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FASI

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA NA ASSISTENCIA SOCIAL


5º PERÍODO
PROF. JACIANY SERAFIM
VALOR: 5,0 PTS

ESTUDO DIRIGIDO – PSICOLOGIA E DESIGUALDADE SOCIAL

Bom trabalho!!

1- Apresente a origem e metodologia do estudo, como os resultados do estudo que


suscita a necessidade de aprofundamento, segundo o autor.
2- Como o autor analisa o fenômeno da desigualdade social?
3- Quais as dificuldades para o alcance de melhores condições de vida?
4- Qual o objetivo apresentado pelo autor para a tese de doutorado?
5- Explique o que significa superar a dicotomia sujeito e objeto?
6- Como o texto apresenta as categorias: 1- consciência, 2- consciência para si e 3-
consciência de si?
7- Como se dá a relação entre objetividade e subjetividade?
8- Discorra sobre práxis como pontuada pelo autor.
9- Como se processa o desenvolvimento, a tomada de consciência?
10- Explaane sobre o impacto das classes sociais sobre a consciência.
11- Apresente a defesa do autor relativa a necessidade da psicologia para a compreensão
da consciência de classe.
12- Apresente a reflexão do autor acerca das retóricas: O que os sujeitos a assumirem a
ascensão social como projeto de vida? Seria esse projeto reflexo de uma essência
humana? O que faz com que se mantenha esse círculo vicioso do trabalho para
sobrevivência? Qual a manifestação psicossocial da alienação? O que faz o sujeito se
submeter sistematicamente a lógica do capital?

1- Prática de um projeto de extensão em uma escola de educação infantil.


Acompanhamento de alunos da escola e fomento de espaços coletivos entre a escola e
comunidade junto aos equipamentos públicos de assistência social.
2- Não decorrente de um aspecto somente psicológico, mas principalmente pela falta de
uma alternativa política concreta que fizesse apelo à consciência dessas pessoas. Não
se trata de uma debilidade cultural do pobre, nem conseqüência de uma insuficiência
individual ou de algumas famílias que não conseguem alcançar melhores condições de
vida.
3- A consciência de classe
4- Adotar uma perspectiva da totalidade, com a qual se torna impossível compreender o
sujeito sem a sociedade e a sociedade sem o sujeito e ambos sem a natureza. Logo, a
consciência deve ser reconhecida também como um elemento da objetividade, que é
concreta, porque é responsável por produzir coisas a partir do que está posto, gerar o
novo, transformar a natureza e interferir diretamente sobre a realidade.
5- Primeiro, torna-se necessário compreender o que vem antes da consciência, o objeto
real, concreto, algo em si, que existe independente da consciência. Agora o que é a
consciência: sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar,
experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
Sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado
em atos e motivos individuais.
6- Entre a consciência em si (cotidiano) e a consciência para si (generico) existem
mediações complexas, reciprocidade contraditória, predomínio momentaneo de uma
esfera sobre a outra. A partir de então, o que foi tomado pelo sujeito, o elemento
novo na realidade seria o para si, resultado da ação consciente (revela a consciência
como produtora e reprodutora de realidade). A realidade é passive de ser tomada para
si no decorrer da historia. Fenomeno intrinsecamente humano, que desenvolve uma
realidade socialmente orientada, tais como: apropriação dos objetos, dos
instrumentos de trabalho, da natureza e das relações sociais.
7- É permeada de contradições e tensões não antagônicas, numa relação dialética de
construção mútua, obtendo como resultado a consciência.
8- A práxis pressupõe uma capacidade humana fundamental, pois permite á consciência
movimentar-se em direção à realidade e transformá-la. É a interação entre a ação e a
reflexão, confere á consciência condições históricas. É tudo aquilo que transcende e
que irrompe na vida de cada dia, e o cotidiano é compreendido como a consciência
ingênua, em que todos os fenômenos sociais são naturalizados e automatizados.
9- É resultado de um processo histórico, que varia de sujeito para sujeito, um movimento
que o sujeito opera e que opera sobre o sujeito. A origem de classe de um individuo
ou de um grupo social não determina suas posições políticas. Existem várias maneiras
pelas quais o sujeito pode despertar para a consciência de classe, pois as escolhas não
possuem uma lógica linear. A consciência está aberta a todas as possibilidade, aberta
as mais variadas contradições. Culpar o individuo por sua condição material seria,
portanto, uma analise centrada na pseudoconcreticidade, imitada ao fenômeno.
Entretanto, a consciência se movimenta diante da negação e do consentimento da
ordem, sendo a alternância uma característica desta categoria. Vai e volta, avança e
retorcede. A consciência traz conteúdos anteriores e absorve novos. Ela modifica
quando vive uma crise marcada pela não correspondência entre os antigos valores e
certa vivencia objetiva. Esse processo representa a emergência de uma consciência
para si, marca também mudanças de atitudes. Ex: sou rica, há miséria no mundo. Mas,
a minha riqueza depende da pobreza do outro porque esta é a lógica do sistema
capitalista. O relacionamento contraditório entre a consciência em si e a consciência
para si resulta na consciência de classe. Martim Baró (2000) ter consciência de classe é
desideologizar as relações sociais de produção. Ideologia vista a partir de Lênin como
um conjunto de valores morais e políticos voltados apara a dominação de uma classe
sobre a outra, da maioria sobre a minoria. A consciência de classe possui como tarefa
fundamental a desmistificação da realidade, dar mais valor a vida que ao lucro. Só é
possível a partir da da apropriação da prática política tomada para si. Por fim, a
consciência de classe para si desnaturaliza as relações sociais, fazendo a historia
predominar diante da cotidianidade, que supera os automatismos da vida cotidiana. A
passagem da consciência de classe em si para a consciência de classe para si pode ser
lenta e gradual como pode ser um salto.
10- A psicologia deveria ter como problema central compreender como se processa essa
identidade de classe, levando em conta a dimensão afetiva, muitas vezes
negligenciada pelo marxismo. O autor pretende demonstrar que política e afetividade
não são dimensões antagônicas.

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