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Outra função do ciclo do ácido cítrico está ligada ao fato de que uma vez que essa
produção de energia não é muito eficiente, aloca-se a função principal desse ciclo para
produzir elétrons altamente energéticos e prótons. Esses produtos passarão por outro processo
denominado fosforilação oxidativa que será uma etapa mais eficiente e altamente energética,
onde a energia livre disponibilizada pelo fluxo de elétrons criado é acoplada ao transporte
contracorrente de protóns através da membrana interna da mitocôndria (impermeável a estes
prótons), conservando parte desta energia como potencial eletroquímico transmembrana. O
fluxo transmembrana dos prótons "de volta", a favor do seu gradiente de concentração através
de poros proteicos específicos fornece energia livre para a síntese de ATP.
Como o Ciclo de Krebs é uma reação cíclica, ou seja, o produto final entra
novamente no ciclo e durante as reações internas ocorre a produção de metabólitos para
outros processos, geração de energia e liberação de íons e elétrons altamente energéticos.
Esses processos contam com o auxílio de moléculas aceptoras como a NAD e o FAD.
Dessa forma é possível se guiar dentro do ciclo de Krebs a partir das seguintes
etapas:
2. Após isso, o citrato perde água pela desidratação catalisada pela enzima aconitase
gerando o isocitrato.
GUYTON, A.C. & HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier.
1115 páginas. 2006. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/338409644/TRATADO-DE-FISIOLOGIA-MEDICA-
GUYTON-E-HALL-11%C2%AA-EDICAO-pdf> Acesso em 05 de novembro de 2017.