O direito administrativo é um ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública.
O direito administrativo é um ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública.
O direito administrativo é um ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública.
O direito administrativo é um ramo do direito público que tem por objeto os
órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública. Os princípios da administração pública são proposições básicas que condicionam todas as estruturações subsequentes. Todos os regimes jurídicos dos Estados brasileiros são fundamentados nos princípios, pois eles regulam as relações jurídicas e coordenam todo o sistema jurídico em prol da sociedade. Além disso, os princípios são de suma importância, pois orientam a interpretação de todas as outras normas em geral, influenciando até mesmo na interpretação de outras normas magnas. A legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência e publicidade são considerados princípios constitucionais por estarem localizados no texto do art. 37 da Constituição Federal de 1988, logo, devem ser observados por toda a Administração Pública (Direta e Indireta), todas as Esferas de Governo (Federal, Estadual, Distrital e Municipal) e todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Princípio da legalidade
Segundo esse princípio, a Administração Pública só pode fazer o que a lei
permite, ou seja, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende da lei. Coelho (2009, p. 52) diz que “o objetivo principal desse princípio é evitar o arbítrio dos governantes, sendo que o Estado concentra um enorme poder nas mãos dos governantes e dos funcionários e se o estabelecimento desse princípio não fosse claro, certamente o poder exercido pela Administração Pública sobre os cidadãos seria exorbitante”. Esse princípio veio a ser uma garantia para todos os cidadãos, já que limita o poder Estatal, evita que o gestor público aja por conta própria, obriga a veiculação dos atos à norma jurídica, o que garante a execução dos atos de maneira legal e transparente. Princípio da Moralidade
Esse princípio exige que a Administração e seus agentes atuem em
conformidade com os princípios éticos aceitáveis socialmente. Relaciona-se com a ideia de honestidade, exigindo a estrita observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública. Basicamente, sempre que for verificado que o comportamento da Administração ofende a moral, os bons costumes, os princípios de justiça e de equidade ou a ideia de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade. Percebe-se que o princípio da legalidade está intimamente ligado ao princípio da moralidade, pois não basta que o agente administrativo obedeça apenas o que diz a lei, é preciso que o agente, além da legalidade, execute suas atividades observando a moralidade, que seria, em última análise, um controle moral essencial à Administração Pública. Princípio da Impessoalidade
Exigir impessoalidade da Administração tanto pode significar que esse
atributo deve ser observado em relação aos administrados como à própria Administração. Com relação aos administrados, Di Pietro (2017, p.99) diz que “A administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento”. Com relação à própria Administração, os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário público que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, ou seja, as realizações governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas sim da entidade pública em nome de quem as produzirá, já que a Constituição Federal, art. 37, §1 º proíbe que constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. Vejamos o conceito doutrinário dado por Hely Lopes Meirelles à impessoalidade:
“O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de
1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal” (Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro, 40ª Ed, 2013, p.95).
Esse princípio tem como objetivo a segurança da população, já que impede
que os agentes públicos se valham de bens públicos e, além disso, assegura que o interesse geral prevaleça e não uma causa particular.
Princípio da Eficiência
Entendido como um dever da Administração Pública, o agente público deve
realizar todas suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço publico e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. Vale-se tanto dos melhores meios, quanto dos melhores resultados. O princípio da eficiência se divide em dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente publico, do qual se espera o melhor desempenho possível e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.
Aplicando o conceito de “eficiência” na gestão pública é possível minimizar o
uso de recursos para alcançar os objetivos da organização, sendo mais produtivos e econômicos na execução das atividades diárias do poder público.
Princípio da Publicidade
O princípio da Publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela
Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei. Para que os atos administrativos sejam conhecidos pela sociedade é preciso que eles sejam publicados e divulgados, podendo iniciar e cumprir seus efeitos. Desse modo, este princípio significa que o Poder Público deve agir com a maior transparência possível, para que os administrados tenham conhecimentos dos atos.
Esse princípio tem o objetivo de conferir a eficácia dos atos da Administração
Pública e possibilitar o controle do ato pela população ou por outros órgãos públicos. A publicidade visa dar conhecimento à coletividade sobre os fatos, atos, decisões, contratos, isto é, todos os comportamentos dos administradores.
O acesso à informação é de extrema importância para população conhecer o
comportamento da administração pública, tanto que seu valor é dado constitucionalmente. Esse princípio ajuda a estreitar a relação da Administração com o administrado, além de efetivar os atos realizados. Além disso, possibilita que a corrupção seja combatida/diminuída, evitando danos maiores a sociedade.
Conclusão
Dessa forma, podemos verificar que os princípios não atuam sozinhos,
isoladamente, mas sim, em conjunto, de maneira que sua junção faz a máquina pública funcionar de maneira eficaz. Além disso, todas as funções administrativas desempenhadas dentro da Administração pública estão sujeitas a alterações por questões sociais, ressaltando-se que os agentes públicos devem realizá-las objetivando a satisfação dos interesses públicos e o bem maior. Prestar um serviço público de excelência deve ser uma premissa
É o que expressa a Lei nº 8987 de 1995:
“Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade e cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.” Referências bibliográficas
NUNES, Luiz A. R. O Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana:
Doutrina e Jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2002.
Coelho, Ricardo Corrêa. O público e o privado na gestão pública. Florianópolis:
Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.
Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
A importância do princípio da impessoalidade na Administração Pública. Disponível
em: <https://jus.com.br/artigos/43717/a-importancia-do-principio-da-impessoalidade- na-administracao-publica>. Acesso em 29 de novembro de 2017.
A importância do princípio da publicidade para a Administração Pública. Disponível
em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,importancia-do-principio-da- publicidade-para-a-administracao-publica,48381.html.> Acesso em 29 de novembro de 2017.