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LIBERDADE

A liberdade passou a ser um importante valor nas sociedades contemporâneas

Pode-se imaginar que as populações antigamente não estavam muito felizes com essa
situação, certo? Por isso, a revolta contra esse sistema começaram a se propagar, inicialmente
na Europa e, posteriormente, por todo o globo. Hoje, a liberdade é considerada um direito
humano, presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.

Mas, o que é a liberdade? Como um conceito abstrato, a liberdade é de difícil definição. Assim,
para melhor compreendê-lo, é comum tratarmos o assunto no plural, como “liberdades”,
dividindo-o em tipos – civis, políticas, econômicas, sociais .

Como habitantes e cidadãos de um Estado, nossas liberdades não são ilimitadas:


as leis definem quais liberdades temos ou não, e de que modo devemos exercê-las em um
território. Assim, por meio das leis, são criados os direitos que garantem e protegem as
liberdades correspondentes.

Liberdade Política :

A existência das liberdades políticas permite que os cidadãos participem do governo de


seu país, estado ou município, colaborando para a discussão, formulação e implementação de
políticas, decidindo prioridades e valores a serem seguidos.

Assim, percebemos que as liberdades políticas podem – e, em uma democracia, devem – ir


muito além do direito de votar e ser votado. Elas também incluem o direito a

Participar efetivamente das decisões e definições de prioridades: através de audiências


públicas, consultas populares, colaborando para elaboração de leis de iniciativa popular,
comunicando-se com os seus representantes através de ferramentas como a Pauta
Participativa, entre outros;

Fiscalizar o trabalho dos representantes: acessando o portal da transparência de seu município,


acompanhando os votos de seus candidatos, participando dos conselhos municipais da sua
cidade, utilizando a lei de acesso à informação, entre outras possibilidades;

Expressar ideias políticas e insatisfações, ter sua voz ouvida: contatando diretamente os
representantes, através de manifestações e protestos públicos, nas redes sociais, em canais
tradicionais de mídia e demais meios de comunicação;
Liberdade Sexual: A biologia ensina que o ser humano é um animal sexuado, ou seja, se
reproduz através do ato sexual, fato que faz algumas pessoas compararem com outros animais
que também se reproduzem da mesma forma. Há quem compare o comportamento sexual
humano com o comportamento sexual de um cachorro seja igual exatamente no fato deste
também ser sexuado. Embora pareça óbvio que a comparação com outros animais diminua o
valor do ser humano, muito se defende hoje a ideia do sexo livre e sem compromisso, promove-
se a vivência de uma sexualidade que apenas há o intuito de buscar prazer. Há que se lembrar,
ainda que pareça ser retrógado , que o ser humano além de sexuado é um animal racional e
além de racional é um ser espiritual.

Sendo o ser humano um ser de dimensões espirituais e biológicas, sua sexualidade não está
dependente apenas de seus instintos de procriação ou de preservação da espécie, à medida
que evolui, o homem encontra novos sentidos para a vivência de sua sexualidade.
Diferentemente dos animais, o ser humano é um ser totalmente dependente. Ao nascer, um
bebê necessita ser cuidado, alimentado e, à medida que vai crescendo, necessita ser educado e
protegido. Embora hoje se fale de diferentes formas de família, as ciências humanas e em
especial a psicologia ensinam que os vínculos afetivos que ligam o filho à mãe e ao pai, e
também os pais entre eles, são de vital importância para o desenvolvimento saudável de uma
criança. Esta interdependência que se dá entre os seres humanos determina um novo sentido à
sexualidade, a necessidade de um compromisso. O ato sexual, embora seja prazeroso e possível
de ser realizado com diferentes e diversos parceiros, requer um caráter de compromisso de
fidelidade, pois para que um filho cresça de forma saudável faz-se necessária a presença do pai
e da mãe e, mais que isso, a união harmoniosa de ambos selada em um vínculo de amor.

A castidade é um valor, pois representa a possibilidade de vivência de uma sexualidade segura.


O jovem que aprende a importância da castidade é capaz de educar-se, harmonizando as
forças hormonais que se estruturam em seu corpo viril e cheio de potência de vida. A vivência
da castidade educa o corpo e revela aos instintos que estes não são capazes de comandar as
atitudes, embora sejam presentes, quando harmonizados aprendem a obedecer à razão e ao
espírito.

Hoje, no mundo, possuem diferentes teorias sobre a educação sexual, fala-se de uma liberdade
sexual fundamentada na resposta aos instintos em detrimento da razão e da importância dos
vínculos afetivos. Em países do terceiro mundo os governos optam por promover o sexo livre
desde o início da adolescência. No Brasil o governo segue o mesmo caminho, distribuindo
preservativos,
Liberdade Religiosa : Ao contrário do que alguns podem supor, a liberdade religiosa não é
simplesmente a liberdade de culto ou a de acreditar em determinada conduta, embora estas
sejam partes essenciais da liberdade religiosa. Também não se aplica apenas a pessoas
religiosas. A liberdade religiosa é na realidade mais profunda, mais abrangente e mais
importante do que a maioria das pessoas imagina. Este direito fundamental é indispensável
nas diversas sociedades do mundo moderno, onde os direitos e os interesses dos diferentes
partidos, muitas vezes entram em conflito. Uma vez que o potencial de animosidade é maior
onde as diferenças são mais profundas ou onde as maiorias dominam, a liberdade religiosa é
fundamental, pois permite que as pessoas com convicções diferentes sobre as mais profundas
questões da verdade convivam pacificamente. O respeito por esta liberdade protege todos os
grupos e indivíduos, inclusive os mais vulneráveis, sejam eles de carater religioso ou não.
Quando é respeitada, a liberdade religiosa ajuda a evitar a violência e medeia conflitos.

As nações do mundo que promovem a liberdade religiosa têm testemunhado os efeitos


positivos que a mesma exerce na sociedade. Embora os casos de extremismo religioso tenham
denegrido a imagem pública da religião, os estudiosos reconhecem que a religião traz
benefícios vitais, que incluem a harmonia e a estabilidade, nas sociedades que vivem as suas
leis. Os estudos realizados revelam, de modo consistente, que as pessoas religiosas têm
habitualmente mais respeito cívico e são mais generosas e amistosas do que as pessoas que
não são religiosas. Os dados empíricos também sugerem que as sociedades onde reina a
liberdade religiosa desfrutam de muitos outros benefícios, que incluem níveis mais elevados de
outras liberdades, do que aquelas onde a religião é reprimida ou desconsiderada. Estes
benefícios são razões adicionais para que a religião seja livre para florescer na sociedade.

Honrar a liberdade religiosa não significa descartar as demais liberdades e interesses sociais
nem subverter a lei, a liberdade religiosa coexiste com outros interesses legítimos da
sociedade. O governo desempenha um papel fundamental na função de garantir a segurança
pública e de gerir os eventuais conflitos que possam existir entre alguns direitos. Nos Estados
Unidos, conservamos uma saudável independência entre a Igreja e o Estado, embora não
devamos diminuir a influência moral que a religião exerce na vida pública do país. A liberdade
religiosa não exclui os demais interesses, mas sendo a “liberdade básica”, deve receber o
devido respeito.

A condição da liberdade religiosa e da liberdade de consciência nos Estados Unidos não é tão
terrível como em algumas regiões do mundo. Atualmente, as pessoas de fé e de consciência da
América do Norte não costumam defrontar-se com atos de violência física ou de coação como
os que são, por vezes, vivenciados noutras nações. No entanto, a liberdade religiosa e de
consciência nos Estados Unidos estão, todavia, em risco. Mudanças sociais e legais levam ao
enfraquecimento desta forma de liberdade em vertentes novas e profundamente
problemáticas. O povo norte-americano, que há muito tomava estas liberdades como
adquiridas está agora a ser lembrado do seu valor.
Liberdade de Expressão: é o direito que permite que as pessoas se manifestem e recebam
informações por diversos meios, de forma independente e sem censura.Ou seja, ela significa o
direito de manifestar a opinião pessoal ou de um grupo, sempre com respeito e respaldada
pela veracidade de informações.

O direito brasileiro entende que a liberdade de expressão faz parte dos direitos e garantias
fundamentais da nação, e consta no artigo quinto da Constituição Federal, em diversos incisos
e parágrafos.

Além disso, o Brasil é signatário do pacto internacional de direitos civis e políticos da ONU, que
defende a liberdade de expressão e a segurança de quem expressar sua opinião, sem a
possibilidade de sofrer nenhum tipo de represália.

O limite da liberdade de expressão está em ultrapassar os demais direitos fundamentais de


outros indivíduos. Ao cometer preconceito ou proferir palavras racistas, por exemplo, não é
liberdade de expressão, e sim um crime contra outra pessoa que tem os mesmos direitos
assegurados e é considerada igual a todos aos demais perante a lei. Se a liberdade de
expressão de um fere a liberdade do outro, então torna-se opressão.

A relação entre a liberdade de expressão e a mídia é marcada principalmente pela questão da


censura. Entre os preceitos de um país democrático estão justamente a liberdade de expressão
de seus cidadãos e a liberdade de imprensa. Se não há liberdade para opinar na mídia, seja por
repressão de governos ou de grupos econômicos, não há um estado democrático de direito.

A liberdade de expressão na internet segue as mesmas regras da liberdade de expressão em


qualquer veículo de comunicação, e o mesmo se aplica quando estamos falando fora da mídia:
seja em casa ou na rua. E deve manter as mesmas garantias e limites. Assim como não se fala
palavras racistas por ser um crime, também não se usa a internet para promover o racismo ou
a xenofobia.

A contribuição da internet para a liberdade de expressão é fundamental, pois democratiza a


informação e abre novos canais de divulgação. Ela dá voz a inúmeras pessoas e grupos cujas
posições ficariam de fora dos círculos de divulgação tradicionais, como a grande mídia e a
publicidade.

Mas também a internet abre espaço para a disseminação de pensamentos opressores e


antidemocráticos, sob o pretexto do anonimato e da proteção de se estar atrás da tela do
computador, e não em um confronto real. Embora já existam leis contra isto, estão sendo
desenvolvidas normas para regulamentar os crimes cometidos no ambiente virtual, como
o cyberbullying.
Liberdade Cultural : A liberdade cultural implica dar às pessoas a possibilidade de escolher
como formarão a sua identidade cultural (visto que esta é composta de diversos elementos, p.
ex., a etnia, o gênero, a língua etc). Não se pode forçar uma pessoa a que permaneça vinculada
a uma determinada cultura. A escolha da pessoa deve ser fruto de uma análise racional e não
deve ser motivada a não permanecer em sua cultura original pela falta de oportunidades
sócioeconômicas e políticas.
A liberdade cultural, no contexto do desenvolvimento humano, significa ampliar ao máximo as
possibilidades para o ser humano, a sua qualidade de vida. A liberdade cultural é um
desdobramento do direito mais abrangente à liberdade. Poder-se-ia dizer que é espécie do
gênero liberdade. Contudo, defender e incentivar políticas de liberdade cultural não significa
apoiar costumes ou tradições culturais que violem direitos humanos. A Cultura não é o bem
maior a ser tutelado, mas sim o ser humano, no intento de minimizar seu sofrimento. Os
direitos humanos perdem, completamente, o seu sentido de existir, se o ser humano for
retirado do centro do discurso. Portanto, a tolerância (no sentido de aceitação,
reconhecimento da legitimidade) em relação à diversidade cultural deve ser norteada pelo
respeito aos direitos humanos.

Qualquer que seja o contexto geográfico, étnico, histórico ou econômicosocial em que cada
um de nós se insere, a cada homem assiste um conjunto inderrogável de direitos
fundamentais. Não podemos admitir que, consoante o nascimento, o sexo, a raça, a religião,
se estabeleçam diferenças em termos de dignidade dos cidadãos. Foi isto que vieram
consagrar a Declaração Universal dos Direitos do Homem e os Pactos e acordos que lhe
seguiram. (...) É óbvio que este princípio de universalidade é compatível com a diversidade
cultural, religiosa, ideológica e que a própria variedade de crenças, de idéias e de opiniões dos
homens é uma riqueza a defender e tem um valor próprio que importa respeitar. Mas
argumentar com esta diversidade para limitar os direitos individuais, como infelizmente se
registra aqui e além, não é permissível, nem em termos de lógica, nem em termos de moral.

Hoje em dia, é praticamente impossível falar de culturas isoladas, sem qualquer tipo de
contato com outras culturas. O contato sempre esteve presente na história. Para muitos, a
aversão ao contato com diferentes culturas explica-se pelo medo de que a cultura se perca,
que seja assimilada por outras. Porém, manter uma cultura no isolamento, reprimindo seus
participantes, definitivamente não é a melhor estratégia. É uma manutenção artificial, visto
que seus membros são privados de conhecer e escolher (ou não) outras alternativas de
maneira consciente.
Conclusão – Lourenzo Mattana

Eu concluí basicamente, que as nossas ‘’liberdades’’ são


limitadas ao que nos é imposto, e não damos tanto o valor
necessário a essas liberdades.

E que muitos jovens, não procuram saber sobre seus respectivos


direitos, e que preferem serem manipulados pelo o que acham
que e correto.

Mas se nos conscientizarmos mais, podemos corrigir este erro, e


procurar criar uma juventude mais sábia.

Fontes :

revista.antropos.com.br
direitosbrasil.com
educacao.uol.com.br
www.unesco.org
www.todamateria.com.br
www.saladeimprensamormon.pt
guiadoestudante.abril.com.br
cleofas.com.br
www.politize.com.br

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