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DIREITO
TEORIAS DO CONFLITO
Aracaju,
outubro, 2015
CAMILLA OLIVEIRA MOTTA
DANIELA DO ESPÍRITO SANTO SOUZA
DAVI MENEZES MARQUES
JÚLIA REIS MENDONÇA
Aracaju,
outubro, 2015
MODELOS TEÓRICOS SOCIOLÓGICOS
MACROSSOCIOLOGIA
Por fim, temos que a macrossociologia visa, assim, como refere Shills
(1992, Centro e periferia. Lisboa: Difel), "...elucidar os mecanismos ou processos
através dos quais este conjunto de agregados primordiais, corporativos e culturais
funciona como uma sociedade".
TEORIAS DE CONSENSO
TEORIAS DO CONFLITO
Para Sellin, a criminalidade não advém de uma crise cultural e sim de pautas
normativas de diversos grupos e subgrupos sociais, que possuem entre si, valores
discrepantes. A própria mídia ou qualquer meio de comunicação geralmente lança um
valor ou conduta que por vezes fazem com que os valores de um determinado grupo
social entre em contradição com outro.
Contudo, essa Teoria não prosperou posto que foi demonstrado que mesmo as
sociedades com índices mínimos de conflitos culturais possuem criminalidade.
Esta é uma das principais teorias do conflito, ela surgiu na década de 60 e teve
como grande destaque Erving Goffman e Howard Becker.
Ademais, é imperioso salientar que essa rotulação faz com que os indivíduos que
cometeram crimes se aproximem de outros criminosos, gerando um receio constante por
parte da sociedade de que possam vir a ocorrer outros crimes.
Desta forma, a justiça penal não seria um mecanismo neutro com o escopo de
resolver pacificamente os conflitos sociais e sim uma expressão da estrutura de poder
de um determinado grupo que tem a capacidade de criar e aplicar o Direito sobre outro
grupo mais fraco, que não detém esse poder, resultando em si um conflito social entre os
grupos que pretende monopolizar esse poder.
Assim, verifica-se uma relação de conflito permanente, onde a lei e a pena seria
tão-somente um novo grau deste mesmo conflito de poder, onde as autoridades agem
mediante a criação, interpretação e aplicação coativa das normas
Desta forma, o crime seria produto normal das tensões sociais e careceria de
significado patológico. A ordem social é produto de uma pluralidade de grupos que
disputam entre si com o objetivo de monopolizar o poder.
Desta forma, essa teoria tem como características importantes ser o conflito
social se pautando em conceitos tais como “classe social”, “propriedade” e “meios de
produção” que não são, nos dias atuais, adequados para se analisar o complexo do
problema classes e inerente à sociedade capitalista
Conclusão:
MOLINA, Antônio García- Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia, 6ª edição,
Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo,2008.
MOLINA, Antônio García- Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. 8ª edição,
ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2013.