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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ARMANDA DA SILVA FERREIRA


BRUNO SOARES DE MACÊDO
FABIANA MEDEIROS
YRLAN MATEUS
OSANA NUNES

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS


DE SAÚDE - PGRSS

MOSSORÓ

2018
1.CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

1.1-DENTIFICAÇÃO DO GERADOR:

Nome da unidade: Laboratório de Análises Clinicas Florence


Endereço: Av. João da Escócia Nº2769
Bairro: Nova Betânia
Cidade: Mossoró
Fone/Fax: 84-3317-6907
E-mail: labflorence@net.com
Ramo de atividade: Análises Clinicas
Horário de funcionamento: 06:00 ás 11:00 é das 14:00 ás 17:00
Número de funcionários: 11

1.2-IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS:

Nome: Bruno de Nobrega Carvalho


RG: 572.105.502
Profissão: Enfermeiro
Registro no conselho de classe: 902069-COFEN (Conselho Federal de Enfermagem)
Endereço residencial: Av. Alberto Maranhão Nº6996
Bairro: Alto da Conceição
Cidade: Mossoró
Estado: Rio Grande do Norte
Fone: 84-987256900
E-mail: brunoncarvalho@gmail.com

1.3-EQUIPE DE TRABALHO:

NOME FUNÇÃO

CLARA ALVES DA COSTA RECEPCIONISTA


AMANDA ALICE FERREIRA RECEPCIONISTA

LETICIA COSTA E SILVA AUXILIAR DE COLETA


BRUNA DA SILVA AUXILIAR DE COLETA
ALYSSON TALYSSON SANTOS TEC.ANÁLISES CLÍNICAS
GEYSE GARCIA BATISTA TEC.ANÁLISES CLÍNICAS

ALINE BARBOSA NERY FARMACÊUTICA


SAMY BENLI SOUZA BIOMÉDICA

MARIA CHIRLEI MACEDO ASG


TYFANNI MORAIS PEREIRA ASG

BRUNO DE NOBREGA CARVALHO ENFERMEIRO

2. ESPAÇO FÍSICO:

Área total: 300m2


Área total construída: 200m2

4. OBJETIVOS:

 GERAIS:

O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, é baseado na


Legislação vigente, que estabelece os princípios básicos da minimização da geração
de resíduos, identificando e descrevendo as ações relativas ao seu manejo adequado,
levando em consideração os aspectos referentes à todas as etapas, compreendidas pela
geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta, transporte interno,
armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e
transporte externo, tratamento externo e disposição final devidamente licenciado pelo
órgão ambiental competente.

 ESPECÍFICOS:
Além dos diversos métodos que temos para a destinação dos resíduos, devemos
continuar a desenvolver outras formas para melhor destinação dos resíduos que
possam causar menor impacto possível na natureza, desde geração de chorume aos
gases gerados com as incinerações

5. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS PELO LABORATÓRIO:

5.1 OS RESÍDUOS GERADOS SÃO:


1. Grupo A:
A1- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.

A4- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe
de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

2. Grupo B:
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos, reagentes para laboratório, inclusive os
recipientes contaminados por estes, efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em
análises clínicas.

3. Grupo C:
Não há geração de resíduo nesta categoria.
4. Grupo D:
Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, material
utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não
classificados como A1; sobras de alimentos e do preparo de alimentos resto alimentar de
refeitório, resíduos provenientes das áreas administrativas, resíduos de varrição, flores, podas
e jardins, copos descartáveis.

5. Grupo E:
Materiais perfuro cortantes, tais como: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de
bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares.

6. MEMORIAL DESCRITIVO:
A unidade apresenta os seguintes ambientes:
LOCAL GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO E

RECEPÇÃO X

WC X

SALA DE X X
COLETA
LABORATÓRIO X X X

COPA X

SALA A. X X X X
RESIDUOS

7. MANEJO DE RESÍDUOS:
O manejo dos resíduos, consta das seguintes etapas:
1.GERAÇÃO
2.SEGREGAÇÃO
3.COLETA
4.ARMAZENAMENTO
5.TRATAMENTO
6.DISPOSIÇÃO FINAL

7.1-GERAÇÃO:

LOCAL DESCRIÇÃO DO RESÍDUO QTD. GERADA


POR MÊS
RECEPÇÃO PAPEL, PLÁSTICO 10kg

WC PAPEL DE USO SANITÁRIO, 10kg


ABSORVENTES HIGIÊNICOS
SALA DE COLETA AGULHAS, ESCALPES, AMPOLAS 150kg
DE VIDRO
TUBOS DE COLETA SANGUÍNEA,
PAPEL, PLÁSTICO
LABORATÓRIO SOBRAS DE AMOSTRAS DE 200kg
LABORATÓRIO E SEUS
RECIPIENTES CONTENDO FEZES,
URINA E SECREÇÕES,
UTENSÍLIOS DE VIDRO
QUEBRADOS
COPA SOBRAS DE ALIMENTOS E DO 50kg
PREPARO DE ALIMENTOS RESTO
ALIMENTAR DE REFEITÓRIO,
PAPEL, PLÁSTICO

7.3-SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO:

LOCAL DESCRIÇÃO DO A B C D E RECIPIENTE IDENTIFICAÇÃO DESTINO


RESÍDUO FINAL

RECEPÇÃO PAPEL/PLÁSTICO X RECIPIENTE RESÍDUO ATERRO


RIGIDO COMUM SANITARIO
CINZA
WC PAPEL/PLÁSTICO X RECIPIENTE RESÍDUO ATERRO
RIGIDO COMUM SANITARIO
CINZA
SALA DE PERFUROCORTANT X X RECIPIENTE REJEITOS INCINERAÇÃO
COLETA ES RIGIDO PERIGOSOS
LARANJA
LABORATÓ PERFUROCORTANT X X X RECIPIENTE REJEITOS INCINERAÇÃO
RIO ES RIGIDO PERIGOSOS
LARANJA
COPA SOBRAS DE X RECIPIENTE RESÍDUO ATERRO
ALIMENTOS RIGIDO COMUM SANITARIO
MARROM
SALA ARM. -------------------- X X X X ---------------- REJEITOS ATERRO
RESÍDUOS PERIGOSOS/ SANITARIO/
RESÍDUO INCINERAÇÃO
COMUM

7.3.1-COLETA INTERNA:
A coleta interna consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo de
resíduos destinado à apresentação para coleta externa. É realizada em sentido único, não
coincidente com períodos de maior fluxo de pessoas.

7.3.2-COLETA E TRANSPORTE EXTERNO:


GRUPOS A/B/E – Resíduos infectantes/Perfurocortantes
Responsável pelo transporte: EMPRESA RECICLAR
Veículo utilizado: Caminhão Baú
Frequência de coleta: Há cada 02 dias é realizada a coleta
Destino Final: Autoclavagem, Incineração

GRUPO D – Resíduo Comum


Responsável pelo transporte: Secretaria de Urbanismo
Veículo utilizado: Caminhão de coleta de lixo
Frequência de coleta: Há cada 03 dias é realizada a coleta
Destino Final: Aterro Sanitário

8.ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO:
Será feito no Local de Armazenamento, que fica em sala interno, com as seguintes
características físicas: sala acimentado, devidamente sinalizada com EPC necessário, onde os
sacos plásticos recolhidos e previamente selecionados serão dispostos dentro de
containers/galões/lixeiras, seguindo a seguinte padronização:

Orgânicos – Serão depositados em containers/galões/lixeiras, com identificação


padronizada, na cor Marrom, seguindo resolução do 275/01 do Conama;
Rejeitos – Serão depositados em containers/galões/lixeiras com identificação padronizada,
na cor Cinza, seguindo resolução do 275/01 do Conama;
Rejeitos Perigosos – Serão depositados em containers/galões/lixeiras, com identificação
padronizada, na cor Laranja, seguindo resolução do 275/01 do Conama;
Recicláveis – Serão depositados em containers/galões/lixeiras, com identificação
padronizada, na cor Verde/Azul/Amarelo/Vermelho, seguindo resolução do 275/01 do
Conama;

9.TRATAMENTO EXTERNO E DESTINAÇÃO FINAL:


Conforme capítulo XVIII da Consulta Pública da ANVISA n. 48 de 04 de julho de
2000, a disposição final consiste na disposição de resíduos no solo, previamente
preparado para recebê-lo, obedecendo aos critérios técnicos de construção, operação
e licenciamento do órgão ambiental competente.
A destinação final para cada grupo de resíduos adotado pelos órgãos públicos
municipais é:
Resíduos do grupo A e E – descontaminação;
Resíduos do grupo B – incinerador;
Resíduos do grupo D – aterro sanitário.

10.SAÚDE DO TRABALHADOR:
Atenção concentrada: na saúde do trabalhador, na higiene do ambiente de trabalho e na
segurança das atividades profissionais, com relação a todos os agentes e fatores de risco
identificáveis. Para tanto, aplica o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, identificando
os agentes que possam causar danos à saúde, desenvolvendo ações para minimizar e até anular
eventuais impactos negativos, facilitando, orientando e acompanhando o seu descarte.
Dependendo do tipo de agente químico envolvido, o Programa de Saúde Ocupacional é
adequado para monitorar parâmetros que possam precocemente demonstrar o mínimo de
agravo à saúde do trabalhador, quando então providências serão tomadas.

11.OUTROS PROCEDIMENTOS:

Acompanhamento quinzenal no controle de pragas (insetos e roedores) por empresa


devidamente licenciada.

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