA ..............................................................367

    45º INTRODUÇÃO A HAMARTIOLOGIA ................................................................383

    46º INTRODUÇÃO A BATALHA ESPIRITUAL .......................................................389

    47º INTRODUÇÃO A ANGELOLOGIA  ....................................................................396

    48º INTRODUÇÃO SOTERIOLOGIA ........................................................................401

    49º INTRODUÇÃO A HERMENÊUTICA .................................................................408

    50º INTRODUÇÃO A HOMILÉTICA ........................................................................420

    51º INTRODUÇÃO A FILOSOFIA ..............................................................................430

    52º INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA ..........................................................................437

    53º INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES MUNDIAIS ...........................442

    54º INTRODUÇÃO A ESCATOLOGIA ......................................................................449

    55º BIBLIOGRAFIA  .....................................................................................................454

    APRESENTAÇÃO

    PALAVRA DO REITOR

    Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias têm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto para um grande avivamento espiritual. Não basta apenas termos talentos naturais ou compreensão das conseqüências das crises que o mundo atravessa. Precisamos,exercer influências com nosso testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus. é muito importante porque nos dará ampla visão da teologia Divina, atrairá futuros líderes ao aprendizado e criará um ambiente mais espiritual na nossa Igreja (Koinonia). Aprendizados errados geram desastres e resistência à Obra de Deus. Somente o correto de forma correta leva ao sucesso, na consciência e submissão ao Espírito Santo que rege a igreja. Temos que combinar estratégias de ensino com o nosso caráter revelado em nossas vidas; devemos incentivar a confiança dos alunos na Escritura, com coerência e potencial. Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, começando do mundo interior das consciências humanas dos alunos, que se tornarão futuros evangelizadores capacitados na Bíblia.

    Como facilitador da visão de ensino, conheça os quatro pilares da Educação:

    1) Aprender a Conhecer: -Tenha a humildade de saber que não sabes tudo; Seja competente, compreensivo, útil, atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a realidade atual.

    2) Aprender a fazer: -Seja Preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matéria previamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada de Jesus de serem discípulos.

    3) Aprender a Viver juntos: -Estimule a descoberta mútua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo auto-conhecimento e auto-estima entre os alunos, na solidariedade da compreensão mútua; o objetivo do curso não é apenas ter conhecimento, mas ser cristão.

    4) Aprender a Ser: -Resgate a visão holística (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem corpo, alma e espírito com sensibilidade, ética, responsabilidade social e espiritualidade, formando juízo de valores, levando-os a aprenderem a decidir por si mesmos, com a ajuda do Espírito Santo. Lembrem-se de que a primeira impressão é a que fica marcada na consciência. Temos que ser perceptivos, hábeis para lidar com as dúvidas.

    Agradecemos a Deus, aos amados Líderes e aos alunos por seu interesse.

    Deus vos abençoe.

    BONS ESTUDOS

    COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

    INTRODUÇÃO

    Sentimo-nos prazerosos em levar adiante a visão de trabalho que o Espírito Santo colocou em nossos corações. Na verdade, é apenas o início de um plano que visa o preparo de obreiros para servirem melhor a causa do Mestre. Sempre fico pensando no tempo que Jesus gastou para preparar doze homens que revolucionariam o mundo com a pregação do Evangelho. Sua missão principal foi buscar e salvar o perdido e para isto, Ele investiu todo seu Ministério, capacitando doze homens que seriam seus respectivos representantes depois de sua partida, aliás, Ele só partiu, depois que  esses homens deram as evidências necessárias de que assimilaram seu ensino. Creio  ser esse,  um dos  motivos  que  nos  impulsionaram  a  formar  a  "Escola  de  Líderes todos os lados, fica bem patente o fato de que, sua missão concentrava-se naqueles doze homens. Havia uma prioridade notável em tudo que fazia, centralizada nos doze. O ensino foi tão penetrante, que tiveram condições sobejas de documentarem os feitos e ensinos mais importantes de  Cristo, que até hoje é de grande valia, para todo o povo de Deus na terra. Em segundo lugar, o próprio Cristo, nos chamou, nos capacitou, e, nos enviou a pregar e a ensinar; mas, para ensinar, é necessário primeiramente aprender. Só podemos ensinar aquilo que aprendemos e, se aprendemos errado, também ensinaremos errado. Lamentavelmente encontramos muitos obreiros, que, apesar de serem bem intencionados, não conseguem desenvolver bem seus ministérios, exatamente pela ausência de conhecimento, no exercício do ministério. Nosso propósito nessa Escola preparatória  é abrir as cortinas, e focalizar os pré-requisitos básicos de um obreiro Cristão, pois há um mundo em nossa volta, sem esperança e sem projeção nenhuma para a vida eterna, ou até mesmo, para a vida. Essas pessoas esperam por nós, e estão cegas: não podem ver o que vemos, ouvir o que ouvimos. Mas,  certamente, poderão ouvir através de cristãos autênticos, pois temos o antídoto para esse mal que assola a sociedade. Acredito que, partindo de uma conscientização vocacional, destacando as implicações de um ministério sadio, as responsabilidades de um obreiro, a ética, o culto, as doutrinas, e a visão de trabalho da Igreja a que pertencemos, já é um bom avanço para a formação de um ministério unido. Se ao final dessa, você não tiver nada a acrescentar à sua visão de trabalho e modo de agir, então cometeremos um leve engano ao convocá-lo; mas, se sua visão foi  despertada,  a  ponto  de  preocupá-lo  e  lhe  deixar  pensativo  a respeito  do  ministério,  então já conseguimos grandes proezas e, certamente Deus está lhe moldando para uma Segunda chamada. DIÁCONOS", se é que posso usar essa expressão, mas sinto-me na liberdade de usá-la , pelas razões que foram expostas acima. Apesar da popularidade de Cristo através de multidões que o cercavam por

    1 - INTRODUÇÃO:

    "Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser LÍDER na Igreja, está desejando um trabalho excelente". (I Timóteo 3:1- NLH) Este Estudo de conteúdo simplificado visa proporcionar a todos que almejam ingressar na como líderes, informações básicas que lhes possibilitem desempenhar atividades relacionadas ao Ministério de modo que possam contribuir para o crescimento do Reino de Deus entre os homens, e para a edificação da Igreja – o Corpo de Cristo (Ef 4.15,15).Na raiz da palavra DIÁCONO, está a designação máxima da vida Cristã, OBRA (do latin opera  =  trabalho).  No Dicionário Aurélio  encontramos a tradução "Aquele que  colabora na realização de uma ideia, plano, campanha ou missão". Desde que Deus  criou  o homem,  ele tem demonstrado  a necessidade de Seu povo  ser conduzido  por líderes (Gn 1.26-30). Apesar da fraqueza do homem e do fracasso de  alguns, a verdade bíblica sobre o propósito de Deus não pode ser anulada.A Igreja vista como um organismo é uma Organização composto de membros com funções (dons) e necessidades diversas, requer uma administração criativa que possibilite a expressão destas funções, bem como a criação de mecanismos, onde cada necessidade daquele corpo de crentes possa ser suprida. Com isto, almas perdidas terão uma oportunidade válida de conhecer o plano de salvação .A  criação  de  departamentos  e  ou  ministérios  específicos  na  Igreja,  voltadas  para  dar oportunidade a cada cristão de exercer um tipo eficiente de trabalho conforme seus talentos é uma forma dinâmica, bíblica e comprovada, de funcionamento da Igreja, que, de fato, glorificam a Deus prioritariamente, e como consequência, suprem as necessidades do corpo. Ao mesmo tempo criam um senso sadio de realização pessoal no serviço sagrado, quanto à vocação de cada crente diante de Deus. Melhor de tudo, é que Deus é grandemente glorificado através de um crescente número de almas salvas, acompanhadas e edificadas num discipulado sério e constante.

    1º  O DIÁCONO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO

    2.1- Tipos de chamada – em todas as questões  do ministério, a primeira de todas as perguntas  que  se  faz,  é  se  o  obreiro  foi  realmente  chamado  por  Deus  para  o ministério. Muitas pessoas têm experimentado o caos espiritual porque se fizeram simplesmente "DIÁCONOS  profissionais".

    2.1.1 - Chamada Universal – há um sentido em que todos os crentes são chamados para a obra, e essa chamada se caracteriza pelo amor as almas e por um intenso espírito de evangelização (Lc 19.10; Mc 15.16 e Rm 10.18).

    2.1.2 - Chamada Específica – certas pessoas, porém, são chamadas e escolhidas pelo  Senhor para servirem de modo definido e marcante. Comparando a Igreja do Senhor como um grande exército, torna-se necessário uma variedade de ministérios, como: pastores, evangelistas, missionários,  diáconos, intercessores,  mantenedores, professores, porteiros, visitadores, líderes, e muitos outros, todos obreiros na obra de Deus. Cada crente tem o seu  trabalho que é determinado  pelo Senhor, e é um privilégio receber a tarefa específica dada pelo Senhor (Jo 15.16; Ef 4.15,16);

    2.1.3 - Variedades de ministérios – assim como um corpo precisa de uma variedade de  membros  para  funcionar  em  harmonia,  a  Igreja  do  Senhor,  como  um  corpo, mantêm o mesmo princípio (Rm 10.15; 12.4-8; Ef 4.8,11; ITm 3 e Ex 31.6);

    2.1.4  -  Ministérios  falsos  –  concluímos  que  existem  pessoas  que  escolhem  o ministério como  profissão  (Lv 10.1-3),  para  adquirir  prestígio  (Nm  16.1-3), e pelo simples prazer de querer ser. (IISm 18.22; Ez 3.3,6).

    2.2 - Modo da Chamada – como pode alguém saber que está sendo chamado por Deus para o ministério? Como evitar o erro de Aimaás o corredor (2 Sam 18:19-33), Nadabe e  Abiu (Lev  10:1-2)?  Como  não se tornar  um empecilho  para  os outros?

    A chamada divina se caracteriza pelos seguintes aspectos:

    2.2.1 - Conceito espiritual – ICo 2.14; Is 30.21

    2.2.2 - Iniciativa divina – Jo 15.16; Is 19.19; Am 7.14,15

    2.2.3 - Direção do Espírito Santo – At 16.6-10

    2.2.4 - Aptidões naturais – eloqüência, desenvoltura, etc

    2.2.5 - Sensibilidade espiritual – IICo 3.5

    2.2.6 - Reconhecimento pelos outros – colegas e líderes, etc.

    2.3 - Qualificações para a Chamada

    2.3.1 - Novo Nascimento – Jo 3.3; ICo 2.14-16

    2.3.2 - Revestimento de poder – Lc 24.47-49

    3.2.3 - Andar com Deus – At 3.12

    2.3.5 - Educação – At 7.22

    2.3.4 - A Escola da experiência – IICo 1.4,5

    2.3.6 - Humildade – ICo 1.27-29

    2.3.7 - Conhecimento bíblico – Mt 2.7

    2.4 - Exigências para a chamada

    2.4.1 - Qualificações naturais:

    a)  Coragem – At 19.30

    b)  Diligência – Rm 12.8,11; ITm 1.15

    c)  Tato – IITm 4.1,2; ITm 5.1,2

    d)  Discrição – ITm 6.11

    e)  Cortesia – IPe 3.8

    f)  Asseio – Mt 5.37; Tg 5.12

    g)  Pontualidade – Mt 5.37

    h)  Responsabilidade – Jr 48.10

    2.4.2 - Qualificações espirituais:

    a)  Amor – Jo 15.12

    b)  Fé – Hb 11.6

    c)  Santidade – Is 52.11; Hb 12.14

    d)  Humildade – Mt 11.29

    e)  Paciência – Tg 5.7

    f)  Espírito perdoador – Lc 23.34

    g)  Distrações – IITm 2.4

    2.5 - O Diácono e sua vida pessoal – é impossível que um Diácono seja verdadeiramente espiritual em público e carnal na vida particular (Hb 4.13).

    2.5.1 Quando casado

    a)  Ter um lar padrão – ITm 3.4,5

    b)  Criar os filhos à luz da Bíblia – Ef 6.6

    c)  Liderança e sujeição – Ef 5.22-30

    2.5.2 - Quando solteiro

    a)  Cuidar das coisas do Senhor – ICo 7.32

    b)  Ser exemplo dos fiéis – ITm 4.12

    c)  Fugir da prostituição – IITm 2.22

    2º  O DIÁCONO E AS SUAS ATIVIDADES

    3.1 - DIÁCONOS (II Tm 2.15) - são servos escolhidos segundo os critérios da Palavra de Deus, consagrados pelo Ministério da Igreja, mediante prévia aprovação do mesmo. A exemplo dos líderes, conforme preconiza a Bíblia, devem se consagrar ao serviço dos santos, sendo bons cooperadores na obra (ICo 16.15,16), suprindo as necessidades que surgirem em qualquer área  da  Igreja  que  necessite  da  atuação  dos  mesmos  (ICo  16.17).  Os obreiros serão submetidos  a  um  período  de  experiência  (I  Tim  3:8-13),  após  o  qual  poderão  ser conduzidos, ou não, para exercer efetivamente o seu encargo ministerial.

    1 - Moral - de boa conduta (At 6.3)

    2 - Espiritual – cheio do Espírito Santo (At 6.3)

    3 - Intelectual – cheios de sabedoria (At 6.3)

    De acordo com as normas de I Tm 3.8-13, DIÁCONO deve ser:

    a)  Conservador do mistério da fé;

    b)  Experimentado;

    c)  Governar bem a sua casa;

    d)  Irrepreensível;

    e)  Não cobiçoso de sórdida ganância;

    f)   Não maldizente;

    g) Portador de uma consciência limpa;

    h) Responsável;

    i)  Ser dizimista e ofertante;

    j)  Ser fiel em tudo;

    k) Ser temperante;

    l)  Sincero (de uma só palavra)

    3.2 - Características básicas para o DIÁCONO  - O DIÁCONO será um auxiliar direto do Pastor local, subordinado a um líder delegado por este último. Deverão primar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas pela liderança da Igreja, auxiliando, da melhor forma possível o Pastor local na condução da obra de Deus. Os obreiros terão também, entre outras atribuições que lhe forem delegadas, as seguintes missões.

    3.3 - Atribuições do DIÁCONO:

    a)  Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a estrutura de arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros, ventiladores, som, arrumação do  púlpito, etc), tomando todas  as  providências,  dentro  de  sua  esfera  de atribuições, para que o trabalho seja iniciado no horário previsto;

    b)  Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do Pastor local, ou da pessoa  por este designada; além de realizar orações, ou trazer uma reflexão acerca da Palavra de Deus, em ocasiões especiais;

    c)  Receber, de maneira Cortez e alegre,  todos os irmãos e  visitantes  que adentrarem ao local do culto;

    d)  Impedir a  entrada  de  animais,  pessoas  em  visível  estado  de  embriaguez, pessoas  que demonstrem a nítida intenção de desviar a atenção dos demais presentes, ou pessoas que demonstrem explicitamente o desejo de atrapalhar o bom andamento do culto;

    e)  Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do culto, procurando, se for o caso,  retirá-la  da nave  principal  do templo,  sempre  da maneira mais polida e discreta possível;

    f)  Coibir pessoas, que estejam sem motivo justificado, do lado de fora do templo durante os cultos, de maneira cordial, porém, enérgica, principalmente quem se apresentar em conduta que desabone o testemunho como cristão;

    g)  Nos momentos de oração, quer seja pelos que estão se convertendo, ou pelos membros da Igreja, deverão dar a devida cobertura a quem está à frente do trabalho, impondo as mãos sobre o público alvo e conduzindo-os para o local que lhes for determinado;

    h)  Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida arrumação do  templo, bem como a guarda de qualquer material que deva ser recolhido, acionando os responsáveis para tal;

    i) Auxiliar a administração da Igreja no sentido de que haja a maior economia possível quando aos gastos com água, energia elétrica, telefone, bem como contribuir ativa e passivamente com a segurança do templo;

    j) Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar ordens da liderança superior.

    k)  Deve fazer bom uso da comunicação de informações;

    l)  Deve se limitar a decidir dentro do poder e área que lhe foram delegados, sem criar  conflitos  com outros  departamentos  ou com  os propósitos  explícitos  da Igreja.

    3º  O DIÁCONO COMO LÍDER

    - Princípios Específicos

    4.1.1 – Planejamento:  trabalho

    4.1.2 – Organização:  tempo e recursos

    4.1.3 Integração:  tarefas

    4.1.4 Motivação:  equipe de trabalho

    4.1.5 Avaliação:  resultados

    4.1.6 Alvos:  realistas para atingir objetivos

    4.2 - Características Básicas

    4.2.1 - Interesse pelos outros

    4.2.2 - Identificação com os outros

    4.2.3 – Perspectiva:  visão dos problemas

    4.2.4 – Prioridades:  a importância do trabalho

    4.2.5 – Propósitos:  estabelecer alvos para sua liderança

    4.3 - Perfil Social

    4.3.1 Integridade:  caráter reto e princípios morais

    4.3.2 – Convicção: fundamentos da fé em Deus para  realizar a sua obra

    4.3.3 – Lealdade:  ao Senhor, superiores e liderados;

    4.3.4 Estabilidade: confiabilidade e capacidade de domínio de circunstância

    4.3.5 Discernimento: conhecimento dos fatos, consciência do que precisa ser feito, e desenvolvimento de plano de ação

    4.3.6 Tato:  capacidade de lidar com outros sem ofender

    4.3.7  – Conhecimento:  da tarefa,  das nossas  forças  e dos nossos  pontos  fracos, procurando sempre melhorar

    5 – DIÁCONO E A ÉTICA MINISTERIAL

    5.1 - Ética nas Relações Eclesiásticas

    5.1.2 - Em Relação à Igreja

    a) manter-se leal ou solicitar desligamento caso haja discórdia (Rm 14.22);

    b) jamais fazer críticas à mesma publicamente (ICo 6.1-9);

    c) esforçar-se para promover o seu desenvolvimento (At 2.41-47);

    d) conhecer a história sua história e seus objetivos principais

    e)  como membro do Corpo de Cristo, tratá-la com  estima (Ef 5.23);

    f) não se deixar levar por indivíduos ou facções  (IPe 5.1-3);

    g) reconhecer o momento certo de se afastar de sua função quando perceber tal necessidade (II Tm 4.7);

    h) não fazer qualquer manobra política interna (I Co 10.23,31);

    i) acatar as deliberações da mesma (I Pe 5.2,3);

    j) ser cuidadoso no relacionamento com pessoas do sexo oposto, revelando pureza em seus gestos (Ec 9.8);

    l) manter o respeito para com os membros da mesma (Tg 3.2,8).

    5.1.3 - Em Relação à sua Função

    a) Ser fiel a Deus em tudo e em todo o seu trabalho (Ap 2.11);

    b) Nos eventos fora da Igreja, portar-se com discrição e absoluta dignidade cristã (I Tm 5.1-15);

    c) Não comentar com familiares assuntos confidenciais cuja divulgação seja pejorativa para a obra do Senhor (ITm 3.1-5);

    d) Zelar pelo decoro do púlpito e pelo seu próprio preparo (IITm 2.15);

    e) Acatar  orientações e projetos prioritários da Igreja (Tg 4.6).

    5.2 - Ética nas Atividades Ministeriais

    5.2.1 - Em Relação aos Colegas

    a) Zelar pela reputação de seus colegas, não, permitindo comentários desabonadores a seu respeito (Jo 15.17);

    b) Não suscitar dúvidas no coração de seus colegas (Ef 4.13);

    c) Cultivar junto aos colegas o hábito da franqueza, bondade, lealdade e da cooperação (Rm 12.9,17);

    d) Não prestar falso testemunho contra o colega (Pv 6.19);

    e) Restituir, quando prejudicar o colega não somente os bens materiais, mas, também, os morais e espirituais;

    f) Perdoar ao colega ofensor, mesmo que lhe seja de direito exigir justificação daquele que o ofende (Mt 6.12).

    6 - O DIÁCONO E AS ATIVIDADES MINISTERIAIS

    6.1 - O Culto

    6.1.1 - A direção do culto (saudação inicial, leitura e oração);

    6.1.2 - A palavra sobre ofertório (grupos familiares e reuniões extras);

    6.1.3 - A Mensagem (salvação e edificação);

    6.1.4 - A confissão de fé (decisão);

    6.1.5 - Encerramento (oração final e bênção apostólica).

    6.2 - A Santa Ceia

    6.3 - O Batismo nas águas

    6.4 - Outras cerimônias

    6.4.1 - Casamento

    6.4.2 - Apresentação de criança

    6.4.3 - Ato fúnebre

    6.4.4 – Visita a enfermos

    O DIÁCONO  E  O  SEU  PREPARO PARA  A  OBRA  DO  SENHOR

    Texto – Base: 2Tm 2.15.

    Tendo em vista a necessidade de um maior e melhor preparo para desenvolvermos a contento nossas atividades na gloriosa OBRA de nosso Senhor e Salvador Jesus, gostaria de lembrar a quem interessar possa alguns detalhes que achamos bem oportunos. Ei-los:

    * O texto áureo do DIÁCONOS (2Tm 2.15). Será que todos, temos esse preparo?

    * Um texto oportuno: João 9.4. Será que estamos trabalhando enquanto é dia?

    * Dois textos difíceis, porém,

    Práticos: Salmo 15 e Filipenses 2.15. Quem os poderá cumprir?

    * Três hinos difíceis, porém, práticos: 115, 147 e 515 da H.C. Quem os poderá cantar?

    * Uma oração difícil, porém prática: o PAI NOSSO – Mt 6.9-13. Quem a poderá orar?

    * Uma orientação oportuna: Mt 9.37,38. Será que estamos orando pela SEARA?

    * Um pedido difícil, porém, prático: Is 6.8b. Quem poderá pedi-lo?

    Introdução. Em todo o tempo pode-se ver que, se por um lado os crentes fiéis - aqueles que realmente são convertidos em Cristo - estão sempre em todos os tempos preocupados em servir mais e melhor ao Senhor Jesus, por outro, infelizmente se pode ver o despreparo de muitos; inclusive Obreiros, Ministros outros e até Pastores.

    Entretanto, necessitamos todos procurarmos nos preparar mais e melhor para a Seara do Senhor!

    Outrossim, num humilde esforço, apresentamos este estudo tendo como único objetivo, aumentar o respeito ao próprio Obreiro com relação ao seu modo de vida na convivência perante a igreja e a sociedade.

    A Formação de DIACONOS

    O tema que trataremos é a formação de DIACONOS . Devo dizer que é um tema que me apaixona. Desde o princípio nos meus trabalhos de pregação e formação de igrejas,   sempre   o   tinha   presente   como   um   elemento fundamental   para   o crescimento e a estabilidade da Igreja. E foi a isto mesmo que Jesus empregou sua maior dedicação. A formação de obreiros foi a prioridade número um de seu ministério entre os homens.  E  isto,  porque  era   precisamente  por  meio  destes Diácono  que  Ele perpetuaria seu ministério sobre a terra. Desde o princípio,  quando começaram soprar os maravilhosos ventos do Espírito Santo sobre nós em Buenos Aires, havia certas palavras chaves que Deus imprimiu muito profundamente em nossas mentes e corações:

    UNIDADE, MULTIPLICAÇÃO, EDIFICAÇÃO

    Entendemos, então, que Deus tem uma  só  família,  que  é  sua  igreja  e, portanto, como servos seus, temos que trabalhar para sua unidade. Deus quer uma igreja em cada cidade. Também quer Ter muitos filhos, isto nos imprimiu a urgência de multiplicar-nos. Porém, Ele quer que cada um dos redimidos sejam iguais a Jesus. Em vista disso, anotamos a palavra edificação, porém, logo nos demos conta que nossa proposta era incompleta. Como  poderíamos realizar plenamente esta obra sem DIACONOS?

    Quando pensamos em obreiros, pensamos em atividade, trabalho, avanço. O Diácono é parte vital de todo empreendimento. Assim como as colheitas perdem-se e os campos tornam-se áridos por causa da falta de braços  que lavram a terra, também a igreja míngua e morre por falta de obreiros qualificados e responsáveis.

    Se a Igreja irá crescer, também terá que crescer o número de Diácono. Assim como é inútil pensar na multiplicação de pássaros se não multiplicarmos os casais de pássaros que cuidarão das ninhadas, igualmente é inútil propor a multiplicação de discípulos se não multiplicarmos, juntamente com eles, os pais e mães espirituais que lhe darão cuidado.

    Deus está interessado na grande multiplicação de seus filhos, e Ele nos deu um encargo: que produzamos uma multiplicação de esteja em contínua expansão. Que seja como um enorme imã, o qual retenha e contagie todos. Evidentemente, a dinâmica de tal expressão depende fundamentalmente da maneira que sejamos capazes de produzir e multiplicar obreiros.

    Esta expansão contínua de discípulos e Diácono é a única maneira de nos projetarmos sobre as futuras gerações. Do contrário , nossa obra se extinguirá. Esta foi a chave no pensamento de Jesus. Nenhuma outra consideração ocupou tanto sua atenção. Sua maior  dedicação  foi concentrada na formação de doze homens, seus obreiros, e fez de maneira tão eficaz que eles  atingiram completamente seu objetivo.

    Nestes dias, estamos admirados com a presença de multidões envolvidas pelo impacto do Evangelho nas grandes campanhas. Também temos visto verdadeiras multidões respondendo ao chamado. Graças a Deus pelo bom fruto que permanece. Porém, ficamos  preocupados ao  comprovarmos  o pouco  que isto  representa. Notamos outra vez, que uma das razões principais desse resultado é a falta de obreiros em qualidade e em quantidade  suficiente para realizar a colheita. Nosso clamor realmente é: Ó Deus, dá-nos obreiros!

    1º   Cada Discípulo, um Diácono

    Este é um princípio importante que devemos estabelecer desde o início em nosso estudo. É fundamental  que entendamos isto: cada discípulo é um obreiro. Cada crente, cada convertido, cada discípulo deveria ser um  Diácono do Senhor. E não me refiro a um sentido relativo, mas absoluto: cada discípulo, exercendo os dons e as faculdades dadas pelo Espírito Santo.

    As irmãs também? Sim; nesse tema que estamos abordando não há diferença entre homem e mulher. Isso temos que assimilar profundamente, porque, caso contrário, não funcionará.

    Vejamos o que nos ensinam os apóstolos:

    a) Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para o desempenho do seu serviço... (Ef. 4:12)

    Nesse texto Paulo destaca claramente que a primeira responsabilidade do presbitério é o aperfeiçoamento (ou edificação) a fim de que cada um desenvolva e exercite o ministério que o Senhor lhe deu.

    Duas coisas devemos destacar:

    1) Referindo-se aos santos, está se referindo a toda a Igreja, e, portanto, a cada membro em particular.

    2) A instrução comunicada a cada um consiste em colocá-lo na função de ministrar (ou, servir diakonia) na Igreja.

    b) Nos reconciliou... e nos deu o ministério da reconciliação. (II Co 5:18)

    Paulo refere-se aos reconciliados, portanto, a toda a Igreja; a cada membro, homem ou mulher; e diz que, por serem reconciliados, receberam o ministério da reconciliação. A seguir passa a especificar em que consiste este ministério:

    ...  pôs (Deus) em nós a palavra de  reconciliação. De  sorte  que  somos embaixadores da parte de Cristo.

    Prossegue especificando mais claramente a função:

    ... como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.Em seguida, dá-nos uma espécie de modelo desta "palavra de reconciliação:

    2 Co. 5:21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus

    Neste texto, dificilmente podemos interpretar que Paulo refere-se a si mesmo e  aos demais apóstolos. É corretíssimo entender, literalmente, que todos os reconciliados (quer dizer; toda a Igreja; cada redimido) recebe esse ministério.Para esse esclarecimento deve-se comparar esta passagem com as palavras de Pedro em 1Pe 2:9.

    c) Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... (Mt. 28:19)

    Finalmente, a fim de esclarecer que cada um dos santos, dos redimidos, deve exercer o ministério comum que Deus lhe deu, vejamos agora o mandamento de Jesus em sua grande comissão.A quem comissiona? Pareceria que fora aos apóstolos  daquele momento, porque disse que os chamou. Porém, como diz que a comissão é até aos confins da terra,  será,  então, a todo o ministério apostólico   através   dos séculos ? É fundamental que nos coloquemos de acordo sobre este ponto. Se o Senhor dirige o chamado a certos  ministérios  especiais, é uma coisa. Porém, se descobrirmos, concretamente, que Ele está dirigindo-se a toda a Igreja, é também outra.

    A comissão não se cumpre meramente por chamar pessoas, mas sim por ungi- las  a fim de que tenham a  autoridade  divina  para  realizá-la completamente.  O chamado vai junto com a unção. Os que têm a unção são os que têm que ouvir o chamado, Jesus  anunciou,  na  hora  certa,  aos  que  estavam  com  Ele  no  monte: Recebereis  poder... e sereis minhas testemunhas... (At. 1:8). Mais tarde, Pedro anuncia aos que receberam a palavra no dia de Pentecostes: ...Pois para vós outros é a promessa... para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. (At. 2:39). Passara aproximadamente cinquenta  dias  que  o  Senhor  dissera  aos  seus discípulos para não saírem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai. Com  as  mesmas palavras,  Pedro  anuncia  à  multidão   de   discípulos  que  essa promessa também estendia-se a eles, mesmo tendo-se em vista que estavam se convertendo naquele instante. Não resta nenhuma dúvida que o mandamento de Cristo na grande comissão é dirigida a todos e a cada um dos seus discípulos, sem distinção de sexo ou de dom.

    Este é o principio da grande colheita.

    A Igreja que compreende esse princípio é formidável. Bem-aventurados os pastores que o entendem, o vivem e fazem vivê-lo cada um de seus membros, sem exceção de nenhum: novos na fé, velhos, anciãos, crianças batizadas, homens e mulheres, todos. Todos, sempre, de todas as maneiras e em todo lugar. Isto não é somente uma ocupação que produz muito fruto, mas que dá saúde e defesa para a igreja, é um indispensável elemento formativo. Ninguém poderá valer muito ao ingressar em outros ministérios se não experimentou profundamente esta escola. Este é o princípio da colheita. Como se pode entender que semeamos alguns poucos  quilos de semente, cada uma de  insignificante tamanho, e colhemos toneladas ? Será que algumas plantas deram milhares de quilos de frutos? Não: cada uma deu um pouquinho. O princípio divino que opera as maravilhosas colheitas resume-se, simplesmente em:

    Todas as sementes, constantes e fiéis, produzem sua pequena cota de fruto, e, entre todas, produzem a grande colheita.

    Este incrível  e  maravilhoso  método  de  Deus  para  produzir  colheitas  é  o mesmo método que Ele propõe para a multiplicação da igreja. Porém, o diabo é o grande inimigo deste plano. Ele confunde-nos,  complicamos, procurando ofuscar essa glória e benção tão simples. Ele faz as mulheres crerem que devem somente criar filhos e ocupar-se da casa. Quando perdemos as que evangelizavam, descobri que perdemos dois terços dos frutos. Às crianças e aos jovens lhes é dito que têm muito a aprender e, aos idosos, que já não servem mais para nada. E aos pastores e diáconos, que organizem alguma coisa. Devemos  prestar atenção: o  ladrão sempre  está  perto:  alguns  sempre  estão  buscando  um  método  mais  rápido  e melhor. O resultado é uma igreja adormecida. Depois, com uma campanha, procuramos despertá-la e preencher o vazio do fruto que não se obteve. Porém, como não há discípulos treinados e obreiros capazes, faltam braços para manejar a rede...  e  perde-se  o  fruto.  E,  ao  final,  o  que  houve  foi  somente  um  grande entusiasmo.  Parece que  Deus  está  nos  dizendo:  vê  a  semente,  ó  preguiçoso... aprenda e sê sábio.

    4º APARTIR DO CHAMADO COMEÇA A FORMAÇÃO

    2:  A Partir do Chamado Começa a Formação

    Talvez  tenhamos  nos  apercebido  de  quão importante é o evangelho  que pregamos para a formação de  DIÁCONOS. Vocês sabem que no próprio chamado está o germe  do  produto  que  iremos  obter?  Alguns  pensam  que  devemos  começar dando  pouco  do  evangelho,  depois  trataremos  de  dar  o  restante.  Estamos aprendendo, com dor, a falência deste método. Não é fácil endireitar algo que nasceu torto.

    O evangelho é uma semente que deve conter em si todos os elementos vivos e ativos do discípulo que vamos obter. Como sucede na natureza com a semente, assim irá suceder na pregação do evangelho. A semente contém tudo o que irá ser a árvore ou a planta que sairá dela. A lei de Deus é que cada espécie produz segundo a sua natureza. Assim sucede com o ovo de uma ave ou com um óvulo fecundado.

    Também contém a faculdade da reprodução  de  si  mesma.  Disse  Deus: produza a terra... árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela (Gn 1:11). Quando Jesus pregou o evangelho, teve especial cuidado em apresentar toda a mensagem, incluindo as advertências e as condições. Não havia nenhum engano em sua forma de pregar, nem jamais deixou ninguém confundido. Ele

    Realmente pregou o evangelho do reino , visando                recrutar homens comprometidos, os quais depois realizaram seu próprio serviço. Jesus deixou muito claro que o evangelho do reino estabelecia o governo de Deus sobre a vida dos homens. Após receberem o evangelho, o fundamental era que todos permanecessem sob a vontade de Deus a fim de servirem aos propósitos de seu reino. Isto é o que Jesus enfatizou. Esse princípio se vê em sua declaração:

    Jo 15:16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça....

    Na formação de DIÁCONOS é também de vital importância o contexto no qual ele irá ser formado. Anos  atrás, quando eu não tinha conhecimento de algumas dessas  verdades,  estava  muito  preocupado  porque  os  novos  discípulos  que  se batizavam  não  permaneciam.  Então  redobrávamos  nossos  esforços  a  fim  de produzirmos um melhor ensino para os que se batizavam. Porém, meu problema não se solucionou e, por mais que melhorássemos as aulas e esperássemos mais tempo para os batismos (naquele tempo celebrávamos um ou dois por ano), sempre sofríamos a mesma desilusão. Depois compreendi: era a igreja que estava mal! Quando os que se batizam são introduzidos em uma igreja cheia  de  amor e santidade, onde se sente a presença do Senhor, quem quer ir embora? Alguém ir embora é, então, a exceção.

    Não é suficiente que uma criança nasça sadia, também é necessário colocá-la em um ambiente onde tenha todos os recursos para seu cuidado e desenvolvimento.

    O pássaro em seu ninho, no galho de uma árvore diante da imensidão do céu, ar, campos e flores; os peixes nas profundezas dos rios e dos mares, rodeados dos mais exóticos e  infinitos  recursos. Cada  animal  sente-se   feliz  e  realizado  no ambiente  em  que  Deus  lhe  colocou.  Até o  verme  é  feliz...  estou  seguro,  Deus domina o meio-ambiente (contexto) em que devem criar-se e desenvolver-se seus discípulos; em uma só palavra: igreja.

    É muito comum ouvir-se dizer que os convertidos ao Senhor têm tudo. Já estás salvo, tens teu nome  escrito no livro da vida, o Espírito Santo habita em ti. Agora tens que cuidar de tua salvação. Leia a Bíblia, ore e não falte às reuniões. No entanto, diria que eles não têm tudo, o que lhes foi oferecido não será suficiente para desenvolvê-los. Então, de que necessitam? Necessitam:

    a) Unir-se como membro ao corpo de Cristo, que é a Igreja

    Aqui não é necessário fazermos um estudo sobre a igreja, mas sim, anotar elementos que nos trarão importantes esclarecimentos. Em Atos capítulo 2, Lucas registra uma importante sequência dos passos propostos pelos apóstolos à igreja que nascia naquele momento. É esclarecedor voltar às origens. Eu diria mais: não a percamos de vista. Os começos de Deus recordam-nos todos os elementos que estavam funcionando.

    Deus não tem necessidade de ensaiar ou de praticar as coisas que irá fazer. Também não muda. Como era no princípio será até o fim. A igreja, que é sua obra predileta, também não muda: A igreja não se moderniza e nem fica velha; a igreja será sempre a igreja, como Deus a fez, até a vinda do Senhor.

    Lucas diz em (At 2:41) Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.

    Eu pergunto: a que se agregaram os três mil ? Aos cento e vinte que estavam com os apóstolos. Os novos, recém nascidos, agregaram-se, uniram-se com os que já tinham vida formada.

    Estes cento e vinte constituíram o contexto vivo e saudável (o meio ambiente) para os três mil novos discípulos. Não foram meramente convidados a ler a Bíblia, orar, assistir aos cultos, receber de vez em quando uma visita pastoral e visitarem-se entre si. Não era isto, mas sim uniram-se a um corpo vivo. O que os apóstolos pregavam, os cento e vinte viviam. Os três mil uniram-se a essa vida; foram contidos nela.

    Lucas diz:

    At 2:42-46 "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram  estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1