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1.

INTRODUÇÃO

Foram realizados ensaios com cubos de gesso no dia 26 de abril do presente ano.
Nesse dia, foram realizados ensaios de Resistência à Compressão com amostras
já preparadas. Estes ensaios aconteceram no Laboratório de Estruturas e Materiais da
Construção Civil, supervisionados pelo Monitor Matheus.
Para continuação dos ensaios em gesso, partimos para o Laboratório de Solos e
lá foi visto como se dá a composição granulométrica sem o processo de peneiramento a
fim de obter um sistema final positivo às verificações e exigências quanto à consistência
e o tempo de pega. Para estes ensaios contamos com a supervisão da Professora Patrícia
Gracindo e utilizamos os métodos de ensaio de acordo com a norma ABNT MB – 3468
(granulometria), ABNT MB – 3469 (consistência e tempo de pega), ABNT MB – 3470
(resistência à compressão).

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2.OBJETIVO

Os ensaios foram feitos tendo como objetivo determinar as características


geométricas, físicas e mecânicas do formato obtido pelo gesso, quanto ao seu emprego.
Tendo em mãos os resultados desses experimentos podemos quantificá-lo e caracterizar
a amostra.
O processo de aceitação ou recusa é feito a partir das especificações das normas
técnicas da ABNT NBR 13207, estas que fixam os requisitos de exigência para
adequação do Gesso ao revestimento e fundição.

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3.ENSAIOS

3.1.GRANULOMETRIA

O ensaio consiste em passar uma quantidade de massa especifica em peneiras


determinadas por normas, porém nessa experiência essa etapa (não foi realizada). Na
preparação para o ensaio é necessário passar 300g de gesso em pó na peneira de
2,00mm e secar 240g dessa amostra em estufa. Feito isso, foi dado início ao processo do
teste de granulometria. Foram utilizadas as peneiras 0,84mm, 0,42mm, 0,21mm e
0,105mm. Colocadas inicialmente 100g na peneira de maior dimensão e o material
passante em cada etapa foi colocado na peneira seguinte, diminuindo o diâmetro da
peneira a cada etapa. Sendo que na peneira 0,21mm utilizamos apenas 50g do material
passante.
Finalizado o processo de peneiramento e anotados os valores retidos e passantes,
pode-se calcular o percentual de material retido em cada peneira por meio das

fórmulas ·, para as peneiras 0,84mm e 0,42mm, e


para peneiras 0,21mm e 0,105mm.
Onde R = material retido, m = massa retida, M = massa inicial, ma = massa
retida na peneira 0,84mm, mb = massa retida na peneira 0,42mm e M1 = massa total
retida nas peneiras. Depois de obtidos os valores da massa retida torna-se possível o

cálculo do módulo de finura pela fórmula .

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Na tabela abaixo estão os valores obtidos nos ensaios no laboratório.

Peneira (mm) aM (g) m (g) R (%) MF

0,84 0,0 0,0 0,0 0,0

0,42 0,0 0,0 0,0


0,0

0,21 0,0 0,0 0,0


0,0

0,105 0,0 0,0 0,0


0,0

Tabela 1 – Valores encontrados no peneiramento.

3.2.CONSISTÊNCIA NORMAL, TEMPO DE INÍCIO DE PEGA E


TEMPO DE FIM DE PEGA.

Nessa parte do experimento (não realizado) foi preparada uma solução de 20g de
citrato de sódio (responsável por retardar o a reação do gesso com a água, ou seja,
retardar o endurecimento) com 1000 ml de água. Desta solução, 10 ml foram retirados e
misturados à água destilada até formar uma porção de 150g.
Posteriormente, 400 g de gesso peneirado de acordo com o “Ensaio
Granulométrico" foram polvilhados sobre a massa de 150g de solução de citrato de
sódio, tendo um controle de 1 (um) minuto. Passados, essa massa foi posta em repouso
por mais 2 (dois) minutos, a fim de obter aderência entre as massas, e por fim, deve-se
proporcionar maior mistura dessas massas por mais 1 (um) minuto. Depois disso foi
moldada e levada ao Vicat para analisar o início e o fim da pega.
A Consistência do material e o tempo de pega são determinados através da
análise de penetração da agulha do Vicat no material em molde. A agulha é colocada no
aparelho e aos poucos se permite a penetração da mesma na pasta, lentamente,
procurando sempre antes de cada penetração limpar a agulha e movimentar a base para
que as penetrações sejam em pontos distintos. O início da pega é observado quando a
agulha estaciona a 1 mm de distância da base, já o fim de pega é dado pelo instante em
que a agulha não consegue a penetração no bloco (não realizado).

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3.3.RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Para este ensaio, os blocos de Gesso já estavam confeccionados de formato


cúbico, e assim todos os seus lados tinham mesma dimensão.
Todos os cubos são submetidos à medições de confirmação da igualdade de
dimensão das faces. Após isso, cada bloco foi sobreposto na máquina de Compressão e
forças superficiais nesse bloco de Gesso são empregadas, passando a ter valores
quantitativos e significativos para a resistência da peça.
BLOCOPeso massa seca(g)Peso massa úmida(g)Após rompimento (Kgf) Porcentagem

Seca =09,78%
1 347,10 313,12 0,7 = 280
Úmida 33,98%

Seca =09,78%
2 347,10 313,12 0,10 = 400
Úmida 33,98%

Tabela 2 –Quantidade de Carga Máxima aplicada

A amostra ficou imersa em areia saturada por duas semanas.

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CONCLUSÃO

Interpretando os resultados dos ensaios foi notado que não há uma conformidade
nos itens de tempo de pega, onde o fim da pega está fora de norma, e no item resistência
a compressão, obtendo uma resistência media inferior a 8,4 MPa exigido por norma.
Já em relação a sua granulometria, essa amostra de gesso não foi ensaiada,
contudo a granulometria exigida pela norma regulamentadora é 0,541.
Foi observado também que a resistência à compressão do gesso seco é maior que
a do gesso úmido.

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