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 Sistema de Aviação Civil Brasileiro: 

Órgãos Intervenientes e elos executivos do Sistema de Aviação Civil:
A aviação geral – ACFT de pequeno porte; Entidades aero desportistas – aeroclubes e 
escolas de aviação; Indústria aeronáutica – EMBRAER, AEROMOT; Departamentos 
Aeroviários dos Estados; Empresas de transporte aéreo; Empresas de serviços 
especializados – prospecção mineral, aviação executiva e táxi aéreo; Empresas de 
Manutenção Aeronáutica.

 Principais Órgãos e suas Respectivas Funções:

 DIRSA – Diretoria de Saúde da Aeronáutica – realiza, através do CEMAL (Centro de 
Medicina Aeroespacial), a seleção e o controle médico periódico.

DIRENG – Diretoria de Engenharia – implantação e manutenção da infraestrutura 
aeroportuária.

DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.

CTA – Centro Técnico Aeroespacial – homologação da fabricação de pelas e 
equipamentos.

 EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica.

INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica.

CONAC – Conselho de Aviação Civil – órgão de assessoramento do presidente da 
república para a formulação da política nacional de Aviação Civil.

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.

 Definições:

Convenção: Ajuste ou determinação sobre um assunto. Reunião para fins políticos.
Conferência: Discussão entre duas ou mais partes sobre assunto de caráter técnico.
 Principais Convenções e Conferências: 

Convenção de Paris (1919): Foi a primeira conferência sobre a navegação aérea 
internacional – Versailles (Conferência da Paz).Teve como objetivo: Traçar a paz entre 
os países envolvidos na Guerra; Estabelecer normas técnicas para a Aviação Civil 
Internacional, criando a Comissão Internacional de Navegação Aérea (CINA); Criação 
da Liga das Nações Unidas, futuramente ONU – 26 de Julho de 1945; Formação do 
Direito Aeronáutico e desenvolvimento da Aviação Civil.

Convenção de Varsóvia (1929): Realizada em 1929 e ratificada em 1933.
Disciplinou a responsabilidade do transportador por danos ocasionados, bem como 
padronizar a forma dos documentos de transporte, bilhetes e passagens.

Convenção de Chicago: (1944): Contou com com a presença de 52 países, 
inclusive o Brasil. Tratou de estabelecer o novo ordenamento jurídico para a Aviação 
Civil Internacional, em substituição à Convenção de Paris. Nela foi mantido o princípio 
da soberania do Estado sobre o Espaço Aéreo. A convenção teve como objetivo criar 
uma organização para assegurar o desenvolvimento seguro e ordenado da Aviação Civil
Internacional. International Civil Aviation Organization (ICAO) – substituiu a CINA.

 Autoridades Internacionais e Nacionais: 

Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO): Agência 
especializada da ONU (Organização das Nações Unidas). Foi fundada em 1947, com 
sede em Montreal. Tem como objetivo: Incentivar o desenvolvimento técnico da 
aeronáutica e de sua operação para fins pacíficos; Estimular o desenvolvimento de rotas 
aéreas, aeroportos e facilidades á navegação aérea; Satisfazer as necessidades dos povos
relativas ao transporte aéreo seguro, regular, eficiente e econômico; Contribuir para a 
segurança dos voos na navegação aérea internacional.

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil: É uma autarquia regulamentada 
pelo decreto n° 5731 de 20 março de 2006 com independência administrativa, 
autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo de seus 
dirigentes e vinculada ao Ministério da Defesa. Tem por finalidade regular e fiscalizar 
as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.
Estrutura Organizacional: Diretoria; Órgãos Específicos – Superintendência; Gerências 
Regionais
 Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA): 

Lei N° 7565 de 19 de dezembro de 1986. Este código se aplica a nacionais e 
estrangeiros em todo território nacional, assim como, no exterior, até onde for permitida
a sua extraterritorialidade. Consideram­se situadas no território do Estado de sua 
nacionalidade: As aeronaves militares, bem como as civis de propriedade ou a serviço 
do Estado, por este diretamente utilizadas; As aeronaves de outra espécie, quando em 
alto mar ou região que não pertença a qualquer Estado.

Do Espaço Aéreo Brasileiro: O Brasil exerce completa e exclusiva soberania 
sobre o espaço aéreo acima de seu território e mar territorial. Poderá a autoridade 
aeronáutica deter a aeronave em voo no espaço aéreo ou em pouso no território 
brasileiro quando, em caso de flagrante, desrespeito às normas de direito aeronáutico de 
tráfego aéreo ou que coloque em risco a segurança da navegação aérea, do tráfego 
aéreo, a ordem pública, a paz interna ou externa.

Do Tráfego Aéreo: Nenhuma aeronave militar ou civil a serviço de Estado 
estrangeiro e por este diretamente utilizada poderá, sem autorização, voar no espaço 
aéreo brasileiro ou aterrissar no território subjacente. É livre o tráfego de aeronave 
dedicada a serviços aéreos privados, mediante informações prévias sobre o voo 
planejado. A entrada e o tráfego no espaço aéreo brasileiro de aeronave dedicada a 
serviços aéreos públicos dependem de autorização, ainda que previstos em acordo 
bilateral.

Entrada e Saída do Espaço Aéreo Brasileiro: Toda aeronave proveniente do 
exterior fará, respectivamente, o primeiro pouso ou a última decolagem em aeroporto 
internacional.

Dos Aeródromos: O sistema aeroportuário é constituído pelo conjunto de todos os 
AD brasileiros. Aeródromo é toda aérea destinada a pouso, decolagem e movimentação 
de aeronaves. Os AD são classificados em civis (públicos e privados) e militares. 
Aeroportos são AD públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de 
operações de aeronaves, e de embarque e desembarque de pessoas e cargas.

 Documentos da OACI: 

Anexo é um documento editado pela OACI contendo normas e procedimentos (práticas)
recomendadas, cujo objetivo é tornar as normas técnicas padronizadas a fim de 
disciplinar o exercício do transporte aéreo.
 
CLAC – Comissão Latino­Americana de Aviação Civil Organização Regional de 
Aviação Civil para a América do Sul e Caribe – Lima, Peru.

IATA – International Air Transport Association. Fundada em abril de 1945, em 
Havana, Cuba, pelas empresas de transporte aéreo de inúmeros países.

ALTA – Associação Latino­Americana de Transporte Aéreo: A história da ALTA 
confunde­se com a da IATA por destinar­se ao cumprimento dos mesmos objetivos com
relação as empresas de transporte aéreo latino­americanas.
Trata de assuntos regulatórios governamentais, assim como auxilia seus membros em 
assuntos comerciais. Enquanto a CLAC é uma entidade pública, a ALTA é uma 
entidade privada.

CERNAI – Comissão de Estudos Relativos a Navegação Aérea Internacional: Surgiu 
em consequência da adesão do Brasil à Convenção de Chicago. A CERNAI é um órgão 
de assessoramento do Comando da Aeronáutica, que tem por finalidade estudar, 
planejar, orientar e coordenar os assuntos relativos à Aviação Civil Internacional.

Formulário de apresentação do Programa de Segurança do Operador 
Aéreo ­ PSOA 
Currículo de Diretor de Operações, Piloto Chefe e Diretor de 
Segurança Operacional.

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