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Exercícios de Revisão

1. Diga quais são as variáveis livres e ligadas de cada expressão lambda abaixo
(no
caso de ligadas, indique a qual variável) e reduza as expressões até obter uma
forma
normal (se possível). Em cada passo de ¯-redução indique qual função está sendo
aplicada a quais argumentos; e em cada passo de ®-redução, indique qual
variável
está sendo trocada.
(a) ¸x. (¸y. y) x
(b) (¸x. (¸y. y)) x
(c) (y ¸y. (¸y. x) y)
(d) ((¸x. ¸y. x y) ¸x. x x) a
(e) (¸x. ¸x. ¸y. x y) a (¸y. y) b
(f) (¸c. c (¸a. ¸b. b)) ((¸a. ¸b. ¸f. f a b) p q)
2. Usando as constantes de_nidas no cálculo lambda puro, veri_que as seguintes
redu
ções (ou seja, substitua as funções sucessor, soma, conjunção, e os números e
booleanos por suas representações em cálculo ¸ e mostre a redução):
(a) Succ 0 )± 1
(b) Add 2 3 )± 5
(c) And F F )± F
3. Abaixo está uma de_nição de multiplicação de números naturais em cálculo
lambda.
Explique porque esta de_nição está correta e calcule ((Mul 2) 4) usando esta
de_nição
(oiu seja, mostre a redução).
Mul ´ ¸m. ¸n. ¸a. (m(n a))

Três paralelogramos diferentes têm vértices em A = (-1, 1), B = (2, 0) e C = (2, 3).
Desenhe os três paralelogramos e dê as coordenadas dos vértices que estão faltando.

A figura a seguir ilustra os vértices A, B e C, além do ponto D = (5, 2), que é um dos
vértices que estão faltando. O ponto D foi obtido como indicado a abaixo.
1) Primeiro determina-se a equação da reta L que passa por B e é paralela ao
segmento AC. Para isso, basta notar que o segmento AC tem inclinação (3-1)/(2+1)
=3/2, e portanto L também tem inclinação 3/2. Além disso, como L passa por B = (2,
0), segue-se que a sua equação é y - 0 = (3/2)*(x - 2). Equivalentemente, a equação
de L é 3*y - 2*x + 4 = 0.

2) Procede-se de maneira análoga para determinar a equação da reta M que passa por
C e é paralela ao segmento AB. Nesse caso, obtém-se que a equação da reta M é y - 3
= (-1/3)*(x - 2). Equivalentemente, a equação de M é 3*y + x - 11 = 0.

3) O ponto D é obtido agora como a interseção das retas L e M. Para isso, basta
resolver o sistema formado pelas duas equações 3*y - 2*x + 4 = 0 e 3*y + x - 11 =
0. Resolvendo, obtém-se que D = ( 5, 2).

Faltam ainda determinar dois outros vértices, o que pode ser feito de maneira
inteiramente análoga ao que foi feito acima.

A figura abaixo ilustra um rio de 800 pés de largura. Ilustra ainda uma usina e a
cidade de Dayton cituada na margem oposta, duas milhas rio abaixo. Um cabo deve
ser estendido desde a usina até a cidade passando pelo ponto Q ilustrado na figura. O
custo de estender o cabo sobre o rio é de $180 por pé, enquanto que o custo de
estender o cabo ao longo da margem é de $100 por pé.
a) Determine o custo C(x) de estender o cabo em função da distância x entre os
pontos P e Q.

b) Gere uma tabela com valores para determinar se a distância PQ de menor custo é
maior ou menor que 2.000 pés.

a) Deve ser dito que 1 milha = 5.280 pés, e portanto 2 milhas = 10.560 pés. Usando

Pitágoras, a distância entre a usina e o ponto Q é igual a ,


enquando que a distância entre Q e a cidade é d2(x) = 10.560 - x. Em vista dos custos
de estender o cabo sobre o rio e ao longo de sua margem, segue-se que o custo total
é dado pela função

b) Usando uma calculadora, obtém-se os valores indicados abaixo.


Desse valores segue-se que C(1000) < C(0) e C(1000) < C(2000). Assim, a distância
PQ de menor custo é certamente menor que 2000 pés.

Determinar o ângulo ilustrado na figura abaixo, sabendo que o ângulo mede 65


graus.

Com a notação da figura acima, tem-se que . Além disso, pelo teorema

de Tales, segue-se que e . Assim, , e portanto

Observe agora que, de acordo com a figura, tg( ) = 21/50, e portanto =

arctg(21/50) radianos. Alem disso, em radianos, o angulo é igual a .


Usando uma calculadora, obtém-se finalmente que

= 0,7368 radianos

Sejam , x0 = -3 e L = f(x0) = 7,5. Dado > 0, use o gráfico da

função f(x) para determinar > 0 com a propriedade de que, para todo x tal que 0 <

|x - x0| < tem-se que |f(x) - L| < .

O gráfico da função está ilustrado a seguir, juntamente com algumas indicações


auxiliares.
Dado o valor de > 0, primeiro determinam-se os valores de k > 0 e h > 0 como

indicado na figura acima. Assim, h e k devem ser tais que f(x0 + h) = L - e f(x0 -

k) = L + . Calculando, obtém-se que h = k = (2/3) . Usando novamente o

gráfico, é agora claro que, para todo x tal que x0 - k < x < x0 + h tem-se que L -

< f(x) < L + . Logo, basta escolher = h = k = (2/3) para obter o que se
pede, isto é:

para todo x tal que x0 - < x < x0 + tem-se que L - < f(x) < L + .

Em um pequeno planeta sem atmosfera, uma pedra parte do repouso e cai y=g*t^2
metros em t segundos, sendo g constante. Suponha que a pedra caia no fundo de uma
fissura, 20 m abaixo do ponto incial, alcançando o fundo em 4 s.

a. Encontre o valor de g.

b. Calcule a velocidade média durante a queda.

c. Com que velocidade a pedra atingiu o fundo?

a) Segundo os dados do problema, y(t) = g*t^2 com y(4) = g*4^2 = 20. Basta então
isolar g da última igualdade para obter que g = 20/16 =5/4.

b) A pedra percorreu y(4) - y(0) = 20 m em 4 - 0 s. Logo, a sua velocidade média foi


de (y(4) - y(0)) / (4 - 0) = 20/4 = 5 m/s.
c) A velocidade média no intervalo [4 - h, 4] é igual a vm(h) = (y(4) - y(4 - h)) / h.
Usando a expressão de y(t), obtém-se que vm(h) = 2*g*4 - g*h. A velocidade v com
que a pedra atingiu o fundo é igual ao limite de vm(h) com h tendendo a zero.
Calculando esse limite, obtém-se que

v=

Calcular o limite

Como se trata de um polinômio, basta substituir o valor de r = -2 na expressão


correspondente. Assim,

= -16

O resultado pode ser ilustrado graficamente, como na figura a seguir. Observe, mais
uma vez, que o valor do limite coinside com o valor do polinômio no ponto r = -2.
Determine o limite da função nos caso em que

a) x tende a

b) x tende a

Dividindo o numerador e o denominador por , obtém-se que a função é igual a

Observe agora que, nos casos em que x tende a mais ou a menos infinitto, o
denominador da fração acima tende a -1, o que facilita muito o estudo do
comportamento da função, como indicado a seguir:

a) no caso em que x tende a , o numerador da fração acima tende também a e

o denominador tende a -1. Logo, o quociente tende a .

b) no caso em que x tende a , o numerador da fração tende a eo

denominador tende a -1. Logo, oquociente tende a .

Os resultados acima estão de acordo com o gráfico da função, ilustrado na figura


abaixo. Observe também o estranho comportamento da função perto do pontos que
anulam o denominador, isto é, perto do pontos x = 0 e x = 1.
Verifique se alguma tangente à curva cruza o eixo Ox no ponto x = -1.
Caso afirmativo, determine o ponto de tangencia e uma equação para a reta.

A figura a seguir ilustra a curva (em vermelho) juntamente com algumas retas
tangentes.
A figura sugere que sim, que existe uma tangente à curva que curza o eixo Ox no
ponto x = -1. Para determinar qual das retas tangentes tem essa propriedade, observe
que a inclinação da tangente em um ponto genério (a, f(a)) da curva é igual a

f`(a) = . Logo, a equação da reta tangente à curva no ponto (a, f(a)) é dada
por

Agora pode-se verificar se, para algum valor positivo de , a reta acima cruza o eixo
Ox no ponto x = -1, isto é, passa pelo ponto (-1, 0). Para isso, basta verificar se a
equação

possui uma solução positiva na variável . Calculando, verifica-se que essa equação

possui a (única) solução . Assim, o ponto de tangência é o ponto (1, f(1)) = (1,
1) e a equação da reta tangente nesse ponto é

A figura a seguir ilustra a curva juntamente com essa reta.


Suponha que o custo para produzir x máquinas de lavar seja

unidades monetárias (um).

a) Determine o custo médio por máquina produzida durante a produção das 100
primeiras máquinas.

b) Calcule o custo marginal para a produção de 100 máquinas.

c) Mostre que, para a produção de 100 máquinas, o custo marginal é


aproximadamente o custo para a produção de uma máquina a mais (depois que as 100
primeiras foram feitas), calculando diretamente o último custo citado.

a) O custo de produção das 100 primeiras máquinas é c(100), e o custo médio por
unidade é

= 110

b) O custo marginal para a produção de 100 máquinas é igual a c`(100), em que c`(x)
= 100 - 0,2 x é a derivada da função custo c(x). Calculando, obtém-se que c`(100) =
100 - 20 = 80.

c) O custo para a produção de uma máquina a mais (depois que as 100 primeiras
foram feitas) é igual à diferença
c(101) - c(100) =

Simplificando, obtém-se que c(101) - c(100) = 100 - 20,1 = 79,9. Esse valor é
aproximadamente igual ao custo marginal calculado no item anterior.

No instante , a velocidade de um corpo que se desloca ao longo do eixo s é

a) Determine a aceleração do corpo toda vez que a velocidade for nula.

b) Quando o corpo está se deslocando para frente? E para trás?

a) É claro que o gráfico da velocidade é uma parábola e, calculando, obtém-se as


raizes t = 1 e t = 3, que são os instantes em que a velocidade se anula. Em particular,
deve-se calcular a aceleração nesses instantes.Para isso, basta lembrar que a
aceleração é a taxa de variação da velocidade, isto é, a(t) = v´(t). Calculando, obtém-
se

Em particular, nos pontos onde a velocidade se anula, tem-se

b) Sobre o sentido do percursso, o corpo se desloca para a frente se a velocidade for


positiva, e para trás se a velocidade for negativa. Ora! a velocidade é uma parábola de
concavidade voltada para cima e de raizes t = 1 e t = 3. Logo, ela é positiva em 0 < t
<1 e em t > 3, sendo esse os instantes em que o corpo se desloca para a frente. No
intervalo 1 < t < 3 a velocidade é negativa, e o corpo se desloca para trás.

Os gráficos da velocidade (em vermelho) e da aceleração (em azul) podem ser


visualizados em um mesmo sistema de eixos, como na figura a seguir.
Encontrar a tangente ao gráfico da função f(x) = 8/(x^2 + 4) (a bruxa de Agnesi) no
ponto (2, 1).

O gráfico e o ponto (2, 1) podem ser ilustrados com a figura a seguir.

Para a determinação da reta tangente, primeiro calcula-se a derivada da função


usando a regra do quociente:
f `(x) =

Simplificando, obtém-se que

f `(x) =

Em particular, no ponto x = 2, a inclinação da reta tangente é igual a m = f `(2) =


-1/2. Usando agora a que a reta passa por (2, 1), a sua equação é dada por

y - 1 = (-1/2)*(x - 2).

Para verificar o resultado, pode-se acrescentar o gráfico dessa equação à figura


anterior, o que está feito a seguir.

Se um gás (real) for mantido em um cilindro a uma temperatura constante T, a


pressão P estará relacionada com o volume V de acordo com a fórmula P = (n*R*T)/(V
- n*b) - a*n^2/V^2, em que a, b, n e R são constantes. Determine dP/dV.

Usando a regra do quociente, obtém-se que


=

Procedendo de forma análoga com o termo -a*n^2/V^2, obtém-se que

Encontre todos os pontos da curva f(x) = cotg(x), para 0 < x < Pi, onde a tangente é
paralela à reta de equação y = -x. Esboce a a curva e a(s) tangente(s) no mesmo
gráfico, identificando cada uma com sua equação.

Vale esboçar, primeiro, a curva (em vermelho) juntamente com a reta y = -x (em
azul), como feito na figura a seguir.

A figura sugere que deve existir pelo menos uma reta tangente à curva que seja
paralela à reta y = -x.
Para verificar quantas, e quais são essas retas, calcula-se primeiro a derivada da

função f(x) = cotg(x) = . Usando a regra do quociente, essa derivda é dada


por

f `(x) =

Como f `(x) é a inclinação da reta tangentge à curva no ponto (x, f(x)), e a reta y = -x
tem inclinação igual a -1, basta agora determinar as soluções da equação f `(x) = -1

(com x no intervalo (0, Pi)). Ora, essa equação é equivalente a e, no


intervalo (0, Pi), a única solução é x = Pi/2.

Assim, a reta tangente à curva no ponto (Pi/2, f(Pi/2)) = (Pi/2, 0), que tem equação y
= -1(x - Pi/2), é a única reta tangente que é paralela à reta de equação y = -x.

A figura abaixo ilustra, em um mesmo gráfico, a curva (em vermelho), a reta y = -x


(em azul) e a reta tangente y = -1(x - Pi/2) (em verde)

Suponha que a posição s = s(t) de um corpo que se desloca em uma coordenada (s


em metros, t em segundos) seja dada pela equação s(t) = sen(t) + cos(t). Determine
a velocidade, o módulo da velocidade, a aceleração e o torque do corpo no instante
A velocidade v(t) = s´(t) é a medida da variação instantânea do espaço em
relação ao tempo. Analogamente, a aceleração a(t) = v´(t) é a medida da variação
instantânea da velocidade em relação ao tempo, assim como o torque j(t) = a´(t) é a
medida da variação instantânea da aceleração em relação ao tempo.

É claro então que deve ser feito é calcular a primeira, a segunda e a terceira deravada
da função s(t) e avaliar essas derivadas no instante pedido. Para isso, basta saber a
regra da soma para a derivada e que sen´(t) = cos(t) e cos´(t) = -sen(t). Segue-se
que as derivadas são dadas por

No instante pedido, tem-se

Essas funções podem ser todas ilustradas em um mesmo sistema de coordenadas,


como a seguir, em que o gráfico de s(t) está em preto, o de v(t) em azul, o de a(t) em
magenta e o de j(t) em vermelho. Observe que todas as funções têm o mesmo período
e a mesma amplitude. Observe ainda que, numericamente falando, a(t) = -s(t) e j(t) =
- v(t).
Existe algum valor de b que torne

cotínua em x = 0? E derivável em x = 0? Justifique suas respostas.

Observe que a função está definida em x = 0 e que g(0) = cos(0) = 1. Para a

continuidade, é necessário que . Por sua vez, o limite existe se, e


somente se, existem e são iguais os limites laterais correspondentes. Calculando,
obtém-se

Assim, a resposta à primeira pergunta é afirmativa: escolhento b = 1, os limites


laterais existem e são iguais a g(0), e portanto a função é contínua em x = 0. Para
esse valor de b, o gráfico da função está ilustrado na figura abaixo.

A partir do gráfico já se pode responder à segunda pergunta: não é possível escolher b


de fora a que a função seja derivável em x = 0. De fato, do gráfico, a derivada lateral
à esquerda é igual a 1, enquando que a derivada lateral à direita é igual a 0!

Na cidade de Fairbanks, Alasca, durante um ano de 365 dias, a temperatura (média,


em Fahrenheit) no dia x pode ser modelada pela função
cujo gráfico (no intervalo [0, 365]) está ilustrado abaixo.

a) Quais os dias em que o aumento da temperatura foi o mais acentuado possível?

b) Qual a variação diária da temperatura nos dias em que o aumento foi o mais
acentuado?

) O aumento é medido por meio da taxa de variação T`(x) da temperatura, e deve-se


determinar os valores de x para os quais a derivada T`(x) alcançou o valor máximo.
Usando a regra da cadeia, a derivada pode ser calculada como segue:

T`(x) =

Ora! Como o cosseno varia entre -1 e 1, o maior valor de T`(x) é aquele para o qual

. Para isso, deve-se ter , para algum

valor inteiro de . Resolvendo, obtém-se x = 365 k +101, em que x é um valor do


intervalo [0, 365]. Assim, deve-se ter k = 0 e x = 101. Portanto, o aumento da
temperatura foi o mais acentuado possível no centéssimo primeiro dia do ano.
b) A variação diária da temperatura no dia em que o aumento foi o mais acentuado

corresponde ao valor de T`(101). Calculando, obtém-se que T`(101) = ,


aproximadamente igual a 0,637 graus/dia.

Considere a função e o ponto P = (-1, f(-1)) = (-1, ).

a) Determine as equações das retas tangente e normal ao gráfico da função no ponto


P.

b) Determine a abcissa do ponto em que a tangente é horizontal.

a) Usando a regra da cadeia para calcular a derivada df(x) da função, tem-se que

Logo a inclinação da reta tangente no ponto P é df(-1) = -2 / , e a equação da

reta é ,

isto é

Já em relação a normal, a sua inclinação é e a sua equação é

, isto é
A figura abaixo ilustra os gráficos da função e das retas tangente e normal

b) Da expresão da derivada é claro que a abcissa do ponto em


que a tangente é horizontal, isto é, o ponto x no qual df(x) = 0, corresponde ao ponto
x = 0. Isto pode também ser visualizado a partir da figura acima.

Encontre as equações para a tangente e a normal à cissóide de Diocles

em (1, 1).

Derivando implicitamente a equação e isolando a derivada y´, obtém-se que.

Em particular, no ponto (1, 1), isto é, substituindo x = 1 e y = 1 na igualdade acima,


obtém-se que a inclinação da tangente nesse ponto é igual a y´ = 2. Como a reta
tangente tem inclinação 2 e passa por (1, 1), segue-se que a sua equação é dada por
Analogamente, a reta normal tem inclinação -1/2 (pois 2*(-1/2) = -1) e passa por (1,
1), e portanto a sua equação é

A cissóide de Diocles (em vermelho) e as retas tangente (em azul) e normal (em
verde) podem ser ilustradas como na figura a seguir.

A figura a seguir ilustra o gráfico da equação (Folium de


Descartes) juntamente com alguns outros pontos.
a) Encontre o coeficiente angular do Folium de Descartes nos pontos (4, 2) e (2, 4).

b) Em qual outro ponto, além da origem, o Folium tem uma tangente horizontal?

c) Encontre as coordenadas do ponto A indicado na figura, em que o Folium tem uma


tangente vertical.

Em domínios apropriados, a variável y = y(x) fica definida implicitamente como função

de x, em que a função y(x) satisfaz à equação . Derivando


implicitamente essa equação em relação à variável x, obtém-se

y`(x) - 9(y(x) + x y`(x)) = 0.

Isolando y`(x) dessa igualdade, obtém-se que

y`(x) =

a) O ponto (4, 2) corresponde ao caso em que y(4) = 2 (ver figura). Substituindo


esses valores na expressão da derivada, obtém-se que o coeficiente angular do Folium
no ponto (4, 2) é igual a y`(4) = . Analogamente, obtém-se que o
coeficiente do Folium no ponto (2, 4) é também igual a 1.

b) Para que a tangente seja horizontal, deve-se ter que y`(x) = 0. Da expressão da
derivada acima, isso é equivalente a que

(1) ,

isto é, . Substituindo essa última igualdade na equação do Folium, segue-


se que

Simplificando, e usando que o ponto é distinto da origem, essa última equação é


equivalente a

(2) .

Basta agora resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2) para obter os valores

de x = e y(x) = .

Assim, além da origem, o Folium tem uma tangenge horizontal no ponto B = (

, ) (ver figura).
c) As coordenadas do ponto A podem agora ser obtidas a partir do seguinte
argumento. O Folium é simétrico em relação à reta y = x, isto é, se o par (x, y)
pertence ao Folium, então também o par (y, x) pertence ao Folium. Assim, refletindo-

se o ponto B em torno da reta y = x, obtém-se que o ponto A = ( ,


) é um ponto do Folium. Alem disso, como a reta tangente em B é horizontal, a reta
tangente em A é vertical (uma é a reflexão da outra!). Segue-se que as coordenadas

do ponto procurado é A = ( , ).

Quando um prato circular de metal é aquecido em um forno, seu raio aumenta a uma
taxa de 0,01 cm/min. A que taxa a área do prato aumenta quando seu raio é de 50 cm
?

A área A = A(t) é dada em função do tempo t por meio da fórmula A(t) = Pi*r(t)^2,
onde o raio r = r(t) é também uma função do tempo t, em minutos, e é tal que

= 0,01 .

Usando a regra da cadeia, segue-se que

= 0,01

Em particular, no instante t em que r(t) = 50 cm, obtém-se que A(t) = 2*Pi*50*0,01


= Pi cm^2/mim.

Suponha que os comprimentos dos lados x, y e z de uma caixa retangular estejam


variando às seguintes taxas:

x´(t)= 1 m/s, y´(t)= -2 m/s e z´(t)= 1 m/s.


Encontre as taxas de variação de (a) volume, (b) área da superfície e (c) comprimento

da diagonal S = no instante em que x(t) = 4 , y(t) = 3 , z(t) = 2.

Juntamente com os comprimentos dos lados, a caixa retangular (em vermelho) e a


diagonal principal (em azul) podem ser ilustradas por meio da figura abaixo.

a) O volume V = V(t) é dado pelo produto V(t) = x(t) y(t) z(t). Usando a regra de
derivação de um produto, obtém-se que

Basta agora substituir devidamente os valores para obter que, no instante dado, V´(t)
= 1*3*2 + (-2)*4*2 + 1*4*3 = 2.

b) A área total A = A(t) é dada pela soma dos produtos A(t) = 2 x(t) y(t) + 2 x(t) z(t)
+ 2 y(t) z(t). Novamente, usando as regras da soma e do produto, obtém-se que

Segue-se que, no instante dado, A´(t) = 2*4*(-2+1) + 2*3*(1+1) +2* 2*(1-2) = 0.


Assim, nesse instante, a área total não está variando.
c) Além da regra da soma e do produto, deve-se usar também a regra da cadeia para

derivar o comprimento da diagonal principal S (t) = . Usando essas


regras, obtém-se que

Calculando, obtém-se que, no instante dado, S´(t) = 0.

O curioso desse exemplo é que tanto a área como a diagonal principal têm taxas de
variação nula no instante dado, mas a taxa de variação do volume é positiva!!

Suponha que uma partícula se desloca ao longo do eixo Ox de modo que, em qualquer

instante <="t"> , sua posição seja dada por x = arctg(t).

a) Prove que a partícula se desloca sempre para a direita.

b) Prove que a partícula está desacelerando continuamente

c) Qual é a posição-limite da partícula com t tendendo ao infinito?

a) O sentido do deslocamento é dado pelo sinal na derivada x`(t), que é a velocidade


da partícula. Se x`(t) é positiva, então x(t) está aumentando; se x`(t) é negativa,
então x(t) está diminuindo. No caso em estudo, a derivada de x(t) = arctg(t) é igual a

x`(t) =

Como a velocidade x`(t) é sempre positiva, segue-se que x(t) está aumentanto, isto é,
a partícula está se deslocando para a direita.

b) Basta notar que a velocidade x`(t) está diminuindo continuamente, tendendo a zero
à medida que o tempo t aumenta. Esta afirmação pode ser verificada por meio do
gráfico da derivada x`(t), como ilustrado abaixo.
c) O gráfico da função x = arctg(t) (ilustrado abaixo em vermelho) pode ser obtido por
meio da reflexão, em torno da reta t = x, do gráfico da função t = tg(x) (ilustrado
abaixo em azul).

Por meio do gráfico é agora fácil concluir que x = arctg(t) tende a /2 quanto t
tende a infinito.

A figura abaixo ilustra duas torres, de 50 e 30 pés de altura, separadas por uma
distância de 150 pés. Ilustra ainda um cabo-guia estendido do topo de cada uma das
torres passando por um ponto A entre elas.
a. Localize A de modo que o comprimento total do cabo seja mínimo.

b. Mostre que o comprimento total do cabo usado é mínimo sempre que os ângulos em
A são iguais, independentemente da altura das torres.

a. Indique por A = (x, 0) as coordenadas do ponto A no sistema de eixos indicado na


figura. Pelo teorema de Pitágoras, o comprimento total do cabo é dado pela função

Da figura acima, é claro que a função c(x) assume um valor mínimo em um ponto x0
pertencente ao intervalo aberto (0, 150). Logo, sendo um ponto de mínimo interior ao
domínio, deve-se ter que x0 é um ponto crítico, isto é, c´(x0) = 0. Calculando a
derivada, obtém-se que

Igualando a derivada a zero, obtém-se as soluções x = (5/2)*150 ou x = (5/8)*150.


No entanto, como deve-se ter x no intervalo (0, 150), a única solução da equação c
´(x) = 0 é x = (5/8)*150. Como o ponto de mínimo x0 é um ponto crítico, e c(x)
possui um único ponto crítico, tem-se necessariamente que x0 = (5/8)*150.
b. A derivada da função c(x), calculada acima, tem uma interpretação geométrica
interessante: o primeiro termo é o cosseno do ângulo a ilustrado na figura acima,
enquanto que o segundo é o cosseno do ângulo b. Observe que esse resultado é
verdadeiro independentemente das alturas das torres e da distância entre elas.

Assim, a derivada se anula se, e somente se, cos( a ) = cos( b ). Como esses ângulos
estão no intervalo [0, Pi/2], segue-se que a derivada se anula se, e somente se, os
angulos a e b são iguais.

A função

define o perímetro de um retângulo cujos lados medem x e 100/x

a) Determine os extremos (absolutos) de P.


b) Interprete as respostas do item a) em termos do perimetro do retângulo.

retângulo pode ser ilustrado por meio da figuara abaixo.

Observe que, de fato, o perímetro é igual a P(x). Além disso, a área A = x (100 / x) =
100 é constante, independente do valor de x.

a) Para determinar os extremos, calculamos primeiro a derivada


Lembrando que x > 0, obtém-se que o único ponto crítico é o valor x0 = 10.
Calculando-se alguns valores, como por exemplo,

concluí-se que x0=10 é um ponto de mínimo. De fato, como o ponto crítico é único, x0
é o mínimo absoluto da função. Observe que

e portanto P(x) não possui máximo absoluto. A resposta então é que x0=10 é o único
extremo de P(x), sendo um ponto de mínimo absoluto.

b) Os resultados do item a) podem ser intermpretados em termos do perímetro do


retângulo como segue. Lembre-se que os lados são x e 100 / x e a área é igual a 100.

A primeira interpretação é que, mesmo com a área constante, o perímetro pode ser
tornado tão grande quanto se queira, bastanto fazer o comprimento x de um dos lados
suficientemente grande ou suficientemente pequeno.

A segunda interpretação é que, com a área constante, o perímetro não pode ser
tornado tão pequeno quanto se queira. De fato, o perímetro não pode ser tornado
menor do que 40.

Finalmente, observe que o valor mínimo corresponde ao caso em que o retângulo é um


quadrado de lado x0=10.

Integrais e teoremas de Riemann

Seja A a área sob o gráfico da função f(x)= x + 2 definida no intervalo [-1, 4]. Obter
uma aproximação de A dividindo [-1,4] em subintervalos de comprimento igual a 1, e
usando

a) área do polígono inscrito e


b) área do polígono circunscrito.

Dividindo [-1, 4] em subintervalos de comprimento iguais a 1, obtém-se os cinco


subintervalos [-1 + i, i] com i = 0, 1, 2, 3 e 4. Assim, para o cálculo das áreas dos
polígonos incrito e circunscrito, devem ser determinados o valor mínimo e o valor

máximo de em cada um desses subintervalos. Essa tarefa pode ser simplificada


a partir do gráfico da função, ilustrado na figura abaixo.

a) Do gráfico, o valor mínimo da função em cada subintervalo [-1 + i, i] é assumino no


ponto -1 + i. Assim, em cada subintervalo, o polígono inscrito tem altura igual a f(-1 +
i), conforme ilustra a figura abaixo.
Cada um dos retângulos ilustrados acima tem base de comprimento 1 e altura igual a
f(-1 + i), e portanto sua área é igual a 1*f(-1 + i). Segue-se que a área do polígono
inscrito é igual a

b) Ainda do gráfico, o valor máximo da função em cada subintervalo [-1 + i, i] é


assumino no ponto i. Assim, em cada subintervalo, o polígono circunscrito tem altura
igual a f(i), conforme ilustra a figura abaixo.
Cada um dos retângulos ilustrados acima tem base de comprimento 1 e altura igual a
f( i), e portanto sua área é igual a 1*f( i). Segue-se que a área do polígono circunscrito
é igual a

Calcular a integral

O primeiro passo é determinar os intervalos em que a função

mantém sinal. Procedendo a esse cálculo, obtém-se que

<="x],[-2*x+3," x... 2 3>

Em seguida, divide-se a integral em duas outras, de acordo com o sinal de ,


como indicado abaixo.
Observe agora que, no intervalo [-1, 3/2], tem-se , e é fácil

integrar a função . Analogamente para o intervalo [3/2, 5], em que

. Usando essas observações, segue-se que

Calculando as integrais do lado direito e somando os resultados, segue-se que

O valor da integral corresponde à área sob o gráfico da função ,eo


resultado pode ser verificado por meio do cálculo de áreas de triângulos. De fato,
conforme ilustra a figura abaixo, o valor da integral deve ser igual à soma das áreas de
dois triângulos, sendo que a área de cada triângulo pode ser calculada facilmente.
No circuito elétrico exibido na figura, a corrente alternada C é dada por

, onde t é o tempo e é a corrente máxima. A taxa P na qual o

calor é produzido no resistor de R ohms é dada por . Calcule a taxa média

de produção de calor sobre um ciclo completo (de a ).

Observação: estou usando C como notação para corrente, diferente do livro, porque o
Maple tem o I como palavra reservada para a unidade imaginária.
Vemos que C e P são funções do tempo, o que denotaremos da seguinte forma,

e . Fazendo os desenvolvimentos necessário ficamos com

Denotemos por a taxa média de calor produzido no resistor no intervalo de

a . Por definição esse valor é dado pelo valor médio de , isto é,

= = ,

cuja interpretação é a seguinte: uma vez que o calor total produzido no resistor ao

longo de um ciclo completo é , é o valor tal que, se a taxa de

produção de calor no resistor fosse mantida constante e igual a ao longo do ciclo,


o calor total produzido ao final deste se igualaria ao calor total produzido na realidade,
com a taxa de produção variável. O gráfico abaixo ilustra essa interpretação.
Nosso problema agora resume-se então ao cálculo daquela integral.

= = .

Notando que , obtemos


= =

A segunda integral no parêntese, no terceiro membro da igualdade acima, pode ser

facilmente calculada por substituição, - fazendo-se -, de onde iremos obter


finalmente

= .

Conseqüentemente, substituindo esse último resultado na fórmula para o valor médio

de discutida acima,

= = = .
Esboce a região delimitada pelo gráfico da função e pelo eixo Ox,
e calcule sua área.

Os intervalos em que a derivada é positiva correspondem aos

intervalos em que a função é crescente. Da mesma forma, os intervalos em que

é negativa correspondem aos intervalos em que é decrescente. Também


a concavidade pode ser determinada estudando o sinal da derivada segunda

. Procedendo a esse estudo, a região delimitada pelo gráfico de

e o eixo Ox pode ser ilustrada por meio da figura abaixo.

Para o cálculo da área da região ilustrada acima, observe que no intervalo [-

2, 0], enquanto que no intervalo [0, 3]. Usando essa observação, segue-se

que a área da região é dada por


Cada uma das integrais do lado direito da igualdade acima pode ser calculada por meio
da regra do expoente, e o resultado é igual a

Considerando f(x) = , calcule

Desenvolvendo o polinômio, temos a seguinte integral:

Usando a propriedade de que a integral da soma é a soma das


integraias, obtemos a igualdade

Basta agora lembrar que, a menos de constantes, e

, e portanto
em que C é uma constante.

O gráfico da função f(x) (em vermelho) e da primitia

(em azul) podem ser visualizados como a seguir.


Observe que, como F`(x) = f(x) é maior ou igual a 0, a função F(x) é
crescente. Além disso, a derivada f(x) se anula nos pontos x = -1 e x =
1, mas esses pontos não são nem de máximo nem de mínimo para a
função F(x).

Calcular a integral indefinida da função

Observe que, indicando por a função , tem-se

, e portanto . Usando essa última igualdade e retirando a constante -1/2


para fora do sinal de integral, obtém-se
A integral do lado direito pode agora ser obtida pela regra do expoente, sendo igual a

Basta agora voltar à variável original, substituindo por , para concluir o


exercício. O resultado final é

Como verificação, a derivada da função deve ser igual à

função original , o que pode ser verificado facilmente.

Escolhendo como exemplo, os gráficos de e estão ilustrados


abaixo nas cores vermelho e azul, respectivamente. A partir dos gráficos, podem ser

feitas outras verificações de que a derivada é de fato igual a . Por

exemplo, se anula no ponto , que é um ponto de mínimo de F(v). Além

disso, é decrescente no intervalo em que <="0"> , e crescente no

intervalo em <="f(v)"> . Observe ainda que é uma função impar,

enquanto que é uma função par.


Considere a região limitada pelo gráfico da função e pelas retas

, e . Determinar o volume do sólido gerado pela rotação


dessa região em torno do Ox.

Juntamente com o gráfico da função, o sólido pode ser ilustrado por meio da figuara
abaixo.
O volume V do sólido é dado por

em que . Para o cálculo da integral, basta observar que éa

derivada da , e portanto

Calculando, obtém-se que

O número de bactérias em uma cultura em placa de Petri após t horas é

a) Qual o número inicial de bactérias presentes?

b) Quantas bactérias estarão presentes em 6 horas?

c) Quando o número de bactérias será 200? Estime o tempo de duplicação das bactérias.

a) Como , segue-se que o valor de B no tempo t = 0 (isto é, o número inicial


de bactérias) é igual aa 100.
b) Usando uma calculadora, obtém-se que, para t = 6, .
Multiplicando esse valor por 100, obtém-se que B(6) = 6394.35. Assim, o número de
bactérias presentes em 6 horas é aproximadamente 6394.

c) Para que o número de bactérias seja igual a 200, deve-se ter .


Experimentando alguns valores de t, obtém-se a lista a seguir:

Assim, o valor procurado é, aproximadamente, t =1. Observe que, como o número


inicial é de 100 bactérias, o tempo de duplicação das bactérias é também igual a uma
hora. De fato, segundo o gráfico da função B(t), ilustrado a seguir, o número de
bactérias quadriplica em duas horas.

Calcule o volume do sólido correspondente à rotação, em torno do eixo Ox, do gráfico

da função definida no intervalo [0, /2].

O sólido pode ser ilustrado por meio da figura a seguir


O volume a ser calculado é igual à integral

Separadamente, cada uma das funções e pode ser derivada e integrada


facilmente, e isso sugere o uso do método de integração por partes. Para diminuir o

expoente de , escolhe-se e . Nesse caso, tem-se

e , onde o produto se anula nos pontos

e . Assim, usando integração por partes, segue-se que


Bem..., a integral do lado direito da igualdade acima não pode ser calculada
diretamente, mas é bem mais simpática do que a integral do lado esquerdo! Para
calcular esta simpática integral, deve-se usar novamente integração por parte. Para

isso, de acordo com a experiência da integração anterior, escolhe-se e

. Então, e , onde o produto

é tal que . Usando essa última


igualdade e integração por partes mais uma vez, obtém-se que

Agora sim, a integral do lado direito da igualdade acima pode se calculada


diretamente, e é igual a 1. Segue-se que o volume do sólido de rotação é igual a

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