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PCH GALERA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

0B Alteração dos níveis da Casa de Força e tomada d’água JAD JAD MAR/14
o
N Descrição Prep. Aprov. Data

REVISÕES

PCH GALERA

o
N VLB Rev.
Gustavo Vieira
Preparado JAD Aprov. Furquin 1.440-GA-C-ET-G31-002 B
Gerente do Projeto
Conferido GVF
o
Visto GMG N do Cliente Rev.
Aprov. José H. R. Lopes
Data MAR/14 Resp. Técnico GA-VB-GER-ET-01-005 0B
MG-12545/D
PCH GALERA

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

ÍNDICE

1.  OBJETIVO........................................................................................................................................... 6 
2.  DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 6 
3.  LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................................................. 6 
4.  ESCOPO DO FORNECIMENTO ........................................................................................................ 6 
4.1.1  Geral .................................................................................................. 7 
4.1.2  Transporte e Montagem em Campo .................................................. 7 
4.1.3  Materiais e Qualidade de Fabricação................................................. 8 
4.1.4  Testes e Ensaios ............................................................................... 8 
4.2.  REQUISITOS ESPECÍFICOS................................................................................................ .. 8 
4.2.1  Comporta Ensecadeira de Montante do Vertedouro Controlado ....... 8 
4.2.2  Comporta Ensecadeira de Jusante do Vertedouro Controlado .......... 9 
4.2.3  Comporta Segmento do Vertedouro Controlado ................................ 9 
4.2.4  Grade da Tomada D’Água ................................................................. 9 
4.2.5  Comporta Ensecadeira da Tomada D’Água....................................... 9 
4.2.6  Comporta Vagão da Tomada D’Água ................................................ 9 
4.2.7  Comporta Ensecadeira do Canal de Descarga da Turbina ................ 9 
5.  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ................................................................................................... 11 
5.1.  COMPORTA ENSECADEIRA DE MONTANTE DO VERTEDOURO ................................... 11 
5.2.  COMPORTA ENSECADEIRA DE JUSANTE DO VERTEDOURO ....................................... 11 
5.3.  COMPORTA DE SEGMENTO DO VERTEDOURO.............................................................. 12 
5.4.  GRADE DA TOMADA D’ÁGUA ............................................................................................. 12 
5.5.  COMPORTA ENSECADEIRA DA TOMADA D’ÁGUA .......................................................... 13 
5.6.  COMPORTA VAGÃO DA TOMADA D’ÁGUA ....................................................................... 13 
5.7.  COMPORTA ENSECADEIRA DO CANAL DE DESCARGA DA TURBINA.......................... 14 
6.  INTERFACES.................................................................................................................................... 15 
6.1.  CIVIL ...................................................................................................................................... 15 

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6.1.1  Concretagem ................................................................................... 15 


6.2.  MECÂNICA ............................................................................................................................ 15 
6.2.1  Sistema de Levantamento ............................................................... 15 
7.  REQUISITOS DE PROJETO ............................................................................................................ 16 
7.1.  RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................................... 16 
7.1.1  Normas Aplicáveis ........................................................................... 16 
7.1.2  Tensões Admissíveis ....................................................................... 17 
7.1.3  Referências Dimensionais das Estruturas ....................................... 17 
7.2.  GRADE .................................................................................................................................. 18 
7.2.1  Painéis das Grades .......................................................................... 18 
7.2.2  Peças Fixas de Segundo Estágio das Grades ................................. 18 
7.2.3  Viga Pescadora da Grade ................................................................ 19 
7.3.  COMPORTA VAGÃO ............................................................................................................ 19 
7.3.1  Painel da Comporta Vagão .............................................................. 19 
7.3.2  Peças Fixas de Segundo Estágio da Comporta Vagão ................... 20 
7.3.3  Acionamento da Comporta Vagão ................................................... 20 
7.4.  COMPORTA ENSECADEIRA ............................................................................................... 23 
7.4.1  Painel da Comporta Ensecadeira .................................................... 23 
7.4.2  Peças Fixas de Segundo Estágio da Comporta Ensecadeira .......... 24 
7.4.3  Viga Pescadora da Comporta Ensecadeira ..................................... 25 
7.5.  COMPORTA DE SEGMENTO............................................................................................... 25 
7.5.1  Painel da Comporta ......................................................................... 26 
7.5.2  Peças Fixas de Segundo Estágio .................................................... 26 
7.5.3  Acionamento da Comporta .............................................................. 27 
8.  FABRICAÇÃO ................................................................................................................................... 29 
8.1.  GARANTIA DA QUALIDADE ................................................................................................. 29 
8.1.1  Sistema de Gestão........................................................................... 29 
8.1.2  Plano de Inspeções e Testes ........................................................... 29 
8.1.3  Materiais de Base ............................................................................ 29 
8.1.4  Processo de Soldagem .................................................................... 29 
8.1.5  Processo de Tratamento Superficial e Pintura ................................. 30 
8.1.6  Qualificações ................................................................................... 30 
8.2.  IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE ............................................................................. 31 

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8.2.1  Condições Gerais ............................................................................ 31 


8.3.  EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO ............................................................................. 31 
8.3.1  Condições Gerais ............................................................................ 31 
8.4.  TERCEIRIZAÇÕES ............................................................................................................... 31 
8.4.1  Condições Gerais ............................................................................ 31 
8.5.  PRÉ-MONTAGENS EM FÁBRICA ........................................................................................ 32 
8.5.1  Condições Gerais ............................................................................ 32 
8.5.2  Montagens Parciais ......................................................................... 32 
8.5.3  Tolerâncias ...................................................................................... 32 
9.  MONTAGEM E COMISSIONAMENTO EM OBRA ........................................................................... 33 
9.1.  PROCEDIMENTOS ............................................................................................................... 33 
9.1.1  Garantia da Qualidade ..................................................................... 33 
9.1.2  Documentação ................................................................................. 33 
9.1.3  Protocolos Dimensionais.................................................................. 33 
9.1.4  Testes, Ensaios e Comissionamento ............................................... 33 
9.1.5  Segurança do Trabalho.................................................................... 34 
9.2.  EXECUÇÃO ........................................................................................................................... 34 
9.2.1  Montagem ........................................................................................ 34 
9.2.2  Consumíveis .................................................................................... 34 
9.2.3  Comissionamento ............................................................................ 34 
10.  PEÇAS SOBRESSALENTES ........................................................................................................... 35 
10.1.  QUANTIDADES ..................................................................................................................... 35 
10.2.  COMPORTAS ENSECADEIRAS, SEGMENTO E VAGÃO .................................................. 35 
10.2.1  Vedação do Painel ........................................................................... 35 
11.  DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................... 36 
11.1.  ADMINISTRAÇÃO DO CONTRATO ..................................................................................... 36 
11.2.  PROJETO .............................................................................................................................. 37 
11.2.1  Memoriais de Cálculo....................................................................... 37 
11.2.2  Especificações ................................................................................. 37 
11.2.3  Desenhos, Diagramas e Fluxogramas ............................................. 37 
11.2.4  Manuais ........................................................................................... 37 
11.2.5  Listagens.......................................................................................... 37 
11.3.  FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E QUALIDADE.................................................................... 37 
11.3.1  Relatórios ......................................................................................... 37 
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11.3.2  Planos de Inspeções e Testes (PIT) ................................................ 38 


11.3.3  Romaneios ....................................................................................... 38 
11.3.4  Data-book ........................................................................................ 38 
11.4.  OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 38 
11.4.1  Treinamentos ................................................................................... 38 
12.  GARANTIAS...................................................................................................................................... 38 
12.1.  DEFEITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO ......................................................................... 39 
12.2.  ESTANQUEIDADE ................................................................................................................ 39 

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

1. OBJETIVO
Definir os requisitos técnicos específicos para o fornecimento de projeto, fabricação,
inspeção, ensaios, embalagem, transporte, montagem e testes de comissionamento
dos Equipamentos Hidromecânicos a serem instalados na PCH GALERA.
Deverá fazer parte do escopo de fornecimento todas as peças, componentes e
acessórios adequados ao bom funcionamento do conjunto dos equipamentos
definidos, inclusive todos aqueles que não se encontram explicitamente mencionados,
porém considerados necessários para uma operação correta, a critério da
BROOKFIELD ENERGIA.

2. DEFINIÇÕES
Ficam definidos os seguintes termos que farão parte do corpo desta Especificação
Técnica: A BROOKFIELD ENERGIA, doravante será designada simplesmente por
CONTRATANTE e o fornecedor dos Sistemas Auxiliares Mecânicos e seus
equipamentos associados, doravante designado por CONTRATADO.

3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O acesso ao local se faz a partir da BR-174, no trecho entre os municípios de Nova
Lacerda e Conquista D'Oeste. Chega-se a usina através de uma estrada de chão em
boa situação de trafegabilidade que dá acesso a Fazenda Galera. A partir da rodovia
percorre-se 4,00 km até encontrar uma bifurcação. Seguindo reto por mais 5,30 km
chega-se a casa de máquinas. Virando a direita na bifurcação, e seguindo por 15,40
km, se atinge a área da barragem e tomada d’água. As condições de acesso são
boas, permitindo uma razoável trafegabilidade em qualquer época do ano.

4. ESCOPO DO FORNECIMENTO
Nesta Especificação Técnica estão definidos os requisitos técnicos específicos
mínimos para o fornecimento dos Equipamentos Hidromecânicos para a PCH
GALERA
O Fornecimento inclui ainda todas as peças fixas embutidas em concreto de segundo
estágio e todos os acessórios, dispositivos e ferramentas especiais necessários à
montagem, operação e manutenção dos equipamentos descritos, bem como o projeto
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executivo completo, desenhos, resultado das memórias de cálculo e demais


documentação técnica específica, a fabricação, inspeção, ensaios, embalagem para
transporte, supervisão de montagem, testes de funcionamento para operação e
comissionamento.
Os equipamentos e seus componentes deverão ser projetados e fabricados para
atender às limitações, localizações e dimensões fixadas nos desenhos de referência.
O Fornecimento dos equipamentos deverá ser completo, contendo o que for
necessário ao perfeito funcionamento dos mesmos, para a finalidade prevista.

4.1.1 Geral
Para cada um dos equipamentos Hidromecânicos especificados neste documento
serão fornecidos:
 Projeto completo de todos os equipamentos e componentes especificados
neste documento, incluindo todos os desenhos, resultados dos memoriais
de cálculo e informações necessárias para a perfeita caracterização técnica
do fornecimento;
 Projeto da distribuição das peças fixas de primeiro estágio, considerando o
emprego de peças padronizadas;
 Peças sobressalentes para os equipamentos acima para um período de
operação de 5 (cinco) anos;
 Dispositivos de montagem e ferramentas especiais (se aplicável);
 Limpeza, proteção e pintura na fábrica e fornecimento de tinta para
retoques;
 "Data-Book" de cada um dos equipamentos fornecidos com todas as
informações referentes à qualidade dos materiais e componentes;
 Manuais de montagem, operação e manutenção de cada um dos
equipamentos;
 Embalagem e proteção para transporte;
 Transporte dos equipamentos até o local da obra;
 Armazenagem dos equipamentos na fábrica até a chegada do transporte;
 Supervisão de montagem e de testes na obra.

4.1.2 Transporte e Montagem em Campo


Embalagens, marcações, suportes, enrijecedores, berços de transporte e demais itens
de fixação e proteção necessários para o transporte.
Transporte de todo o equipamento até a obra, supervisão do descarregamento e
armazenamento provisório em campo.
Aranhas estruturais, suportes, braçadeiras, tensores, tirantes, esticadores, pedestais e
outros dispositivos necessários para uso temporário na montagem e concretagem do
equipamento.

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Todas as ferramentas e dispositivos de montagem, máquinas de solda e os eletrodos


para soldas na obra, na quantidade e tipos necessários para a montagem completa
dos equipamentos.
Montagem e supervisão de montagem de todo o fornecimento.
Pintura total de acabamento em obra após finalização das montagens e proteção
contra corrosão dos itens do fornecimento, na fábrica e na obra. Prever quantidade de
tinta suficiente para pintura total do fornecimento após conclusão das montagens e
comissionamento.

4.1.3 Materiais e Qualidade de Fabricação


Todo o fornecimento será executado por pessoal especializado, de modo a se obter
uma alta qualidade de fabricação.
Toda a soldagem estará de acordo com a norma ASME IX para qualificação dos
Processos de Soldagem, de Soldadores e de Operadores.
Os materiais utilizados na fabricação do equipamento especificado terão o tipo,
composição e características mecânicas melhor adaptadas às finalidades a que se
destinam e de acordo com as melhores práticas de engenharia. Todos os materiais
empregados estarão de acordo com as normas correspondentes da ABNT ou ASTM,
salvo exceções.
As peças, submetidas às solicitações críticas, serão testadas através de ensaios
destrutivos. Os corpos de prova serão testados num laboratório de qualidade
comprovada com a devida emissão de relatório.

4.1.4 Testes e Ensaios


Testes de fábrica, testes de campo e comissionamento.
Instrumentos para os ensaios de comissionamento na obra, sob a forma de
empréstimo provisório e temporário, caso necessário.

4.2. REQUISITOS ESPECÍFICOS


A seguir é apresentada uma relação mínima dos componentes, porém com caráter
não limitativo para os Equipamentos Hidromecânicos da PCH GALERA.

4.2.1 Comporta Ensecadeira de Montante do Vertedouro Controlado


1 (um) conjunto de painéis para a comporta;
2 (dois) conjuntos de peças fixas;
1 (uma) viga pescadora (esta viga pescadora deverá atender ao içamento da comporta
de jusante e montante);
1 (um) dispositivo by-pass acionado pela viga pescadora para o paramento da
comporta;
2 (dois) conjuntos de dispositivos de calagem na ranhura para a comporta.

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4.2.2 Comporta Ensecadeira de Jusante do Vertedouro Controlado


1 (um) conjunto de painéis para a comporta;
2 (dois) conjuntos de peças fixas;
1 (um) dispositivo by-pass acionado pela viga pescadora para o paramento da
comporta;
2 (dois) conjuntos de dispositivos de calagem na ranhura para a comporta.

4.2.3 Comporta Segmento do Vertedouro Controlado


2 (duas) comportas de segmento de fundo;
2 (dois) conjuntos de peças fixas;
2 (dois) conjuntos de acionamento hidráulico para a comporta de segmento composto
por servomotor e unidade hidráulica (um conjunto por comporta);
2 (dois) conjuntos de dispositivos de calagem na ranhura para a comporta.

4.2.4 Grade da Tomada D’Água


1 (um) painel de grade removível;
1 (um) conjunto de peças fixas;
1 (uma) viga pescadora;
1 (um) dispositivo de armazenagem para a viga pescadora;

4.2.5 Comporta Ensecadeira da Tomada D’Água


1 (um) conjunto de painéis para a comporta;
1 (um) conjunto de peças fixas;
1 (uma) viga pescadora;
1 (um) dispositivo by-pass acionado pela viga pescadora para o paramento da
comporta;
1 (um) conjunto de dispositivo de calagem na ranhura para a comporta.

4.2.6 Comporta Vagão da Tomada D’Água


1 (um) conjunto de painéis para a comporta vagão;
1 (um) conjunto de peças fixas;
1 (um) conjunto de acionamento hidráulico da comporta composto por servomotor e
unidade hidráulica;
1 (um) conjunto de dispositivo de calagem na ranhura para a comporta e para as
hastes de levantamento (se aplicável).

4.2.7 Comporta Ensecadeira do Canal de Descarga da Turbina


1 (um) conjunto de painéis para a comporta;

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2 (dois) conjuntos de peças fixas;


1 (uma) viga pescadora;
2 (dois) conjuntos de dispositivos de calagem na ranhura para a comporta.

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5. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
São apresentadas a seguir as principais informações dimensionais para os
Equipamentos Hidromecânicos:

5.1. COMPORTA ENSECADEIRA DE MONTANTE DO VERTEDOURO

Forma Construtiva Vedação à Jusante


Quantidade de Emboques 2
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,4 m
Altura do Vão 1,8 m
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 622,00 m
Altura total das Peças Fixas 6,15 m

5.2. COMPORTA ENSECADEIRA DE JUSANTE DO VERTEDOURO

Forma Construtiva Vedação à Montante


Quantidade de Emboques 2
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,4 m
Altura do Vão 1,8 m
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 622,00 m
Altura total das Peças Fixas 3,75 m

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5.3. COMPORTA DE SEGMENTO DO VERTEDOURO

Tipo Comporta de Fundo


Quantidade de Emboques 2
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 2
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,4 m
Altura do Vão 1,8 m
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 622,00 m
Extensão das Peças Fixas 4,0 m

5.4. GRADE DA TOMADA D’ÁGUA

Forma Construtiva Removível


Quantidade de Emboques 1
Quantidade de Grades por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Grade 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,2 m
Altura da Grade 2,4 m
Inclinação da Grade 1V : 0,1H
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 621,80 m
Altura total das Peças Fixas 6,50 m
Espaçamento Mínimo das Barras Verticais 50 mm

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5.5. COMPORTA ENSECADEIRA DA TOMADA D’ÁGUA

Forma Construtiva Vedação à Jusante


Quantidade de Emboques 1
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,2 m
Altura do Vão 1,2 m
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 621,80 m
Altura total das Peças Fixas 6,50 m

5.6. COMPORTA VAGÃO DA TOMADA D’ÁGUA

Forma Construtiva Vedação à Montante


Quantidade de Emboques 1
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 1,2 m
Altura do Vão 1,2 m
Nível Máximo Maximorum de Montante 626,25 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 628,25 m
Elevação da Soleira 621,80 m
Altura total das Peças Fixas 6,50 m

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5.7. COMPORTA STOPLOG (DESLIZANTE) DO CANAL DE DESCARGA DA TURBINA

Forma Construtiva Vedação à Montante


Quantidade de Emboques 2
Quantidade de Comportas por Emboque 1
Quantidade de Painéis por Comporta 1
Quantidade de Comportas 1
Quantidade de Peças Fixas por Emboque 1 Conjunto
Largura do Vão 2,8 m
Altura do Vão 1,3 m
Nível Máximo Maximorum de Jusante 241,60 m
Elevação do Piso de Operação/Manobra 244,30 m
Elevação da Soleira 241,27 m
Altura total das Peças Fixas 3,00 m

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6. INTERFACES
São listados a seguir os pontos de interface dos Equipamentos Hidromecânicos com
os demais componentes da estrutura onde os mesmos serão inseridos.

6.1. CIVIL

6.1.1 Concretagem
O projeto das peças fixas de 1º estágio será de responsabilidade do CONTRATADO e
sua fabricação e instalação, do fornecedor da obra civil. Os chumbadores, niveladores
e peças fixas de 2º estágio, bem como seus respectivos elementos de fixação, farão
parte do escopo do CONTRATADO.

6.2. MECÂNICA

6.2.1 Sistema de Levantamento


Todos os componentes dos Equipamentos Hidromecânicos passíveis de montagem
em obra e manutenção futura deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO com olhais
para içamento adequadamente instalados e que não interfiram no perfeito
funcionamento dos mesmos.
A instalação de olhais provisórios por união soldada durante a montagem em obra não
serão permitidos, salvo se autorizado pelo CONTRATANTE.

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7. REQUISITOS DE PROJETO

7.1. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

7.1.1 Normas Aplicáveis


O projeto estrutural deverá ser feito de acordo com uma só norma ou um grupo de
normas comuns não conflitantes. Em caso de divergência entre normas a decisão final
deverá ser tomada pelo CONTRATANTE.
O projeto atenderá, sob todos os aspectos, as exigências destas Especificações
Técnicas, com respeito ao desempenho, durabilidade e operação satisfatórios. O
CONTRATADO será responsável pela qualidade técnica de todo o projeto de maneira
a garantir uma operação e durabilidade compatíveis com o equipamento em questão e
uma maior facilidade de manutenção
Deverão ser obedecidas para projeto dos equipamentos, preferencialmente, as
normas especificadas neste item.
Outras normas poderão ser utilizadas, desde que previamente aprovadas pelo
CONTRATANTE. Neste caso, o CONTRATADO, deverá prestar informações
completas sobre as normas que propõe, incluindo seus textos e comparando com as
normas preferenciais que mostrem a correspondência entre elas e a igualdade ou
superioridade em relação às Associações e normas específicas abaixo:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
AISC – American Institute of Steel Construction;
AISI – American Iron and Steel Institute;
ANSI – American National Standards Institute;
ASME – American Society of Mechanical Engineers;
ASTM – American Society for Testing and Materials;
AWS – American Welding Society;
DIN – Deutsche Institute für Normung;
IEC – International Electrotechnical Commission;
IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers;
ISO – International Organization for Standardization;
SSPC – Steel Structure Painting Council;
NEC – National Electrical Code;
ABNT NBR 7195 – Cores para Segurança;
ABNT NBR 7259 – Terminologia de Comportas Hidráulicas;
ABNT NBR 8883 – Cálculo de Comportas Hidráulicas;
ABNT NBR 10443 – Tintas – Determinação de Espessura de Película Seca;

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ABNT NBR 11003 – Tintas – Determinação de Aderência;


ABNT NBR 11389 – Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalações de Usinas
Hidroelétricas e Termoelétricas
ABNT NBR ISO 9001/2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos;
ABNT NBR 14842 – Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de
Soldagem;
ANSI B16.5 – Pipe flanges and flanges fittings;
ANSI B16 9 – Factory-made wrought steel buttwelding fittings;
ANSI B16.11 – Forged Steel Fittings, Socket Welding and Threaded;
ANSI B16.21 – Nonmetallic gaskets or pipe flanges;
ANSI B16.25 – Buttwelding ends;
ANSI B36.10 – Welded and Seamless rough steel pipe;
ASME II – Boiler & Pressure Vessel Code – Materials;
ASME V – Boiler & Pressure Vessel Code – Nondestructive Examination;
AWS A2.4 – Standard Symbols for Welding, Brazing and Nondestructive Examination;
AWS D1.1 – Structural Welding Code – Steel;
DIN 19704 – Hydraulic Steel Structures.
ISO 8501 – Preparation of Steel Substrates Before Application and Related Products;
ISO 12944 – Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems;
SIS 05 5900 – Pictorial Surface Preparation Standard for Painting for Steel Surfaces.

7.1.2 Tensões Admissíveis


As Tensões Admissíveis deverão atender ao disposto nas normas de projeto
aplicáveis nesta especificação.
O cálculo das tensões deverá levar em conta todas as hipóteses possíveis, caso por
caso, tais como influência de cargas alternadas, vibrações, choques, fadiga, etc., e
deverá ser baseado na teoria mais adequada para cada tipo de material e situação
específica. Deverão também considerar as condições mais desfavoráveis a que
estiverem sujeitas (durante a operação, montagem, ensaios de campo e transporte).

7.1.3 Referências Dimensionais das Estruturas


O projeto dos Equipamentos Hidromecânicos deverá ser realizado com base nas
dimensões dos desenhos em sua última revisão emitidos oficialmente pelo projetista
civil.

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7.2. GRADE
A Tomada d’água será protegida por grades do tipo removível formada por painéis,
para retenção de detritos. A movimentação dos painéis será efetuada através de uma
viga pescadora, provida de mecanismo de engate e desengate automáticos. As grades
deverão ser dimensionadas para uma perda de carga mínima possível.
Os painéis das grades e a viga pescadora serão guiados e apoiados em peças fixas
embutidas no concreto de segundo estágio da Tomada d’Água. Os painéis deverão
ser constituídos de barras verticais igualmente espaçadas, suportadas por um quadro
estrutural formado por dois montantes em cada extremidade e vigas horizontais
apoiadas nos montantes, que transmitem às peças fixas a carga aplicada no painel.
Os painéis deverão ser manuseados, por guindaste móvel (na sua instalação) e talha
elétrica (durante sua operação), por meio da viga pescadora incluída no fornecimento.
Sua movimentação deverá ser feita sem fluxo de água, com a comporta fechada. Os
ganchos da viga pescadora deverão ser acionados por contrapeso.
O projeto das Grades deverá ser feito de forma a possibilitar instalação de Máquina
Limpa Grades, sem a necessidade de alterações de projeto ou reforço estrutural das
Grades.

7.2.1 Painéis das Grades


Serão de construção soldada, constituídos por barras verticais contínuas apoiadas
sobre uma estrutura composta por vigas horizontais, convenientemente espaçadas de
modo a evitar a ressonância e vigas verticais que transmitirão todas as reações ao
concreto.
Possuirão aberturas na viga superior munidas de pinos para acoplamento da viga
pescadora. Os pinos de acoplamento serão de aço inoxidável.
Possuirão batentes laterais revestidos com material anti-fricção, com possibilidade de
regulagem de folga com as peças fixas na obra.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas conforme parâmetros estabelecidos
pela EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) aplicável. Todas as soldas
da ligação das barras verticais com o painel estrutural deverão ser 100%
inspecionadas por líquido penetrante.

7.2.2 Peças Fixas de Segundo Estágio das Grades


As peças fixas de segundo estágio serão constituídas basicamente por soleira e guias
laterais, embutidas, em recessos deixados na concretagem primária, posicionadas e
reguladas por meio de chumbadores soldados nas peças fixas de primeiro estágio.
As guias laterais possuirão um alargamento na extremidade superior, para facilitar a
introdução e retirada dos painéis e da viga pescadora.
As peças fixas serão subdivididas em segmentos compatíveis com as necessidades
de transporte e montagem. As emendas de campo possuirão ligações aparafusadas,
para facilitar o posicionamento relativo das peças antes da execução das soldas.

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7.2.3 Viga Pescadora da Grade


Será em estrutura de aço carbono de construção soldada, dimensionada para
movimentar a grade, sem torções ou deflexões excessivas.
O acoplamento da viga pescadora com o gancho será realizado por meio de um pino
de aço carbono, incluído no fornecimento. As dimensões deste pino serão compatíveis
com o gancho.
A viga pescadora será balanceada, de modo a ficar sempre no prumo quando
pendente sem carga ou quando sustentando os equipamentos.
Os ganchos serão de aço laminado e atuarão automática e simultaneamente no
acoplamento e desacoplamento com o painel da grade, através de um sistema
mecânico constituído por um conjunto de alavancas, tirantes e contrapeso.
Todos os eixos e pinos que tem contato com peças submetidas a movimentos
angulares serão de aço inoxidável. Os ganchos e seus dispositivos de acionamento,
serão montados sobre buchas auto lubrificantes.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas conforme parâmetros estabelecidos
pela EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) aplicável. Todas as soldas
relacionadas com os itens de segurança estrutural da viga pescadora deverão ser
100% inspecionadas por líquido penetrante.
Será feita uma pré montagem do painel com a viga pescadora para que se possa
verificar o balanceamento do conjunto, o engate e o desengate dos ganchos. Somente
depois destas inspeções é que se processará a proteção anticorrosiva.

7.3. COMPORTA VAGÃO


A comporta vagão da Tomada D’Água terá por função permitir o fechamento de
emergência do circuito de adução em caso de rompimento da tubulação forçada e
efetuar operações de enchimento do circuito adutor (cracking).
O acionamento da comporta deverá ser por servomotor e unidade hidráulica.

7.3.1 Painel da Comporta Vagão


Os painéis das comportas serão de construção soldada, constituída por paramento e
vedação, reforçadas por vigas horizontais e verticais.
As rodas principais, rodas de guia e de contra-guia possuirão mancais
autolubrificantes. As rodas principais deverão ser forjadas conforme especificação
ASTM A-668 Grau C ou superior.
Os eixos, parafusos e porcas empregados na montagem tanto das rodas principais
como rodas de guia e de contra-guia serão de aço inoxidável.
As soldas serão estanques em todas as juntas sujeitas a pressão hidrostática. Todas
as juntas soldadas deverão ser executadas conforme parâmetros estabelecidos pela
EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) aplicável. Todas as soldas de
estanqueidade deverão ser 100% inspecionadas por líquido penetrante.
Nos locais onde possa haver acúmulo de água serão previstos furos para drenagem.

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As vedações serão de borracha com revestimento de teflon (apenas nos perfis tipo
nota musical), projetadas e instaladas de modo a permitir a máxima estanqueidade. O
quadro de vedação será formado por vedações superior e laterais com seção tipo nota
musical simples e vedação inferior com seção retangular.
Os cantos das vedações serão moldados em uma única peça. As superfícies de apoio
dos perfis de vedação da comporta vagão permitirão regulagem, de modo a se obter
uma pré-compressão uniforme.
As borrachas de vedação serão fixadas por meio de parafusos, porcas e arruelas de
aço inoxidável sendo os parafusos fabricados conforme especificação AISI 304 e as
porcas fabricadas em AISI 420.
Os furos para fixação das vedações serão executados na fábrica.

7.3.2 Peças Fixas de Segundo Estágio da Comporta Vagão


As peças fixas de segundo estágio serão constituídas basicamente por soleira, frontal,
peças verticais de apoio e vedação e guias laterais. Serão embutidas em recessos
deixados na concretagem primária, posicionadas e reguladas por meio de
chumbadores soldados nas peças fixas de primeiro estágio. Haverá prolongamentos
laterais nas peças fixas da soleira no sentido do paramento para o vigamento, a fim de
possibilitar o apoio das chapas de cabeceira da comporta.
As superfícies de contato com as vedações serão revestidas de aço inoxidável, com
espessura mínima de 5 mm. As rodas principais da comporta vagão deverão correr em
superfícies formadas de chapas de aço inoxidável de espessura adequada, conforme
cálculo.
As vigas frontais e as peças verticais de vedação e apoio irão prever proteção metálica
para os cantos de concreto.
As guias laterais serão constituídas por um perfil laminado ou de construção soldada,
com resistência suficiente para guiar a comporta vagão lateralmente e no sentido
montante-jusante, devendo estender-se desde a soleira até os dispositivos de calagem
no topo das ranhuras. Possuirão um alargamento na extremidade superior, para
facilitar a introdução e retirada da comporta vagão.
As peças fixas serão subdivididas em segmentos compatíveis com as necessidades
de transporte e de montagem. As emendas de campo possuirão ligações
aparafusadas, para facilitar o posicionamento relativo das peças antes da execução
das soldas, as quais serão estanques.

7.3.3 Acionamento da Comporta Vagão


O acionamento da comporta deverá ser realizado através de servomotor de simples
ação, sendo o fechamento da comporta realizada por seu peso próprio.
O servomotor deverá ser acionado através de unidade hidráulica que deverá
comandar as operações de “cracking”, abertura e reposições.
Deverão ser instalados sensores de posição da comporta monitorando sua posição de
abertura e sinais para reposição de óleo com a comporta totalmente aberta.
A abertura da comporta deve ser executada em duas etapas: a abertura parcial e a
abertura total.
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A comporta possuirá um indicador de posição do tipo digital que receberá as


informações necessárias de um “encoder”. A posição da comporta será transmitida a
um PLC no quadro de comando local e ao Sistema Digital de Supervisão e Controle
(SDSC).
O “encoder” deve ser acionado por um cabo de aço inoxidável ou outro mecanismo
resistente à corrosão ligado à haste do servomecanismo de acionamento O cabo ou o
mecanismo deve ser construído de forma a evitar histerese ou erros devidos a folgas
ou variações de temperatura.
O controle local da comporta será feito através de PLC montado no quadro de
comando local. O comando remoto da comporta será feito através do SDSC.
Será gravado no SDSC um histórico de dados como: intervalos de reposição, número
de manobras e outras e informações da(s) comporta(s) para fins de manutenção
preditiva. No PLC local serão gravados dados da última posição da comporta.
Os PLCs devem possuir uma interface de comunicação que permita programação On-
Line, carregar e descarregar programas, acesso à parâmetros e variáveis por meio de
um computador externo.
Devem ser previstos dois sistemas independentes para determinação de todas as
posições de controle da comporta: um por “encoder” e outro através de chaves fins de
curso ou sensores de proximidade.
O comando das comportas será efetuado localmente no quadro de comando local das
comportas ou remotamente pelos consoles de operação do SDSC.
O fechamento de emergência deve ser acionado através de um sinal remoto ou a
partir do quadro de comando local. Deve ser efetuado por uma válvula direcional
dedicada operada eletricamente que, uma vez que acionada, permanecerá acionada
até o fechamento completo das comportas (a válvula estará sempre normalmente
energizada). Uma vez iniciado o fechamento de emergência não será possível impedir
a parada da comporta.
No quadro de comando local, a botoeira de fechamento de emergência terá proteção
especial contra operação acidental.
A liberação para abertura da comporta até à posição de “cracking” ou total somente
será possível se o nível de óleo no reservatório estiver normal.
A liberação para abertura total da comporta será dada através da atuação conjunta do
detector de pressão diferencial, que verificará a diferença das pressões a montante e a
jusante das comportas, e de um temporizador regulável.
O quadro de comando local da comporta e o SDSC permitirão a realização das
seguintes operações:
 Abrir a comporta até a posição de “cracking” e, posteriormente, através de
um segundo comando, até sua abertura completa;
 Fechar a comporta;
 Fechar a comporta em emergência;
 Parar a comporta (somente no quadro de comando local).

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O comando de abertura da comporta a partir do quadro de comando local será


manual, feito por intermédio de botoeiras de contatos momentâneos.
O comando de fechamento de emergência também deve ser possível a partir dos
painéis de comando local para possibilitar o acompanhamento do desempenho de
todo o fornecimento em testes e durante o comissionamento.
O comando local (manutenção) em manual deve permitir a parada da comporta em
qualquer ponto do seu curso previsto para efeito de manutenção.
O comando manual de abertura e fechamento das comportas poderá ser feito a partir
da sala de controle da Usina através do SDSC. Não será previsto o comando de
parada da comporta em qualquer ponto de seu curso.
Será previsto o comando automático de fechamento tanto normal como em
emergência das comportas por intermédio do SDSC.
O fechamento normal automático será efetuado, quando em movimento de descida
(sem ter sido comandado) a comporta atingir a posição de falha da reposição. Neste
caso, decorrido um determinado intervalo de tempo, ao verificar-se que a comporta
continua seu movimento de descida, o SDSC comandará parada normal da unidade e
após o fechamento do distribuidor, a comporta receberá o comando automático (do
SDSC) de fechamento normal.
O fechamento de emergência poderá ser efetuado pelo SDSC ou poderá ainda ser
iniciado por dispositivos automáticos de proteção da unidade geradora.
As comportas serão conjuntamente servidas por um PLC local, conectado à rede local
de controle da Usina, capaz de transmitir a essa rede todos os dados e mensagens de
alarme de interesse para visualização e registro no SDSC.
As operações de abertura de comportas para reinício da operação normal de uma
unidade geradora devem ser executadas a partir de botoeiras no quadro de comando
local, permitindo ao mesmo tempo, o acompanhamento de toda a operação na Sala de
Controle da Usina. Todo o automatismo necessário deve ser executado pelo software
residente no PLC local que deve ser concebido de forma a atender a todos os
requisitos de operação.
O PLC deve receber dados de posição de cada uma das comportas provenientes de
transmissores de posição digitais passivos, acionados diretamente pelo movimento da
própria comporta. O software deve então ser elaborado de forma a:
 Aguardar as sinalizações que garantem o pleno enchimento do circuito
hidráulico;
 Recebidas as sinalizações previstas permitir novo comando para a subida
completa das comportas e, finalmente, atingida a posição final dar início ao
procedimento automático de recuperação da posição de abertura, sempre
que necessário;
 Exibir em “display” parâmetros correntes da operação em curso
selecionados pelo operador (posição da comporta).
Todas as operações conduzidas por software, com base nas leituras de posição das
comportas, devem ser verificadas pela eventual operação posterior das chaves fins de
curso de segurança ou sensores de posição, acionados pela própria comporta. Assim,

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o mau funcionamento do PLC ou de algum dos transmissores de posição não poderá


conduzir a danos no equipamento.
O acionamento automático da comporta deve permitir ao PLC a verificação automática
de parâmetros correntes da operação em curso. Esses parâmetros, comparados em
tempo real com limites pré-fixados, devem disparar sinalizações de alarme ou até
suspender automaticamente a operação de abertura em curso.
O registro automático no SDSC de todos os dados de operações será empregado para
a programação de operações de manutenção.
Se por falha dos reposicionamentos a comporta descer até 200 mm da posição aberta,
ou seja, caso a comporta estiver próximo de cortar o fluxo d’água, deve ser acionada
uma terceira chave-limite. Esta chave-limite atuará no relé de bloqueio de parada
hidráulica da unidade, o qual comandará a parada da respectiva unidade geradora e o
fechamento da comporta vagão, na condição de fechamento de emergência.

7.4. COMPORTA ENSECADEIRA


Deverão ser fornecidas: duas comportas ensecadeiras, uma à jusante e outra à
montante do vertedouro controlado, uma comporta ensecadeira para a tomada d’água
e uma comporta ensecadeira para o canal de descarga da turbina.
As comportas ensecadeiras do vertedouro controlado terão por função possibilitar a
manutenção da comporta de segmento. A movimentação das comportas ensecadeiras
será efetuada através de uma viga pescadora (que atenda às dua comportas), provida
de mecanismo de engate e desengate automáticos, acionada por meio da talha.
A comporta ensecadeira da tomada d’água terá por função possibilitar a manutenção
no circuito adutor e da comporta vagão da tomada d’água. A movimentação da
comporta ensecadeira será efetuada através de uma viga pescadora, provida de
mecanismo de engate e desengate automáticos, acionada por meio da talha.
A comporta ensecadeira do canal de descarga da turbina terá por função possibilitar a
manutenção das turbinas. A movimentação da comporta ensecadeira será efetuada
através de uma viga pescadora, provida de mecanismo de engate e desengate
automáticos, acionada por meio de talha manual montada em monovia na parede de
jusante da Casa de Força.
A movimentação das comportas sempre feita com equilíbrio de pressões. A comporta
ensecadeira e a viga pescadora serão guiadas por peças fixas embutidas nos pilares
de concreto, as quais servirão também para transmitir as reações ao concreto.
As comportas da tomada d’água e vertedouro controlado deverão possuir sistema by-
pass em seu paramento.

7.4.1 Painel da Comporta Ensecadeira


A comporta ensecadeira será de construção soldada, constituída por paramento e
vedação à jusante para a tomada d’água e à montante para o tubo de sucção,
reforçado por vigas horizontais e verticais.
As soldas serão estanques em todas as juntas sujeitas a pressão hidrostática. Todas
as juntas soldadas deverão ser executadas conforme parâmetros estabelecidos pela

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EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) aplicável. Todas as soldas de


estanqueidade deverão ser 100% inspecionadas por líquido penetrante.
Nos locais onde possa haver acúmulo de água serão previstos furos para drenagem.
Na parte superior da comporta ensecadeira serão previstos olhais para acoplamento
com os ganchos da viga pescadora, situados no plano vertical transversal ao fluxo que
contem o centro de gravidade da mesma.
As comportas ensecadeiras possuirão duas sapatas de guia lateral de cada lado,
alinhadas com os olhais de acoplamento com a viga pescadora. As sapatas permitirão
regulagem no campo.
As vedações serão de borracha revestida com teflon (apenas para perfil nota musical),
projetadas e instaladas de modo a permitir a estanqueidade total. O quadro de
vedação será formado por vedações superior e laterais com seção tipo nota musical
simples e vedação inferior com seção retangular.
Os cantos das vedações serão moldados em uma única peça. As superfícies de apoio
dos perfis de vedação da comporta ensecadeira permitirão regulagem, de modo a se
obter uma pré-compressão uniforme.
As borrachas de vedação serão fixadas por meio de parafusos, porcas e arruelas de
aço inoxidável sendo os parafusos fabricados conforme especificação AISI 304 e as
porcas fabricadas em AISI 420.
A compressão das borrachas contra o batente de vedação deverá ser realizado por
ação de mola com posicionamento ajustável para a comporta com vedação a
montante.

7.4.2 Peças Fixas de Segundo Estágio da Comporta Ensecadeira


As peças fixas de segundo estágio serão constituídas basicamente por soleira, frontal,
peças verticais de apoio e vedação e guias laterais, embutidas em recessos deixados
na concretagem primária, posicionadas e reguladas por meio de chumbadores
soldados nas peças fixas de primeiro estágio. Haverá prolongamentos laterais nas
peças fixas da soleira no sentido de jusante, a fim de possibilitar o apoio das chapas
de cabeceira da comporta.
As superfícies de contato com os cutelos da comporta ensecadeira e com as vedações
serão revestidas de aço inoxidável, com espessura mínima de 5 mm.
As vigas frontais e as peças verticais de vedação e apoio irão prever proteção metálica
para os cantos de concreto.
As guias laterais serão constituídas por um perfil laminado ou de construção soldada,
com resistência suficiente para guiar a comporta ensecadeira lateralmente e no
sentido montante-jusante, estendendo-se desde a soleira até os dispositivos de
calagem no topo das ranhuras. Possuirão um alargamento na extremidade superior,
para facilitar a introdução e retirada da comporta ensecadeira e da viga pescadora.
No topo das peças fixas de todos os vãos será previsto um dispositivo de calagem
para permitir o armazenamento da comporta ensecadeira e da viga pescadora que
também fará parte do fornecimento.
As peças fixas serão subdivididas em segmentos compatíveis com as necessidades
de transporte e de montagem. As emendas de campo possuirão ligações
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aparafusadas, para facilitar o posicionamento relativo das peças antes da execução


das soldas, as quais serão estanques.

7.4.3 Viga Pescadora da Comporta Ensecadeira


Será uma estrutura de construção soldada, dimensionada para movimentar a
comporta ensecadeira, sem torções ou deflexões excessivas.
O acoplamento da viga pescadora com o gancho da talha do Tubo de Sucção será
realizado por meio de um pino de aço inoxidável, incluído no presente fornecimento.
As dimensões deste pino serão compatíveis com o gancho da talha.
A viga pescadora será balanceada, de modo que esteja sempre no prumo quando
pendente sem carga ou quando sustentando a comporta ensecadeira.
Os ganchos serão de aço laminado e atuarão automática e simultaneamente no
acoplamento e desacoplamento com a comporta ensecadeira, através de um sistema
mecânico constituído por um conjunto de alavancas, tirantes e contrapesos.
A viga pescadora será dotada de rodas guias laterais, com espaçamento mínimo de 1
(um) metro para evitar o emperramento.
Todos os eixos e pinos que tenham contato com peças submetidas a movimentos
angulares de qualquer amplitude, serão de aço inoxidável. As rodas guias, os ganchos
e seus dispositivos de acionamento serão montados sobre buchas de bronze, auto
lubrificantes.
Será feita uma pré montagem do painel com a viga pescadora para que se possa
verificar o balanceamento do conjunto, o engate e o desengate dos ganchos. Somente
depois destas inspeções é que se processará a proteção anticorrosiva.

7.5. COMPORTA DE SEGMENTO


As comportas de segmento do vertedouro serão utilizadas para controle de níveis e
vazões do reservatório.
As comportas segmento deverão operar em qualquer grau de abertura e deverão
fechar sob a ação do seu peso próprio. Os mancais principais deverão ser dotados de
buchas autolubrificantes e serão ancorados às vigas transversais de concreto por meio
de tirantes de ancoragem.
A comporta deverá ser projetada com sistema de vedação padronizado de mercado e
apresentando o menor vazamento possível.
As peças fixas de segundo estágio serão constituídas basicamente por soleira, frontal
superior, peças verticais de apoio e pista de vedação laterais em aço inoxidável,
embutidas em recessos deixados na concretagem primária, posicionadas e reguladas
por meio de chumbadores soldados nas peças fixas de primeiro estágio.
Cada comporta será manobrada por um ou dois cilindros hidráulicos de simples efeito,
acionados por uma central óleo-hidráulica provida de dispositivo de reposição da
posição da comporta devido às fugas do sistema hidráulico. Tal central será instalada
em sala onde estarão também os indicadores de posição das comportas.
Deverão ser previstas uma unidade por comporta.

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No caso de falta de alimentação elétrica, existirá 1 (um) grupo de bombeamento de


emergência completo com motor de combustão interna, bomba, válvulas e manômetro
para acionamento da central óleohidráulica.
Os cilindros hidráulicos deverão ser conectados, pela parte superior, às vigas
metálicas convenientemente posicionadas e ancoradas nos pilares e, na parte inferior,
à viga horizontal do tabuleiro que se apóia nos braços inferiores da comporta. As
articulações de ligação à comporta e às vigas metálicas dos pilares deverão ser
dotadas de rótulas (juntas esféricas), providas de buchas autolubrificantes.
Deverão ser previstos dispositivos de calagem para as comportas na posição de
abertura total para fins de manutenção, liberando-se os cilindros óleo-hidráulicos dos
esforços de acionamento.
As comportas serão projetadas para abrir e fechar em desequilíbrio de pressões para
qualquer situação de vazão.

7.5.1 Painel da Comporta


Os painéis das comportas serão de construção soldada, constituída por paramento e
vedação, reforçadas por vigas horizontais e verticais.
As soldas serão estanques em todas as juntas sujeitas a pressão hidrostática. Todas
as juntas soldadas deverão ser executadas conforme parâmetros estabelecidos pela
EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) aplicável. Todas as soldas de
estanqueidade deverão ser 100% inspecionadas por líquido penetrante.
Nos locais onde possa haver acúmulo de água serão previstos furos para drenagem.
As vedações serão de borracha com revestimento de teflon (apenas nos perfis tipo
nota musical), projetadas e instaladas de modo a permitir a máxima estanqueidade. O
quadro de vedação será formado por vedações superior frontal e laterais com seção
tipo nota musical simples e vedação inferior com seção retangular.
Os cantos das vedações serão moldados em uma única peça. As superfícies de apoio
dos perfis de vedação da comporta vagão permitirão regulagem, de modo a se obter
uma pré-compressão uniforme.
As borrachas de vedação serão fixadas por meio de parafusos, porcas e arruelas de
aço inoxidável sendo os parafusos fabricados conforme especificação AISI 304 e as
porcas fabricadas em AISI 420.
Os furos para fixação das vedações serão executados na fábrica.

7.5.2 Peças Fixas de Segundo Estágio


As peças fixas de segundo estágio serão constituídas basicamente por soleira, frontal,
peças verticais de apoio e vedação e guias laterais. Serão embutidas em recessos
deixados na concretagem primária, posicionadas e reguladas por meio de
chumbadores soldados nas peças fixas de primeiro estágio.
As superfícies de contato com as vedações serão revestidas de aço inoxidável, com
espessura mínima de 5 mm.
As guias laterais serão de construção soldada, com resistência suficiente para guiar a
comporta lateralmente, devendo estender-se desde a soleira até os dispositivos de
calagem no topo das ranhuras.
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As peças fixas serão subdivididas em segmentos compatíveis com as necessidades


de transporte e de montagem. As emendas de campo possuirão ligações
aparafusadas, para facilitar o posicionamento relativo das peças antes da execução
das soldas, as quais serão estanques.

7.5.3 Acionamento da Comporta


O acionamento da comporta deverá ser realizado através de servomotor de simples
ação, sendo o fechamento da comporta realizada por seu peso próprio.
Deverão ser instalados sensores de posição da comporta monitorando sua posição de
abertura e sinais para reposição de óleo com a comporta totalmente aberta.
A abertura da comporta deve ser executada em duas etapas: a abertura parcial e a
abertura total.
A comporta possuirá um indicador de posição do tipo digital 4 a 20mA, que indique o
percentual de abertura da comporta. A posição da comporta será transmitida a um
PLC no quadro de comando local e ao Sistema Digital de Supervisão e Controle
(SDSC).
O sensor poderá ser do tipo rotativo por efeito HALL com indicação local e grau de
proteção IP68.
O controle local da comporta será feito através de PLC montado no quadro de
comando local. O comando remoto da comporta será feito através do SDSC.
Será gravado no SDSC um histórico de dados como: intervalos de reposição, número
de manobras e outras e informações da(s) comporta(s) para fins de manutenção
preditiva. No PLC local serão gravados dados da última posição da comporta.
Os PLCs devem possuir uma interface de comunicação que permita programação On-
Line, carregar e descarregar programas, acesso à parâmetros e variáveis por meio de
um computador externo.
Devem ser previstos dois sistemas independentes para determinação de todas as
posições de controle da comporta.
O comando das comportas será efetuado localmente no quadro de comando local das
comportas ou remotamente pelos consoles de operação do SDSC.
A abertura de emergência deve ser acionado através de um sinal remoto ou a partir do
quadro de comando local. Deve ser efetuado por uma válvula direcional dedicada
operada eletricamente que, uma vez que acionada, permanecerá acionada até a
abertura completa da comporta (a válvula estará sempre normalmente energizada).
Uma vez iniciada a abertura de emergência não será possível impedir a parada da
comporta.
No quadro de comando local, a botoeira de abertura de emergência terá proteção
especial contra operação acidental.
O quadro de comando local da comporta e o SDSC permitirão a realização das
seguintes operações:
 Abrir a comporta até o percentual de abertura desejado;
 Fechar a comporta;

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 Abrir a comporta em emergência;


 Parar a comporta (somente no quadro de comando local).
O comando de abertura da comporta a partir do quadro de comando local será
manual, feito por intermédio de botoeiras de contatos momentâneos.
O comando de abertura de emergência também deve ser possível a partir dos painéis
de comando local para possibilitar o acompanhamento do desempenho de todo o
fornecimento em testes e durante o comissionamento.
O comando local (manutenção) em manual deve permitir a parada da comporta em
qualquer ponto do seu curso previsto para efeito de manutenção.
O comando manual de abertura e fechamento das comportas poderá ser feito a partir
da sala de controle da Usina através do SDSC.
Será previsto o comando automático de fechamento tanto normal como em abertura
de emergência das comportas por intermédio do SDSC.
A abertura de emergência poderá ser efetuada pelo SDSC ou poderá ainda ser
iniciado por dispositivos automáticos de proteção da unidade geradora.
As comportas serão conjuntamente servidas por um PLC local, conectado à rede local
de controle da Usina, capaz de transmitir a essa rede todos os dados e mensagens de
alarme de interesse para visualização e registro no SDSC.
O registro automático no SDSC de todos os dados de operações será empregado para
a programação de operações de manutenção.
Se por falha dos reposicionamentos a comporta descer e estiver próximo de cortar o
fluxo d’água, deve ser acionada uma terceira chave-limite que comande a abertura de
emrgência da outra comporta.

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8. FABRICAÇÃO

8.1. GARANTIA DA QUALIDADE

8.1.1 Sistema de Gestão


O CONTRATADO deverá possuir um sistema de gestão de qualidade de suas
atividades fabris e ser certificado na norma ISO 9001/2008.

8.1.2 Plano de Inspeções e Testes


O CONTRATADO deverá submeter ao conhecimento e aprovação do
CONTRATANTE, antes do início efetivo da fabricação, o seu roteiro ou programa de
ensaios, inspeções e testes a ser cumprido no decorrer do fornecimento, contendo
pelo menos:
 Controle da matéria-prima (recebimento, certificações, rastreabilidade,
relatórios de ensaios destrutivos e não destrutivos, grau de intemperismo
de produtos metalúrgicos e siderúrgicos, etc.);
 Ensaios de fabricação (ensaios não destrutivos, rugosidade de superfícies
usinadas, camada e aderência de superfícies pintadas, etc.);
 Testes de funcionamento (engate e içamento balanceado com viga
pescadora);
 Verificações (dimensionais de solda, montagem, tolerâncias de usinagem e
de forma, etc.);

8.1.3 Materiais de Base


Os materiais utilizados para a fabricação dos equipamentos deverão ser novos,
possuindo certificado que comprovem sua procedência e o atendimento integral dos
requisitos mencionados no projeto executivo.
A falta de documentação implica no direito do CONTRATANTE de solicitar a
realização de ensaios mecânicos e/ou químicos adicionais para a determinação das
características dos mesmos; ou, eventualmente, rejeitar o componente.
Os materiais metálicos utilizados na fabricação do equipamento como chapas, tubos,
perfis e demais componentes submetidos a esforços mecânicos, deverão atender aos
requisitos estabelecidos pela Engenharia de Produto do CONTRATADO que definirá o
grupo e classe de cada material especificados nos desenhos de fabricação e a
temperatura de projeto para a determinação da temperatura do ensaio de impacto dos
materiais (Caso aplicável) e procedimentos de soldagem.

8.1.4 Processo de Soldagem


Todas as Especificações de Procedimentos de Soldagem (EPS) utilizadas na
fabricação dos componentes estruturais primários e secundários, além dos demais
componentes soldados deverão ser qualificadas atendendo aos requisitos da norma
utilizada para o projeto dos mesmos (ASME ou AWS).
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Todas as EPS’s, seus respectivos RQPS’s (Registro de Qualificação de Procedimento


de Soldagem) e RQS’s (Registro de Qualificação de Soldador), utilizados na
fabricação dos equipamentos devem ser aprovados por inspetor de solda
FBTS/SEQUI nível II.
Os RQPS’s devem ser constituídos de no mínimo os seguintes documentos: relatório
de acompanhamento de soldagem, certificado de matéria-prima e consumível,
certificado de tratamento térmico de alívio de tensões com gráfico quando requerido
na EPS, além dos resultados dos ensaios mecânicos e metalográficos.
Os consumíveis de soldagem deverão atender aos requisitos da norma ASME II parte
C. Processos de soldagem que utilizem gás de proteção inertes deverão ser
fornecidos com certificado de conformidade.

8.1.5 Processo de Tratamento Superficial e Pintura


Todas as superfícies metálicas dos equipamentos deverão ser tratadas e protegidas
com camada de tinta conforme sistema de pintura atendendo a norma ISO 12944.
Todos os equipamentos serão considerados entregues com pintura final de
acabamento em obra. Apenas as superfícies em contato com o concreto, superfícies
usinadas, peças não ferrosas e as de aço inoxidável, não deverão ser pintadas.
Todas as bordas das chapas preparadas para soldagem na obra, deverão receber
uma camada de composto anticorrosivo. O procedimento para tratamento superficial e
pintura dos cordões de solda pós operação e inspeção de soldagem, será de
responsabilidade do CONTRATADO.
Os procedimentos para tratamento de superfícies e aplicação, sistemas de pintura e
proteção dos equipamentos deverão estar em conformidade com as normas: SIS 05
5900 – Pictorial Surface Preparation Standard for Painting for Steel Surfaces, ABNT
NBR 11389 - Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalações de Usinas
Hidroelétricas e Termoelétricas, ISO 12944 – Paints and varnishes – Corrosion
protection of steel structures by protective paint systems e NR26 - Sinalização de
Segurança.
As pinturas e retoques previstos após a montagem final em obra serão de
responsabilidado do CONTRATADO. Os procedimentos, esquemas de pintura e
proteção deverão estar em conformidade com as normas indicadas nesta
especificação.

8.1.6 Qualificações
As qualificações de soldadores e operadores de soldagem de processos semi-
automatizados deverão atender aos requisitos da norma aplicável (ASME ou AWS).
Todos os Registros de Qualificações de Soldadores e Operadores de Soldagem
(RQS) utilizados na fabricação dos equipamentos deverão ser aprovados por inspetor
de solda FBTS/SEQUI nível II conforme norma ABNT NBR 14842.
Todos os profissionais responsáveis por atividades de inspeção e/ou elaboração de
procedimentos necessários a execução de inspeções (inspetores de execução de
ensaios não-destrutivos, de fabricação e soldagem) deverão estar devidamente
qualificados de acordo com as normas e procedimentos da PETROBRAS N-1590 e
norma ABENDE NA-001.

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8.2. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE

8.2.1 Condições Gerais


Todos os componentes da estrutura do produto dos equipamentos devem estar
devidamente identificados seguindo as indicações dos desenhos correspondentes, de
forma a garantir a rastreabilidade dos materiais utilizados em fábrica e na obra.
Os materiais empregados na fabricação como: as matérias-primas (material de base),
os itens industrializados (elementos de fixação, vedações, etc.), insumos de produção
(consumíveis de soldagem, tintas, etc.), deverão estar identificados e serem
rastreáveis em qualquer estágio da produção.
Os elementos soldados de grande responsabilidade (itens de segurança do produto)
devem apresentar identificação individual por sinetagem das juntas soldadas de modo
a proporcionar rastreabilidade no mínimo: da identificação do soldador, procedimento
de soldagem, consumíveis de solda, materiais de base utilizados e registros dos
tratamentos térmicos pós-soldagem quando necessários.

8.3. EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO

8.3.1 Condições Gerais


Devem ser previstos pelo CONTRATADO os dispositivos e embalagens necessárias,
em quantidades suficientes, para o transporte dos equipamentos de maneira a manter
a integridade visual e de acabamento dos equipamentos, além da segurança durante o
transporte.
As superfícies usinadas deverão ser protegidas com resina protetiva.
Todas as peças soltas devem estar devidamente protegidas contra corrosão,
acondicionadas em plástico bolha, papel corrugado ou rede de proteção (pequenos
eixos usinados), identificadas e embaladas em volumes de fácil manuseio (caixa de
madeira, caixa de papelão, paletes, etc).
Os recipientes deverão ser identificados e acompanhados de cópia do romaneio
referente à carga interna do volume.

8.4. TERCEIRIZAÇÕES

8.4.1 Condições Gerais


O CONTRATADO será responsável por todas as partes e/ou componentes
executados por terceiros que eventualmente façam parte do fornecimento. O
fornecedor de equipamentos e serviços terceirizados deverá ser homologado pelo
CONTRATANTE e solidariamente, atender integralmente aos requisitos desta
especificação.

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8.5. PRÉ-MONTAGENS EM FÁBRICA

8.5.1 Condições Gerais


Os conjuntos painel e viga pescadora serão completamente montados na fábrica. Será
feita uma pré-montagem de cada painel com a viga pescadora para que se possa
verificar o balanceamento do conjunto, bem como o engate e o desengate dos
ganchos.
Após eventuais correções e aprovação das soldas, os painéis e a viga pescadora
serão submetidos à verificação dimensional completa.
As peças fixas de segundo estágio serão pré-montadas no chão da fábrica e sujeitas a
uma inspeção dimensional completa antes do envio à obra.
Somente depois destas inspeções é que se processará a proteção anticorrosiva.
A montagem (ou o acoplamento de componentes) deverá ser desfeita somente até o
ponto necessário para atender às necessidades de embarque e transporte.
Os componentes, conjuntos e subconjuntos deverão ser claramente referenciados
com marcas (tipagem, etiquetas, etc), antes da desmontagem e permanecerem
legíveis, até a remontagem em campo.

8.5.2 Montagens Parciais


Se o CONTRATADO possuir limitações em sua fábrica, ou se o cronograma de
fabricação não permitir que determinados componentes sejam incluídos na pré-
montagem, com a prévia aprovação do CONTRATANTE, essa pré-montagem poderá
ser subdividida em partes conjugadas desde que suas acoplagens sejam verificadas
em ambas as montagens.

8.5.3 Tolerâncias
As tolerâncias para peças de construção soldadas deverão ser, no mínimo, iguais às
previstas na norma DIN 8560 Grau B. Para peças mecânicas a tolerância deverá ser,
no mínimo, igual às previstas na norma DIN 7168M.

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9. MONTAGEM E COMISSIONAMENTO EM OBRA

9.1. PROCEDIMENTOS

9.1.1 Garantia da Qualidade


O CONTRATADO deverá possuir no mínimo um sistema de gestão da qualidade de
montagem dos equipamentos baseada nos itens da norma ISO 9001.
Será elaborado pelo CONTRATADO um Manual de Qualidade especifico para a
montagem, sendo que a equipe de montagem contará adicionalmente com instruções de
trabalho específicas, como por exemplo, reparos de solda e pintura em obra.

9.1.2 Documentação
Quando da execução da montagem, o CONTRATADO deverá emitir
procedimentos/ilustrações específicos para a montagem dos equipamentos do escopo
de fornecimento, nos quais serão relacionados os desenhos, as normas, os documentos
de qualificações de seus executores (solda e pintura) e as especificações técnicas com as
condições gerais e específicas a serem seguidas pela equipe de montagem.
Estes procedimentos e/ou instruções deverão ser incorporados ao Manual de Montagem
dos equipamentos.

9.1.3 Protocolos Dimensionais


Durante os procedimentos de montagem dos equipamentos, serão elaborados, em etapas
definidas do processo, os protocolos dimensionais de montagem correspondentes.
Ao término das atividades de cada frente de montagem deverá ser emitido um relatório de
execução de montagem, que servirá como parâmetro de liberação para o comissionamento
do respectivo equipamento e/ou sistema.
Neste relatório deverá constar as eventuais pendências de montagem não impeditivas para
o comissionamento. Essa comunicação será feita preferencilmente através de software de
gestão ou ferramenta equivalente de controle da evolução dos trabalhos.

9.1.4 Testes, Ensaios e Comissionamento


Após a montagem completa dos equipamentos e componentes, serão efetuados os testes
de campo de acordo com as instruções elaboradas pelo CONTRATADO que farão
parte do Manual de Comissionamento.
As guias serão submetidas a uma inspeção final na obra levando-se em conta as
tolerâncias de projeto.
Os painéis serão baixados a suas posições de fechamento integral e serão testados o
seu funcionamento juntamente com a viga pescadora (onde aplicável).

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9.1.5 Segurança do Trabalho


O fornecimento de equipamentos adequados e dentro das normas vigentes de proteção
individual para a equipe de montagem dos itens integrantes do escopo de fornecimento
desta especificação, serão de responsabilidade do CONTRATADO.
O CONTRATADO deverá auxiliar a equipe de Segurança do Trabalho da obra na
determinação das áreas de risco durante o processo de montagem de seus equipamentos.

9.2. EXECUÇÃO

9.2.1 Montagem
Será de responsabilidade do CONTRATADO a montagem completa dos equipamentos
e componentes pertencentes a seu escopo de fornecimento. Em síntese constará
basicamente de montagem, alinhamento, ajustes e conexões bem sucedidas com os
demais componentes adjacentes nas estruturas onde estarão inseridos os
equipamentos Hidromecânicos.
Também fará parte do escopo do CONTRATADO o manual de comissionamento,
montagem e planos de inspeções e testes de obra.
A montagem de itens fora do escopo de fornecimento não será de obrigação do
CONTRATADO, porém este terá responsabilidade solidária e deverá acompanhar e
liberar as montagens adjacentes quando estas interferirem na instalação dos seus
equipamentos.

9.2.2 Consumíveis
Todos os equipamentos e consumíveis necessários para a execução completa dos
trabalhos de montagem em obra serão de responsabilidade do CONTRATADO.

9.2.3 Comissionamento
Para todos os testes descritos no Manual de Comissionamento serão emitidos os
protocolos e relatórios correspondentes, quando de sua necessidade, com o devido
acompanhamento do CONTRATANTE.

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10. PEÇAS SOBRESSALENTES


O CONTRATADO deverá fornecer um conjunto de peças sobressalentes para os
equipamentos acima para um período de operação de 5 (cinco) anos.
Todas as peças de reserva a serem fornecidas serão idênticas às originalmente
empregadas, do mesmo material e processo de fabricação.
Cada peça será fornecida devidamente marcada e identificada, com a indicação do
desenho de conjunto da parte do equipamento onde ela é montada.

10.1. QUANTIDADES
As quantidades de peças sobressalentes, salvo os valores indicados, serão baseadas
na quantidade total de cada item fornecido para uma unidade, como segue:

Quantidade de Peças Quantidade de Peças


Fornecidas Sobressalentes
1 a 5 unidades 1 peça
5 a 10 unidades 2 peças
2 peças + o equivalente a 10% da
Acima de 10 unidades
quantidade fornecida

10.2. COMPORTAS ENSECADEIRAS, SEGMENTO E VAGÃO

10.2.1 Vedação do Painel


Para cada comporta deverão ser previstos:
01 (um) conjunto de borrachas de vedação;

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11. DOCUMENTAÇÃO
Todos os documentos a serem trocados entre o CONTRATANTE e o CONTRATADO,
incluindo desenhos de conjunto, catálogos, relatórios, impressos, etc., deverão ser
redigidos em Português. Os catálogos de subfornecedores incluídos nos Manuais
poderão, no entanto, ser em Inglês, porém catálogos em outras línguas deverão ter
todas as suas partes referentes aos itens do fornecimento traduzidas para o
Português. Aqueles documentos acordados entre as partes poderão ser editados em
Inglês.
Como parte do seu escopo de trabalhos, o CONTRATADO enviará à CONTRATANTE
pelo menos os seguintes documentos, dentre os quais a mesma definirá quais serão
submetidos à aprovação. Serão enviadas duas cópias de cada revisão de documento
em papel e uma cópia em meio digital, sendo que os desenhos e diagramas terão
preferencialmente a extensão "dwg".
Uma das condições para a emissão do Certificado de Aceitação Provisória (CAP), do
equipamento fornecido, será o envio, pelo CONTRATADO, de 1 (uma) cópia em CD
ROM e 1 (uma) cópia em papel, de todos os documentos de projeto, em sua última
revisão, organizados por equipamento e componente incluindo os manuais listados no
conteúdo deste capítulo.
Para emissão do Certificado de Aceitação Definitiva (CAD), o CONTRATADO deverá
enviar 1 (uma) cópia em CD ROM e 2 (duas) cópias em papel de todos os documentos
de projeto, em sua última revisão em versão ”as Built” e da documentação necessária
à operação e manutenção da unidade, incluindo os Relatórios de Comissionamento,
Data Book de Fabricação e Montagem (inclusive cópia física e digitalizada das páginas
de catálogo dos componentes industrializados que fazem parte dos equipamentos e
relatório fotográfico da evolução fabril), organizados por equipamento e componente.

11.1. ADMINISTRAÇÃO DO CONTRATO


Para a fase de gerenciamento do fornecimento dos equipamentos constantes desta
especificação, o CONTRATADO deverá fornecer ao CONTRATANTE, uma vez a cada
mês, com as devidas atualizações, ao longo da execução das fases de planejamento e
execução dos equipamentos os seguintes documentos:
 Cronograma detalhado do projeto dos equipamentos hidromecânicos;
 Cronograma detalhado da fabricação dos equipamentos hidromecânicos;
 Cronograma detalhado de pré-montagem e testes em fábrica, montagem e
comissionamento dos equipamentos em obra;
 Cronograma e programa de treinamentos para a equipe de operação;
 Plano de Emissão de Documentos.
Os marcos intermediários, as datas limite de entrega dos equipamentos e a data do
início da operação, serão definidos no na ocasião do fechamento do CONTRATO de
fornecimento.

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11.2. PROJETO
Está relacionada neste item a documentação mínima, porém não limitativa, para a fase
de projeto dos equipamentos objetos desta especificação técnica.

11.2.1 Memoriais de Cálculo


Cargas nas fundações;
Elementos estruturais (conforme norma aplicável);

11.2.2 Especificações
Pintura e cores;
Montagem e solda.

11.2.3 Desenhos, Diagramas e Fluxogramas


Desenhos de conjunto e de subconjunto dos componentes principais dos Equipamentos
Hidromecânicos, além dos desenhos de detalhes, onde requerido pela CONTRATANTE,
com respectivas listas de materiais;
Peças Fixas de 1º e 2º estágios;

11.2.4 Manuais
Montagem, ensaios em fábrica, transporte e manuseio com procedimentos e tolerâncias
(ver item específico desta especificação);
Instruções para testes de campo e Comissionamento (ver item específico desta
especificação);
Nota: Nos catálogos incluídos nos Manuais deverão ser claramente assinalados os itens
efetivamente adotados e incluídos no fornecimento, bem como suas características de
projeto, fabricação, desempenho, etc.
Os textos destes catálogos serão obrigatóriamente em português (caso os catálogos
sejam em línguas diferentes desta, estes textos serão traduzidos para o português,
visando o uso deste material pela equipe de operação e manutenção).

11.2.5 Listagens
Peças Sobressalentes.

11.3. FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E QUALIDADE


Está relacionada neste item a documentação mínima, porém não limitativa, para a fase
de fabricação, transporte e garantia da qualidade do fornecimento dos equipamentos
objetos desta especificação técnica.

11.3.1 Relatórios
Ensaios não destrutivos de líquido penetrante;
Testes de funcionamento;
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Recebimento de matéria-prima e seu grau de intemperísmo;


Recebimento de itens comerciais conformes;
Não Conformidades emitidas durante o processo de fabricação e suas respectivas
disposições;
Rastreabilidade da equipe de soldagem com a documentação de todos os procedimentos
qualificados e registro de qualificação de soldadores para as soldas relacionadas com a
segurança do produto;
Ensaio de aderência e espessura de camada de pintura;
Ensaio de rugosidade de jateamento abrasivo;
Protocolos dimensionais.

11.3.2 Planos de Inspeções e Testes (PIT)


Relação de inspeções e testes necessários para a execução dos equipamentos em
todas as fases de produção.

11.3.3 Romaneios
Listas de embarque por componente.

11.3.4 Data-book
Farão parte deste documento todos os registros emitidos durante a fabricação (inclusive
os descritos no item 11.3.1 e 11.3.2), catálogos de Itens de terceiros e matéria-primas
(forjados, fundidos, etc.). Além destes registros será necessário fornecer a listagem de
peças sobressalentes e cópia dos desenhos onde as mesmas estiverem inseridas.

11.4. OPERAÇÃO

11.4.1 Treinamentos
Documentação mínima, porém não limitativa, para evidenciar o planejamento,
aplicação, avaliações de aproveitamento e registros dos treinamentos realizados com
as equipes de operação.

12. GARANTIAS
O presente capítulo visa estabelecer quais os ensaios a serem realizados e quais as
condições a serem satisfeitas para a emissão da “Aceitação Provisória” ou “Definitiva”
dos equipamentos fornecidos.
Será também garantida e comprovada por memória de cálculo a carga máxima
distribuída a ser suportada pela comporta. Como valores garantidos para a comporta,
será apresentada a carga hidráulica máxima a ser suportada, o esforço de manobra
necessário à movimentação através das talhas elétricas ou manuais.

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12.1. DEFEITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO


Todo o equipamento fornecido será garantido contra defeitos de fabricação e de projeto.
O CONTRATADO garantirá o equipamento, contra qualquer defeito, deficiência de
funcionamento, quebra ou desgaste excessivo de qualquer peça ou conjunto, pelo
período de dois anos após a entrada em funcionamento.
Depois de três reparos ou substituições pelo mesmo defeito, o CONTRATANTE poderá
rejeitar o equipamento.

12.2. ESTANQUEIDADE
As comportas deverão ser perfeitamente estanques.

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