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ANÁLISE DE ADEQUAÇÃO DE UMA PRENSA EXTRUSORA

À NORMA REGULAMENTADORA 121


Wesley Vieira dos Santos2

RESUMO
Este artigo trata a respeito da análise das etapas realizadas para se adequar uma linha de
produção, composta por uma prensa extrusora em conjunto com estações automáticas, a
Norma Regulamentadora 12 do Ministério do Trabalho e Emprego – Segurança no Trabalho
em Máquinas e Equipamentos. Realizou-se uma descrição dos tipos de riscos e medidas de
segurança implantadas nas principais estações da prensa, descrevendo as características
determinantes dos componentes instalados, sendo eles: chaves de segurança, relé de segurança
programável, contator de segurança, dentre outros. O artigo demonstra também o
investimento financeiro empregado para a adequação da prensa 02, sendo este estratificado
por tipo de serviço e materiais.

PALAVRAS-CHAVE: NR12, Adequação, Segurança, Prensa hidráulica, Máquinas e


Equipamentos.

ABSTRACT
This article is about the analysis of the steps performed to adapt a production line, consisting
by an extruder press in conjunction with automatic stations, the Regulatory Norm 12 of the
Ministry of Labor and Employment – Security at Work in Machinery and Equipment.
Realized a description of the types of risks and security measures implemented in the main
stations of the press, describing the determining characteristics of the installed components,
they being security keys, programmable safety relay, safety contactor, among others. The
article also demonstrates the financial investment used for the adequacy of the press 02, which
this stratified by type of service and materials.

KEYWORDS: NR12, Adequacy, Security, Hydraulic Press, Machinery and Equipment.

1. INTRODUÇÃO
1
Texto elaborado a partir de uma análise da adequação de uma prensa extrusora à Norma Regulamentadora 12,
do Ministério do Trabalho e Emprego, para obtenção de título de Engenheiro de controle e automação na
Faculdade Pitágoras Campus Betim - Minas Gerais. Novembro de 2015.
2
Técnico em Eletrônica e Graduando em Engenharia de Controle e Automação na Faculdade Pitágoras Campus
Betim - MG.
2

A indústria atual demanda cada vez mais da otimização de seus processos, investindo em
máquinas e equipamentos afim de obterem melhores resultados. No entanto, a utilização de
modernos maquinários nos processos industrias não garante ao operador o resguardo de sua
integridade física, uma vez que o maquinário adquirido nem sempre está provido de
equipamentos e meios de proteção adequados para evitar acidentes, sejam estes causados por
operações incorretas, negligência ou até mesmo por procedimentos básicos como o de
limpeza da máquina ou equipamento.

Com o intuito de reduzir o índice de acidentes de trabalho, o Ministério do Trabalho e


Emprego (MTE) desenvolveu em junho de 1978 a Norma Regulamentadora 12 (NR12) da
Portaria GM nº 3.214, cujas atribuições estabelecem medidas de proteções em máquinas e
equipamentos. Após ser revisada em 2010, a norma vem exigindo cada vez mais estudos
específicos e atualizações tecnológicas dos profissionais responsáveis por aplicá-la. Isso
ocorre principalmente quando o tipo de processo produtivo, o produto trabalhado ou o
ambiente físico influenciam negativamente para a aplicação de um sistema eficiente de
segurança.

O objetivo principal é que o projetista assegure que as partes de um sistema de


comando relacionadas à segurança produzam sinais de saída que atinjam os
objetivos de redução de riscos da ABNT NBR 14009. Isto não é sempre possível,
mas o projetista deve, em tais casos, gerar outras medidas de segurança.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT], 2013, p. 3).

Além de resguardar o trabalhador quando no exercício de sua função, o sistema de segurança


implantado de forma eficiente, contribui de forma positiva para a redução do impacto
econômico causado pelas despesas provindas do setor previdenciário, uma vez que o mesmo
terá seus gastos reduzidos com verbas relacionadas aos acidentes de trabalho.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ,


2012), ao ignorar as exigências determinadas na Norma Regulamentadora 12, os responsáveis
pelo descumprimento ficam sujeitos a punições que vão desde notificações, interdição da
máquina e/ou equipamento e até ações decorrentes dos custos com acidentes.

O artigo em questão objetiva-se a realizar a análise das etapas utilizadas para a adequação de
uma máquina prensa extrusora a NR12, descrever as principais características dos
3

componentes de segurança utilizados, e demonstrar o investimento financeiro necessário para


a adequação.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 NORMA REGULAMENTADORA 12

Após ser criada em 1978, a Norma Regulamentadora 12 vem passando por alterações no
intuito de acompanhar a situação do cenário industrial brasileiro, no início a norma possuía
três páginas de descritivos básicos, passadas várias revisões, sendo a última em junho de 2015
proporcionaram um total de 87 páginas de conteúdo detalhado acerca das medidas de
proteções exigidas nas máquinas. Além das alterações de textos, inclusões de itens e anexos
na NR12, a criação da portaria 197, de 17 de dezembro de 2010 gerou muita repercussão
devido ao prazo estabelecido para a adequação do parque industrial, sendo de 12 (doze) a 66
(sessenta e seis) meses, variando de acordo com o tipo de máquina e quantidade de
trabalhadores.

As Normas Regulamentadoras (NR) são publicadas e editadas pelo Ministério do


Trabalho e Emprego (MTE), e estão baseadas em leis relativas a segurança e
medicina do trabalho, contendo regras de caráter obrigatório com a finalidade de
estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e
Saúde Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referência a normas técnicas,
ou pela incorporação de todo ou apenas parte do conteúdo destas normas.
Atualmente estão em vigor 36 Normas Regulamentadoras. (ABIMAQ, 2015, p. 29).

Outro ponto incluído na norma em 2010, item 12.1, é o direcionamento da responsabilidade


pela implantação de segurança para o fabricante, caso a máquina seja fabricada após
dezembro de 2010 ou para o comprador, caso o mesmo adquira uma máquina nova, porém
fabricada antes desta data ou uma máquina usada a qualquer momento.

Os responsáveis pela implantação da NR12 são sujeitos a fiscalizações, embargo ou


interdição, e multas caso sejam evidenciadas pelos auditores do MTE irregularidades nas
máquinas, instalações ou quaisquer circunstâncias que contrariam as legislações referentes a
saúde e segurança de trabalho. Os valores das multas variam de acordo com o número de
empregados e o tipo de infração, conforme anexo 1 da NR28 - Fiscalizações e Penalidades, o
tipo de infração é classificado de 1 a 4 e é definido pelo anexo 2 da referida norma
2.2 ADEQUAÇÃO DA PRENSA EXTRUSORA A NR-12
4

2.2.1 Sobre a prensa

A máquina na qual foi realizada a adequação á NR12 é uma linha de produção de eletrodos
revestidos fabricada em 1973, constituída por uma prensa hidráulica extrusora de 250
toneladas em conjunto com uma esteira transportadora e quatro operações automáticas.

Apesar de se tratar de uma linha, a máquina recebeu o nome de prensa 02, devido a principal
atividade ser a extrusão do revestimento de massa no arame. Após ser realizada a extrusão da
massa no arame, o mesmo é lançado na esteira passando pelas etapas de escova, lixa,
grafitador, carimbo e estação de descarregamento, na qual o eletrodo está pronto para a etapa
de secagem realizada em outra máquina.

Figura 1 - Desenho 3D da prensa 02 com as proteções instaladas

Fonte: O próprio autor

2.2.2 Adequação da prensa


5

Para realizar a adequação da máquina, o primeiro passo é elaborar a Análise de Risco, que
consiste em uma série de etapas sistematizadas que são seguidas afim de avaliar os riscos
apresentados pela máquina, a categoria de risco e as medidas de proteção instaladas ou
necessárias para controlar os riscos. Através da análise se torna possível realizar o processo de
redução de risco, utilizando da implementação dos meios de segurança necessários para tornar
a máquina segura.

2.2.2.1 Proteções instaladas

Nos pontos em que foram apresentados riscos mecânicos causados por exposição á partes
móveis como polias, correias e mancais, foram instaladas proteções mecânicas fixas e móveis,
conforme determinação do item 12.47 da NR12 que destaca que “As transmissões de força e
os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir proteções
fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os
lados” (BRASIL, 2015a, p. 7).

2.2.2.2 Proteções fixas e móveis

Nas partes da máquina onde o acesso não era requisitado com frequência pela produção e
manutenção, foram instaladas proteções fixas, constituídas de chapas de aço lisas ou
perfuradas, fixadas através de soldagem na estrutura da máquina. Já nos locais onde o acesso
se fez necessário uma ou mais vezes por turno, instalou-se proteções móveis intertravadas
com chaves de segurança, conforme item 12.44 da NR12. Nas portas verticais de abertura das
proteções foram instalados pistões a gás para sustentação da porta aberta e amortecimento no
momento de fechamento, afim de se evitar esmagamento dos dedos, conforme item 12.49
alínea que determina que as proteções devem ser projetadas de maneira a “não criar pontos de
esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções” (BRASIL,
2015a, p. 7)
A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma
ou mais vezes por turno de trabalho, observando-se que: [...]
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua
abertura não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio
quando sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do
risco. (BRASIL, 2015a, p. 6).
Figura 2 - Proteções fixas e móveis instaladas na saída da prensa e início da esteira transportadora
6

Fonte: O próprio autor

Foram utilizados dois tipos de chaves de segurança3 para intertravamento eletrônico nas
proteções mecânicas móveis, uma sem retenção mecânica (modelo SensaGuard 440N-
Z21US3PH) e outra com retenção através de lingueta (modelo Guard Locking 440G-
TZS21UPRH), ambas do fabricante Rockwell e codificadas através de Identificação por
Rádio Frequência (RFID).

Figura 3 - Chave de segurança SensaGuard e Guard Locking respectivamente

Fonte: Site fabricante Rockwell4


As chaves de segurança SensaGuard foram utilizadas nos locais onde a abertura da proteção
possibilita uma parada imediata das partes móveis, não proporcionando riscos ao operador. Na
prensa 02 foram utilizadas no total 17 proteções móveis intertravadas com a referida trava,
3
Chaves de segurança são dispositivos instalados na proteção mecânica que fornecem intertravamentos elétrico
entre o sistema de controle e o sistema mecânico
4
Disponível em: <http://raise.rockwellautomation.com/raconfig/rtcache/jpg/sensa%20integrated%20latch%20
std%20coding.jpg> e <http://ab.rockwellautomation.com/resources/images/allenbradley/gl/medlrgprod/440G-
TLSZL_GD2GuardLockingSwitch_right3-large_312w255h.jpg>.
7

sendo uma SensaGuard para cada proteção, ligadas eletricamente em série no relé
programável de segurança.

Nas proteções móveis onde a abertura da porta não proporciona uma interrupção imediata dos
movimentos, foram utilizadas chaves de segurança Guard Locking, em conjunto com um
temporizador, de forma que a abertura da porta seja possibilitada após o tempo programado
via relé de segurança ser alcançado, garantindo um tempo de segurança superior ao de inércia
dos motores e conjuntos mecânicos. O comando de abertura das portas é solicitado através de
uma chave seletora localizada na mesa de operação, de forma que, quando comutada e
alcançado o tempo de segurança as portas são destravadas.

O motivo fundamental para a escolha da codificação por RFID para as travas de segurança foi
o atendimento ao item 12.39 da NR12, que define que “os sistemas de segurança devem ser
selecionados e instalados de forma que [...] não possam ser neutralizados ou burlados”
(BRASIL, 2015a, p. 5)

2.2.2.3 Área de prensagem

Em atendimento ao item 2.1 do anexo 8 da NR12, foi instalada na área de prensagem, além
das proteções mecânicas laterais e traseira, uma cortina de luz monitorada pelo relé de
segurança, de forma que ao ter os feixes de luz interrompidos a cortina de luz desabilita a
emissão de sinais ao relé, que por sua vez desliga o motor do sistema hidráulico, bloqueando
os movimentos dos cilindros. Para garantir o desligamento do motor do hidráulico, foram
instalados dois contatores de segurança ligados em série alimentando o circuito de carga do
mesmo. Dentre outras características dos contatores de segurança, pode-se destacar a ligação
mecânica entre os contatos normalmente fechados e os normalmente abertos, impedindo desta
maneira que um contato acione caso o outro tenha soldado.

Devido a um histórico de acidente envolvendo o posicionamento incorreto do cilindro de


massa em relação ao cilindro de extrusão, que acarretou na quebra de ambos os cilindros,
foram instalados em redundância um sensor indutivo e um fim de curso com ruptura positiva,
ligados em série com o acionamento da válvula do cilindro de extrusão, funcionando de forma
que o cilindro principal (extrusão) avance sobre o cilindro de massa apenas se o mesmo
estiver posicionado de forma correta (atuando o sensor e o fim de curso).
8

Dimensionou-se o fim de curso com ruptura positiva devido a sua capacidade de desconexão
forçada, na qual mesmo se os contatos elétricos se aderirem, quando houver a atuação eles
serão separados, evitando-se o acumulo de falhas.

Figura 4 - Comparação entre contato elétrico comum e com ruptura positiva, respectivamente

Fonte: Manual ABIMAQ5

2.2.2.4 Painéis elétricos

Todos os botões de emergência foram substituídos por botões que retém o atuador quando o
mesmo é pressionado, o que não ocorria com os botões existentes antes da adequação. Além
da característica de reter o atuador, os botões instalados possuem o bloco de contatos
normalmente fechado com ruptura positiva, e são ligados em duplo canal no relé de
segurança.

Os painéis elétricos de força, controle e segurança foram dotados de cadeados para impedir o
acesso de pessoas não autorizadas, sinalizações de segurança, dentre outros componentes para
atendimento da Norma Regulamentadora 10 (NR10).

As identificações dos botões de comando e sinaleiros foram alteradas para português, tendo
como exemplo o botão “rearme” (antigo Reset), em atendimento ao item 12.119 alínea “a” da
NR12 que determina que as inscrições da máquina devem “ser escritas na língua portuguesa –
Brasil”. (BRASIL, 2015a, p. 16)
5
Manual de segurança em dobradeiras, prensas e similares, p. 22. Disponível em: <http://www.abimaq.org.br/
comunicacoes/deci/Principios_Basicos_de_sua_Aplicacao_na_Seguranca_do_Trabalho_em_Prensas_e_Similare
s.pdf>.
9

Para alterar a tensão de comando e sinalização de 220 Volts Corrente Alternada (VCA) para
24 Volts Corrente Contínua (VCC), foram utilizados relés comutadores, os quais
possibilitaram que os comandos ao alcance do operador trabalhassem em extra baixa tensão
(até 25VCA ou 60VCC)

Para fazer o controle e monitoramento de toda a segurança instalada, como botão de


emergência, contatores de segurança, chaves de segurança e cortina de luz, foi instalado um
relé programável de segurança (código 440C-CR30-22BBB - fabricante Rockwell), no qual
foi possível segmentar os sinais de segurança e ativar as saídas conforme a lógica necessária,
programada em blocos lógicos.

Apesar da prensa 02 já possuir um Controlador Logico Programável (CLP) convencional de


médio porte, não foi possível implementar a segurança sendo esta monitorada através dele,
devido o mesmo não possuir as características de segurança necessárias. Dentre as quais
podemos destacar:

a) Entradas e saídas redundantes;


b) Autodiagnostico das entradas e saídas através de sinais de teste emitidos;
c) Unidade Central de Processamento (CPU), memória, circuitos de entradas e de saídas
redundantes. Através da redundância destes circuitos, se faz possível diagnosticar uma
falha interna ou externa ao CLP sem que esta comprometa a segurança do operador;

Para auxiliar o operacional e a manutenção a visualizar as situações da segurança da prensa


02, foi instalada uma Interface Homem Máquina (IHM), a qual indica o status dos sinais das
entradas e saídas do relé programável e, de forma intuitiva, indica ao operador as condições
lógicas para realizar as funções programadas como: abrir a porta de segurança, ativar a saída
de segurança e ligar o motor do hidráulico.

Figura 5 - Tela de diagnóstico principal da IHM


10

Fonte: O próprio autor

2.2.3 Documentação

Após a adequação física da prensa 02, foi realizado o as-built6 do projeto elétrico e mecânico,
contendo as atualizações do dimensional das proteções mecânicas, a revisão do diagrama
elétrico e atualização do projeto de segurança.

Após finalizado o as-built, desenvolvido o manual da máquina e ministrado treinamento para


o pessoal envolvido no processo da prensa 02, emitiu-se a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) para os serviços de projeto e instalação das proteções elétricas e mecânicas.

2.2.4 Investimento financeiro necessário

Para se ter uma dimensão quantitativa dos investimentos financeiros necessários para a
adequação da prensa 02, foram destacados na tabela 1 os valores individuais dos principais
componentes de segurança utilizados, bem como os demais recursos necessários para a
execução da adequação.

6
Significa “Como construído” – termo utilizado quando se refere a atualização do projeto desenvolvido.
11

Tabela 1 - Estratificação dos custos para a adequação da prensa 027

LEVANTAMENTO DE CUSTOS DA ADEQUAÇÃO DA PRENSA 02


VALORES DE PRODUTOS UTILIZADOS
UNID VALOR VALOR ENTREGA
DESCRIÇÃO CÓDIGO
. UNITARIO TOTAL (DIAS)
FIM DE CURSO 802KMMHS11E 1 R$ 267,19 R$ 307,27 15

RELÉ COMUTADOR 700HLT2Z24 50 R$ 22,58 R$ 1.185,45 30

CORTINA DE LUZ 445LP4S0600YD 1 R$ 2.435,91 R$ 2.801,30 30

CONTATOR DE
100SD115EZJ22C 2 R$ 1.329,77 R$ 2.792,52 60
SEGURANÇA 115A

RELÉ PROGRAMÁVEL DE
440CCR3022BBB 1 R$ 2.140,59 R$ 2.247,62 20
SEGURANÇA
GUARDMASTER

CHAVE DE SEGURANÇA 440NZ21US3PH 17 R$ 479,07 R$ 9.365,82 60


SENSAGUARD
2711CT4T 1 R$ 1.554,07 R$ 1.787,18 30
PANEL VIEW C400

CHAVE DE SEGURANÇA 440GTZS21UPRH 3 R$ 893,17 R$ 3.081,44 60


GUARD LOCKING

DEMAIS MATERIAIS - 1 R$ 19.109,52 R$ 19.109,52 20


ELETRICOS
- 1 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 20
MATERIAIS MECÂNICOS
R$ 57.678,11 -
TOTAL

VALORES DE SERVIÇOS PRESTADOS


ENTREGA
DESCRIÇÃO VALOR
(DIAS)
SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO ELÉTRICA DA PRENSA 02 R$ 62.321,89 20
R$ 20.000,00 20
SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO MECÂNICA DA PRENSA 02
R$ 82.321,89 20
TOTAL

VALOR TOTAL DA ADEQUAÇÃO


DESCRIÇÃO VALOR
VALOR TOTAL DE PRODUTOS R$ 57.678,11
R$ 82.321,89
VALOR TOTAL DE SERVIÇOS
R$ 140.000,00
TOTAL GERAL

Fonte: O próprio autor

3. CONCLUSÃO
7
Orçamento realizado no mês junho de 2015
12

Pretendeu-se neste artigo, apresentar de forma simplificada a necessidade de adequar o parque


fabril das empresas ás Normas Regulamentadoras vigentes, demonstrando na prática a
aplicação dos conceitos de segurança em uma prensa extrusora. Possibilitou-se identificar os
riscos associados em cada processo da prensa bem como as principais características dos
meios de segurança implementados para garantir o cumprimento das determinações da NR12,
as quais exigem conhecimento técnico aprofundado e atualizações constantes quanto as
inovações tecnológicas relacionadas à segurança.

Pode ser observado também a necessidade de conhecer os produtos de segurança a serem


aplicados no processo de adequação a NR12, uma vez que há diferenças relevantes entre os
mesmos que podem impactar tanto na eficiência da solução apresentada quanto no
investimento financeiro, em alguns casos inviabilizando ou engessando a implantação de uma
segurança eficaz.

Após realizada a adequação da prensa 02, constatou-se que no momento de desenvolver o


projeto pré-adequação, se faz de suma importância a presença crítica de um colaborador do
time de produção, pois o mesmo possui conhecimento prático das limitações e necessidades
de acesso ás partes da máquina. Quando esta interação não é realizada, corre-se o risco de
desenvolver um sistema de segurança que venha a impossibilitar ajustes de processo,
inspeções, análises sensitivas, limpeza, manutenções e outras tarefas básicas, vindo a ter uma
negativa em relação a solução implantada.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14153: Segurança de


máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança - Princípios gerais para
projeto. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.


Manual de segurança em dobradeiras, prensas e similares. Porto Alegre, 2012.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12 - Máquinas e equipamentos. Brasília,


1978.
13

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de 2010.


Brasília, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.


Manual de instruções da norma regulamentadora NR-12. São Paulo, 2015.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12 - Segurança no trabalho em máquinas


e equipamentos. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR28 - Fiscalização e penalidades. Brasília,


2015.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12 - Segurança no trabalho em máquinas


e equipamentos. Brasília, 2015a.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR10 - Segurança em instalações e serviços


em eletricidade. Brasília, 2004.

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