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Disciplina de Corrosão e Protecção dos Metais Aula 1

Parte 1
1.1 Tipos de Corrosão

Elaborado por Dr. Engenheiro Justino B. Mulima email: Jmulima@uem.mz 1


Disciplina de Corrosão e Protecção dos Metais Aula 4
Parte 1
3. Meios De Corrosão
1. Atmosfera 2. Meio Aquoso
1. Meios Atmosfera
Principais Parâmetros:
- materiais poluentes
- humidade relativa
- temperatura
- intensidade e direção dos ventos
- variações de temperatura e humidade
- chuvas
- radiação
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Parte 1
3. Meios De Corrosão
1. Atmosfera

 Classificação
- Rural
- Industrial
- Marinha
- Urbana
- Urbana- Industrial
- outras combinações

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Parte 1
3. Meios De Corrosão
2. Meio aquoso
- Águas naturais: água salgada e água doce
- gases dissolvidos
- sais dissolvidos
- material orgânico
- bactérias e algas
- sólidos em suspensão
- pH e temperatura
- velocidade da água

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Metais
3. Meios De Corrosão
2. Meio aquoso
Meios líquidos artificiais: produtos químicos em
geral
Solos:
- Aragem, humidade e pH
- microorganismos
- condições climáticas
- heterogeneidades do solo
- presença de sais, água e gases
- resistividade elétrica
- correntes de fuga
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Metais
3.5 Atmosfera Rural
A atmosfera rural não contém contaminantes químicos
fortes, mas pode conter poeiras orgânicas e inorgânicas.
Seus principais constituintes são a humidade e elementos
gasosos como oxigênio e CO2.
As atmosferas áridas ou tropicais são casos especiais de
atmosfera rural
Em climas áridos há pouca ou nenhuma chuva mas pode
haver às vezes humidade relativa elevada e condensação
Nas regiões tropicais, alem da temperatura média
elevada, o ciclo diário inclui uma humidade relativa elevada,
insolamento intens e longos períodos noturnos de
condensação 6
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3.5 Atmosfera Rural
Em regiões confinadas, a humidade de condensação
pode persistir bastante tempo após o nascer do sol. Tais
condições podem provocar ambientes bastante corrosivos
Uma outra fonte de contaminação atmosférica rural é o
composto de nitrogênio
Estes compostos podem ser originados de fontes
naturais: por exemplo, a formação de amônia durante
tempestades elétricas e de fontes sintéticas, tais como
aquelas formadas devido ao uso crescente de fertilizantes
artificiais

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

Quase todo processo de corrosão metálica numa


solução aquosa envolve transferência de cargas
electrónica. Assim, a discussão deste processo é
bastante importante
A corrosão metálica pode ser definida como a
interacção físico-química de um metal com o meio,
da qual resultam alterações das propriedades do
metal e frequentemente degradação funcional.

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

Trata-se de um processo electroquímico que,


aliado ou não a esforço mecânico, afecta a
durabilidade e desempenho dos materiais.

M  Mn+ + n e-

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

Corrosão do ferro
Um exemplo familiar da corrosão, é a formação
da ferrugem sobre o ferro ou sua liga, na presença
de água e oxigénio.

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

Corrosão do ferro

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

A corrosão dos metais em contacto com uma


solução aquosa envolve processos electrónicos e
iónicos na superfície i.e., Processos no eléctrodo

Na corrosão electroquímica, a reacção de


OXIDAÇÃO sempre corresponde á reacção de
dissolução de um componente metálico

M  Mn+ + n e-
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa

4.1 Reacção Electroquímica


Quando se fala de redução, na
verdade fala se numa capacidade para
absorver electrões.
A redução é uma reacção que
depende do ambiente em que o
processo electrolítico ocorre. Pode
ocorrer de diversas formas
M+ +e-→ M(n-1)+
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica
 A área/zona em que os átomos metálicos
perdem electrões e se fornam iões, chama-se
área/zona anódica e a reacção que nela ocorre diz-
se anódica
A área/zona onde os electrões são utilizados
noutra reacção química chama-se catódica e a
reacção chama-se catódica
Dada a boa condutibilidade eléctrica dos metais estas
áreas podem estar separadas se as condições do meio o
permitirem 14
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica
 Para que a corrosão tenha lugar é necessário
que se verifique as duas semi-reacções /reacções
REDOX , pois o metal poderá perder electrões se
outra substancia os aceitar
Se o metal estiver colocado num meio ácido, a
reacção catódica será:

2H3O+ +2e→ Ho+2H2O


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4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa


4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica

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4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.1 Reacção Electroquímica

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão

Esses podem ser divididos em 2 grupos:

Factores associados principalmente com o metal

Factores que variam principalmente com o meio


ambiente

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão
Factores associados principalmente com o
metal
Potencial efectivo do eléctrodo metálico na
solução
Excesso da voltagem do hidrogénio no metal
Homogeneidade quimico-fisica da superfície do
metal
Habilidade inerente para formação duma película
protectiva insolúvel
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão
Factores associados principalmente com o
metal
Potencial efectivo do eléctrodo metálico na
solução
Excesso da voltagem do hidrogénio no metal
Homogeneidade quimico-fisica da superfície do
metal
Habilidade inerente para formação duma película
protectiva insolúvel
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4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão
 Factores que variam principalmente com o
meio ambiente
A concentração (pH) do iões de H2 na solução
A influencia do O2 na solução adjacente do metal
A natureza especifica e concentração de outros
iões na solução
O caudal da solução em contacto com o metal
A habilidade do meio de depositar uma camada
protectora no metal
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão
 Factores que variam principalmente com o
meio ambiente
Temperatura e ciclo das tensões (fatiga por
corrosão)
Contacto entre metais dissimilar ou outros
materiais que promovem a corrosão localizada
Factores de corrosão
A temperatura natural e na ausência da humidade,
o ferro não sofre uma corrosão apreciável
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.2 Factores Que Influem As Reacções De Corrosão
Factores de corrosão
A presença do O2 é também essencial para que a
corrosão ocorra em água ordenaria. O O2 sozinho
pode causar uma corrosão considerável nos ácidos,
ambientes neutros ou em água um pouco alcalina. O
água também acelera a corrosão do ferro em soluções
não oxidantes
A corrosão é muito mais acelerada em soluções
acidas do que nas neutras e esta ultima é muito mais
acelerada que nos alcalinos
 os produtos de corrosão são principalmente
constituídos de hidróxido ferroso de cor preta ou verde
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.3 Polarização
Zn Zn2++2e- Reacção anódica (1)

2H++ 2e- H2 Reacção catódica (2)


As reacções electroquímicas do tipo ocorrem
numa velocidade finita. Se houver migração de
electrões para (equação 2) o potencial na superfície
torna-se negativo, o que sugeri que existe uma
acumulação excessiva de electrões (cargas
negativas) na superfície do metal/no interface com a
solução (electrólito), a espera para a reacção
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.3 Polarização
Isto porque a reacção não é suficientemente rápida
para acomodar todos os electrões disponíveis.
Este potencial de cargas negativas é chamada
polarização catódica
Da mesma forma, a deficiência de electrões no
metal libertados por este na interface produz um
potencial de cargas positivas designado por
polarização anódica

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Metais
4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.3 Polarização
Quanto maior for a deficiência (polarização) de
electrões na reacção 1(zona anódica) a tendência
para dissolução anódica aumenta. Assim, a
polarização anódica representa a força
impulsionadora da corrosão por reacção anódica.
Quando o resultado da medição do potencial
superficial resultar muito positivo, o poder oxidante
(corrosivo) aumenta porque a polarização anódica
será enorme
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.3 Polarização
 Numa solução electrolítica aquosa a superfície
atinge um estado de potencial estável Ecorr que
depende da habilidade e da velocidade da troca
dos electrões e das reacções catódica e anódica
existentes.
Quando o potencial superficial aumenta acima de
Ecorr para E, a velocidade da reacção anódica ou a
velocidade da corrosão geralmente aumenta como
ilustra a figura em baixo
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa


4.3 Polarização

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.4 Passivação

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Metais
4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.4 Passivação
Em muitos metais tais como o Fe, Cr, Ni, Ti, e Co a
velocidade de corrosão diminui a cima do potencial
critico Ep.
Como indica a figura em baixo. Esta resistência a
corrosão a cima do potencial critico mesmo com a
presença da elevada potencial corrosivo (a
polarização anódica) é designada de passividade ou
apassivação.

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.4 Passivação
A baixo da potencial critico, o metal corrói a uma
velocidade relativamente elevada. Na região de
apassivação a velocidade de corrosão esta na ordem
dos 103-106 vezes menor que na zona activa
A passividade é causada pela formação duma
camada fina de protecção, que é um oxido hidratado,
um película de produto de corrosão que age como
uma barreira a dissolução por reacção anódica.
Dependendo do potencial ou do poder oxidante da
solução, uma liga 36
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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.4 Passivação

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4. Natureza Eletroquímica da Corrosão aquosa
4.4 Passivação

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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
A determinação da velocidade de corrosão é
fundamental em engenharia. Ela pode ter os
seguintes objectivos:
Avaliar o material (liga) disponível para
determinar uma melhor aplicação específica
Avaliar comercialmente uma nova liga
Determinar um provável equipamento ou produto
em serviço
Assistir na avaliação e desenvolvimento duma
nova liga resistente a corrosão
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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa

5.1 Determinação da velocidade da corrosão


Verificar se um lote de liga tem as
especificações de qualidade antes de aceitar
(control de qualidade)
Avaliar o controlo e variação do meio ambiente
Determinar os meios mais económicos para
reduzir a corrosão
Estudar o mecanismo da corrosão
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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa

5.1 Determinação da velocidade da corrosão


A velocidade (grau) de corrosão é medida pela
quantidade de metal corroído num determinado
período de tempo, mm/ano, μm/ano(velocidade
de penetração) ou em gr/ano (velocidade de
perda de metal)
Os métodos para determinar a velocidade de
corrosão podem ser:

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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão

Os métodos para determinar a velocidade de


corrosão podem ser:

1.Método Prático
2.Método Electroquímico
3.Método TAFEL
4.Método de Polarização Linear

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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método Prático - Um método pratico de medição
da velocidade de corrosão, consiste em:
- pesar com exactidão uma peça metálica
-expô-la ao meio corrosivo por determinado
período de tempo
-remover a peça e pesa-la novamente
-calcular a massa do metal perdido por corrosão
534W
MPY  [milhas / ano]
DAT
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5. Termodinâmica Da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método Prático 87600W
m / ano 
W- peso do metal perdido [mg] DAT
D- densidade do metal [g/m3]
A- área [polegadas2] 87.6W
mm / ano
T- tempo [horas] DAT
Este método permite não só medir a velocidade de
corrosão, mas também detectar a morfologia
provável da corrosão, e permite avaliar a corrosão
em condições não reproduzíveis em laboratório
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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método Electroquímico - Devido a ocorrência das
duas reacções (oxidação e redução). a corrosão
pode ser expressa em termos de corrente
electroquímica.
Com base nos termos de balanceamento de
massas em electroquímicas, pode se dizer que: a
corrente total que sai da reacção anódica deve ser
igual e de sinal oposto a que entra na reacção
catódica
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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Medida esta corrente, pode ser tomada como
comparadora para medir a velocidade da
corrosão.
A corrente conhecida como Icorr e a quantidade do
metal corroído são relacionados pela lei de
Faraday
n  F 
i  amp
co rr
M t

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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
icorr-corrente de corrosão [amp]
n-número de de electrões envolvidos na dissolução
do metal
F- constante de Faraday=96.480[coul/mol]
ω- peso do metal perdido [gr]
M- peso molecular do metal [gr]
t- tempo de duração do processo de corrosão [sec]

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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método TAFEL - Traçam-se curvas de polarização
log i vs E por aplicação de potenciais ao eléctrodo (Ea
e Ec) e medindo-se o total da corrente fluindo no

 i a  ic
eléctrodo:
i TOT
 A corrente de corrosão é graficamente
determinada pela extrapolação das linhas de
TAFEL das duas reacções
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Termodinâmica da Corrosão Aquosa


5.1 Determinação da velocidade da corrosão

Desta forma identifica-se o potencial de corrosão


Ecorr para o qual a corrente fluindo no eléctrodo é
nula:

i TOT
 0  i a   ic

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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Simplificação do Método TAFEL
Estimar a corrente de corrosão icorr a partir da
medição do Ecorr pela formula

E o 
a

 io a  e

 2.303
E co rr

i corr

 ba 

Estes cálculos não são exactos na presença de


filmes de óxidos na superfície do metal, formados
espontaneamente durante o processo de
corrosão
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Termodinâmica da Corrosão Aquosa

5.1 Determinação da velocidade da corrosão


Método de Polarização Linear
É um método adequado para medições no local e
só quando o processo de corrosão ocorre sob
controlo de activação
Este método consiste em traçar as regiões
TAFEL das curvas de polarização das duas
meias reacções, pela aplicação externa de
pequenos potenciais , e a corrente resultante
fluindo no eléctrodo
E  10mVolts  I
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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método de Polarização Linear
Como o potencial aplicado é pequeno as regiões
TAFEL das curvas de polarização são
aproximadamente lineares e neste caso
1 ba  ba i
i   
co rr
2.303 ba  bc E
i
A quantidade
E
É designada RESISTÊNCIA À POLARIZAÇÃO

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Termodinâmica da Corrosão Aquosa
5.1 Determinação da velocidade da corrosão
Método de Polarização Linear
Este método é mais simples que o método
TAFEL pois envolve a aplicação de potenciais
variando muito pouco em relação ao potencial de
corrosão Ecorr mas exige equipamento sensível
para se poder detectar as pequenas correntes
criadas no eléctrodo
 I

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