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Vejamos mais alguns exemplos de tiques, que, pelo seu uso excessivo,
acabam por se tornar irritantes. É o caso dos despropositados ‘é assim’ ou
‘prontos’, no início das frases. Ou ainda:
- “Tipo” – “É tipo isso”, “Tipo, passou-se...”, “Foi do tipo”, isto é, o uso atípico
de tipo para todo o tipo de situações.
- “Brutal/Baril” – uso instintivo desta palavra para definir qualquer coisa
surpreendente.
- “Bué” – em substituição do advérbio de quantidade e grau “muito”.
- “Bem podre” – usado pelos jovens, que tanto pode ser elogioso como
depreciativo.
Para além dos tiques linguísticos, no que se refere à tautologia ou ao
pleonasmo, encontramos no dia-a-dia exemplos subtis que irritam os falantes mais
atentos da língua. Algumas expressões tornaram-se clássicos, como “subir para
cima”, “elo de ligação”, “acabamento final”, “certeza absoluta”, “o espetáculo será
nos dias 3, 4 e 5, inclusive”, “duas metades iguais”, “outra alternativa”, “comparecer
pessoalmente”, “encarar de frente”, “multidão de pessoas”, “facto real”, “surpresa
inesperada”, “assim que amanhecer o dia” ou “gritar alto”.
Por vezes, acontece-nos mesmo termos dúvidas sobre a forma correta de
usar determinadas palavras ou expressões. No que se refere à conjugação de
verbos, assistimos frequentemente a algumas confusões na sua ortografia.
Proponho-vos, então, a resolução de alguns exercícios, onde podeis testar
os vossos conhecimentos.
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