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DISCIPLINA
ACONSELHAMENTO
PASTORAL CRISTÃO
Introdução
Para que propósito Deus presenteou a igreja com o pastor (do qual aconselhar
é uma função principal)? A resposta está em Efésios 4:12 onde encontramos a
frase “... para o aperfeiçoamento dos santos.” Aqui é usado o termo
katartismon que não é encontrado em nenhum outro lugar do NT, apesar de
verbos similares serem encontrados em outros versos (Mt 4:21, “consertando
alguma coisa”; Hebreus 11:3, “trazendo o universo no início à sua forma e
ordem desejada.”; e Gálatas 6:1, “restaurar a vida espiritual de uma pessoa
que caiu”)
Uma ressalva deve ser feita, no entanto: o gabinete pastoral não vai ao púlpito.
O que se ouve no gabinete morre no gabinete, mas o que se trata no gabinete
sinaliza áreas que devem ser abordadas pelo púlpito. Se constantemente o
pastor está administrando crises conjugais, isto é sinal de que precisa pregar
mais sobre família. Se casos de mundanismo e baixa espiritualidade causam
os problemas que surgem no gabinete, o obreiro descobrirá que a igreja está
precisando de santificação. Precisamos reconhecer o fato de que somos
pastores e não terapeutas seculares, e que lidamos com igreja e não com uma
clínica psicológica. Lamentavelmente, muitos pastores estão deixando a Bíblia,
substituindo-a por ensinos de psicólogos seculares, sem temor a Deus, e
caindo no mesmo equívoco de tantos conselheiros não cristãos, o de pensar
que nossa tarefa é tornar as pessoas aliviadas de seus fardos, e se sentirem
bem consigo mesmas. Nossa principal tarefa como conselheiros não é aliviar o
fardo das pessoas, mas orientá-las dentro dos princípios da Bíblia. Vivendo os
valores da Palavra de Deus as pessoas terão o alívio que o Espírito Santo dá.
Nossa tarefa, portanto, não é de ajudar os pecadores a viverem bem com seus
pecados, mas “anunciar todo o conselho de Deus” (At 20.27). Assim fazendo,
cumprimos nossa missão, ajudamos as pessoas e formatamos o povo de Deus
dentro da Palavra de Deus. O aconselhamento ajuda o obreiro a cumprir sua
missão, que é a de levar o povo do Senhor à maturidade: “Desse modo todos
nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de
Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de
Cristo. Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e
empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas
pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos
errados” (Ef 4.13-14). E, secundariamente, ajuda o obreiro a conhecer o tipo de
alimento que seu rebanho necessita.
O quarto é sigilo. O que um conselheiro ouve deve morrer com ele. Ele não
passa para frente nem mesmo com pessoas interessadas no assunto. Se
quiser saber, que meu indagador lhe pergunte. Lembre-se que comentar o que
lhe foi dito em confiança acabará não apenas com sua atividade, mas com seu
caráter.
E você terá traído quem confiou em você. Poucas coisas são tão ruins para um
pastor ou para um conselheiro que ser conhecido como fofoqueiro, como
alguém que passa para frente coisas que ouviu em confidência. Há pastores
que contam de púlpito experiências de gabinete. Não citam o nome da pessoa,
mas deixam pistas claras de quem sejam. Isto é muito ruim.
Um conselheiro deve ser sigiloso. Por isso que deve ser uma pessoa que cuide
de sua vida espiritual e se fortaleça, sempre, com o Grande Conselheiro, Deus.
É a vinha dele que ele deve guardar.
Conforme Libânio (2002), vivencia-se nesse novo milênio o fim dos valores,
dos ideais e das instituições defendidas pelo Ocidente como família, revolução,
Estado, produção, consciência, sujeito, ciência, santidade, razão, ser humano,
Deus; e valorização de temas menores, como: desejo, loucura, sexualidade,
primitivo, lúdico, poesia, a crença como busca psicológica (autoajuda). Quanto
à religião, além do surgimento de novas instituições religiosas, há a retomada
do interesse pela mística e o crescimento do fundamentalismo e do trânsito
religioso.
A vida tem várias fases e cada uma com os seus problemas característicos.
Chamamos a estas fases as estações da vida. Em todo o tempo o conselheiro
é procurado e tem uma missão importante a cumprir. No casamento, no
nascimento dos filhos, na adolescência, na doença, no funeral, etc., o
conselheiro cristão deve estar presente para guiar e confortar os necessitados,
O casamento é uma das transições mais difíceis na vida.
A educação das crianças é fator fundamental para que haja uma família íntegra
e sã. Geralmente, os filhos são o reflexo dos seus pais. Eles carregam as
alegrias, tristezas, discórdias , problemas que deixam marcas para a vida.O
conselheiro tem de alertar os pais que as crianças têm sentimentos e
necessidades várias, tais como: Aceitação, significado, segurança, elogios,
disciplina, e fé em Deus. Adolescência e juventude é o período da vida das
grandes transformações.
A Bíblia é um livro que fala de Deus para o ser humano pode e deve ser usada
no aconselhamento por que:
A Bíblia tem uma concepção de integralidade maior do que a cultura atual e até
mesmo que as ciências atuais. Conceitos bíblicos podem ser utilizados para
criticar, corrigir e enriquecer esta falta de concepção da integralidade humana.
A PSICOTERAPIA E ACONSELHAMENTO
Como outros terapeutas que atuam nas ciências psicológicas e mentais, ele
deve encarar o fato de que o desconhecimento técnico psicológico é a maior
causa de fracassos em gabinetes pastorais, porque de alguma forma
perpetuou-se o mito de que doenças mentais são doenças não orgânicas,
produzidas por falta de algum componente químico necessário ao corpo
humano, ou mais arcaicamente como manifestações de entidades do mal, que
se apoderam de corpos, mentes e saberes com o fim único de literalmente
infernizar o homem em vida.
O homem foi criado inocente, mas ele pecou contra Deus. Esse pecado mudou
o primeiro homem, Adão, e todos os que vieram depois dele. O resultado foi
morte física e espiritual. (Gênesis 2:17, 5: 5; Romanos 5:12, Efésios 2:1)
A Escritura ensina que é Deus, e não nós, quem muda os nossos desejos e
que a verdadeira felicidade só pode ser encontrada através do desejo por Deus
e de viver uma vida que Lhe agrada. Se as pessoas almejam a autoestima,
amor e significado, elas vão ser felizes se recebem o que querem e miseráveis
se não.
Escutar é “estar consciente do que está ouvindo,ficar atento para ouvir, dar
atenção a”.
Discernimento de Espíritos
Infelizmente, muitos conselheiros cristãos não levam a culpa tão a sério quanto
justificam seus efeitos destrutivos. Ao rejeitar o moralismo legalista como
destrutivo e não-cristão, os líderes devem descobrir quais os métodos eficazes
para resolver o problema da culpa e ajudar as ovelhas a desenvolver
consciências sadias e construtivas (Sl 32:1-11; Hb 13:17). É imperativo que
assim façam, pois um sentimento de culpa segue muitos crentes como uma
sombra, quer ele o saiba, quer não. A culpa é, certamente, o fator cruscial nos
problemas de muitas das pessoas que procuram ajuda pastoral (Sl 51:1-10).
Contudo, há vários pontos sobre o jejum que devemos considerar, para que
tenhamos uma visão completa e coerente sobre esta importante prática do
viver cristão.
2º Mostrar a Deus e provar para nós mesmos, que aquilo que pedimos, ou as
vitórias que almejamos, são realmente de suma importância para nós. Muitas
vezes não sabemos exatamente o que queremos, e num período de jejum,
nossa mente se abre, ouvimos o nosso próprio coração e a voz de Deus, que
nos convence da necessidade ou não, daquilo que desejamos.
6º Acima de tudo, nos colocar num íntimo e intensivo contato com Deus.
Quando perturbado pela tentação, quando em necessidade de vencer um
pecado acariciado, ou um hábito por anos arraigado, quando diante de uma
grande provação, ou uma importante decisão, nada poderá ser mais efetivo em
nossa vida do que estar bem perto de Jesus através do jejum e oração.
1º O estado de saúde. Para que o jejum tenha o efeito desejado, a pessoa tem
que estar bem fisicamente, pois caso contrário vai debilitar tanto a pessoa, que
ela não terá disposição para comungar com Deus.
Certas pessoas podem ficar em total abstenção e mesmo assim não perder
sua disposição mental e física. Outros já não conseguem ter a concentração e
disposição necessárias, devido o despreparo do seu corpo ou a fraqueza que o
jejum total pode provocar nelas. Neste caso, ela pode tanto diminuir o tempo do
jejum, como pode se alimentar com algo bem leve como, frutas, sucos ou
algum tipo de alimento que não sobrecarregue o organismo e ao mesmo tempo
alimente, ainda que levemente.
Devemos sempre nos lembrar que a forma e a duração do jejum, só podem ser
estabelecidos pela própria pessoa, sem jamais ser legislado e imposto por
outros. Também não é preciso que seja anunciado publicamente por palavras,
nem por um rosto abatido e triste, pois esta é uma experiência particular entre
Deus e o adorador. Sendo assim, o jejum deve trazer alegria, confiança e
entusiasmo na vida daquele que participa desta experiência maravilhosa com
seu Criador (Mateus 6:16-18).