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S A I B A M todos os que virem esta escritura pública que æData_lav2>, em São Paulo, SP, República Federativa do
Brasil, no 26º Tabelionato de Notas, perante mim, escrevente autorizado pelo Tabelião, comparecem como
companheiros, os COMPANHEIROS> . Reconheço a identidade dos presentes e suas respectivas capacidades para o
ato, do que dou fé. Então, por eles, me foi dito o seguinte: PRIMEIRO - DO FUNDAMENTO LEGAL: Os
companheiros invocam o Código Civil, art. 1.723, com interpretação fixada pelo Supremo Tribunal Federal nos autos
da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) nº 132, e demais princípios constitucionais aplicáveis, em especial os da igualdade, o da liberdade, do qual
decorre também o princípio da autonomia da vontade, e o da dignidade da pessoa humana. SEGUNDO - DA UNIÃO
ESTÁVEL: Os companheiros vivem em união estável e mantêm uma convivência pública contínua e duradoura como
uma entidade familiar desde TEMPO_DE_CONVIVENCIA>. Por esta escritura, consagram mutuamente a vontade de
manterem-se unidos, como entidade familiar permanente fundada sobre o amor (AQUI É POSSÍVEL INCLUIR
OUTROS VALORES QUE AS PARTES QUEIRAM DECLARAR) e o desejo de constituir família. TERCEIRO
-PACTO PATRIMONIAL: 3.1) Regime de Bens: Adotam para esta união estável o regime REGIME_ADOTADO> .
3.2) Bens particulares anteriores à união estável: São bens particulares de cada companheiro, adquiridos antes desta
união estável, os seguintes bens: (NOME DO COMPANHEIRO 1): (DESCREVER OS BENS). (NOME DO
COMPANHEIRO 2): (DESCREVER OS BENS). 3.3) Bens comuns: Os companheiros adquiriram, após o início da
união estável que ora declaram, os seguintes bens: (DESCREVER OS BENS). (DECLARAR SE OS BENS
ADQUIRIDOS SÃO COMUNS OU PERTENCEM A UM SÓ COMPANHEIRO E RESPECTIVAS PROPORÇÕES).
QUARTO - DEPENDENCIA ECONÔMICA E FINS PREVIDENCIARIOS: Contribuem cada um com suas receitas
para a vida em comum e familiar, sendo, portanto, mutuamente dependentes econômicos e beneficiários de convênio
médico, pecúlio, pensões ou qualquer outra forma de auxílio para as quais eles, conviventes, contribuam ou venham a
contribuir, inclusive junto ao INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS e (DESCREVER A
PREVIDENCIA PRIVADA). QUINTO - DECLARAÇÃO ANTECIPADA DE VONTADE EM CASO DE
TRATAMENTO MÉDICO OU INCAPACIDADE: Caso ocorra algum acidente ou moléstia grave que impeça um dos
conviventes de expressar a sua vontade a respeito do tratamento e de providências médicas ou legais atinentes à sua
saúde e vida, o convivente que estiver são decidirá sobre as seguintes situações: a) o hospital de internação ou
assistência; b) todo e qualquer procedimento de tratamento de saúde ou hospitalar, inclusive podendo autorizar ou
restringir a doação ou recepção de sangues e órgãos ou a amputação de membros de seu corpo; c) quem poderá
acompanhar o paciente em caso de internação, inclusive no acesso à UTI ou qualquer outro setor de tratamento
intensivo; d) sendo declarado por junta médica o quadro irreversível de melhora, e ainda, esgotadas todas as
possibilidades de vida sem a ajuda de aparelhos, autorizar sejam desligados os equipamentos que §1o§ mantém
§1vivo§, mantendo apenas a nutrição e hidratação artificial (Código de Ética Médica, art. 41, parágrafo único); e)
administração dos bens, como se casados fossem; f) em caso de morte, o direito de indicar como se dará o destino do
corpo e as exéquias. SEXTO - MANDATO: Se um dos companheiros estiver impossibilitado de manifestar a sua
vontade, elege PARENTESCO_E_NOME_DO_ELEITO> para decidir tudo o que seja relativo ao seu tratamento
médico, às disposições relativas de sua saúde e vida, inclusive podendo autorizar o desligamento de aparelhos ou a
suspensão e interrupção de tratamentos degradantes ou inúteis, o que será apurado segundo decisão de seu mandatário.
Este mandato deve sobrepor-se ou, mesmo, excluir o rol previsto no Código Civil, art. 12, parágrafo único, quando
colidentes. SÉTIMO - GESTÃO DE NEGÓCIOS: §1O§ §1companheiro§ elege a NOME_DO_GESTOR>
(QUALIFICAÇÃO) como gestor de seus negócios e patrimônio enquanto estiver impossibilitado pessoalmente de
administrá-los. A presente indicação deve prevalecer sobre quaisquer outras decisões de seus familiares, ainda que
segundo eles decorram de manifestações suas, e cumprida fielmente como exposto, em todas as suas disposições, por
mais nobres que sejam os sentimentos contrários das pessoas e mesmo que sobrevenham dificuldades de qualquer
natureza. OITAVO - DIREITOS SUCESSÓRIOS: Quanto aos direitos sucessórios, invocam a incidência do art. 1.790
do Código Civil, sem prejuízo de outras disposições testamentárias que venham a fazer. NONO - DO SIGILO DA
VIDA PRIVADA: Esta escritura de união estável diz respeito estritamente à vida privada de ambos, motivo pelo qual
solicitam ao tabelião que mantenha o sigilo, conforme dever imposto pela Constituição Federal, art. 5º, inciso X e Lei
8.935/94, art. 30, inciso VI, expedindo certidões deste ato somente às próprias partes, a pessoas por elas autorizadas ou
por ordem judicial. DÉCIMO - Em caso de dissolução desta união estável, por qualquer motivo, exceto a morte, os
companheiros se obrigam a distratar o presente pacto de convivência com inventário do patrimônio em comum,
créditos e débitos presentes e futuros e partilha dos bens. As partes foram esclarecidas pelo tabelião sobre as normas
legais e os efeitos atinentes a este ato, em especial sobre os artigos citados nesta escritura. ASSIM §1diz§, §1pede§ e
lavro a presente que, lida em voz alta, §1acha§ em tudo conforme, §1aceita§, §1outorga§ e §1assina§. Escrita pelo
escrevente æNome_esc_resp> e assinada pelo æCargo_esc_ass> æNome_esc_ass>. Dou fé.