Professional Documents
Culture Documents
2014
DIEGO LILARGEM ROCHA
2014
2
Este trabalho, nos termos da legislação que resguarda os direitos
autorais, é considerado propriedade institucional.
3
Monografia intitulada ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM EQUIPAMENTOS
ROTATIVOS DE UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA elaborada por Diego Lilargem
Rocha e apresentada publicamente perante a Banca Avaliadora, como parte dos
requisitos para conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção
Industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
Aprovada em 09/09/14
Banca Avaliadora:
4
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus por tudo que tenho em minha vida. Ele é o
principal responsável por podermos conhecer, entender e estudar os segredos do
universo.
Aos meus pais e amigos, que sempre me incentivaram nos momentos mais
difíceis da minha vida.
5
Se queres compreender o universo pense em termos de energia, frequência e
vibração.
Nikola Tesla
6
Dedicamos esse trabalho a todos aqueles que se interessam por essa ciência e
todos os profissionais que executam serviços na área de vibrações.
7
Resumo
8
Abstract
This work intends evaluate the vibration that frequently happen in some typical
equipments in industry. For that, it was used a vibration data collector and its
analysis software for data interpretation. The spectras and waveforms collected
served as the basis to diagnose faults in equipment and using the tendency analysis
estimate when this will happen, and this way, intervene them before they happen. In
the study was performed a lot of collect of vibrations in a company, totalizing 10
collects. Also is part of this work a brief bibliography review, the correct assembly of
the configuration to each measurement, through the knowledge of equipments; and
demonstration of graphics tendency for each evaluated equipment.
9
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................13
LISTA DE TABELAS..................................................................................................19
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS.....................................................................20
CAPÍTULO 1-APRESENTAÇÃO................................................................................21
1.1- INTRODUÇÃO....................................................................................................21
1.2 - OBJETIVO..........................................................................................................23
1.3 - JUSTIFICATIVA.................................................................................................23
1.4 - ESTRUTURA DO TRABALHO...........................................................................23
1.5 - METODOLOGIA.................................................................................................24
CAPÍTULO 2 -MANUTENÇÃO...................................................................................26
2.1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................26
2.2 - TIPOS DE MANUTENÇÃO...............................................................................26
2.2.1 - MANUTENÇÃO CORRETIVA........................................................................26
2.2.2 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA......................................................................27
2.2.3 - MANUTENÇÃO PREDITIVA..........................................................................28
2.2.4 - MANUTENÇÃO DETECTIVA.........................................................................28
2.2.5 - ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO...............................................................29
2.2.6 - MANUTENÇÃO PROATIVA...........................................................................29
CAPÍTULO 3- VIBRAÇÃO.........................................................................................30
3.1 - HISTÓRICO DA VIBRAÇÃO.............................................................................30
3.2 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS..........................................................32
3.3 - ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DE VIBRAÇÃO...................................................40
3.4 - FALHAS PROVOCADAS POR ALTA VIBRAÇÃO...........................................43
3.4.1 - DINÂMICAS...................................................................................................43
10
3.4.2 - ELETROMAGNÉTICAS................................................................................52
3.4.3 - AERODINÂMICAS E HIDRODINÂMICAS....................................................56
3.4.4 - DE IMPACTO................................................................................................59
CONCLUSÕES........................................................................................................127
SUGESTÕES ..........................................................................................................128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................129
12
LISTA DE FIGURAS
14
(Fonte:Tecnologia 01dB Brasil-Infrared Service-ThermanSoluções).........................63
Figura 33: Ábaco de severidade em deslocamento em mils (milésimo de polegada).
(Fonte: www.macallisterpowersystem.com)...............................................................64
Figura 34:: Gráfico de intensidade de vibração nos parâmetros de velocidade (pol/s -
pico) e aceleração (G - pico).
(Fonte:Apostila de análise de vibração).....................................................................66
Figura 35: Demonstração do funcionamento de um envelope nas frequências de
impacto. (Fonte: apostila da SKF)..............................................................................67
Figura 36: Demonstração do domínio temporal
(Fonte: www.wordpress.com.br).................................................................................68
Figura 37: Configuração da faixa de alarmes do software.........................................71
Figura 38: Demonstração dos tipos de alarmes do software EDIAG. DG – Danger e
AL- Alarm...................................................................................................................72
Figura 39: Coletor movilog (Fonte: Procedimento para análise de vibração utilizado
coletor movilog 2 e software EDIAG2.2.0).................................................................76
Figura 40: Imagem da tela do coletor Movilog (Fonte: Procedimento para análise de
vibração utilizado coletor movilog 2 e software EDIAG2.2.0)....................................76
Figura 41: Imagem de entrada do software Ediag.....................................................77
Figura 42: Imagem da tela de monitoramento do software Ediag..............................77
Figura 43: Acelerômetro. (Fonte: www.meas-spec.com/product/vibration)................78
Figura 44: Purac Sinteses Campos dos Goytacazes (foto)........................................79
Figura 45: Desenho do moto-ventilador da caldeira...................................................80
Figura 46: Moto-ventilador da Purac (foto da vista ampla).........................................81
Figura 47: Moto-ventilador da Purac detalhe (foto)....................................................81
Figura 48: Configurações para os defeitos no moto-ventilador..................................83
Figura 49: Desenho da Moto-Bomba.........................................................................84
Figura 50: Moto-Bomba da Purac (foto).....................................................................85
Figura 51: Moto-bombas da Purac (foto)...................................................................86
Figura 52: Configurações para os defeitos no moto-bomba......................................88
Figura 53: Desenho do moto-redutor na Purac Sínteses (esquerda), croqui do
adaptador do conjunto (direita e acima) e croqui do redutor de 3 estágios (direita e
abaixo)........................................................................................................................90
Figura 54: Moto-redutor da Purac Sínteses (foto de vista ampla)..............................92
15
Figura 55: Moto-redutor da Purac (foto).....................................................................92
Figura 56: Moto-redutor da Purac (foto).....................................................................93
Figura 57: Moto-redutor da Purac (foto).....................................................................93
Figura 58: Configurações para os defeitos no moto-redutor......................................96
Figura 59: Espectro de envelope de aceleração do motor da caldeira mancal 2V 4°
Coleta.........................................................................................................................98
Figura 60:Espectro de envelope de aceleração mostrando 3º harmônico do 2Fl
elevado no motor da caldeira mancal 2V 6º Coleta...................................................99
Figura 61: Espectro envelope de aceleração mostrando 3º harmônico da 2Fl elevado
no motor da caldeira mancal 2V 9º Coleta...............................................................100
Figura 62: Espectro envelope de aceleração no motor da caldeira mancal 2H 10°
Coleta.......................................................................................................................100
Figura 63: Sinal de onda no tempo motor da caldeira mancal 2H 1° Coleta...........101
Figura 64: Sinal de onda no tempo motor da caldeira mancal 2H 6º Coleta...........101
Figura 65: Espectro em aceleração de banda larga mostrando a frequência de
pulsos no mancal 2H 2° Coleta................................................................................102
Figura 66: Espectro em aceleração de banda larga mostrando a frequência de
pulsos no mancal 2H 9° Coleta................................................................................103
Figura 67: Espectro em aceleração com zoom X2 mostrando a frequência de pulsos
no mancal 2H 10° Coleta.........................................................................................103
Figura 68: Gráfico de tendência mancal 1H............................................................104
Figura 69: Gráfico de tendência mancal 2V.............................................................105
Figura 70: Espectro de frequência em velocidade do motor da bomba mancal 1H 1°
Coleta– Desalinhamento.........................................................................................106
Figura 71: Espectro de frequência em velocidade do motor da bomba mancal 1H 3°
Coleta – Desalinhamento........................................................................................106
Figura 72:Mesmo espectro de frequência da figura 71 com um zoom no pico que
mais se destaca.......................................................................................................107
Figura 73: Espectro em velocidade do motor da bomba 1H 9° Coleta –
Desalinhamento.......................................................................................................108
Figura 74: Mesmo espectro da figura 73 com zoom no maior pico.........................108
Figura 75: Espectro em velocidade do motor da bomba mancal 1H 10°
Coleta.......................................................................................................................109
16
Figura 76: Mesmo espectro da figura 75 com zoom no 2°harmônico......................109
Figura 77: Gráfico de tendência do mancal 2H........................................................110
Figura 78: Espectro em envelope de aceleração da bomba mancal 3H 1°
Coleta.......................................................................................................................111
Figura 79: Envelope em aceleração da bomba mancal 3H 6° Coleta......................111
Figura 80: Envelope em aceleração da bomba mancal 3V 9° Coleta......................112
Figura 81: Envelope de aceleração da bomba mancal 3H 6° Coleta.......................113
Figura 82: Envelope de aceleração com alta resolução da bomba mancal 4H
1°Coleta....................................................................................................................114
Figura 83: Onda no tempo mostrando o problema no rolamento da bomba
mancal4H4ºcoleta....................................................................................................114
Figura 84: Onda no tempo mostrando o problema no rolamento da bomba mancal
4H7º coleta...............................................................................................................115
Figura 85: Onda no tempo mostrando o problema no rolamento da bomba mancal
3H10ºcoleta..............................................................................................................115
Figura 86: Gráfico de tendência se mantém estável, bomba 3H aceleração
global........................................................................................................................116
Figura 87: Gráfico de tendência decaindo, bomba 4H aceleração
global........................................................................................................................117
Figura 88: Frequência de engrenamento1 visível em um espectro de aceleração do
motor mancal 1H 8° Coleta......................................................................................118
Figura 89: Frequência de engrenamento 1 vista em um espectro de aceleração no
motor mancal 1H 9° Coleta......................................................................................118
Figura 90: Gráfico de tendência do motor mancal 2H.............................................119
Figura 91: Espectro em velocidade do adaptador no mancal 3H 9° Coleta...........120
Figura 92: Gráfico de tendência do adaptador mancal 3H......................................120
Figura 93: Espectro em aceleração da frequência de engrenamento de entrada do
redutor mancal 5H 5° Coleta....................................................................................121
Figura 94: Espectro em aceleração da frequência de engrenamento de entrada do
redutor mancal 5H 8° Coleta....................................................................................122
Figura 95: Espectro em aceleração da frequência de engrenamento de saída mancal
7H 7° Coleta.............................................................................................................122
17
Figura 96: Onda no tempo mostrando a rotação do eixo de entrada mancal 8V 8º
coleta........................................................................................................................123
Figura 97: Onda no tempo mostrando a rotação do eixo de entrada mancal 7V
3°coleta....................................................................................................................123
Figura 98: Sinal de onda no tempo do redutor mancal 6V 6°
Coleta.......................................................................................................................124
Figura 99: Sinal de onda no tempo do redutor mancal 7V 6° Coleta.......................124
Figura 100: Gráfico de tendência do redutor mancal 7H em aceleração
global........................................................................................................................125
Figura 101: Gráfico de tendência do redutor mancal 8H em aceleração
global........................................................................................................................126
18
LISTA DE TABELAS
19
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
Fb – Frequência de Barras
Fe – Frequência de engrenamento
1- Apresentação
1. 1 - Introdução
Neste cenário não existe mais espaços para improvisos e arranjos. O pessoal
da área deve estar qualificado e equipado para evitar falhas, e não apenas corrigi-
las. A visão atual da manutenção é a de que não ocorram paralisações que não
sejam programadas, o que atrapalharia o andamento da produção. As paradas de
operação devem ser pontuais, agindo diretamente nos modos de falhas para que
essas não evoluam em defeitos, falhas ou gerando colapso no equipamento,
garantindo a disponibilidade da função dos equipamentos, de modo a atender a um
processo de produção com confiabilidade, segurança, preservação do meio
ambiente e custos adequados.
Por tudo isso é muito utilizado hoje a manutenção preditiva, na qual é possível
monitorar a condição do equipamento continuamente durante o seu funcionamento.
As técnicas de manutenção preditiva utilizam dessas condições do equipamento
para nos fornecer dados para a análise de como o equipamento está operando.
Dependendo do calor, ruído, falta de óleo ou vibração, as máquinas podem operar
fora ou dentro das condições normais.
21
No início, a análise de vibração constituía apenas de uma observação
cuidadosa do comportamento da máquina e, na maioria das vezes, reforçada com
manutenções frequentes. Instrumentos elementares eram, muitas vezes, usados
para medir e registrar os valores a partir dos quais se baseavam a detecção de
falhas e as decisões de manutenção. Este método exigia pessoal de manutenção
altamente treinado e experiente para garantir operação eficiente e evitar falhas
catastróficas.
22
1.2 – OBJETIVO
1.3 – JUSTIFICATIVA
Esse trabalho serve como um guia. Um guia explicitando sobre um roteiro para
a prática da análise de vibração feita nas indústrias que usam dessa técnica
preditiva. Os dados dos equipamentos, os parâmetros de vibração utilizados na
captura de espectros, gráficos de tendência e a análise de resultados são elementos
básicos da prática.
E por fim, que esse trabalho possa ajudar aos futuros alunos que queiram
enveredar-se por essa área, facilitando na hora de entender os conceitos teóricos
aprendidos dentro da sala de aula e juntá-los com a prática da rotina de coleta de
dados executada na planta das empresas. Que ele possa ser fonte de futuros
trabalhos, assim como a monografia PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE
VIBRAÇÃO UTILIZANDO COLETOR MOVILOG 2 E SOFTWARE EDIAG 2.2.0 foi
para esse trabalho.
1.5– Metodologia
24
2° Estudo do software EDIAG 2.2.0 e do coletor movilog 2, utilizando-os em
equipamentos da escola.
25
Capítulo II
2. Manutenção
2.1 - Introdução
Com o passar dos anos a manutenção evoluiu. O que antes consistia apenas
em consertar os equipamentos que falhavam, hoje, se transformaram em técnicas
avançadas de manutenção que buscam sempre a melhoria continua. Com esse
avanço, surgiram projetos cada vez mais complexos, com exigências de
conhecimento técnico em níveis cada vez maiores, o que demanda uma atualização
constante dos profissionais da área de manutenção.
26
Do ponto de vista do custo de manutenção, esse tipo tem custo menor do que
prevenir falhas nos equipamentos. Porém, pode causar grandes perdas por
interrupção da produção.
Assim como a corretiva não planejada, esse tipo de manutenção ocorre quando
o equipamento já esta parado por falha. Porém, nesse caso, ocorre uma preparação
prévia para a manutenção no equipamento, ou seja, a falha já é esperada.
28
2.2.5 – Engenharia de Manutenção
29
CAPÍTULO III
3. Vibração
30
Dentro da jarra havia um pêndulo imune a pequenos movimentos na
superfície, mas sensível às ondas sísmicas de um terremoto. Oito cabeças de
dragão ladeavam a jarra. Cada uma delas contendo uma bola. No plano inferior da
jarra, em torno dela, oito sapos com as bocas abertas estavam posicionados na
vertical dos dragões. Quando acontecia um tremor de terra a boca de dragão que
estivesse na direção do sismo se abria e deixava a bola cair na boca do sapo. Há
registros de que o aparelho foi de grande utilidade na detecção de movimentos
sísmicos.
Pitágoras foi um dos primeiros a estudar a vibração. Ele fez experiências com
martelos, cordas, placas e tubos. Ele provou, com a sua experiência com martelos
que as frequências naturais são propriedades dos sistemas e não dependem da
magnitude da força atuante.
Galileu foi quem observou a ressonância entre dois corpos conectados por
algum meio de transferência de energia e sintonizados em uma mesma frequência
natural. Ele também estabeleceu formalmente a relação entre o comprimento de um
pêndulo e o seu período de oscilação.
31
matemáticos para representar o comportamento de sistemas de grande porte com
muita precisão.
32
Figura 2: Forma de onda senoidal no tempo (Fonte: www.csolutions.com.br)
34
verde ocorreu depois na onda vermelha. A fase também é um diferencial quando se
estuda ondas no tempo.
35
frequências naturais de vibração. Assim, o sistema físico passa a vibrar com
amplitudes cada vez maiores.
Cada sistema físico capaz de vibrar possui uma ou mais frequências naturais,
isto é, que são características do sistema, mais precisamente da maneira como este
é construído. Quanto mais alta for a frequência natural, mais energia será requerida
para produzir uma certa amplitude de vibração. Como por exemplo, um pêndulo ao
ser afastado do ponto de equilíbrio, cordas de um violão ou uma ponte para a
passagem de pedestres sobre uma rodovia movimentada.
Todos estes sistemas possuem suas frequências naturais, que lhes são
características. Quando ocorrem excitações periódicas sobre o sistema, por
exemplo, como quando o vento sopra com frequência constante sobre uma ponte
durante uma tempestade, acontece um fenômeno de superposição de ondas que
alteram a energia do sistema, modificando sua amplitude.
O caso da ponte Tacoma Narrows pode ser considerado uma falha humana, já
que o vento que soprava no dia 7 de Novembro de 1940 tinha uma frequência
característica da região onde a ponte foi construída, logo os engenheiros
responsáveis por sua construção falharam na análise das características naturais da
região. Por isto, atualmente é feita uma análise profunda de todas as possíveis
características que possam requerer uma alteração em uma construção civil.
36
Supondo que a frequência de oscilação natural de uma ponte suspensa é dada
por:
Figura 7: Forma de onda com alta amplitude e frequência igual a forma de onda da figura 6. (Fonte:
www.sofisica.com.br)
37
A amplitude de oscilação da ponte passará a ser dada pela superposição das
duas ondas:
38
Figura 9: Batimento modulado por duas frequências próximas(acima), elevação da amplitude
da frequência pela proximidade de sua frequência de ressonância (abaixo). (fonte:
www.kdataserv.fis.fc.ul.pt).
39
Figura 10: Domínio temporal com modulação de frequência. (Fonte: www.wordpress.com)
Figura 11: Várias formas de onda juntas que geram a onda resultante de cor preta.
40
O resultado da “soma” dessas ondas muitas vezes gera uma forma de onda de
difícil compreensão em um gráfico amplitude X tempo, como na figura 11, onde a
forma de onda de cor preta é a junção das demais. Esses componentes podem ser
visualizados plotando a amplitude da vibração X frequência.
Fourier foi um matemático francês que demonstrou que era possível tomar um
sinal no domínio do tempo e identificar os conteúdos de frequência por uma série de
cálculos de senos e cossenos. A transformada de Fourier é capaz de mostrar os
componentes individuais da vibração separados pelas suas frequências. Ela
estabelece que uma forma de onda periódica complexa, pode ser decomposta em
formas de ondas senoidais individuais e separadas. O sinal de entrada é composto
de muitas ondas de senos diferentes. O FFT é capaz de identificar estas ondas de
senos complexas e as separar em ondas de seno por cada componente
individualizado. Estas ondas de seno separadas são projetadas no eixo da
frequência, obtendo assim um espectro de frequência.
42
Pela figura 13 observa-se como é feita a mudança do domínio temporal para o
domínio de frequência. A forma de onda original é decomposta em harmônicos
relacionados. O primeiro harmônico terá a mesma frequência do sinal periódico do
equipamento, enquanto os demais terão frequências que são múltiplos inteiros
desse primeiro harmônico.
Essas vibrações anormais podem ser devido a diversos fatores distintos, dentre
eles temos: falha do projeto, de fabricação, montagem, manutenção e as
decorrentes da operação do equipamento em si.
3.4.1- Dinâmicas
43
3.4.1.1- Desbalanceamento
3.4.1.2 – Desalinhamento
45
desalinhamento angular ocorre quando as linhas de centro do eixo das máquinas se
interceptam, formando um ângulo entre si, nesse caso a vibração axial é a mais
elevada. Frequentemente o que se encontra é a ocorrência de ambos os tipos num
mesmo equipamento, gerando o desalinhamento misto ou combinado.
47
aumento da folga a quantidade de harmônicos e suas amplitudes aumentam. Alguns
picos serão maiores que outros devido à coincidência com alguma ressonância
estrutural ou mesmo por coincidir com outra fonte de vibração da máquina. Quando
a folga se torna excessiva podem surgir harmônicos de meia ordem (0,5x), ou sub
harmônicos. Estes tendem a ser produzidos por atrito ou ocorrência de impactos.
Nesse tipo de folga a fase é instável podendo variar a cada medição, uma vez que o
rotor muda a sua posição no eixo a cada partida.
48
Figura 22: Folga demonstrada no domínio temporal. (Fonte: www.furg.br/piccoli/apostila)
3.4.1.6 – Excentricidade
49
Figura 23: Tipos comuns de excentricidade.(Fonte: www.blogdamecanica.com.br)
50
de desgastes, danos ou excentricidade nos mancais, e se as amplitudes não forem
reduzidas significativamente, verificar o balanceamento.
3.4.1.7 – Correias
51
Figura 24: Desalinhamento de correias. (Fonte: blogdamecanica.com.br)
3.4.2 – Eletromagnéticas
Figura 25: Estator e rotor com suas ranhuras e barras respectivamente. (Fonte: Apostila de
análise de vibrações).
52
Para distinguir problemas elétricos de problemas dinâmicos é necessário usar
espectros de alta resolução, devido aos problemas dessas duas categorias se
manifestarem em frequências próximas, como por exemplo, o 2Fl (120Hz) que é o
pico de 2X a frequência da rede elétrica, que pode ser confundido com um
harmônico da rotação.
53
da frequência dessas duas pode indicar a frequência do defeito que causou o
problema; e em algumas situações, picos relativos à frequência de pulsos de
inversores de frequência utilizados para modificar a rotação do equipamento
acionado.
54
Figura 26: Funcionamento de um inversor de frequência (Fonte: Manual WEG de inversores de
frequência).
55
Percebe-se no motor uma tensão pulsada adquirindo uma forma senoidal.
Portanto, as frequências harmônicas de maior amplitude do motor são as de tensão
pulsada, ou frequência de pulsos, do inversor de frequência. A frequência de pulsos
do inversor de frequência estudado é de 240000RPM ou 4KHz.
56
qualquer situação, as vibrações devidas a recirculação apresentam flutuações
aleatórias na frequência e na amplitude similares às causadas pela cavitação.
57
3.4.3.1 – Instabilidade do filme de óleo
58
Figura 29: Análise de uma máquina com turbilhonamento (Fonte:
www.furg.br/piccoli/apostila/análise e diagnóstico de vibrações)
Uma máquina que é normalmente estável pode exibir sinais de vibração por oil
whirle, algumas vezes, esta condição ocorre intermitentemente. Neste caso o
problema não está relacionado com o mancal de deslizamento, mas, com forças
externas que coincidentemente estão na mesma frequência do oil whirldo mancal,
podendo vir de algum outro componente da máquina, ou de outra máquina.
3.4.4- De Impacto
59
3.4.4.1. – Rolamentos
Figura 30: Rolamento traseiro 6318-C3 à direita e defeito na pista interna do rolamento traseiro 6318-
c3 (Fonte: www.mecatronicaatual.com.br)
Todas as vezes que a esfera passa por esse defeito ocorre uma elevação na
amplitude. Estes choques são de curtíssima duração, repetindo-se em baixa
frequência. Entretanto, eles excitam as frequências de ressonância do mancal ou da
estrutura do equipamento em que ele está montado, que estão em alta frequência.
60
através da demodulação do sinal, chamado de envelope, que será explicada no
capítulo 4.
3.4.4.2 - Engrenagens
61
Capítulo IV
Quando se coloca uma máquina nova para operar, espera-se que esta tenha
vida longa e isenta de problemas. Mas deficiências de projetos, erros de
especificação, de fabricação, transporte, instalação, operação e manutenção
conduzem a máquinas pouco confiáveis. A análise de vibrações é uma ferramenta
poderosa no trato destes problemas. Isto porque, por exemplo, a qualidade de
manutenção numa troca de rolamentos, onde medições anteriores e posteriores à
troca fornecem uma avaliação do serviço.
H – horizontal
V – vertical
A – axial
62
4.1.3 - Grandeza medida:
D - Deslocamento - µm (rms)
V - Velocidade de vibração- mm/s (rms)
A – Aceleração - G (pico)
E - Envelope de Aceleração – G (pico a pico)
T – Tempo – s (pico)
Figura 32:Identificação dos pontos nos mancais de um equipamento Horizontal, Vertical e Axial
nos parâmetros de velocidade e envelope (Fonte:Tecnologia 01dB Brasil-Infrared Service-Therman
Soluções).
63
Figura 33: Ábaco de severidade em deslocamento em mils (milésimo de polegada). (Fonte:
www.macallisterpowersystem.com)
Indica o quão rápido o corpo está se movendo. Tem como finalidade detectar
problemas rotacionais do equipamento em baixa e média frequência (entre 10Hz e
1KHz), tais como: desbalanceamento, desalinhamento, problemas de falta de rigidez
da base, pulsação de fluído, turbulência, folgas mecânicas, componentes
64
alternativos, etc. A unidade no sistema internacional é metros por segundo (m/s),
mas, normalmente é usada em mm/s. Tem como configuração básica realizar a
medição de 10 Hz a 1.000 Hz (RMS) para avaliação segundo a norma ISO 10816.
No acelerômetro ele é adquirido a partir da integral do parâmetro de aceleração.
65
Figura 34: Gráfico de intensidade de vibração nos parâmetros de velocidade (pol/s - pico) e
aceleração (G - pico). (Fonte:Apostila de análises de vibrações).
É utilizada para identificar falhas mecânicas que geram choques, mesmo que
de baixa energia. Aplicada em falhas em rolamentos, engrenamentos e alteração do
componente elétrico da rede. Possibilita o aumento da confiabilidade dos espectros
de velocidade de vibração e aceleração culminando em um melhor laudo técnico. A
faixa de frequência para envelopes de aceleração varia entre 500Hz e 10 KHz.
66
Os impactos dos elementos do rolamento geram baixas frequências. Esses
componentes de baixa frequência propagam-se sem atenuação, mascarando o
problema e dificultando o diagnóstico. Por isso a técnica de envelope (demodulação)
é tão útil. Ela irá concentrar no espectro os componentes de baixa frequência em
picos de ressonância da estrutura com suas amplitudes e faixa de frequências
respectivas.
67
Na avaliação de vibração de rolamento, as medidas de amplitude mais
adequadas são as de pico (ou pico a pico) da aceleração das vibrações ou de seu
envelope. Isso devido aos impactos gerados pelos defeitos dos rolamentos serem
geralmente transitórios e de curta duração e apresentam valores de pico elevados e
RMS reduzidos. O valor de RMS é uma média de vibração calculada ao longo do
tempo, e não mostraria os impactos de curta duração.
Para fazer o estudo de sinais de onda no tempo, é necessário criar uma faixa
de tempo que consiga pegar uma série de repetições de ondas nas frequências
desejadas para o estudo.
Passando essas frequências para Hertz, elas são convertidas em período pela
fórmula:
T= 1/f
Dessa forma se encontra o período de tempo em segundos onde se manifesta
uma forma de onda relacionada a uma possível falha no equipamento.
Para cada equipamento foi escolhida a menor frequência, pois ela fornecerá o
maior tempo para uma onda só. Dessa forma os outros tempos menores também
seriam visualizados nesse parâmetro.
69
4.2.5.2 – Exemplos:
Exemplo 1:
Nesse primeiro exemplo o 0,034s é o tempo que a falha leva para acontecer,
logo na faixa de 10 vezes esse tempo serão visualizadas 10 ondas no tempo.
Exemplo 2:
1000Hz/2560Hz = 0,39s
Essa faixa é grande o suficiente para captar ondas no tempo dos dois
exemplos anteriores. O sinal de onda no tempo que se manifestar mais crítico dentro
da faixa criada, será a frequência que estará gerando o problema.
70
4.3 – Alarmes
Figura 38: Demonstração dos tipos de alarmes do software EDIAG. DG – Danger e AL- Alarm.
72
Nesse trabalho, foram analisados valores de vibração global em velocidade,
onde o A1 era 3mm/s² e o A2 6mm/² e em aceleração global, onde o A1 foi 2g e o
A2 4g. Não foi analisado um valor global em deslocamento, pois são parâmetros de
vibração muito baixos, incompatíveis com as vibrações dos equipamentos industriais
analisados. Os valores dos alarmes escolhidos são estipulados a partir das tabelas
anteriores, com as suas respectivas massas.
73
Capítulo V
5. Estudo de Caso
5.1.1 – Movilog 2
74
de produção enquanto os softwares gerenciadores permitiram a interpretação dos
dados.
Uma vez que este coletor trabalha com rota, então o primeiro passo será
configurar a rota no computador, que deve estar instalado com o programa
adequado. No caso, o programa utilizado é o EDIAG em sua versão 2.2.0. Após
realizar a configuração, carrega-se os dados no coletor, realiza as medições pré-
estabelecidas na máquina e transfere-se os dados obtidos para o computador. É
importante ressaltar que a roda de coleta de dados define as medições e os
parâmetros que serão empregados em cada ponto da máquina.
Especificações do Movilog 2:
75
Figura 39: Coletor movilog (Fonte: Procedimento para análise de vibração utilizado coletor
movilog 2 e software EDIAG2.2.0).
Figura 40: Imagem da tela do coletor Movilog (Fonte: Procedimento para análise de
vibração utilizado coletor movilog 2 e software EDIAG2.2.0).
76
recebe os dados coletados e expõe os espectros, ondas no tempo e gráficos de
tendência.
77
5.1.3 - Acelerômetro
78
Figura 44: Purac Sinteses Campos dos Goytacazes
79
5.3.1 – Especificações e configurações das medições do Moto-Ventilador
Esquema do Moto-ventilador:
TAG: FAN91020
------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ventilador:
80
Tabela de Rolamentos:
Rolamentos BPFO BPFI BSF BTF
6314-C3 3,08 4,92 4,1 0,38
Tabela 2: Tabela de rolamentos do moto-ventilador
81
Possíveis defeitos no moto-ventilador:
Motor:
Defeitos Frequência Zoom Factor Fmax High- Parâmetro
pass
filter
Desbalanceamento 2700rpm= Não tem 1KHz 2Hz V
45Hz
Desalinhamento 2700rpm+3H= Não tem 1KHz 2Hz V
180Hz
Folga nos mancais 2700rpm+7H= Não tem 1KHz 2Hz V
360Hz
Empeno de eixo 2700rpm+2H= Não tem 1KHz 2Hz V
130Hz
Roçamento 2700rpm+3H= Não tem 1KHz 2Hz V
180Hz
Folga na base 2700rpm+2H= Não tem 1KHz 2Hz V
130Hz
Problemas elétricos 7200rpm= X2 500Hz 2Hz V
120Hz Fc=120Hz
Barras 108000 rpm= X2 Fc=2000Hz 10KHz 10Hz A
1800Hz
Ranhuras 129600rpm= X2 Fc=2000Hz 10KHz 10Hz A
2160Hz
Falha no rolamento 13284 X2 20KHz 3KHz Gev
rpm+4H= Fc=3000Hz
66420Hz
Sinal de onda 1000Hz/2560Hz Não tem 0,39s 2Hz V
= 0,39s
Banda Larga 2700 rpmx20= Não tem 10KHz 10Hz A
900Hz
Frequência de 240000RPM= X2 10KHz 10Hz A
pulsos 4KHz Fc=4KHz
Tabela 3: Tabela dos possíveis defeitos do motor do moto-ventilador
Ventilador:
Defeitos Frequência Zoom Fmáx High-pass Parâmetro
Factor filter
Passagem 32400rpm= X2 1KHz 2Hz V
de pás 540Hz Fc=540Hz
Sinal de 1000Hz/2560= Não tem 0,39s 2Hz V
onda 0,39s
Tabela 4: Tabelas dos possíveis defeitos do ventilador do moto-ventilador
82
Para cada um dos defeitos mostrados nas tabelas 3 e 4, foi necessário criar um
parâmetro específico para captar essas falhas. Na figura 48, são mostradas as
configurações feitas no software Ediag para adquirir as vibrações relativas aos
problemas no moto-ventilador.
83
5.3.2 - Especificações e configurações das medições da moto-bomba
Esquema da moto-bomba:
TAG: P9451/1
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
84
Tabela de rolamentos:
Rolamentos BPFO BPFI BSF BTF
6209-Z-C3 4,08 5,92 5,28 0,41
6309-C3 3,06 4,94 4,03 0,38
6308-C3 3,07 4,93 4,08 0,38
Tabela 5:Tabela de rolamentos da moto-bomba
85
Figura 51: Moto-bombas da Purac (A 1º foi a bomba estudada, a outra é a reserva).
86
Bomba:
87
Na figura 52 seguem as configurações para cada parâmetro de falha.
88
5.3.3 – Especificações e configurações das medições do moto-redutor
89
Figura 53: Desenho do moto-redutor na Purac Sínteses (esquerda), croqui do adaptador do conjunto
(direita e acima) e croqui do redutor de 3 estágios (direita e abaixo).
90
Adaptador ou Cadeira: AM 160
Rotação: 1200 RPM
Mancal 3/4: Esf- 6311-Z-J Mancal 4:6216-2Z-K3N
Rolos- NJ311E
Tanque:
Rotação: 52RPM Paletas: 3 RBPF: 156 RPM
Tabela de rolamentos:
Rolamentos BPFO BPFI BSF BTF
6209-Z-C3 4,08 5,92 5,28 0,41
6309-C3 3,06 4,94 4,03 0,38
6311-Z-J 3,06 4,94 4 0,38
NJ311E 5,18 7,82 4,71 0,4
6216-2Z-K3N 4,13 5,87 5,6 0,41
303 09 6,56 9,43 5,25 0,41
303 07 5,59 8,4 4,69 0,4
6219-Z 4,1 5,9 5,38 0,41
Tabela 8: Tabela dos rolamentos do moto-redutor
91
Figura 54: Moto-redutor da Purac Sínteses (vista ampla)
92
Figura 56: Moto-redutor da Purac
93
Possíveis defeitos do moto-redutor:
Motor:
94
Caixa Redutora
95
Na figura 58 seguem as configurações nos parâmetros.
96
Capítulo VI
97
6.1 - Análise do Moto-Ventilador
Na figura 59, foi observado que a rotação de trabalho no dia era de 3187 RPM.
Como já foi dito antes, a rotação mudava frequentemente por causa do inversor de
frequência.
98
Figura 60: Espectro de envelope de aceleração mostrando 3º harmônico do 2Fl elevado no motor da
caldeira mancal 2V 6º Coleta.
A rotação do equipamento foi alterada de 3560 RPM para 2700 RPM, pelo
inversor de frequência. Isso também implica numa mudança na frequência do 2Fl.
Se observado nos espectros o 2Fl não irá aparecer na frequência de 7200 RPM. Ele
muda na mesma proporção que a rotação de trabalho. E assim continuará sempre
aparecendo depois, apesar de estar bem próximo, do 2° harmônico da rotação.
99
As figuras 61 e 62 mostram alguns espectros coletados evidenciando o
problema de rede durante o período de coletas.
Figura 61: Envelope de aceleração mostrando 3º harmônico da 2Fl elevado no motor da caldeira
mancal 2V 9º Coleta
100
Como o inversor de frequência alterava os valores das rotações e frequências
dos equipamentos de coleta para coleta, era necessária cautela para saber qual a
rotação que o equipamento estava operando no dia. Essa dúvida podia ser tirada
observando o sinal de onda da medição do dia.
101
O sinal de onda é referente ao tempo de uma volta completa do eixo. Pela
distância de um pico a o outro obtem-se o tempo e a frequência que o equipamento
leva para operar. No sinal de onda da figura 63, as ondas se repetem em uma
frequência numa média de 45Hz - 2700 RPM. Enquanto na figura 64 as ondas se
repetem em uma frequência de 53Hz - 3180 RPM.
Figura 65: Espectro em aceleração de banda larga mostrando a frequência de pulsos no mancal 2H
2° Coleta
102
Figura 66: Espectro em aceleração de banda larga mostrando a frequência de pulsos no mancal 2H
9° Coleta
Figura 67: Espectro em aceleração com zoom X2 mostrando a frequência de pulsos no mancal 2H
10° Coleta.
103
No espectro da figura 67, tem-se dois picos que se destacam. Observa-se que
o pico que mais se destaca não é a frequência de pulsos e sim uma banda lateral de
6X. O segundo maior é o pico relativo a frequência de pulsos, enquanto os outros
próximos a ele são bandas laterais, identificadas na parte superior do espectro como
c/1, e suas bandas são identificadas pela numeração positiva para as bandas que
estão do lado direito, e negativa para as bandas do lado esquerdo.
104
Figura 69: Gráfico de tendência mancal 2V
6.2.1 - Motor
105
Figura 70: Espectro de frequência em velocidade do motor da bomba mancal 1H 1° Coleta -
Desalinhamento
106
Figura 72: Mesmo espectro de frequência da figura 71 com um zoom no pico que mais se destaca.
Porém, isso muda nas ultimas coletas. No 8° dia de coleta a moto bomba
esteve em manutenção, isso impediu que houvesse coleta nesse dia. Com isso o
desalinhamento foi consertado e o pico de maior amplitude passa a ser o 2Fl.
107
Figura 73: Espectro em velocidade do motor da bomba 1H 9° Coleta – Desalinhamento
108
Figura 75: Espectro em velocidade do motor da bomba mancal 1H 10° Coleta
109
O gráfico de tendência ficou um pouco acima de A1, devido ao problema de
rede, mas abaixo de A2. Estando em níveis aceitáveis.
6.2.2 - Bomba
110
Figura 78: Espectro em envelope de aceleração da bomba mancal 3H 1° Coleta
111
Figura 80: Envelope em aceleração da bomba mancal 3V 9° Coleta
Esse pico é um alto harmônico da frequência de pás (BPF), que está próximo a
frequência de 21.480 RPM. Ele pode ser bem observado na figura 81.
112
Figura 81: Envelope de aceleração da bomba mancal 3H 6° Coleta
113
Figura 82: Envelope de aceleração com alta resolução da bomba mancal 4H 1°Coleta
114
Figura 84: Onda no tempo mostrando o problema no rolamento da bomba mancal 4H7º coleta
Figura 85: Onda no tempo mostrando o problema no rolamento da bomba mancal 3H10º coleta
115
Por escolha dos técnicos de manutenção da Purac, era preferível usar o
rolamento até o fim de sua vida útil a uma manutenção nessa bomba, já que isso
implicaria em uma mudança dos componentes da bomba, por exemplo, trocar o selo
de vedação que sairia muito mais caro que um rolamento. Por isso, eles preferiram
deixar o equipamento operando nesses termos até o dia da manutenção do
equipamento que já estava agendada.
116
Figura 87: Gráfico de tendência decaindo, bomba 4H aceleração global.
6.3.1 - Motor
117
Figura 88: Frequência de engrenamento 1 visível em um espectro de aceleração do motor
mancal 1H 8° Coleta
118
O gráfico de tendência ficou da seguinte maneira:
6.3.2 - Adaptador
119
Figura 91: Espectro em velocidade do adaptadorno mancal 3H 9° Coleta
120
6.3.3 - Redutor
121
Figura 94: Espectro em aceleração da frequência de engrenamento de entrada do redutor
mancal 5H 8° Coleta
122
No domínio temporal puderam ser observadas as rotações do equipamento.
Figura 97: Onda no tempo mostrando a rotação do eixo de entrada mancal 7V 3°coleta
123
Para a visualização de problemas no eixo intermediário e de saída do redutor
utilizou-se sinais de onda, pois eles apresentam uma melhor visualização de
frequências baixas.
124
Na figura 98 é possível ver períodos de tempo, que convertendo para
frequência aparecem na frequência de 7Hz ou 400 rpm, que é a rotação do eixo
intermediário. Na fig. 99 observa-se uma pequena modulação, o tempo entre o seu
início e fim é igual a uma frequência de 0,9Hz ou 52rpm, rotação do eixo de saída.
125
Figura 101: Gráfico de tendência do redutor mancal 8H em aceleração global
A caixa redutora não esta com vibrações muito severas, porém, suas
tendências de vibração ultrapassaram o primeiro alarme e se manteve nessa faixa.
Por isso deve-se continuar monitorando a vibração, para estar preparado caso a
vibração siga evoluindo e venha a ocasionar em problemas futuros.
126
Conclusões
127
Sugestões
128
Referências Bibliográficas
Wowk, Victor. 1991. Machinery Vibration. New York : MCGraw-Hill,Inc, 1991. ISBN-
0-07-071936-5.
129
01db Brasil / Infrared Service-Therman Soluções. Tecnologia em análise de
vibrações. Disponível em:http://mundomecanico.com.br/wp-
content/uploads/2011/09/An%C3%A1lise-de-Vibra%C3%A7%C3%B5es1.pdf.
130