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GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
LABORATÓRIO DE QUIMICA GERAL
DOCENTE: MSC. ANNA CAROLINNA ALBINO SANTOS

SEPARAÇÃO DE FASES LÍQUIDAS POR ADIÇÃO DE UM SOLUTO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ALCOOL ETÍLICO EM GASOLINA

Discentes:

Edson Moares Canuto;

Lucas Duarte Monteiro;

Nayane Rodrigues Oliveira.

Várzea Grande, 2017/06


SUMARIO

1. OBJETIVO.....................................................................................................4
1.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto............................4
1.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina................................4
2. INTRODUÇÃO..............................................................................................5
2.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto............................5
2.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina................................6
3. MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................7
3.1 Materiais e reagentes utilizados..............................................................7
3.2 Procedimento experimental.....................................................................8
3.2.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto.................5
3.2.1 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.....................6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................9
4.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto............................9
4.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina................................9
4.2.1 Teste 1..........................................................................................9
4.2.2 Teste 2..........................................................................................9
4.2.3 Teste 3..........................................................................................9
5. CONCLUSÃO.............................................................................................11
5.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto...........................4
5.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina...............................4
6. REFERÊNCIAS.........................................................................................12

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RESUMO

Separação de fases líquidas por adição de um soluto.

Foi realizado em laboratório, o experimento utilizando Água destilada, Iodo, cloreto


de sódio, cloreto de amônio e sulfato de sódio em tubos de ensaio. Eles foram manipulados
para demostrar a separação de fases líquidas por meio de adição de soluto. Foi possível
identificar nos resultados a barreira que se forma para a separação de fases líquidas.

Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

A gasolina é um dos principais combustíveis usado por veículos automotores no Brasil.


Ela é uma mistura de nafta, que é um produto da destilação do petróleo, com solventes e
álcool anidro em uma proporção de no máximo 25% em volume. No Brasil existe a Agência
Nacional do Petróleo (ANP) que fiscaliza a qualidade da gasolina vendida nos postos de
gasolina. Foi realizado em laboratório, Experimento para determinar o teor de álcool etílico
em gasolina. Esse experimento utilizando água destilada, gasolina, Iodo e KMnO₄
mostraram a proporção do teor de álcool na gasolina.

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1. OBJETIVO

1.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto

Através do procedimento do experimento Separação de fases líquidas por adição de


um soluto, e assim verificar, em amostras, quais são as condições técnicas que as amostras
se encontra. a Separação de uma substância de uma fase líquida em outra fase líquida.

1.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

Através do procedimento do experimento determinar o teor de álcool na gasolina, e


assim verificar, em uma amostra, quais são as condições técnicas que a amostra se
encontra. Reconhecer a presença da Química no controle de qualidade de combustíveis.

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2. INTRODUÇÃO

2.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto

separar um componente ou componentes específicos de uma mistura heterogênea


de líquidos baseado em suas diferentes solubilidades em dois líquidos diferentes imiscíveis,
normalmente água e um solvente orgânico. É um processo de separação que objetiva
a extração de uma substância de uma fase líquida em outra fase líquida. Extração líquido-
líquido é uma técnica básica em laboratórios químicos, onde é realizada usando-se um funil
de separação. Este tipo de processo é comumente realizado após uma reação química como
parte de work-up (rotina de trabalho em laboratório de química visando isolar e purificar o(s)
produto(s) de uma reação química).
Em outras palavras, é a separação de uma substância de uma mistura por
preferencialmente dissolver esta substância em um solvente adequado. Por este processo,
um composto solúvel é normalmente separado de um composto insolúvel. Extração de
solvente é utilizada no reprocessamento nuclear, processamento de minérios, a produção
de compostos orgânicos finos, o processamento de perfumes e outras indústrias.
Por exemplo, em uma situação onde temos dois líquidos, A e B, miscíveis entre si, e
queremos separar A de B, podemos usar um terceiro líquido, C, que seja mais miscível com
A do que com B (veja figura). A separação entre o extrato, A e C, e o rafinado, A e B, é feita
com uma ampola de decantação ou um funil separador, em escala laboratorial, e em
equipamentos de extração industriais como colunas de extração ou misturadores-
decantadores. O rafinado pode ser mais purificado com etapas adicionais sucessivas de
extração líquido-líquido. A recuperação de A a partir do extrato é geralmente feita
por destilação.
Extração líquido-líquido é possível em sistemas não aquosos: Em um sistema
consistindo de um metal fundido (ou líquido) em contato com sal fundido, metais podem ser
extraídos de uma fase para a outra. Isto é relacionado ao eletrodo de mercúrio electrode onde
um metal pode ser reduzido, o metal irá frequentemente dissolver-se no mercúrio formando
uma amálgama que modifica grandemente sua eletroquímica. Por exemplo, é possível
para cátions sódio serem reduzidos em um cátodo de mercúrio para formar amálgama de sódio,
enquanto em um eletrodo inerte (tal como a platina) os cátions sódio não são reduzidos. Em
vez disso, água é reduzida a hidrogênio. Um detergente ou sólido fino pode ser usado para
estabilizar uma emulsão, ou uma terceira fase.

Imagens 1: Esquema de extração líquido-líquido. O soluto A é mais miscível com o solvente C do que
com o solvente B. Ocorre, assim, a separação entre A e B por intermédio de C.

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2.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

A gasolina é um produto combustível derivado intermediário do petróleo, na faixa de


hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono. É formada por uma mistura de mais de 200
tipos de hidrocarbonetos e outros componentes em menores quantidades. Portanto a
gasolina não tem uma fórmula definida, ela varia de acordo com o petróleo e o processo de
refino.

No Brasil, antes da comercialização, adiciona-se álcool anidro à gasolina. A mistura


resultante é homogênea (monofásica). A mistura água-álcool também é um sistema
homogêneo (monofásico), com propriedades diferentes daquelas das substâncias que a
compõem (densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, etc.). Já a mistura água-gasolina
é um sistema heterogêneo, bifásico. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à
água, o álcool é extraído pela água e o sistema resultante continua sendo bifásico: gasolina-
água/álcool.

O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como
as da água. Substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias
apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares.

Imagem 2: Demonstração do experimento de Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Materiais e reagentes utilizados.

 Água destilada;
 Acetona (propanona);
 Pisseta;
 Proveta graduada;
 Tubo de ensaio;
 Espátula;
 Béquer;
 Balança analítica;
 Balão volumétrico de 500ml;
 Cloreto de amônia sódio;
 Cloreto de sódio sódio;
 Ester para tubo;
 Etanol;
 Gasolina comum;
 Iodo sódio;
 Pipeta;
 Permanganato de potássio;
 Sulfato de sódio;
 Solução alcoólica de Iodo, 10g/L;
 Tubos de ensaio.

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3.2 Procedimento experimental

3.2.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto.

Preparou-se três tubos de ensaio, numerados, com misturas de 2ml de


água e 4ml de acetona e após foi adicionado em cada tubo, duas gotas da
solução de iodo e foi agitado. Acrescentou-se ao tubo mais ou menos 0,5g
de cloreto de sódio, ao segundo tubo, amais ou menos 0,5g de amônio e,
ao terceiro, mais ou menos 0,5g de sulfato de sódio. Os tubos foram
fechados com rolha adequada e misturado. Os tubos de ensaio ficaram
em repouso por 15 minutos.

3.2.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

Tabela 1 : Sequência de adição de reagentes nos tubos de ensaio para


identificação das fases com indicadores de polaridade.

Teste Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3


1 Água Água + I₂ Água + KMnO₄
2 Gasolina Gasolina + I₂ Gasolina + KMnO₄
3 Água + Gasolina Água + Gasolina + I₂ Água + Gasolina + KMnO₄

Adicionou-se 50ml de gasolina a uma proveta de 100ml e na mesma


proveta, 50ml da solução de cloreto de sódio. Os tubos de ensaio ficaram
em repouso por 10 minutos. Esse experimento foi repetido por 3 vezes e
o resultado final sendo a média de todos os resultados.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto.

Identificou-se que no primeiro tubo se encontrava com cloreto de sódio


precipitado, e duas fezes, a com iodo estava na parte superior. No
segundo tubo o amônio estava precipitado e com duas fezes, e também a
iodo se encontrava na parte superior. O terceiro tubo se encontra com
sulfato de sódio precipitado, com duas fases, e o iodo na parte superior.

4.1.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

4.1.2.1 Teste 1.
 Tubo 1: Não ocorre mudança.
 Tubo 2: Nada é dissolvido.
 Tubo 3: Dissolve tudo e ficou homogêneo.

4.1.2.2 Teste 2.
 Tubo 1: Não ocorre mudança.
 Tubo 2: Ocorre o conjunto hidrocarboneto com o iodo que é
polar.
 Tubo 3: Não dissolve o permanganato.

4.1.2.3 Teste 3
 Tubo 1: separam-se.
 Tubo 2: Separou a água da gasolina e dissolveu um pouco
o iodo.
 Tubo 3: Dissolveu o permanganato e ouve a terceira
separação.

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𝑉𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 = 𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑎𝑞𝑢𝑎𝑠𝑎 − 𝑉𝑔𝑎𝑠𝑜𝑙𝑖𝑛𝑎
𝑉𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 = 63𝑚𝑙 − 50𝑚𝑙
𝑉𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 = 13𝑚𝑙
15𝑥100
𝑋= = 26% 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 𝑒𝑚 𝑔𝑎𝑠𝑜𝑙𝑖𝑛𝑎.
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5. CONCLUSÃO

5.1.1 Separação de fases líquidas por adição de um soluto.

A separação ocorre de por meio dos reagente que sendo miscíveis ou


imissíveis e de acordo com sua polaridade geram a barreira sendo cada
sal mais ou menos condição de separação em relação a outro. Mesmo
acrescentando amis reagente isso não muda o nível de separação.

5.1.2 Determinação do teor de álcool etílico em gasolina.

A partir da nossa análise, podemos concluir que a gasolina não está


adulterada, pois a sua concentração é de 26%, e a concentração de álcool
na gasolina brasileira, segundo o CNP (Conselho Nacional do Petróleo),
deve estar entre 22 % e 27%. Assim, podemos dizer que a gasolina
utilizada para análise está em condições de uso.

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6. TEFERÊNCIAS

[1] TEOR DE ÁLCOOL EM GASOLINA. 19 mar 2013. em:


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUQMAJ/relatorio-teor-alcool-gasolina>. Acesso
em 19 junho de 2017;
[2] DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL EM GASOLINA. 2012. em:
http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp02.htm>. Acesso em 19 junho de 2017;
[3] EXTRACÇÃO. 2012. em:
<http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=34&It
emid=147>. Acesso em 19 junho de 2017;
[4] EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO. 2012. em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Extra%C3%A7%C3%A3o_l%C3%ADquido-
l%C3%ADquido>. Acesso em 19 junho de 2017;

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