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SOBRAL
2018
MAELY ALVES DE MESQUITA
Camocim-CE
Março 2018
SUMÁRIO
PARTE I – 1. A INSTITUIÇÃO
1.1 Localização
1.2 Estrutura
1.3 Projeto Político Pedagógico
1.4 Considerações a partir da observação escolar.
PARTE II- 2. OBSERVAÇÃO
2.1 Relato sobre as turmas observadas
2.2 Avaliação docente
3. REGÊNCIAS
3.1 Plano de Aula
3.2 Relato da regência
PARTE III- 4. PROBLEMATICA: PROJETO HISTÓRICO-SOCIAL.
4.1 A Problemática e o Esquema do Projeto.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
7. ANEXOS
INTRODUÇÃO
1.1 Localização
1.2 Estrutura
A Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa
possui uma boa infraestrutura, dentro dos padrões dos prédios de escolas técnicas do Ceará.
O prédio da escola está divido em dois andares: o térreo com secretaria, sala de
professores, coordenação, diretoria e biblioteca e o andar superior, dispõe de 12 salas de aula,
bebedouros e banheiros.
A escola também dispõe das seguintes estruturas:
Laboratório de Informática;
Laboratório de Línguas;
Laboratório de Física;
Laboratório de Biologia;
Laboratório de Química;
Laboratório de Matemática;
Laboratório dos Cursos Técnicos de Edificações e Eletromecânica;
Laboratório de Enfermagem;
Auditório;
Quadra Poliesportiva;
Cantina;
Banheiros femininos e masculinos distribuídos entre o térreo e o andar superior.
As escolas técnicas profissionalizantes oferecem tanto o ensino regular como um curso
técnico. Em Camocim a escola profissionalizante também oferece o ensino para jovens e
adultos (EJA) durante o turno da noite.
Em 2009 a Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira
de Sousa foi fundada, sendo a primeira escola profissional da cidade. Os primeiros cursos
oferecidos pela escola em seus primeiros anos foram: Técnico em Rede de Computadores;
Técnico em Turismo; Técnico em Hospedagem; Técnico em Informática; Técnico em
Enfermagem; Técnico em Logística; Técnico em Comércio; Técnico em Eletromecânica;
Técnico em Edificações; Técnico em Administração; Técnico em Eventos; Técnico em
Finanças; Técnico em Contabilidade.
No ano presente (2018) durante o estágio aqui descrito são ofertados os seguintes cursos
técnicos. A tabela a seguir mostra o curso e o ano respectivo do 1° ao 3° ano do ensino médio.
PARTE II
2. OBSERVAÇÃO
TURMA 1
Data: 23.02.18 Turma : 3° Eletrônica
2h/aula Quant. Alunos: 31 alunos
Professor : Anandrey Cunha (Maioria Masculina )
Temática da aula: Imperialismo e neocolonialismo (Sec. XIX).
Em primeiro contato a turma estava calma e atenta. Recebeu a mim e a meu parceiro de
estagio muito bem, não se incomodaram nem se empolgaram com nossa presença. Foi tudo
muito tranquilo.
O professor começou a aula falando sobre o rendimento dos alunos e bordando questões
que foram levantadas em uma reunião do núcleo gestor e do corpo doente da área de humanas
sobre aulas preparatórias para o ENEM e comparação de dados entre o ano anterior e metas a
serem alcançadas no ano presente.
Passada a discussão sobre o Enem e a importância das disciplinas de ciências humanas
no exame, o professor passou ao conteúdo do livro que era a continuidade da aula anterior:
Imperialismo e Neocolonialismo. Ele escreveu no quadro um esquema que desse aos alunos um
mapa mental e um resumo sobre o tema proposto com datas e conceitos que desengatilhassem
a compreensão do conteúdo. Fez uma breve contextualização da época em questão (1870-1885),
explicando os pensamentos e o processo social do recorte temporal. A turma já havia estudado
o conceito de Etnocentrismo e capitalismo nas aulas anteriores.
Para uma maior compreensão foi debatido e apresentado pelo professor Anandrey a
definição de Estado e ocidente e oriente. Os alunos participam e intervém com comentários e
não se prendem somente ao livro didático. A aula no decorrer do tempo se desenrola com leveza
e perspicácia, tanto dos alunos quanto do próprio professor. A aula terminou com o professor
pedindo que lessem o texto para a aula da semana seguinte.
Quanto aos aspectos da sala de aula como cartazes e organização, na sala há uma
distribuição de carteiras padrão, em fileiras e todos obedecem ao mapa de sala. Há poucos
cartazes espalhados pela sala, e isso não seria um ponto negativo.
TURMA 2
Data: 05.03.18 Turma : 1° Enfermagem
2h/aula Quant. Alunos: 40 Alunos
Professor : Anandrey Cunha ( Maioria Feminina )
Temática: Revisão /Os primeiros passos da humanidade.
1
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
existia idealmente, como conhecimento da realidade ou antecipação ideal de
sua transformação. (VÁZQUEZ apud SAVIANI, 2003, p. 73)
3. REGÊNCIA
31. Plano de aula
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar cada um dos povos que habitaram a região durante
a idade antiga e conhecer suas formas econômicas, políticas e religiosas.
CONTEÚDO:
BIBLIIOGRAFIA
BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio-
4.Ed - São Paulo: Moderna, v. 1, 2016.
Comecei aula um pouco apreensiva e nervosa, mas logo após me apresentar já me senti
mais confiante pois reconheci alguns rostos. O conteúdo por ser de fácil compreensão não foi
algo difícil para mim. Pedi que abrissem os livros e copiassem o esquema que faria no quadro
( essa também é uma pratica do professor deles que funciona muito bem e reutilizei para não
quebrar seus métodos e a linha de raciocínio dos alunos). A turma se mostrou receptiva e atenta,
não houve interrupções ou indisciplina durante a utilização do quadro.
Após o esquema apresentado no quadro comecei a explicação do conteúdo tentado
conectar ao conteúdo repassado na aula anterior, a origem do homem e a formação de
sociedades e da urbanidade.
Assim que comecei a explicar percebi alguns recorrendo ao livro para verem se o que
eu estava falando estava correto, e interviam me testando com perguntas, ao meu ver me sai
bem, pois tinha domínio do conteúdo. Após ter saciado algumas curiosidades de alguns alunos
eles passaram a interagir na aula com pontuações e duvidas reais sobre o assunto.
Contextualizei as questões de cultura e apropriação cultural que houve no passado com
os povos acadianos e os sumérios, assim como ocorreu na miscigenação do Brasil, mas sempre
evidenciando as diferenças entre as duas.
Os conceitos de formação de cidade-estado, o que é autonomia e Estado hoje e a divisão
de classes durante o I Império Babilônico através das leis do Código de Hamurabi. Alguns ainda
não compreendiam porque deviam estar aprendendo sobre essas civilizações, então lhes
expliquei a importância de se compreender como vivemos em sociedade e construímos a nossa
sociedade através de leis e cultura e portanto, o que deixaremos como legado hoje para os que
nos precederão.
Eles participaram ativamente da aula, que o tempo fluiu e a atividade proposta que
aconteceria em sala ficou para casa. Terminei a aula e recebi o carinho de alguns, foi um
momento prazeroso.
PARTE III
4.PROBLEMÁTICA E PROJETO HISTÓRICO-SOCIAL
Conhecer e se reconhecer dentro de uma comunidade onde a escola pode ter efeito
positivo e transformador a partir de um contado histórico e social é o que se propõe nesse
projeto.
Objetivo geral: Conhecer a história da comunidade e seus dilemas através do contato com o
sujeito histórico, indo além das quatro paredes da sala de aula.
Meta: Desenvolver outros projetos voltados para a comunidade a partir das entrevistas e das
histórias coletadas durante esse projeto.
Metodologia:
1- Trabalhar uma turma por vez
2- Trabalhar os conceitos que abrangem a história oral;
2- Dividir a turma em equipes de 5 componentes;
Cronograma:
I- Duração de 20 dias para as pesquisas em campo e entrevistas
II- 10 dias para a elaboração de um projeto histórico-social na comunidade.
Recursos:
Aparelhos que gravem áudio ou vídeo ( a critério dos alunos);
caderno de anotação pessoal para cada equipe;
Monitoramento :
Para que o presente projeto tenha êxito é necessário que haja uma relação interdisciplinar com
a área do conhecimento social, ou seja uma junção interdisciplinar de história e sociologia.
Assim, ambas as disciplinas trabalhariam os conceitos de sociedade, comunidade, memória
social, cultura, entre outros.
Pelo menos uma vez por semana será necessário um encontro para se debater esses conceitos
através dos dados coletados por cada equipe.
Avaliação final: Apresentação oral das esquipes e das entrevistas e da entrega dos projetos
por escrito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De todo modo essa experiência promove o entrosamento do licenciando com sua futura
profissão de professor, onde irá atuar numa realidade totalmente diferente. Realidade essa
observada durante o período do estágio, onde ainda para o professor a utilização do instrumento
metodológico indispensável é livro didático e o conhecimento acadêmico acaba por se tornar
raso e ineficaz.
Os alunos querem apenas que nós professores de história respondam uma pergunta e
todas as outras serão respondidas. A pergunta é: “Porque eu preciso aprender história? ”
Cabe a nós futuros professores e aqueles que já atuam no magistério, vencer e superar a
prática de uma História como disciplina estática que infelizmente foi e continua sendo
trabalhada nas escolas desta maneira. É preciso estimular a curiosidade e a criatividade do
aluno, o envolvendo com a comunidade que ele vive ou que ele está relativamente inserido,
sendo o suficiente para que ele se sinta parte da história, porque ele é verdadeiramente o próprio
sujeito histórico.
Referências bibliográficas
AMADO, João da Silva. Indisciplina na aula: regras, tarefas e relação pedagógica. Psicologia,
Educação e Cultura, Lisboa, v. 3, n. 1, p. 53-72, 1999.
ESTRELA, Maria. Tereza. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. 3. ed. Porto:
Porto, 1992.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.