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1. Introdução ................................................................................................................................ 1
2. Objectivos ................................................................................................................................ 2
2.1. Objectivo Geral .................................................................................................................... 2
2.2. Objectivos Específicos ......................................................................................................... 2
3. Resolução das Actividades ...................................................................................................... 3
3.1. Problema de Pesquisa e suas Referencias Bibliográficas .................................................... 3
3.1.1. Problema de Pesquisa ....................................................................................................... 3
3.2. Identificação de uma Fase da Pesquisa Segundo um Caso .................................................. 3
3.3. Requisito para a Formulação dos Objectivos....................................................................... 4
3.3.1. Requisito para Formulação dos Objectivos ...................................................................... 4
3.4. Citação em um Texto Académico ........................................................................................ 5
3.4.1. Tipos de citações .............................................................................................................. 6
3.5. Objectivos Correctamentes Formulados, Segundo a Actividade ....................................... 10
3.6. As Características das Diferentes Etapas da Pesquisa ....................................................... 10
3.6.1. 1a Etapa de Preparação e de Delimitação do Problema .................................................. 11
3.6.1.1. Escolha do Tema ........................................................................................................ 12
3.6.1.2. Revisão da literatura ................................................................................................... 13
3.6.1.3. Delimitação do Problema ........................................................................................... 16
3.6.2. Construção do Plano ou Projecto de Pesquisa ............................................................... 18
3.6.3. Execução do plano (colecta e análise de dados) ............................................................ 19
3.6.4. Construção e Apresentação do Relatório ....................................................................... 20
3.7. Trabalho Referentes as Técnicas de Elaboração de uma Referencia Bibliográfica........... 24
5. Conclusão .............................................................................................................................. 37
6. Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 38
1. Introdução
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2. Objectivos
2.1.Objectivo Geral
2.2.Objectivos Específicos
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3. Resolução das Actividades
A desconcentração das competências é vista como forma legítima de aumentar o poder aos
órgãos locais do Estado, aumentando a estima e o poder aos titulares quer dos órgãos autárquicos
e do Estado.
I. ALMEIDA, José Rui Nunes de, e Alice Pinto Correia, Manual de Contabilidade das
Autarquias Locais, Editora Reis dos Livros, Lisboa 1999, pp. 341.
II. AMARAL, Freitas do, Curso do Direito Administrativo, Vol. I, Livraria Almedina,
Lisboa 2006, pp 926.
III. CAETANO, Marcelo, Manual de Direito Administrativo, Vol.I, Coimbra, 1997, pp. 640.
IV. CHAMBULE, Alfredo, Organização Administrativa de Moçambique, Central
Impressora e Editora de Maputo, 200, pp. 183.
V. HANLON, Joseph, Guia Básico Sobre as Autarquia Locais, ML Graphis Lda., Maputo,
1997, pp. 140.
Clara Paulo, estudante de Mestrado na UCM-CED, cursou 75% das disciplinas de seu programa
de estudos e esta deseja trabalhar totalmente em sua Dissertação de Mestrado (DM). É uma
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jovem com muitas inquietações intelectuais, o que fez com que tivesse dificuldades para definir
um tema sobre o qual versar em sua dissertação. Na terça-feira desta semana, teve uma reunião
com a chefia do departamento, no qual trabalha e apresentou as diversas ideias com as quais até
agora veio trabalhando. Ao sair dessa conversa, ficou claro para ela sobre oque trabalhar em sua
pesquisa.
Segundo o dicionário Aurélio objectivo significa um fim a atingir, uma meta de pesquisa,
propósito de pesquisa, ou seja, é a finalidade de um trabalho de pesquisa, que indica o que o
pesquisador vai desenvolver. Para Marconi & Lakatos (2002, p.24) “Toda pesquisa deve ter um
objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar.” Definir
objectivos de pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica. É necessário ser
claro, preciso e coerente com o tema de pesquisa, pois ele apresenta os motivos para o
desenvolvimento da pesquisa, informando assim, as contribuições que os resultados produzirão.
Os objectivos de uma pesquisa têm o papel de nortear, pois direcciona a leitura do texto, bem
como, permite entender o que o pesquisador fez em seu trabalho. Os objectivos tornam claro o
problema de pesquisa, possibilitando ao pesquisador aumentar seus conhecimentos sobre o
assunto ou tema tratado.
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E no terceiro e último requisito, escolha do verbo é importantíssima, pois ele vai
manifestar a intenção do pesquisador no desenvolvimento da pesquisa. É necessário
utilizar verbos no infinitivo, que apresente apenas uma interpretação e que seja de acção,
nunca de estado.
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p. 219), para completar o terceiro requisite da formulação
dos objectivos devemos ter em consideração que em um trabalho científico distinguimos dois
tipos de objectivos: o objectivo geral e o objectivo específico, cada um com sua especificidade.
Em uma pesquisa é necessário ter um único objectivo geral e de três a cinco objectivos
específicos, que ajudarão a direccionar os rumos ou os caminhos que a pesquisa seguirá, já que o
objectivo específico é uma fragmentação do objectivo geral, ou seja, é por meio dos objectivos
específicos que o pesquisador consegue alcançar o objectivo geral. O importante é que a
formulação do objectivo auxilia obter resposta a três perguntas: para quê, por quê? Para quem?
Entenda-se que “a vida académica deve favorecer tanto a construção como a socialização dos
conhecimentos” (FAZENDA, 2001, p.48).
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Uma das melhores características da vida académica é a sua pluralidade de disciplinas. O aluno
pode participar de actividades extracurriculares e diversos campos de pesquisa. Assim, aprenderá
que as maiorias das matérias dialogam-se umas com as outras e possuem conteúdos que estão
relacionados. Isso é muito importante para ampliar a sua visão de mundo.
Fazenda (2001) refere que a vida académica tem a finalidade de estimular no estudante a
capacidade de construir e socializar conhecimento.
Sabia que academia é palco da diversidade? São alunos de diferentes faixas etárias e que vieram
de várias regiões do país, e até mesmo do mundo, devido aos programas de intercâmbio. Isso
possibilita a troca cultural de ideias, que às vezes divergem, mas que também podem se
complementar.
Por isso, “cada enfoque epistemológico elucidar a atividade científica a seu modo. Cada um tem
uma concepção particular do que seja ciência” (JAPIASSU apud FAZENDA, 2001, p.18).
Bastos & Keller (apud Fazenda, 2001) referem que a memorização ajuda a reter por mais tempo
um determinado conhecimento que o acto de decorar.
Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e
experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria.
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I. Literais ou Transcricções
Quando as palavras do(s) autor(es) são transcritas tal com aparecem na obras. Por sua vez estas,
ao longo do trabalho escrito podem ser classificadas de:
a) Citações literais ou transcricções curtas – são as que não ultrapassam três linhas quanto
inseridas no texto que está a ser escrito e sempre devem aparecer entre aspas. O(s)
autor(es) citados pode(m) ser vinculado(s) no inicio ou no fim da citação.
Exemplos:
Fazenda (2001, p.48) afirma que “a vida académica deve favorecer tanto a construção como a
socialização dos conhecimentos”.
Ou
Entenda-se que “a vida académica deve favorecer tanto a construção como a socialização dos
conhecimentos” (FAZENDA, 2001, p.48).
b) Citações literais ou transcricções longas – são as que ultrapassam três linhas quando
inseridas no texto que está a ser escrito. Elas devem constituir um parágrafo isolado que é
destacado com um recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto.
Normalmente, não precisam estar entre aspas. Igualmente, o(s) autor(es) pode(m) estar no
inicio ou fim da citação.
Exemplos:
Ou
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No conhecimento científico há que se grifar a exigência da definição
dos problemas que se têm em mente solucionar, porque neste
procedimento está sempre presente a intencionalidade, mediante a qual
são definidas certas formas e processos de ação, ficando claro que há
sempre pretensão de se atingir o melhor índice de validade e de
fidelidade do conhecimento de um fenômeno (FAZENDA, 2001, p.16).
Quanto as ideias do(s) autor(es) de uma obra são misturadas com as de que escreve o texto. O(s)
autor(es) citado(s) pode(m) ser vinculado(s) no início ou final da frase.
Exemplos:
Fazenda (2001) refere que a vida académica tem a finalidade de estimular no estudante a
capacidade de construir e socializar conhecimento.
Ou
Para Japiassu (apud FAZENDA, 2001, p.18) “cada enfoque epistemológico elucidar a atividade
científica a seu modo. Cada um tem uma concepção particular do que seja ciência”.
Ou
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Para Japiassu apud Fazenda (2001, p.18) “cada enfoque epistemológico ilucida a atividade
científica a seu modo. Cada um tem uma concepção particular do que seja ciência”.
Ou
Por isso, “cada enfoque epistemológico elucidar a atividade científica a seu modo. Cada um tem
uma concepção particular do que seja ciência” (JAPIASSU apud FAZENDA, 2001, p.18).
Ou
Ou
Bastos & Keller (apud Fazenda, 2001) referem que a memorização ajuda a reter por mais tempo
um determinado conhecimento que o acto de decorar.
Ou
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Bastos & Keller apud Fazenda (2001) referem que a memorização ajuda a reter por mais tempo
um determinado conhecimento que o acto de decorar.
Ou
A memorização ajuda a reter por mais tempo um determinado conhecimento que o acto de
decorar (BASTOS & KELLER apud FAZENDA, 2001).
Vale ainda lembrar que tanto o objectivo geral quanto os objectivos específicos devem ser
redigidos com os verbos na forma do infinitivo impessoal (verbos terminados em “r”).
Temos que ter consciência que no exercício da pesquisa começa desde a preparação desta até a
produção do relatório final.
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3.6.1. 1a Etapa de Preparação e de Delimitação do Problema
Por isso, Teixeira (2000:107) propõe que o primeiro passo a ser dado na investigação é a
identificação do problema da pesquisa e a elaboração das questões norteadoras, “o problema a
ser estudado deverá ser o marco de referência para todas as decisões.
Isso significa dizer que a escolha do tema a ser pesquisado, depende da identificação do
problema de pesquisa.
Tem-se observado que nas escolas de ensino básico de Marromeu um alto índice de desistência
de raparigas. Por exemplo, ano lectivo de 2010, 18% das meninas matriculadas de 1ª a 5ª classe
abandonou a escola. Normalmente, pais e encarregados de educação encarram a situação como
sendo normal e não se questionam sobre o impacto que isso pode ter na vida daquelas crianças.
Perante esta situação coloca-se a seguinte questão (norteadora):
Veja que neste exemplo estão presentes: situação problema – o alto índice de desistências da de
raparigas, que está relacionada com o tema – género e educação. E ainda, um locus – distrito de
Marromeu e, os actores sociais – as raparigas
Muitos autores consideram que a pesquisa começa com a identificação do tema a ser pesquisado
e por isso mesmo, induzem aos estudantes universitários, a buscarem temas que, às vezes, nada
tem a ver com as suas inquietações cotidianas.
Escolha do tema;
Revisão da literatura;
Delimitação do problema.
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3.6.1.1.Escolha do Tema
Esta etapa deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?” O tema é um aspecto ou
uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema
significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o
desenvolvimento da pesquisa pretendida.
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, na vida profissional,
em programas de pesquisa, em contacto e relacionamento com especialistas, no feedback de
pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada (BARROS; LEHFELD, 1999).
A escolha do tema de uma pesquisa, está relacionada à linha de pesquisa à qual você está
vinculado ou à linha de seu orientador. Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua
actualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua preferência e sua aptidão pessoal para
lidar com o tema escolhido. Definido isso, você irá levantar e analisar a literatura já publicada
sobre o tema.
Para tal, existem dois factores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho
de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em
consideração nesta escolha:
Factores Internos
I. Afectividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal. Para se trabalhar
uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta actividade. A escolha do tema está
vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não
seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
II. Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. Na escolha do tema temos
que levar em consideração a quantidade de actividades que teremos que cumprir para
executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso
cotidiano, não relacionado à pesquisa.
III. O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. É preciso que o
pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num
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assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo-me ater aos temas
relacionados a esta área.
Factores Esternos
I. A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores
académicos e sociais. Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos
um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha
uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
II. O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. Quando a instituição
determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos
enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve
estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
III. Material de consulta e dados necessários ao pesquisador.
3.6.1.2.Revisão da literatura
Nesta fase deverá responder às seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado
sobre o assunto, que aspectos já foram abordados, quais as lacunas existentes na literatura. Pode
objectivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica, ser uma revisão empírica ou
ainda ser uma revisão histórica.
A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para você evitar a duplicação
de pesquisas sobre o mesmo enfoque do tema. Favorecerá a definição de contornos mais precisos
do problema a ser estudado […].
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A revisão da literatura é uma parte vital do processo de investigação. Aquela envolve localizar,
analisar, sintetizar e interpretar a investigação prévia (revistas cientificas, livros, actas de
congressos, resumos, etc.) relacionada com a sua área de estudo; é, então, uma análise
bibliográfica pormenorizada, referente aos trabalhos já publicados sobre o tema. A revisão da
literatura é indispensável não somente para definir bem o problema, mas também para obter uma
ideia precisa sobre o estado actual dos conhecimentos sobre um dado tema, as suas lacunas e a
contribuição da investigação para o desenvolvimento do conhecimento. Como nos informam
Cardoso et al (2010) “cada investigador analisa minuciosamente os trabalhos dos investigadores
que o precederam e, só então, compreendido o testemunho que lhe foi confiado, parte equipado
para a sua própria aventura” (p. 7). Devido á constante evolução dos conhecimentos, deve-se
começar por rever os trabalhos mais recentes primeiro e recuar no tempo.
2º Rever fontes secundárias. Fontes secundárias são aquelas que são escritas por autores que
interpretam os trabalhos de outros. Incluem resumos, enciclopédias, dicionários temáticos e
manuais. São importantes porque combinam conhecimento a partir de várias fontes primárias e
dão uma visão geral rápida sobre o assunto.
3º Recolher fontes primárias. Nesta fase determine quais livros e artigos são mais relevantes
para o seu estudo e recolha cada uma das fontes primárias. As fontes primárias contêm os
trabalhos originais de autores e investigadores. Recolher literatura primária consiste em localizar,
ler na diagonal e fotocopiar livros e documentos relacionados com o seu estudo. Dois tipos de
literatura 3 que deve rever: literatura teórica e literatura empírica. A maioria das dissertações
contêm a base teórica, por isso deve conhecer as áreas conceptuais relacionadas com ao seu
estudo. Adicionalmente, deve familiarizar-se com a investigação prévia na sua área científica.
Nesta fase deve ser selectivo(a). Lembre-se sempre do seu propósito de estudo. Ao recolher e
organizar a sua literatura pergunte-se a si próprio: Como é que isto se relaciona com o meu
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estudo? Uma estratégia é classificar cada recurso como “Muito importante”, “Moderadamente
importante” e “Algo importante”.
4º Ler criticamente e resumir a literatura. Uma vez recolhida a literatura é necessário lê-la
criticamente. Isto envolve questionar, especular, avaliar, repensar, e sintetizar o que lê. Que
perspectivas originais pode você reunir acerca do seu tópico e não abordadas em nenhuma das
referências? Que aspectos importantes, factos e opiniões se relacionam com o seu estudo? Há
questões importantes que não foram bem abordadas? À medida que for lendo, procure temas,
questões, e pontos comuns entre os vários autores. Antes de escrever uma síntese coerente da
literatura, você deve ter uma perspectiva tão boa da floresta como das árvores.
Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio
qualquer.
III. Organização
a) Nível geral do tema a ser tratado – Relação de todas as obras ou documentos sobre o
assunto;
b) Nível específico a ser tratado – Relação somente das obras ou documentos que
contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.
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3.6.1.3.Delimitação do Problema
Toda pesquisa inicia-se com algum tipo de problema ou indagação. Assim é comum identificar o
problema de pesquisa como uma questão, o que dá margem a uma série de desencontros e
equívocos sobre a natureza dos problemas em verdadeiros e falsos. Em muitos casos, um
problema é entendido como algo que provoca desequilíbrio, mal-estar, constrangimento às
pessoas. Na área científica, o problema deve ser entendido como qualquer situação não resolvida
e que é objecto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento, despertando assim, o
interesse do pesquisador. É importante compreender que o problema de pesquisa é formulado
como questão, pois o objectivo do estudo é solucioná-lo, isto é, achar ou comprovar uma (a)
resposta.
Quando se trata de conceituar problema de pesquisa, é preciso levar em conta que nem todo
problema é passível de tratamento científico, assim para realizar uma pesquisa é necessário, em
primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria científica.
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser testadas,
observadas, manipuladas, tanto por meio de metodologias quantitativa, qualitativa ou mista.
A formulação de um problema de pesquisa pode se dar por razões de ordem prática ou de ordem
intelectual, originadas por inúmeras variáveis (condições). A seguir serão apresentadas algumas
definições e exemplos de problemas de ordem prática e de ordem intelectual.
Formular um problema científico não constitui uma tarefa fácil e, por isso, requer muita
dedicação e observação, como peças fundamentais nesse processo. Por estar estreitamente
vinculada ao processo criativo, a formulação de problemas não se faz mediante a observação de
procedimentos rígidos e sistemáticos. Contudo, existem algumas condições que facilitam essa
tarefa, tais como:
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Nesta fase do processo um bom exercício é elaborar vários problemas de pesquisa, abordando
vários ângulos de visão, para em seguida escolher aquele que mais se alinha aos objectivos da
pesquisa, levando-se em conta sua relevância e viabilidade. Desta maneira seguem algumas dicas
de como devem ser elaborados um problema de pesquisa:
a) O problema deve ser formulado como pergunta: Esta é a maneira mais fácil e directa de
formular um problema e contribui substancialmente para delimitar o que é o tema da
pesquisa e o problema da pesquisa. Tome-se, por exemplo, uma pesquisa sobre os Cursos
e Treinamentos realizados em determinada Empresa. Se eu disser que vou pesquisar
sobre estes Cursos e Treinamentos, pouco estarei dizendo (este é provavelmente o meu
tema). Mas, se propuser: "Quais os principais factores que provocam o interesse dos
funcionários pelos Cursos e Treinamentos da Empresa?" ou "Qual o Perfil dos
funcionários que frequentam os Cursos e Treinamentos da Empresa?", Estarei
efectivamente propondo problemas de pesquisa.
b) O problema deve ser claro e preciso: O problema não pode ser solucionado se não for
apresentado de maneira clara e precisa. Com frequência, problemas apresentados de
forma desestruturada e com erros de formulação acarretam em dificuldades para resolvê-
los. Por exemplo, "Como funciona a mente do chefe?". Este problema está
inadequadamente proposto porque não está claro a que se refere. Para solucionar o
impasse, deve-se partir para uma das muitas e possíveis reformulações à pergunta inicial:
"Quais os mecanismos psicológicos que podem ser identificados no processo de liderança
das organizações?". Etc.
Pode ocorrer também que algumas formulações apresentem termos definidos de forma
não adequada, o que torna o problema carente de clareza. Veja, por exemplo, "O cachorro
possui inteligência?". A resposta a esta questão depende de como se define inteligência.
Muitos problemas deste tipo não são passíveis de solução porque empregam termos
retirados da linguagem cotidiana que, em muitos casos, são ambíguos.
c) O problema deve ter base empírica: Os problemas científicos não devem referir-se a
valores, percepções pessoais, mas a fatos empíricos. É bastante complexo investigar
certos problemas que já trazem em si uma carga muito grande de juízos de valor. Por
exemplo, "a mulher deve ter o mesmo espaço que os homens nas empresas?" ou "é
aceitável as mulheres desempenharem funções masculinas nas empresas?". Estes
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problemas conduzem inevitavelmente a julgamentos morais e, consequentemente, a
considerações subjectivas, invalidando os propósitos da investigação científica, que tem a
objectividade como uma das mais importantes características.
d) O problema deve ser susceptível de solução: Um problema pode ser claro, preciso e
referir-se a conceitos empíricos, mas, se não for possível colectar os dados necessários à
sua resolução, ele torna-se inviável. Por Exemplo, "ligando-se um terminal de
computador à memória de um homem, é possível mudar sua forma de pensar e entender o
mundo?". Esta pergunta só poderá ser respondida quando a tecnologia neurofisiológica
progredir a ponto de possibilitar a obtenção de dados relevantes. Para formular
adequadamente um problema é preciso ter o domínio da tecnologia adequada à sua
solução.
e) O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável: Em muitas pesquisas, o
problema tende a ser formulado em termos muito amplos, requerendo algum tipo de
delimitação. Por exemplo, "o que pensam os Administradores sobre este assunto
específico?". Para começar, seria necessário delimitar o universo dos Administradores:
homens, mulheres; jovens, idosos; de produto, gráficos; etc.
O problema de pesquisa pode ser entendido, também, como uma “mola propulsora” para o
pesquisador se manter motivado e, principalmente, tornar seu trabalho interessante. A
delimitação do problema guarda estreita relação com os meios disponíveis para investigação. Por
exemplo, um pesquisador poderia pesquisar o que pensam um grupo de Administradores
paulistas sobre a sua profissão, mas não poderiam pesquisar todos e tudo que os Administradores
pensam sobre todas as coisas.
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Esta possui as seguintes características principais:
Problema e justificativa;
Objectivos (Geral e Específicos);
Referencial teórico;
Hipóteses, variáveis e definições;
Metodologia:
a) Design;
b) População e amostra;
c) Instrumentos;
d) Plano de entrega, tabulação e análise de dados.
Estudo, técnicas e plano de análise de dados.
O primeiro cuidado que se deve tomar ao se iniciar a fase de colecta de dados é quanto à
preparação das pessoas responsáveis por ela. É importante a supervisão para que não se colectem
dados errados, ou desnecessários para a pesquisa realizada. Do mesmo modo, todos os dados
colectados devem estar sendo observados pois, se necessário, deve-se fazer a reaplicação do
instrumento.
A colecta de dados pode ser feita por meio de: observações, entrevistas e história de vida,
pesquisa bibliográfica, questionários, observação empírica, entre outros.
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É importante ressaltar que, existem diversos procedimentos utilizados para este fim, no entanto,
cabe ao pesquisador decidir qual o procedimento que mais de adequa ao tipo de pesquisa
realizada.
Após a colecta de dado, faz-se necessário a análise dos mesmos. Entretanto, o planeamento
anterior dessa análise deve teve ter sido feita antes mesmo da colecta dos dados. Este
procedimento auxilia o pesquisador e evita que sejam feitos trabalhos desnecessários, além do
que, possibilita o pesquisador prever os gastos necessários para a realização da pesquisa.
É importante observar que, os testes estatísticos constituem apenas instrumentos que facilitam a
interpretação dos resultados, sendo necessário uma fundamentação teórica que permita ao
pesquisador traçar um paralelo entre os resultados obtidos empiricamente e as teorias já
existentes.
Outro procedimento utilizado para análise dos dados são as categorias analíticas, que devem
derivar de teorias que já foram previamente aceitas e que impeçam, o mínimo possível,
julgamentos, opiniões do senso comum, preconceitos, etc. (Gil, 1991,p.122).
Nesta quarta ou a última fase, a construção e apresentação do relatório, pode ser “Projecto de
Pesquisa; Monografias; Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC); Dissertações e Teses”.
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Contudo para o estudo, pasceremos a apresentar o esqueleto do projecto de pesquisa, sem se
esquecer de o conceituar.
Projecto de pesquisa é o documento que possui as ideias principais de uma pesquisa que será
realizada, cada um de seus itens deve aparecer em sequência e sem mudança de folha a cada
novo item.
Segundo Kauane Kovalski, o Projecto de Pesquisa apresenta uma série de funções importantes:
(1) pode constituir uma "carta de intenções" através da qual o pesquisador apresenta sua proposta
para uma Instituição, (2) pode configurar o retracto de uma pesquisa em andamento, (3) pode se
transformar em um precioso instrumento para o diálogo científico e académico, (4) pode
configurar um instrumento importante para a elaboração de ideias e para Auto esclarecimento de
quem o produz, (5) pode funcionar como um eficaz roteiro de trabalho ou instrumento de
planeamento, (6) pode desempenhar o importante papel de um instrumento direccionado da
pesquisa, entre outras funções importantes.
Para Teixeira (2000), Köche (1997) e Severino (2007) um projecto de pesquisa é um plano
escrito onde aparecem explícitos os seguintes itens:
1. Título – que expressa, com maior fidelidade possível, o conteúdo temático do estudo.
Normalmente, nos projectos de pesquisa o título é provisório e pode ser alterado no
relatório final;
2. Tema de estudo – é a apresentação do tema e dos conceitos mais gerais do que vai ser
investigado.
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4. Situação Problema – é a descrição da situação que está a causar interesse pela pesquisa,
como por exemplo: uma ausência, uma dificuldade, uma contradição (veja o exemplo da
unidade anterior);
5. Questão Norteadora – que se refere a principal pergunta que deve ser respondida pela
pesquisa.
6. Hipóteses – são a explicitação das possíveis respostas para solucionar o problema, já que
todo o trabalho científico é um raciocínio demonstrativo de alguma hipótese. Essas
podem ser divididas em:
7. Objectivos – os resultados que precisam ser alcançados para a construção de toda uma
demonstração que podem ser expressos em dois grupos:
7.1 – Objectivo geral – o que se pretende alcançar com a pesquisa realizada (numa
pesquisa cabe apenas um objectivo geral);
7.2 – Objectivos específicos – o que será feito ao longo do estudo para responder as
perguntas;
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9.3 – Fontes de informação – definição da população e do universo da pesquisa e das
amostras para a colecta de dados.
10. Aspectos éticos – é referencial como será garantido o anonimato e o consentimentos dos
informantes;
14. Apêndices – é todo o texto elaborado pelo pesquisador, tal como o guião da entrevista,
observação e o questionário.
15. Anexos – é todo documento não elaborado pelo autor da pesquisa e que possa elucidar o
trabalho, tal como, mapas, recortes de regulamentos e leis, etc.
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3.7. Trabalho Referentes as Técnicas de Elaboração de uma Referencia Bibliográfica
1. Introdução
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2. Objectivos
2.1.Objectivo Geral
Analisar os elementos das referências e estabelecer padrões para transcrição.
2.2.Objectivos Específicos
Identificar as informação originada do documento e/ou outras fontes de informações;
Identificar a sua utilidade, quanto a orientar a preparação e compilação de referências de
material utilizado para a produção de documentos;
Avaliar a sua aplicabilidade ou inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e
outros.
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3. Referencias Bibliográficas
Bibliografia é um termo generalizado para designar a listagem das fontes de consulta utilizadas
na pesquisa de determinado tema para elaboração de um trabalho escrito.
A bibliografia deve aparecer no final do trabalho produzido com referência não só a livros como
também revistas, jornais, vídeos, sites da internet e qualquer outro recurso utilizado na pesquisa.
Por isso, no momento da pesquisa, é importante anotar alguns dados fundamentais para fazer a
referência bibliográfica.
É bastante comum em cursos universitários ter uma bibliografia que é sugerida pelo professor,
com o objectivo de ajudar o aluno a adquirir mais conhecimentos em determinadas áreas.
Relativamente ao autor (ou autores) – apresenta-se sempre com o apelido em primeiro lugar e só
depois o nome próprio; nos apelidos compostos (Castelo Branco; La Fontaine; Vargas Neto), e
nos autores espanhóis (Lopez Bravo) o apelido é composto por duas ou mais palavras e deve ser
considerado como um único conjunto.
O título deve ser sempre destacado: sublinhado, a negrito ou em itálico. O critério adoptado deve
ser mantido ao longo da listagem de referências bibliográficas que estamos a elaborar.
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A listagem é intitulada Bibliografia ou Referências Bibliográficas, devendo ser paginada como
uma continuação do próprio texto do trabalho.
A primeira linha de cada referência deve iniciar junto à margem esquerda da página e avançar
um determinado espaçamento nas linhas seguintes;
Na referência a mais do que uma obra de um mesmo autor, as mesmas são ordenadas pela data
de publicação, começando-se na mais antiga e terminando na mais recente, repetindo o nome do
autor em cada publicação, ou, em alternativa, substituindo, depois da primeira referência, o nome
do autor por um travessão.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1 AUTORIA
Referencia-se o autor pelo seu sobrenome em maiúsculo seguido de vírgula e espaço e o
prenome em minúscula.
2 IMPRENTA
Quando o local da publicação é desconhecida usa-se a expressão Sine loco [S.l.]
Quando a editora é desconhecida usa-se a expressão sine nomine [s.n.]
Quando o local e editora não puderem ser identificados, utiliza-se as duas expressões
abreviadas [S.l:s.n.].
Quando a data exacta não for identificada, registar-se uma data aproximada entre colchetes:
a) [1981?] Para ano provável
b) [197-] Para década certa
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c) [18--?] Para século provável
d) [ca.1960] para data aproximada
e) [18-] Para século certo
f) [1985 ou 1986] um ano ou outro
3 LETRA MAIÚSCULA (caixa alta) para sobrenome de autor, entidades colectivas (na entrada
directa), títulos de eventos, nomes geográficos.
ORDENAÇÃO
Ordenação alfabética de autor e título numeradas consecutivamente em ordem crescente.
Utilizar números cardinais seguidos por dois espaços.
As referências são alinhadas a esquerda de forma a identificar individualmente cada documento.
Quando o autor e/ou título forem repetidos utiliza-se travessão e ponto a partir da segunda
ocorrência.
Exemplos
1 AMADO, Jorge. Capitães de areia. Rio de Janeiro: Record, 1991. 233p.
3 FONSECA, Rubem. Agosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. 349p.
PONTUAÇÃO
Dar um espaço após ponto.
Dar um espaço após vírgula.
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MONOGRAFIAS NO TODO COM AUTORIA
Pessoa física
AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. N° de páginas ou
volumes. (Colecção ou Série).ISBN.
De 1 a 3 autores, referencia-se todos, separados por ponto e vírgula.
Exemplos
ARRUDA, José Ricardo Campelo. Políticas e indicadores da qualidade na educação
superior. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya, 1997.180p. ISBN-85.7303.126-3.
ARAÚJO, Paulo Henrique de; REDI, Renata. Qualidade ao alcance de todos: acesso
rápido e fácil às técnicas da qualidade total. 3.ed. São Paulo: Gente, 1997. 153p. ISBN-
85.7312.102-5.
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia:
estratégia para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. 159p.
Se há mais de 3 autores, menciona-se o primeiro seguido da expressão latina et al.
Exemplos
AGUILO PEREZ, Eugeni et al. Introducción a la economía del turismo en España.
Madrid: Civitas, 1996.
Tradutor
Em documentos traduzidos, pode-se indicar o título do idioma original, quando mencionado.
Exemplo
SHELDON, Sidney. Nada dura para sempre. Tradução de Pinheiro de Lemos. 2.ed. Rio de
Janeiro: Record, 1994. Título original: Nothing lasts forever.
Organizador, Compilador, Coordenador
Quando não há autor, e sim um responsável intelectual, entra-se por este responsável seguido
da abreviação que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parênteses.
Exemplos
SERRANO, Célia M. Toledo (Org.). Olhares contemporâneos sobre o turismo. Campinas:
Papirus, 2000.
SOUZA, Paulo Nathanael P. de (coord.) Educação: escola-trabalho. São Paulo: Pioneira,
1984.
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Entidades Coletivas (órgãos governamentais, empresas, etc).
Se a entidade colectiva tiver denominação genérica entra-se pelo órgão superior (em
maiúscula)
Exemplo
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Caderno de restauro: Solar Lopo Gonçalves. Porto Alegre, 1987. 67p.
Se a entidade tiver uma denominação específica entra-se directamente pelo seu nome (em
maiúscula)
Exemplo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5891: regras de
Arredondamento na numeração decimal. Rio de Janeiro, 1977. 1f.
AUTOR. Título. Local, Ano. Tese ou dissertação (Grau e Área) – Unidade de Ensino,
Instituição, Ano.
Exemplos
COSTA, Terezinha Otaviana Dantas da. A formação do administrador educacional: uma
reflexão a partir da práxis. São Paulo, 1998. 182f. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade Mackenzie, 1998.
SEPA, Fernanda Mendonça. The theatre of William Butler Yeats: theory and practice. São
Paulo, 1993. 144f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Filosofia, USP, 1993.
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MONOGRAFIAS NO TODO SEM AUTORIA
As monografias no todo sem autoria têm a sua entrada pelo título com a primeira palavra
em maiúscula.
Exemplo
ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica, 1993. 20v.
Parte (capítulos de livro, volumes, páginas, colecções, etc) com autoria própria.
AUTOR. Título. In: NOME DO CONGRESSO, n°,ano, local de realização. Título Local:
Editora, data. Páginas consultadas.
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Exemplo
SONNENBURG, Cláudio R. Um modelo de fluxo de dados e respectiva Arquitetura. In:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES, 7, 1995, Canela.
Anais... Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS, 1995. p.41-60.
Artigos em revistas
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título da revista, local, volume ou ano, Número,
página inicial e final do artigo, período e data da publicação.
Exemplo
KUAZAQUI, Edmir. Desenvolvimento de produtos e serviços e respectivo gerenciamento
do ciclo de vida. Boletim de turismo e administração hoteleira, São Paulo, v.09, n.02,
p.38-49, out. 2000.
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Artigos em jornais
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal, local, dia mês. Ano, seção, Título do
caderno, páginas do artigo.
Exemplo
SCHWARTZ, Gilson. Erros do BC potencializam crise japonesa. Folha de São Paulo, São
Paulo, 1 mar. 2000. Folha Dinheiro, p.01.
Patentes
NOME E DOMICÍLIO DO DEPOSITANTE, DO INVENTOR E DO TITULAR
(concessionário ou instituição que colaborou ou Patrocinou a invenção e pessoa física ou
jurídica, quando Houver). Título da invenção na língua original. Classificação
Internacional de Patentes. Sigla do País (Segundo o Código Internacional de 2 letras) seguida
do número do depósito, número da publicação e da patente expedida, quando houver. Data
do depósito, da publicação do pedido de privilégio e da expedição da carta da patente,
quando houver. Indicação da publicação onde foi citada a patente.
Mencionar os elementos repetidos apenas uma vez.
Exemplos
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP., Campinas - SP, Cheu-
Shang Chang. Implemento de Múltiplo uso para preparo do solo. AO1B 3/ 04. BR nºPI
8905034. 29 set. 1989; 18 set. 1990. Revista da Propriedade
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ANTONIO GONÇALVES., ES. Desenho ornamental aplicado à Carroceria de ônibus.
BR nº DI 2700142. 29 set. 1987; 9 out. 1990. Revista da Propriedade Industrial, Rio de
Janeiro, v.18, n.1036, p.44, 9 out. 1990.
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4. Conclusão
Se inteiramente incluída no texto, a referência aparece entre parênteses, logo a seguir a uma
transcrição directa ou indirecta, ou logo após a citação do nome de um autor. Se redigida parte
no texto e parte em nota de rodapé, aparece no texto o nome do autor e no rodapé o nome da obra
e os elementos de imprensa. Se composta no rodapé ou no final do capítulo, ou da parte, ou de
todo o texto, aparece no texto um número que remete ao texto da nota. Se composta em lista
bibliográfica, sinalética ou analítica, há um número que remete a uma lista numerada, com as
indicações referenciais bibliográficas. Pode, ainda, aparecer impressa no início de um texto,
como resumos e recensões, ou numa listagem, ordenada alfabeticamente pelo sobrenome, ao
final de uma obra.
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5. Referencias Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE, Maria Margarida. Manual de elaboração de
referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários.
São Paulo: Atlas, 2001.
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5. Conclusão
Depois desta breve e sintética explanação sobre as metodologias de investigação científica, pode-
se concluir que segundo as fases de pesquisa descritas na disciplina de metodologia de
investigação científica, tomando como referencia as expostas, a estudante Clara Paulo venceu a
1ª etapa da pesquisa, que é “a preparação e delimitação do problema”. E segundo o dicionário
Aurélio objectivo significa um fim a atingir, uma meta de pesquisa, propósito de pesquisa, ou
seja, é a finalidade de um trabalho de pesquisa, que indica o que o pesquisador vai desenvolver.
Toda pesquisa deve ter um objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se
pretende alcançar.
Entenda-se que a vida académica deve favorecer tanto a construção como a socialização dos
conhecimentos. Uma das melhores características da vida académica é a sua pluralidade de
disciplinas. Vale ainda lembrar que tanto o objectivo geral quanto os objectivos específicos
devem ser redigidos com os verbos na forma do infinitivo impessoal (verbos terminados em “r”).
Temos que ter consciência que no exercício da pesquisa começa desde a preparação desta até a
produção do relatório final. Os trabalhos académicos ou de investigação pressupõem a pesquisa
de material bibliográfico e a sua utilização e, por consequência, a referenciação normalizada das
fontes de informação consultadas. Para elaborar esta referenciação normalizada existem diversas
formas ou estilos. De acordo com a finalidade do trabalho torna-se importante verificar se existe
algum tipo de estilo de citação recomendado pelo orientador, adoptado pela revista científica
onde o trabalho vai ser publicado ou pela comissão científica do seminário/conferência onde este
irá ser apresentado.
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6. Referencias Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE, Maria Margarida. Manual de elaboração de
referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários.
São Paulo: Atlas, 2001.
BARROS, José D'Assunção. O Projecto de Pesquisa em História. Pretrópolis: Vozes,
2009, p.12
CARDOSO, T., Alarcão, I. & Celorico, J. (2010). Revisão da literatura e sistematização
do conhecimento. Porto: Porto Editora.
TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: Acadêmica, da ciência e da pesquisa. 5 ed.
Belém: UNAMA, 2001.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. (2002). Técnicas de pesquisa: planeamento,
execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e
interpretação de dados. 5. ed. São Paulo: Atlas.
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