O documento discute um estudo dirigido sobre psicologia e desigualdade social. Aborda como a consciência de classe se desenvolve de forma complexa, influenciada por fatores objetivos e subjetivos. Defende que a psicologia pode ajudar a compreender como as classes sociais impactam a consciência dos indivíduos.
O documento discute um estudo dirigido sobre psicologia e desigualdade social. Aborda como a consciência de classe se desenvolve de forma complexa, influenciada por fatores objetivos e subjetivos. Defende que a psicologia pode ajudar a compreender como as classes sociais impactam a consciência dos indivíduos.
O documento discute um estudo dirigido sobre psicologia e desigualdade social. Aborda como a consciência de classe se desenvolve de forma complexa, influenciada por fatores objetivos e subjetivos. Defende que a psicologia pode ajudar a compreender como as classes sociais impactam a consciência dos indivíduos.
ESTUDO DIRIGIDO – PSICOLOGIA E DESIGUALDADE SOCIAL
Bom trabalho!!
1- Apresente a origem e metodologia do estudo, como os resultados do estudo que
suscita a necessidade de aprofundamento, segundo o autor. 2- Como o autor analisa o fenômeno da desigualdade social? 3- Quais as dificuldades para o alcance de melhores condições de vida? 4- Qual o objetivo apresentado pelo autor para a tese de doutorado? 5- Explique o que significa superar a dicotomia sujeito e objeto? 6- Como o texto apresenta as categorias: 1- consciência, 2- consciência para si e 3- consciência de si? 7- Como se dá a relação entre objetividade e subjetividade? 8- Discorra sobre práxis como pontuada pelo autor. 9- Como se processa o desenvolvimento, a tomada de consciência? 10- Explaane sobre o impacto das classes sociais sobre a consciência. 11- Apresente a defesa do autor relativa a necessidade da psicologia para a compreensão da consciência de classe. 12- Apresente a reflexão do autor acerca das retóricas: O que os sujeitos a assumirem a ascensão social como projeto de vida? Seria esse projeto reflexo de uma essência humana? O que faz com que se mantenha esse círculo vicioso do trabalho para sobrevivência? Qual a manifestação psicossocial da alienação? O que faz o sujeito se submeter sistematicamente a lógica do capital?
1- Prática de um projeto de extensão em uma escola de educação infantil.
Acompanhamento de alunos da escola e fomento de espaços coletivos entre a escola e comunidade junto aos equipamentos públicos de assistência social. 2- Não decorrente de um aspecto somente psicológico, mas principalmente pela falta de uma alternativa política concreta que fizesse apelo à consciência dessas pessoas. Não se trata de uma debilidade cultural do pobre, nem conseqüência de uma insuficiência individual ou de algumas famílias que não conseguem alcançar melhores condições de vida. 3- A consciência de classe 4- Adotar uma perspectiva da totalidade, com a qual se torna impossível compreender o sujeito sem a sociedade e a sociedade sem o sujeito e ambos sem a natureza. Logo, a consciência deve ser reconhecida também como um elemento da objetividade, que é concreta, porque é responsável por produzir coisas a partir do que está posto, gerar o novo, transformar a natureza e interferir diretamente sobre a realidade. 5- Primeiro, torna-se necessário compreender o que vem antes da consciência, o objeto real, concreto, algo em si, que existe independente da consciência. Agora o que é a consciência: sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior. Sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado em atos e motivos individuais. 6- Entre a consciência em si (cotidiano) e a consciência para si (generico) existem mediações complexas, reciprocidade contraditória, predomínio momentaneo de uma esfera sobre a outra. A partir de então, o que foi tomado pelo sujeito, o elemento novo na realidade seria o para si, resultado da ação consciente (revela a consciência como produtora e reprodutora de realidade). A realidade é passive de ser tomada para si no decorrer da historia. Fenomeno intrinsecamente humano, que desenvolve uma realidade socialmente orientada, tais como: apropriação dos objetos, dos instrumentos de trabalho, da natureza e das relações sociais. 7- É permeada de contradições e tensões não antagônicas, numa relação dialética de construção mútua, obtendo como resultado a consciência. 8- A práxis pressupõe uma capacidade humana fundamental, pois permite á consciência movimentar-se em direção à realidade e transformá-la. É a interação entre a ação e a reflexão, confere á consciência condições históricas. É tudo aquilo que transcende e que irrompe na vida de cada dia, e o cotidiano é compreendido como a consciência ingênua, em que todos os fenômenos sociais são naturalizados e automatizados. 9- É resultado de um processo histórico, que varia de sujeito para sujeito, um movimento que o sujeito opera e que opera sobre o sujeito. A origem de classe de um individuo ou de um grupo social não determina suas posições políticas. Existem várias maneiras pelas quais o sujeito pode despertar para a consciência de classe, pois as escolhas não possuem uma lógica linear. A consciência está aberta a todas as possibilidade, aberta as mais variadas contradições. Culpar o individuo por sua condição material seria, portanto, uma analise centrada na pseudoconcreticidade, imitada ao fenômeno. Entretanto, a consciência se movimenta diante da negação e do consentimento da ordem, sendo a alternância uma característica desta categoria. Vai e volta, avança e retorcede. A consciência traz conteúdos anteriores e absorve novos. Ela modifica quando vive uma crise marcada pela não correspondência entre os antigos valores e certa vivencia objetiva. Esse processo representa a emergência de uma consciência para si, marca também mudanças de atitudes. Ex: sou rica, há miséria no mundo. Mas, a minha riqueza depende da pobreza do outro porque esta é a lógica do sistema capitalista. O relacionamento contraditório entre a consciência em si e a consciência para si resulta na consciência de classe. Martim Baró (2000) ter consciência de classe é desideologizar as relações sociais de produção. Ideologia vista a partir de Lênin como um conjunto de valores morais e políticos voltados apara a dominação de uma classe sobre a outra, da maioria sobre a minoria. A consciência de classe possui como tarefa fundamental a desmistificação da realidade, dar mais valor a vida que ao lucro. Só é possível a partir da da apropriação da prática política tomada para si. Por fim, a consciência de classe para si desnaturaliza as relações sociais, fazendo a historia predominar diante da cotidianidade, que supera os automatismos da vida cotidiana. A passagem da consciência de classe em si para a consciência de classe para si pode ser lenta e gradual como pode ser um salto. 10- A psicologia deveria ter como problema central compreender como se processa essa identidade de classe, levando em conta a dimensão afetiva, muitas vezes negligenciada pelo marxismo. O autor pretende demonstrar que política e afetividade não são dimensões antagônicas.