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Coordenadores missionários: comunidades

transformadas pelo Espírito!


Roteiro:
Apresentação e perspectiva da qual eu gostaria de
falar...
- Meus amigos, minhas amigas, sinto-me muito
honrado em ter sido chamado para um momento de
imensa importância e responsabilidade. Vivemos num
mundo de muita correria, atribuições, inclusive, dentro
da própria Igreja, e corremos o risco de não parar para
pensar e repensar sobre aquilo que temos feito ou
deixado de fazer....
Citar exemplo do patinador sobre o lago congelado,
da sociedade liquida, do transitório...
Exemplo de Cristo Lc 5, 15-16... Ele, porém,
permanecia retirado em lugares desertos e orava. Mc
2, 35
Apresentar a oração como um diálogo, ou seja, não
só aquele que ora fala, mas também ouve a voz
daquele que é o primeiro a falar...
Costumamos muito colocar a responsabilidade do
anuncio do evangelho ao presbítero, e é verdade que
este possui uma riqueza peculiar, contudo, como
batizados, participantes do sacerdócio de Cristo,
somos banhados pelo Espirito para que possamos
anuncia-lo
Decreto Ad Gentes 21: A Igreja não está fundada
verdadeiramente, nem vive plenamente, nem é o sinal
perfeito de Cristo entre os homens se, com a
Hierarquia, não existe e trabalha um laicado
autêntico. De facto, sem a presença activa dos leigos,
o Evangelho não pode gravar-se profundamente
nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo.
O mundo atual nos impele a fuga mais absurda que
pode existir? Indagar qual é a fuga? Citar exemplo de
Adão e Eva que queriam ser Deus? Citar a inveja, que
é a fuga de si para querer SER O OUTRO, pois na
verdade não invejamos nem tanto o que se possui,
mas o que o outro é, de modo que nem alcançamos
as qualidades do outro, e ainda terminamos por
apagar a nossa. E também a questão do poder, pois
corre-se o risco para deixar de ser EM FUNÇÃO DO
TER.
Então, o que eu sou, me indicará a minha missão,
não se trata de limitar, mas de orientar um caminho a
ser seguido, o ser do médico lhe indica a função, o
ser do bombeiro lhe indica a sua missão... O SER e a
MISSAO estão profundamente ligados. Um só é o
espirito, mas muito são os dons 1 Coríntios 12. Não
só os dons enquanto a função, mas o dom enquanto
cada pessoa, enquanto cada individualidade. A
comunidade só é comunidade pela individualidade
que se comunica....

De um modo verdadeiro de ser nasce a autoridade,


você pode ter poder, mas você pode não ter
autoridade. Exemplo, uma pessoa que não tem poder
na empresa, mas todo mundo o escuta, pois ele tem
autoridade ( tia dasse). O líder é capaz de
entusiasmar as pessoas e leva-las a ser aquilo que
elas são chamadas a ser. Então temos uma coisa
muito interessante aqui, como líder, como
coordenadores, não somos chamados a nos impor,
mas somos convidados, a sendo o que somos, fazer
com que os outros sejam eles mesmos
Exemplo do Alfaiate, que montou um grupo de jovens,
de onde saíram dez padres, dentre os quais karol
voytila: o catequista da paróquia salesiana, Jan
Tyranowski, dizia aos jovens do Rosário Vivo (entre
eles o futuro João Paulo II) que o mal, por si só se
destrói, por isso não deviam pegar em armas contra
os alemães (isso na época era suicídio, muitos jovens
poloneses desesperados fizeram isso: "Morro, mas
levo uns 2 ou três nazistas comigo."
Segundo Padre Paulo Ricardo: duas carcteristicas de
um líder, magnanimidade e humildade. Um líder é
um sujeito que pensa grande, que sonha grande.
Segundo, são Tomas a Magnanimidade é a alma
que tende à grandeza, grandeza essa que significa
o desabrochar dos dons que Deus colocou em
você. Você recebeu dons...
Só que a liderança surge quando você tem a
humildade de fazer o outro encontrar o seu sonho, a
sua magnanimidade...
Contudo, não é somente com a nossa natureza, com
as virtudes humanas que conseguiremos alcançar
esse feito...
5º Domingo do Tempo
Segunda Leitura (1Cor 2,1-5)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:


Ser Sal e Luz
1Irmãos, quando fui à vossa cidade anunciar-vos o
mistério de Deus, não recorri a uma linguagem
elevada ou ao prestígio da sabedoria humana. 2Pois,
entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser
Jesus Cristo, e este crucificado. 3Aliás, eu estive
junto de vós, com fraqueza e receio, e muito tremor.
4Também a minha palavra e a minha pregação não
tinham nada dos discursos persuasivos da sabedoria,
mas eram uma demonstração do poder do
Espírito, 5para que a vossa fé se baseasse no poder
de Deus e não na sabedoria dos homens.

1 e 2 é a base da liderança, embora não seja ainda a


liderança:

1 Constitutivo do líder: HUMILDADE, quem eu sou, e


o que eu tenho?....
HUMILDADE BIOLOGICA, HUMILDADE
PSICOLOGICA, HUMILDADE ESPIRITUAL
Quais as minhas limitações?

Santa Tereza diz que a verdade consiste na


humildade
2 Desenvolver as minhas virtudes: capacidade de
transformar o que eu tenho, o que eu sou, mesmo as
minhas limitações, em virtudes... Um cego aprende a
ouvir mais, a tocar mais, a sentir

4 virtudes cardeais:

 O homem prudente, conhece as situações,


conhece as pessoas, tem sabedoria pratica, ele
é capaz de resolver problemas...

 Coragem ou fortaleza, não é somente ser


ousado, você precisa perseverar. O homem
prudente conhece os meios e se dispõe a chegar
la, mas aparecem as dificuldades, e a coragem
surge como capacidade de se reerguer dos
tombos e baques... como o homem do sertão
com as vagas magras e pasto seco
 Temperança, capacidade de moderar, de
balancear as paixões, hoje nos chamamos as
paixões de emoções. Acelerador e freio.... Se
você acelerar muito, nem mesmo o freio
funcionara

 A quarta será a justiça, dar a cada um o que é


seu de direito

Deus não nos criou para a comodidade.O líder,


humildemente, serve ao outro para que este descubra
sua grandeza de ser. E essa humildade de servir é o
3° nível requerido, na estrutura da pirâmide, da
liderança. O líder é um 'descobridor' de líderes, de
'pedras preciosas' a serem lapidadas.

Mas a magnanimidade e a humildade não entram em


choque?, poderíamos questionar.

Ora, o magnânimo dirá: "Tu não tens talento para


trabalhar nesta área; faça outra coisa: vá para o setor
de 'importação/exportação'". A pessoa, então,
transferida para outro setor, humildemente,
desenvolve suas virtudes até descobrir sua grande,
sua magnitude. Humildade é a verdade de ver seus
limites. Magnanimidade é a verdade de ver os dons
que Deus nos dá.

Três virtudes teologais, virtudes que 'colam' na nossa


alma, com a humanidade de Cristo

Fé: crer no Amor de Deus, em Cristo;

Esperança: por crer nesse Amor, ao vê-lo, tem-se


uma pressa de estar com Ele;

Caridade: quer-se corresponder a esse Amor, o que


nos leva a agir amorosamente.
Os caminhos do senhor não são os caminhos da
comodidade, porque Deus nos fez para a grandeza
Bento XVI, Deus nos incomoda, Deus nos perturba,
Deus nos inquieta, pois nós não fomos feito pra
comodidade...
O líder sabe entrar na nossa comodidade
MISERICORDIA
MISERICÓRDIA E MÍSERA (misericordia et misera)
são as duas palavras que Santo Agostinho utiliza para
descrever o encontro de Jesus com a adúltera (cf. Jo
8, 1-11). Não podia encontrar expressão mais bela e
coerente do que esta, para fazer compreender o
mistério do amor de Deus quando vem ao encontro
do pecador: «Ficaram apenas eles dois: a mísera e a
misericórdia».[1] Quanta piedade e justiça divina
nesta narração! O seu ensinamento, ao mesmo
tempo que ilumina a conclusão do Jubileu
Extraordinário da Misericórdia, indica o caminho que
somos chamados a percorrer no futuro.
Com efeito, a misericórdia não se pode reduzir a
um parêntese na vida da Igreja, mas constitui a
sua própria existência, que torna visível e palpável
a verdade profunda do Evangelho. Tudo se revela na
misericórdia; tudo se compendia no amor
misericordioso do Pai.
Jesus fixou nos olhos aquela mulher e leu no seu
coração: lá encontrou o desejo de ser
compreendida, perdoada e libertada. A miséria do
pecado foi revestida pela misericórdia do amor. Da
parte de Jesus, nenhum juízo que não estivesse
repassado de piedade e compaixão pela condição da
pecadora.
A quem pretendia julgá-la e condená-la à morte,
Jesus responde com um longo silêncio, cujo intuito
é deixar emergir a voz de Deus tanto na consciência
da mulher como nas dos seus acusadores.
Desta forma, ajuda-a a olhar para o futuro com
esperança, pronta a recomeçar a sua vida; a partir
de agora, se quiser, poderá «proceder no amor»
(Ef 5, 2). Depois que se revestiu da misericórdia,
embora permaneça a condição de fraqueza por causa
do pecado, tal condição é dominada pelo amor que
consente de olhar mais além e viver de maneira
diferente.
O perdão é o sinal mais visível do amor do Pai, que
Jesus quis revelar em toda a sua vida. Não há página
do Evangelho que possa ser subtraída a este
imperativo do amor que chega até ao perdão.

Até nos últimos momentos da sua existência terrena,


ao ser pregado na cruz, Jesus tem palavras de
perdão: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que
fazem» (Lc 23, 34).
A misericórdia é esta ação concreta do amor que,
perdoando, transforma e muda a vida. É assim que se
manifesta o seu mistério divino. Deus é
misericordioso (cf. Ex 34, 6), a sua misericórdia é
eterna (cf. Sal 136/135), de geração em geração
abraça cada pessoa que confia n’Ele e transforma-a,
dando-lhe a sua própria vida.

A misericórdia suscita alegria, porque o coração


se abre à esperança duma vida nova. A alegria do
perdão é indescritível, mas transparece em nós
sempre que a experimentamos
Alegria
O vazio profundo de tanta gente pode ser
preenchido pela esperança que trazemos no
coração e pela alegria que brota dela. Há tanta
necessidade de reconhecer a alegria que se revela no
coração tocado pela misericórdia! Por isso
guardemos como um tesouro estas palavras do
Apóstolo: «Alegrai-vos sempre no Senhor!»
As nossas comunidades serão capazes de
permanecer vivas e dinâmicas na obra da nova
evangelização na medida em que a «conversão
pastoral», que estamos chamados a viver,[3] for
plasmada dia após dia pela força renovadora da
misericórdia.
Estou convencido de que há necessidade, na
pastoral animada por uma fé viva, de tornar
palpável como os sinais litúrgicos e as nossas
orações são expressão da misericórdia do
Senhor. É Ele próprio que oferece palavras de
esperança, porque nada nem ninguém poderá
separar-nos jamais do seu amor (cf. Rm 8, 35.38-39).
Que ninguém se entristeça na casa de Deus
O cristão é um homem e uma mulher da alegria, um
homem e uma mulher com a alegria no coração. Não
existe cristão sem alegria! Mas, Padre, eu já vi tanta
coisa! Não são cristãos! Dizem que são, mas não são!
Falta-lhes alguma coisa. A carteira de identidade do
cristão é a alegria, a alegria do Evangelho, a alegria
de ter sido escolhido por Jesus, salvo por Ele,
regenerado por Jesus. A alegria daquela esperança
que Jesus espera de nós, a alegria que, nas cruzes e
nos sofrimentos desta vida, se expressa de outra
maneira que é a paz, na certeza de que Jesus nos
acompanha. Está conosco”.
Francisco, assim, dirigiu sua atenção para a
passagem do Evangelho de hoje que narra o encontro
de Jesus com o jovem rico. Um homem, disse, que
“não foi capaz de abrir o coração à alegria e escolheu
a tristeza”, “porque possuía muitos bens”:
Igreja acolhedora
A Igreja como acolhida, como hospital de campanha
e não como alfandega
Mariana
A a abertura de maria ao anuncio
Maria vai apressadamente visitar Isabel
A humildade de Maria em deixar que sua alma se
volte para Deus, reconhecendo suas limitações
A sensibilidade...
A presença mariana... A pedagogia

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