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AULA 17
REFORMA ELEITORAL
SÚMULAS DO TSE
Sumário
1 - Considerações iniciais ................................................................................................. 3
2 - Alterações promovidas pela Lei nº 13.165/2015 no Código Eleitoral ................................. 3
2.1 - Consequências a quem não votar e não justificar ..................................................... 3
2.2 - Impedimento aos Juízes do TRE ou TSE em razão de parentesco com candidatos ......... 4
2.3 - Quórum qualificado no TRE ................................................................................... 4
2.4 - Prazos referentes ao registro da candidatura ........................................................... 5
2.5 - Sistema Eleitoral: votação nominal mínima ............................................................. 6
2.6 - Renovação das eleições majoritárias por julgamento em ação eleitoral ....................... 7
2.7 - Voto em Trânsito ................................................................................................. 8
2.8 - Propaganda Eleitoral ........................................................................................... 10
2.9 - Efeitos dos Recursos: devolutivo e suspensivo ....................................................... 10
2.10 - Prova testemunhal em processos que levem à perda de mandato ........................... 12
3 - Alterações promovidas pela Lei nº 13.165/2015 na Lei das Eleições ............................... 12
3.1 - Momento de Realização da Convenção .................................................................. 12
3.2 - Período mínimo de domicílio e filiação partidária .................................................... 13
3.3 - Número de candidatos por partidos/coligações ....................................................... 13
3.4 - Preenchimento de vagas remanescentes ............................................................... 15
3.5 - Prazo limite para registro de candidatos escolhidos em convenção ........................... 15
3.6 - Condições de Elegibilidade: idade mínima ............................................................. 16
3.7 - Prazo para Julgamento dos Pedidos de Registro ..................................................... 16
3.8 - Gastos de Campanha .......................................................................................... 17
3.9 - Fontes Vedadas ................................................................................................. 22
3.10 - Prestação de contas .......................................................................................... 23
3.11 - Propaganda Eleitoral ......................................................................................... 26
Esse dispositivo abrange a situação na qual o eleitor, embora esteja em falta com
a Justiça Eleitoral, está sem o passaporte e não tem documento de identificação
ou precisa do passaporte para retornar ao Brasil. Em razão disso, flexibiliza-se a
regra para o sujeito possa tirar passaporte para retornar ao país.
da homologação da
convenção partidária diplomação dos eleitos
IMPEDIMENTO
QUÓRUM
QUALIFICADO
Além disso, o §1º disciplina que os pedidos de registro de candidatura devem ser
julgados e as decisões publicadas nas instâncias ordinárias até 20 dias da data
das eleições. Ao se referir a “instâncias ordinárias”, exige-se que o julgamento
ocorra apenas perante o Juiz Eleitoral e perante o TRE, não sendo necessário o
julgamento perante o TSE até 20 dias antes das eleições.
Assim...
Por fim, o §2º prevê que as convenções devem ser realizadas até o dia 05.08 do
ano eleitoral.
ú á
ú
REGRAS ESPECÍFICAS
1ª REGRA: Se houver mais de uma vaga, procede-se novamente a operação
acima para distribuição das demais vagas e, assim, sucessivamente.
2ª REGRA: Por fim, determina-se que se os candidatos classificados na
ordem remanescente não obtiverem o mínimo de 10% do quociente
indeferimento do
registro
cassação do
CASO DE
diploma
após o trânsito em
perda de mandato
julgado
independem do
RENOVAÇÃO DAS número de votos
ELEIÇÕES anulados
MAJORITÁRIAS
apenas para os
cargos majoritários
caso haja 6 ou
diretas mais meses de
mandato
as eleições serão
caso haja menos
indiretas de 6 meses de
mandato
nas capitais
Para que o eleitor possa votar em trânsito, a Lei nº 13.165/2015 trouxe inúmeras
regras específicas. Vejamos:
1ª REGRA: para poder votar em trânsito é necessário requerer à Justiça
Eleitoral no prazo de 45 dias e indicar o local onde estará no dia das
eleições.
2º REGRA: essa regra divide-se em duas: para aqueles que estiverem no
Estado de domicílio, mas fora do município onde vota; e para aqueles que
estiverem fora do Estado de domicílio.
FORA DO MUNICÍPIO E DO ESTADO DE DOMICÍLIO:
nesse caso o eleitor
somente poderá votar para as eleições de Presidente e vice-
Presidente da República.
FORA DO MUNICÍPIO, MAS NO ESTADO DE DOMICÍLIO: nesse caso o
eleitor poderá votar para todos os cargos das eleições gerais.
Em forma de esquema, temos:
Presidente e vice-Presidente
da República
Governador e vice-
Governador
ESTADO DE
DOMICÍLIO MAS Senador
FORA DO MUNICÍPIO
Deputado Federal
É ADMISSÍVEL O
VOTO EM TRÂNSITO
PARA OS SEGUINTES
CARGOS:
Deputado Estadual
FORA DO ESTADO E
Presidente e vice-Presidente
DO MUNICÍPIO DE
da República
DOMICÍLIO
Essas são as regras gerais relativas às eleições em trânsito. O §2º, abaixo citado,
permite também o voto em trânsito para os membros das Forças Armadas,
órgãos de segurança pública (polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia
ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros
militares) e guardas municipais. Essas pessoas poderão votar em trânsito, caso
estejam em serviço.
Para viabilizar o voto em trânsito do pessoal que trabalha com a segurança
pública, o §3º, do art. 233-A, do CE, prevê que a Justiça Eleitoral deverá ser
informada, com antecedência de 45 dias antes da data das eleições, sobre quais
membros e servidores estarão em serviço no dia das eleições.
Para a prova...
órgãos de segurança
pública (polícia federal;
abrange polícia rodoviária federal;
polícia ferroviária federal;
polícias civis; polícias
militares e corpos de
bombeiros militares)
VOTO EM TRÂNSITO NA
ÁREA DE SEGURANÇA
(se estiverem em serviço) guardas municipais
de o órgão informar a
depende Justiça Eleitoral com
antecedência de 45 dias
do Juiz Eleitoral
para o TRE
cabimento
do TRE para o
TSE
RECURSO
ORDINÁRIO COM
EFEITO cassação de
SUSPENSIVO registro
perda de
mandato eletivo
20.07 a 05.08
DOMICÍLIO ELEITORAL NA
1 ano
CIRCUNSCRIÇÃO
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PRESIDENTE/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
GOVERNADOR/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PREFEITO/VICE
coligação)
e assim sucessivamente
PRAZO PARA
até as 19 horas do
REGISTRAR
dia 15 de agosto do
CANDIDATOS PERANTE
ano eleitoral
A JUSTIÇA ELEITORAL
IDADE MOMENTO DE
CARGOS
MÍNIMA AFERIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente
35 anos
Senador
data do registro da
18 anos Vereador
candidatura
a relação dos candidatos sob sua competência, com referência ao sexo e ao cargo
para o qual concorrer.
Além disso, até essa data, todos os pedidos de registro devem estar
julgados nas instâncias ordinárias, inclusive aqueles que forem objeto de
impugnação. Para tanto, a Justiça Eleitoral deverá conferir prioridade em
relação aos demais processos judiciais, àqueles que envolvam o registro de
candidatos.
Essas regras estão no art. 16, da Lei das Eleições, e também foram alteradas
pela Lei nº 13.165.2015. Duas informações são importantes para fins de prova:
1ª – o prazo!
A redação anterior previa o período de 45 dias para o envio das informações
ao TSE. Agora, esse prazo passou para 20 dias.
2ª – o julgamento nas instâncias ordinárias.
Isso significa dizer que os pedidos de registros de candidatura devem estar
julgados pelo Juiz Eleitoral e pelo TRE quando for o caso. NÃO abrange,
portanto, eventuais recursos ao TSE.
Limites
Com a nova redação conferida aos dispositivos da LE, atribuiu-se ao TSE o dever
de fixar, por intermédio de Resoluções, os limites de gastos. Houve uma
simplificação da legislação, que não declina mais os limites de gastos de
campanha, apenas estabelece alguns parâmetros.
A fim de viabilizar o controle pelo poder Judiciário dos gastos de campanha e com
o objetivo de evitar abusos, haverá prestação de contas. Devem ser incluídos
como gastos de campanha, não apenas as despesas efetuadas pelos candidatos,
mas também os recursos que o partido utilizar para a campanha de seus
candidatos, cujos valores puderem ser individualizadas.
Assim...
DESCUMPRIMENTO
DOS LIMITES
Conta de Campanha
Para administrar a campanha, o candidato deverá abrir uma conta bancária
específica. Toda a movimentação deve transitar pela conta bancária específica,
com a exceção de recursos que sejam aplicados diretamente pelos partidos
CNPJ
O art. 22-A, da LE, introduzido por intermédio da Lei nº 12.034/2009 e alterado
pela Lei nº 13.165/2015, determinou que candidatos inscrevam um CNPJ.
Ao contrário do que poderíamos imaginar, esse CNPJ não será fornecido
diretamente pelo Ministério da Fazendo, mas pela Justiça Eleitoral. A Justiça
Eleitoral manterá um convênio com a Receita Federal para registro dos CNPJs dos
candidatos.
Para fins de prova é fundamental memorizar o prazo que a Justiça Eleitoral tem
para fornecer o número do cadastro.
Doações
Todos os valores arrecadados devem ser contabilizados por intermédio de recibos
eleitorais, considerados documentos oficiais e obrigatórios.
Essas doações serão feitas por intermédio de recibo, com exceção de alguns
gastos que são dispensados de comprovação. Para que vocês procurem
memorizar, lembre-se que as doações devem ser efetuadas mediante recibo,
exceto nas hipóteses abaixo:
O §4º, do art. 23, prevê a forma como devem ser realizadas as doações. Para a
prova, é suficiente memorizar o esquema abaixo:
transferência eletrônica
em espécie
VEDAM-SE troféus
DOAÇÕES (do
registro da
candidatura às
eleições) prêmios
ajudas
candidato poderá doar a outro candidato valores desde não exceda 10% dos
rendimentos brutos do ano anterior em relação ao candidato doador.
ARRECADAÇÃO VEDADA
entidades esportivas
prevê que o partido político ou o candidato não poderá ficar com valores das
fontes vedadas (como vimos acima) ou de origem não identificada. Em tais
situações, os valores deverão ser devolvidos, ou transferidos para o Tesouro
Nacional, caso não seja possível a devolução.
Os arts. 24-A e 24-B acrescentados pela Lei nº 13.165/2015 também foram
vetados. O art. 24-C, como anunciamos acima, fixa o limite de gastos que os
candidatos poderão empenhar na realização das campanhas.
Para fins da definição desses valores, o TSE deverá consolidar uma série de
informações que serão encaminhadas à Receita Federal nos termos dos §§
abaixo, cuja leitura é suficiente:
Art. 24-C. O limite de doação previsto no § 1o do art. 23 será apurado anualmente pelo
Tribunal Superior Eleitoral e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
§ 1º O Tribunal Superior Eleitoral deverá consolidar as informações sobre as doações
registradas até 31 de dezembro do exercício financeiro a ser apurado, considerando:
I - as prestações de contas anuais dos partidos políticos, entregues à Justiça Eleitoral até
30 de abril do ano subsequente ao da apuração, nos termos do art. 32 da Lei no 9.096, de
19 de setembro de 1995;
II - as prestações de contas dos candidatos às eleições ordinárias ou suplementares que
tenham ocorrido no exercício financeiro a ser apurado.
§ 2º O Tribunal Superior Eleitoral, após a consolidação das informações sobre os valores
doados e apurados, encaminhá-las-á à Secretaria da Receita Federal do Brasil até 30 de
maio do ano seguinte ao da apuração.
§ 3º A Secretaria da Receita Federal do Brasil fará o cruzamento dos valores doados com
os rendimentos da pessoa física e, apurando indício de excesso, comunicará o fato, até 30
de julho do ano seguinte ao da apuração, ao Ministério Público Eleitoral, que poderá, até o
final do exercício financeiro, apresentar representação com vistas à aplicação da penalidade
prevista no art. 23 e de outras sanções que julgar cabíveis.
o partido deverá
registrar como
pagamento ao
TRANSFERÊNCIAS candidato
DOS PARTIDOS
PARA OS
CANDIDATOS
o candidato deverá
registrar como
recebimento do partido
Para envio das contas, os candidatos devem observar dois prazos: um a ser
aplicado na hipótese de as eleições ocorrerem em único turno; e outro que se
aplica às eleições que ocorrerem em dois turnos.
Assim...
SE AS ELEIÇÕES
a consolidação das contas deverá ser
TERMINAREM
encaminhada à Justiça Eleitoral até o 30º dia
NUM ÚNICO
após o pleito
TURNO
PRAZO PARA
até 3 dias da data da
JULGAMENTO
diplomação
DAS CONTAS
PRAZO PARA
3 dias a contar da
RECURSO DA
publicação do Diário Oficial
DECISÃO
Período de realização
A propaganda eleitoral poderá ser realizada do dia 16 de agosto do ano eleitoral
até a data das eleições.
15.08 eleições
REGISTRO DE
PERÍODO ELEITORAL ELEIÇÕES
CANDIDATURA
1º domingo de
até as 19h do dia outubro
15.08 * ou último, se
houver 2º turno
propaganda propaganda
eleitoral propaganda eleitoral regular eleitoral
antecipada extemporânea
Desse modo, as hipóteses constantes do art. 36-A, da LE, ainda que realizadas
fora do período em que a propaganda eleitoral é permitida (entre o dia 16 de
agosto e as eleições), não configurará propaganda eleitoral antecipada.
pichação
inscrição a
bonecos
tinta
VEDA-SE EM
BENS
PÚBLICOS E
DE USO
COMUM exposição
cavaletes
de placas
faixas estandartes
LOCAIS PRIVADOS
A propaganda em bens privados observa dois princípios: PRINCÍPIO DA
LIBERDADE DE EXPRESSÃO e PRINCÍPIO DA GRATUIDADE. A propaganda eleitoral em
bens privados deve observar a legislação eleitoral, sendo veiculadas com as
orientações que vimos no início acerca da indicação do nome, do número, dos
partidos e dos coligações etc. Além disso, tais propaganda possuem uma
limitação de tamanho de 0,5m² conforme alterações trazidas pela Lei nº
13.165/2015.
Além disso, a Lei nº 13.165/2015 trouxe uma inovação, contida no §1º do art.
45, da LE. VEDA-SE a transmissão de programa apresentado ou
comentado por pré-candidato a partir de 30 de junho do ano da eleição.
VEDA-SE A
TRANSMISSÃO DE a partir do dia 30 de
PROGRAMA POR PRÉ- junho do ano eleitoral
CANDIDATO
O candidato que violar a regra acima, além de sofrer multa, terá o registro
cancelado.
Debates
Em relação aos debates eleitorais, tivemos algumas alterações importantes. A
primeira delas é o número de Deputados Federais necessários par garantir o
direito à participação nos debates.
De acordo com o art. 46, da LE, se as emissoras realizarem debates eleitorais
devem, NECESSARIAMENTE, assegurar a participação de candidato cujo
partido tenha mais de nove representantes na Câmara dos Deputados.
Assim, se o partido possui 10 ou mais Deputados Federais eleitos, a emissora
deverá assegurar o direito de participação do candidato no debate, seja para os
candidatos do partido a cargos majoritários ou proporcionais. Em relação aos
Nos incisos do art. 46, a LE, fixa algumas regras relativas aos debates.
PARA ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS
MEIO/HORÁRIO
CARGO DIAS DA SEMANA
RÁDIO TV
HORÁRIO
CARGO DIA DA SEMANA
MANHÃ/MEIO DIA TARDE/NOITE
Radio Televisão
HORÁRIO
CARGO DIA DA SEMANA
MANHÃ/MEIO DIA TARDE/NOITE
Radio Televisão
Em síntese...
Governador e vice-Governador
O art. 47, §2º, estabeleceu critérios de distribuição dos horários acima em função
da representatividade na Câmara dos Deputados. Esse assunto era disciplinado
pela LE com percentuais diversos antes da reforma eleitoral e fora declarado
inconstitucional pelo STF. Falou-se no julgamento da ADI 5.105 que a Lei nº
13.165/2015 (na época projeto de lei) tinha presunção de inconstitucionalidade,
contudo, para fins de prova objetiva, até manifestação definitiva dos órgãos
judiciais, deve ser considerada.
Portanto...
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
60% 40%
Prefeito e vice-
Vereador
Prefeito
montagem
UTILIZAÇÃO DE
computação gráfica
desenhos animados
efeitos especiais
Plano de Mídia
O plano de mídia constitui uma reunião realizada juntamente com a Justiça
Eleitoral que tem por finalidade estabelecer como serão veiculadas as inserções
para evitar contratempos durante a propaganda eleitoral. Em razão disso, a partir
de 15 de agosto, a Justiça Eleitoral convoca os partidos que irão participar do
pleito para, juntamente com os representantes das emissoras, estabelecerem o
plano de mídia.
Direito de Resposta
Para finalizar as alterações constantes da Lei nº 13.165/2015 em propaganda
eleitoral, trataremos de um aspecto acrescido ao art. 58, da LE, que trata do
direito de resposta.
A LE, nesse dispositivo, fixa prazos para requerer o direito de resposta à Justiça
Eleitoral. Antes da reforma tínhamos apenas três prazos, agora são quatro
hipóteses. Vejamos:
72 horas da
na imprensa escrita
publicação
na programação
48 horas da
normal no rádio e na
veiculação
TV
DIREITO DE
RESPOSTA no horário eleitoral 24 horas da
gratuito divulgação
a qualquer tempo OU
na internet
72 horas após a
retirada
NÃO IMPLICA
CESSÃO
IRREGULAR DE
SERVIDOR
fora do horário de
servidor licenciar-se em férias
trabalho
•calamidade pública
•estado de emergência
•programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no
exercício anterior
propaganda de produtos e de
serviços que tenham
concorrência no mercado
PERMITE-SE A
PUBLICIDADE
INSTITUICONAL AINDA QUE
NOS TRÊS MESES QUE
ANTECEDEM O PLEITO:
caso de mudança
substancial ou desvio
DESFILIAÇÃO IMOTIVADA reiterado do programa
partidário
grave discriminação
NÃO PERDERÁ O CARGO política pessoal
APENAS EM
o partido
COM O ENCERRAMENTO DA CAMPANHA
DEVEM PRESTAR CONTAS
os candidatos
Além disso, o §1º, alterado pela Lei nº 13.165/2015, faz distinção entre o
controle de legalidade das finanças do partido político e da não-interferência do
Estado nas atividades partidárias. Como vimos, o controle das contas dos partidos
políticos destina-se a aferir a regularidade das receitas e a destinação das
despesas pelo exame da documentação, sem qualquer interferência nas
atividades político-partidárias ou na autonomia do partido.
Dos dispositivos acima...
Regras específicas
A Lei nº 13.165/2015 acrescentou ao art. 37, em seus parágrafos, algumas
regras específicas referentes à prestação de contas:
Os gastos com passagens aéreas serão comprovados mediante
apresentação de fatura ou duplicata emitida por agência de viagem, quando
Doações
Agora com a Reforma Eleitoral não é admitido mais doação por parte de pessoas
jurídicas. Assim, as doações ficam restritas às pessoas físicas, ainda assim
observando alguns limites (como, por exemplo, o percentual máximo de 10% dos
rendimentos brutos).
Aqui na LPP, houve a fixação expressa das formas de doação. Destaca-se a
pretensão do legislador de conseguir a identificação da origem para que possa
ser efetuado o controle de legalidade dos valores e para que não haja uso
abusivo, ou não declarado, de recursos em campanhas eleitorais.
Nesse contexto, são forma de doações:
cheques cruzados e nominais ou transferência eletrônica de depósitos;
depósitos em espécie devidamente identificados;
mecanismo disponível em sítio do partido na internet que permita inclusive
o uso de cartão de crédito ou de débito e haja a identificação do doador e
a emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada doação realizada.
Em relação aos cargos para as casas legislativas, como não há segundo turno,
há um único limite: 70% do maior valor gasto contratado na circunscrição
para o respectivo cargo nas últimas eleições.
Há apenas um alerta. Conforme consta do art. 5º, parágrafo único, nos
municípios com menos de 10 mil eleitores o limite de gastos será de 70% e, se
esse percentual não atingir R$ 10.000,00, esse será o valor máximo de gastos.
Os arts. 7º e 8º da Lei nº 13.165/2015 estabelecem regras para a definição dos
valores acima. Apenas a leitura é o suficiente:
Art. 7o Na definição dos limites mencionados nos arts. 5o e 6o, serão considerados os gastos
realizados pelos candidatos e por partidos e comitês financeiros nas campanhas de cada um
deles.
Art. 8o Caberá à Justiça Eleitoral, a partir das regras definidas nos arts. 5 o e 6o:
I - dar publicidade aos limites de gastos para cada cargo eletivo até 20 de julho do ano da
eleição;
II - na primeira eleição subsequente à publicação desta Lei, atualizar monetariamente, pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE ou por índice que o substituir, os valores sobre os quais
incidirão os percentuais de limites de gastos previstos nos arts. 5 o e 6o;
III - atualizar monetariamente, pelo INPC do IBGE ou por índice que o substituir, os limites
de gastos nas eleições subsequentes.
Para a prova...
Vejamos o dispositivo:
Art. 9o Nas três eleições que se seguirem à publicação desta Lei, os partidos reservarão,
em contas bancárias específicas para este fim, no mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo
15% (quinze por cento) do montante do Fundo Partidário destinado ao financiamento das
campanhas eleitorais para aplicação nas campanhas de suas candidatas, incluídos nesse
valor os recursos a que se refere o inciso V do art. 44 da Lei no 9.096, de 19 de setembro
de 1995.
A Lei dos Partidos Políticos fixa, no art. 45, que 10% do tempo destinado à
propaganda político partidária, que é realizada de forma gratuita, deve ser
destinada à promoção e à difusão da participação política das mulheres.
Os arts. 10 e 11 trazem um acréscimo ao percentual. Assim, nas próximas três
eleições, os partidos políticos devem reservar 20% e nas duas subsequentes
15%. Após (ou seja, no sexto pleito) retornaremos aos 10% habituais.
O art. 12 prevê o processo de impressão do registro do voto:
Art. 12. (VETADO).
Art. 12. Até a primeira eleição geral subsequente à aprovação desta Lei, será implantado
o processo de votação eletrônica com impressão do registro do voto a que se refere o art.
59-A da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997. (Promulgação)
Apenas para esclarecer o art. 59-A foi vetado pela Presidente e o Congresso, em
18/11/2014 derrubou o veto. Dessa forma, passa a ter vigência o art. 59-A da
LPP, que citamos:
Art. 59-A. No processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que
será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local
previamente lacrado.
Parágrafo único. O processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a
correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna
eletrônica.
Para finalizar, vejamos o art. 14, o qual prevê que a Lei nº 13.165/2015 entra
em vigor na data de 26 de novembro de 2015, data em que fora publicada.
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
6 - Súmulas TSE
Súmula TSE nº 1
CANCELADA
Súmula TSE nº 2
Assinada e recebida a ficha de filiação partidária até o termo final do prazo
fixado em lei, considera-se satisfeita a correspondente condição de
elegibilidade, ainda que não tenha fluído, até a mesma data, o tríduo legal
de impugnação.
De acordo com a Lei dos Partidos Políticos, uma das condições de elegibilidade é
a filiação partidária há pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições.
Em regra, essas filiações são acompanhadas pela Justiça Eleitoral e pelos demais
partidos políticos pelas remessas periódicas, das listas de filiados, nos termos do
art. 19, da LPP:
Art. 19. Na segunda semana dos meses de abril e outubro de cada ano, o partido, por seus
órgãos de direção municipais, regionais ou nacional, deverá remeter, aos Juízes Eleitorais,
para arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito
de candidatura a cargos eletivos, a relação dos nomes de todos os seus filiados, da qual
constará a data de filiação, o número dos títulos eleitorais e das Seções em que estão
inscritos.
Essas listas de filiados são publicadas de modo que os partidos terão acesso para
impugná-las. É o que se extrai do art. 19, §3º ao prever o acesso de tais
informações às agremiações:
§ 3º Os órgãos de direção nacional dos partidos políticos terão pleno acesso às informações
de seus filiados constantes do cadastro eleitoral.
Súmula TSE nº 3
No processo de registro de candidatos, não tendo o juiz aberto prazo para o suprimento de
defeito da instrução do pedido, pode o documento, cuja falta houver motivado o
indeferimento, ser juntado com o recurso ordinário.
PERMITE-SE A
JUNTADA DE caso o juiz não tenha
em processo de
DOCUMENTOS COM deferido prazo durante
registro de candidatos
O RECURSO a instrução do feito
ORDINÁRIO
Súmula TSE nº 4
Não havendo preferência entre candidatos que pretendam o registro da mesma variação
nominal, defere-se o do que primeiro o tenha requerido.
O art. 12, da LE, trata dos candidatos que pretendem registrar o mesmo nome
para aparecer na urna eleitoral no dia das eleições. Vejamos o dispositivo:
Art. 12. O candidato às eleições proporcionais indicará, no pedido de registro, além de seu
nome completo, as variações nominais com que deseja ser registrado, até o máximo de três
opções, que poderão ser o prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou
nome pelo qual é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua
identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente, mencionando em
que ordem de preferência deseja registrar-se.
§ 1º Verificada a ocorrência de homonímia, a Justiça Eleitoral procederá atendendo ao
seguinte:
I – havendo dúvida, poderá exigir do candidato prova de que é conhecido por dada opção
de nome, indicada no pedido de registro;
II – ao candidato que, na data máxima prevista para o registro, esteja exercendo mandato
eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que nesse mesmo prazo se tenha
candidatado com um dos nomes que indicou, será deferido o seu uso no registro, ficando
outros candidatos impedidos de fazer propaganda com esse mesmo nome;
III – ao candidato que, pela sua vida política, social ou profissional, seja identificado por
um dado nome que tenha indicado, será deferido o registro com esse nome, observado o
disposto na parte final do inciso anterior;
IV – tratando-se de candidatos cuja homonímia não se resolva pelas regras dos dois incisos
anteriores, a Justiça Eleitoral deverá notificá-los para que, em dois dias, cheguem a acordo
sobre os respectivos nomes a serem usados;
V – não havendo acordo no caso do inciso anterior, a Justiça Eleitoral registrará cada
candidato com o nome e sobrenome constantes do pedido de registro, observada a ordem
de preferência ali definida.
Súmula TSE nº 5º
Serventuário de cartório, celetista, não se inclui na exigência do art. 1º, II, l, da LC nº
64/90.
É pouco provável que o assunto seja exigido em prova em termos tão específicos,
contudo, é bom conhecermos o dissenso dentro do TSE e conhecer ambos os
posicionamentos.
Então, se aparecer o texto expresso da Súmula, marque-o como correto!
1
Res. nº 23.257, de 29.4.2010, rel. Min. Aldir Passarinho Junior.
Súmula TSE nº 6
São inelegíveis para o cargo de Chefe do Executivo o cônjuge e os parentes, indicados no §
7º do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, salvo se este, reelegível, tenha
falecido, renunciado ou se afastado definitivamente do cargo até seis meses antes do pleito.
Súmula TSE nº 7
CANCELADA
Súmula TSE nº 8
CANCELADA
Súmula TSE nº 9
A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado
cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova
de reparação dos danos.
Súmula TSE nº 10
No processo de registro de candidatos, quando a sentença for entregue em cartório antes
de três dias contados da conclusão ao juiz, o prazo para o recurso ordinário, salvo intimação
pessoal anterior, só se conta do termo final daquele tríduo.
De acordo com a legislação eleitoral, o juiz terá três dias – a contar da conclusão
dos autos – para lançar a sentença in/deferindo o registro do candidato às
eleições municipais. Em seguida, prescreve a lei que automaticamente abre prazo
de três dias para o interessado apresentar recurso. Essa é a regra!
E se o juiz apresentar a sentença antes dos três dias? O prazo corre
somente a partir do terceiro dia? O prazo corre a partir da sentença?
É isso que disciplina a Súmula! De acordo com o enunciado, se o Juiz Eleitoral
publicar a sentença antes dos três dias, o prazo somente correrá antes
se houver intimação pessoal das partes do processo.
Súmula TSE nº 11
No processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou não tem legitimidade
para recorrer da sentença que o deferiu, salvo se cuidar de matéria constitucional.
Súmula TSE nº 12
São inelegíveis, no município desmembrado, e ainda não instalado, o cônjuge e os parentes
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município-mãe,
ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo.
Súmula TSE nº 13
Não é auto-aplicável o § 9º, art. 14, da Constituição, com a redação da Emenda
Constitucional de Revisão nº 4/94.
Súmula TSE nº 14
CANCELADA
Súmula TSE nº 15
O exercício de mandato eletivo não é circunstância capaz, por si só, de comprovar a condição
de alfabetizado do candidato.
Súmula TSE nº 16
CANCELADA
Súmula TSE nº 17
CANCELADA
Súmula TSE nº 18
Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício,
instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda
eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97.
Súmula TSE nº 19
O prazo de inelegibilidade decorrente da condenação por abuso do poder econômico ou
político tem início no dia da eleição em que este se verificou e finda no dia de igual número
no oitavo ano seguinte (art. 22, XIV, da LC no 64/90).
nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação do registro
ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder
econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação,
determinando a remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para instauração de
processo disciplinar, se for o caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras
providências que a espécie comportar;
Súmula TSE nº 20
A prova de filiação partidária daquele cujo nome não constou da lista de filiados de que trata
o art. 19 da Lei nº 9.096/95, pode ser realizada por outros elementos de convicção, salvo
quando se tratar de documentos produzidos unilateralmente, destituídos de fé pública.
Súmula TSE nº 21
CANCELADA
Súmula TSE nº 22
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial recorrível, salvo situações de
teratologia ou manifestamente ilegais.
Súmula TSE nº 23
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado.
No mesmo sentido da Súmula TSE 22, esse verbete explicita que não cabe
mandado de segurança contra decisão judicial já transitada em julgado.
Assim...
NÃO CABE
MANDADO DE
SEGURANÇA
admite-se a ação
contra decisão
constitucional
judicial
em caso de
Súmula TSE nº 24
Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.
Súmula TSE nº 25
É indispensável o esgotamento das instâncias ordinárias para a interposição de recurso
especial eleitoral.
Súmula TSE nº 26
É inadmissível o recurso que deixa de impugnar especificamente fundamento da decisão
recorrida que é, por si só, suficiente para a manutenção desta.
Súmula TSE nº 27
É inadmissível recurso cuja deficiência de fundamentação impossibilite a compreensão da
controvérsia.
Súmula TSE nº 28
A divergência jurisprudencial que fundamenta o recurso especial interposto com base na
alínea b do inciso I do art. 276 do Código Eleitoral somente estará demonstrada mediante
a realização de cotejo analítico e a existência de similitude fática entre os acórdãos
paradigma e o aresto recorrido.
Súmula TSE nº 29
A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não se presta a configurar dissídio
jurisprudencial apto a fundamentar recurso especial eleitoral.
Essa súmula deve ser lida em consonância com a Súmula TSE 28. Ela estabelece
que a simples divergência entre julgados não enseja o recurso especial. Para que
seja cabível, será necessário também a demonstração de que os casos fáticos
são semelhantes.
Súmula TSE nº 30
Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissídio jurisprudencial, quando a decisão
recorrida estiver em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.
Ainda sobre os recursos especiais eleitorais, no caso desse verbete o TSE firmou
que, mesmo se houver decisão divergente sobre assuntos fáticos semelhantes
não será cabível o recurso se o TSE já possui tese formada.
Como dito, a pretensão desses recursos é uniformizar o entendimento
jurisprudencial pelo TSE. Se o TSE já fez isso, não é cabível o RESPE como prevê
a Súmula TSE 30.
Súmula TSE nº 31
Não cabe recurso especial eleitoral contra acórdão que decide sobre pedido de medida
liminar.
O recurso especial será utilizado contra acórdão e não contra pedido de medida
liminar. Novamente, basta que você pense que a finalidade do recurso especial é
uniformizar a jurisprudência. Logo, se a decisão é limitar e, portanto, ainda
precária não há se galar em uniformização. Apenas se a decisão for divergente é
que podemos cogitar a uniformização jurisprudencial.
Súmula TSE nº 32
É inadmissível recurso especial eleitoral por violação à legislação municipal ou estadual, ao
Regimento Interno dos Tribunais Eleitorais ou às normas partidárias.
Esse enunciado é importante, pois ele delimita o entendimento de “lei” para fins
do cabimento do recurso especial.
De acordo com o art. 276, I, B, do CE, cabe o recurso contra decisão proferida
pelos TREs contra expressa disposição de lei.
Segundo o TSE não são considerados para fins de uniformização em sede de
recurso especial a legislação municipal ou estadual, regimentos internos e normas
partidárias.
Do mesmo modo, outro entendimento fácil de compreender. Lembre-se que esse
recurso é cabível para uniformizar a interpretação da legislação no âmbito
nacional. Se aceitássemos o recurso para discutir a interpretação de lei estadual,
PARÂMETRO
NORMATIVO PARA O
RECURSO ESPECIAL
não são
considera-se
considerados
Súmula TSE nº 33
Somente é cabível ação rescisória de decisões do Tribunal Superior Eleitoral que versem
sobre a incidência de causa de inelegibilidade.
Sem maiores dificuldades quanto a esse verbete. A ação rescisória tem por
finalidade desconstituir a sentença transitada em julgado, com eventual reanálise
da matéria.
No âmbito eleitoral, ela bem prevista no art. 22, I, “j”, do CE, ao prever o
cabimento da ação rescisória nos casos de inelegibilidade, desde que seja
intentada no prazo de 120 dias a contas da decisão irrecorrível, ou seja, a partir
do momento em que transita em julgado. Reforçando o teor do Código Eleitoral,
o TSE editou a súmula que estamos analisando para informar que ela será cabível
apenas em ações que versem sobre inelegibilidade. Essa ação poderá ser
proposta pelo candidato ou pelo MP.
Súmula TSE nº 34
Não compete ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar mandado de segurança contra
ato de membro de Tribunal Regional Eleitoral.
A presente súmula fixa que não cabe ao TSE julgar mandado de segurança contra
ato de membro do TRE. Nesse caso, a competência é do próprio órgão colegiado
do TRE!
Súmula TSE nº 35
Não é cabível reclamação para arguir o descumprimento de resposta a consulta ou de ato
normativo do Tribunal Superior Eleitoral.
de decisão jurisdicional
cabe
(função jurisdicional)
RECLAMAÇÃO
CONTRA DECISÃO DO
TSE de consulta (função
consultiva)
não cabe
de ato normativo
(função normativa)
Súmula TSE nº 36
Cabe recurso ordinário de acórdão de Tribunal Regional Eleitoral que decida sobre
inelegibilidade, expedição ou anulação de diploma ou perda de mandato eletivo nas eleições
federais ou estaduais (art. 121, § 4º, incisos III e IV, da Constituição Federal).
Súmula TSE nº 37
Compete originariamente ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar recurso contra
expedição de diploma envolvendo eleições federais ou estaduais.
Súmula TSE nº 38
Nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato, há litisconsórcio passivo
necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa majoritária.
Súmula TSE nº 39
Não há formação de litisconsórcio necessário em processos de registro de candidatura.
Súmula TSE nº 40
O partido político não é litisconsorte passivo necessário em ações que visem à cassação de
diploma.
A Súmula TSE 40, na mesma toada, prevê que não é necessário ao partido político
estar em litisconsórcio na ação que versar sobre cassação de diploma de partido
político.
Assim, agregando as Súmulas 38, 39 e 40, temos:
cassação de registro
LISTISCONSÓRCIO
cassação de mandato
ENTRE TITULAR E VICE
Súmula TSE nº 41
Não cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o acerto ou desacerto das decisões proferidas por
outros Órgãos do Judiciário ou dos Tribunais de Contas que configurem causa de
inelegibilidade.
Súmula TSE nº 42
A decisão que julga não prestadas as contas de campanha impede o candidato de obter a
certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu, persistindo
esses efeitos, após esse período, até a efetiva apresentação das contas.
Súmula TSE nº 43
As alterações fáticas ou jurídicas supervenientes ao registro que beneficiem o candidato,
nos termos da parte final do art. 11, § 10, da Lei n° 9.504/97, também devem ser admitidas
para as condições de elegibilidade.
Súmula TSE nº 44
O disposto no art. 26-C da LC nº 64/90 não afasta o poder geral de cautela conferido ao
magistrado pelo Código de Processo Civil.
Súmula TSE nº 45
Nos processos de registro de candidatura, o Juiz Eleitoral pode conhecer de ofício da
existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade, desde
que resguardados o contraditório e a ampla defesa.
Súmula TSE nº 46
É ilícita a prova colhida por meio da quebra do sigilo fiscal sem prévia e fundamentada
autorização judicial, podendo o Ministério Público Eleitoral acessar diretamente apenas a
relação dos doadores que excederam os limites legais, para os fins da representação cabível,
em que poderá requerer, judicialmente e de forma individualizada, o acesso aos dados
relativos aos rendimentos do doador.
Súmula TSE nº 47
A inelegibilidade superveniente que autoriza a interposição de recurso contra expedição de
diploma, fundado no art. 262 do Código Eleitoral, é aquela de índole constitucional ou, se
infraconstitucional, superveniente ao registro de candidatura, e que surge até a data do
pleito.
Súmula TSE nº 48
A retirada da propaganda irregular, quando realizada em bem particular, não é capaz de
elidir a multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei nº 9.504/97.
Súmula TSE nº 49
O prazo de cinco dias, previsto no art. 3º da LC nº 64/90, para o Ministério
Público impugnar o registro inicia-se com a publicação do edital, caso em
que é excepcionada a regra que determina a sua intimação pessoal.
O presente verbete esclarece o início do prazo para o Ministério Público impugnar
o registro de candidatura. Da publicação do edital com a lista de candidatos
registrados, o MP possui prazo de 5 dias para ajuizar a AIRC – ação de
CONTADO DA
PUBLICAÇÃO DA
PRAZO PARA A AIRC 5 DIAS LISTA DE
CANDIDATOS
REGISTRADOS
Súmula TSE nº 50
O pagamento da multa eleitoral pelo candidato ou a comprovação do cumprimento regular
de seu parcelamento após o pedido de registro, mas antes do julgamento respectivo, afasta
a ausência de quitação eleitoral.
Súmula TSE nº 51
O processo de registro de candidatura não é o meio adequado para se afastarem os
eventuais vícios apurados no processo de prestação de contas de campanha ou partidárias.
Súmula TSE nº 52
Em registro de candidatura, não cabe examinar o acerto ou desacerto da decisão que
examinou, em processo específico, a filiação partidária do eleitor.
Em sentido semelhante à Súmula TSE 39, esse verbete retrata o respeito à esfera
e competência de cada órgão. Como sabemos, cada órgão eleitoral possui
competência específica para tratar da filiação partidária dos seus domiciliados.
Desse modo, o que prevê a Súmula que é que essas decisões não podem ser
analisadas, quanto ao acerto ou desacerto, pelo TSE.
Súmula TSE nº 53
O filiado a partido político, ainda que não seja candidato, possui legitimidade e interesse
para impugnar pedido de registro de coligação partidária da qual é integrante, em razão de
eventuais irregularidades havidas em convenção.
Súmula TSE nº 54
A desincompatibilização de servidor público que possui cargo em comissão é de três meses
antes do pleito e pressupõe a exoneração do cargo comissionado, e não apenas seu
afastamento de fato.
Súmula TSE nº 55
A Carteira Nacional de Habilitação gera a presunção da escolaridade necessária ao
deferimento do registro de candidatura.
Súmula TSE nº 56
A multa eleitoral constitui dívida ativa de natureza não tributária, submetendo-se ao prazo
prescricional de 10 (dez) anos, nos moldes do art. 205 do Código Civil.
A Súmula TSE 56, por sua vez, acaba com discussão acerca da natureza jurídica
da penalidade decorrente de aplicação de multa. De acordo com o entendimento
do TSE essa multa tem natureza não tributária pelo que o prazo prescricional é
de 10 anos.
Em face disso, após a aplicação da multa, a Fazenda Pública tem 10 anos para
promover a execução sob pena de prescrição da exigibilidade do crédito devido.
Súmula TSE nº 57
A apresentação das contas de campanha é suficiente para a obtenção da quitação eleitoral,
nos termos da nova redação conferida ao art. 11, § 7º, da Lei nº 9.504/97, pela Lei nº
12.034/2009.
Súmula TSE nº 58
Não compete à Justiça Eleitoral, em processo de registro de candidatura, verificar a
prescrição da pretensão punitiva ou executória do candidato e declarar a extinção da pena
imposta pela Justiça Comum.
Súmula TSE nº 59
O reconhecimento da prescrição da pretensão executória pela Justiça Comum não afasta a
inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90, porquanto não extingue os efeitos
secundários da condenação.
Em sintonia com a Súmula TSE 58, presente enunciado deixa claro que os efeitos
secundários da condenação na área eleitoral devem ser definidos pelo Poder
Judiciário Eleitoral. Assim, a extinção da pena pela Justiça Comum não extingue
eventuais restrições eleitorais à pena aplicada.
Súmula TSE nº 60
O prazo da causa de inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90 deve ser contado
a partir da data em que ocorrida a prescrição da pretensão executória e não do momento
da sua declaração judicial.
Súmula TSE nº 61
O prazo concernente à hipótese de inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90
projeta-se por oito anos após o cumprimento da pena, seja ela privativa de liberdade,
restritiva de direito ou multa.
Súmula TSE nº 62
Os limites do pedido são demarcados pelos fatos imputados na inicial, dos quais a parte se
defende, e não pela capitulação legal atribuída pelo autor.
A Súmula TSE 62 prevê que eventual pedido formulado perante o Poder Judiciário
eleitoral levará em consideração os fatos que foram imputados e não a
capitulação legal atribuída pelo autor.
Súmula TSE nº 63
A execução fiscal de multa eleitoral só pode atingir os sócios se preenchidos os requisitos
para a desconsideração da personalidade jurídica previstos no art. 50 do Código Civil, tendo
em vista a natureza não tributária da dívida, observados, ainda, o contraditório e a ampla
defesa.
Súmula TSE nº 64
Contra acórdão que discute, simultaneamente, condições de elegibilidade e de
inelegibilidade, é cabível o recurso ordinário.
Sem maiores dificuldades, você deve memorizar a literalidade desse verbete que
prevê que o recurso cabível contra ação que discute condições de elegibilidade e
inelegibilidade no mesmo acórdão será o recurso especial para o TSE.
Súmula TSE nº 65
Considera-se tempestivo o recurso interposto antes da publicação da decisão recorrida.
Súmula TSE nº 66
A incidência do § 2º do art. 26-C da LC nº 64/90 não acarreta o imediato indeferimento do
registro ou o cancelamento do diploma, sendo necessário o exame da presença de todos os
requisitos essenciais à configuração da inelegibilidade, observados os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
Súmula TSE nº 67
A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se aplica aos candidatos eleitos
pelo sistema majoritário.
Súmula TSE nº 68
A União é parte legítima para requerer a execução de astreintes, fixada por descumprimento
de ordem judicial no âmbito da Justiça Eleitoral.
Súmula TSE nº 69
Os prazos de inelegibilidade previstos nas alíneas j e h do inciso I do art. 1º da LC nº 64/90
têm termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final no dia de igual número
no oitavo ano seguinte.
Súmula TSE nº 70
O encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato
superveniente que afasta a inelegibilidade, nos termos do art. 11, § 10, da Lei nº 9.504/97.
Súmula TSE nº 71
Na hipótese de negativa de seguimento ao recurso especial e da consequente interposição
de agravo, a parte deverá apresentar contrarrazões tanto ao agravo quanto ao recurso
especial, dentro do mesmo tríduo legal.
7 - Questões
Temos a seguinte distribuição de questões, que denota a importância dos
assuntos para fins de prova:
Alterações no CE Alterações na LE
Considere:
José completará 18 anos em julho de 2016 e deseja concorrer ao cargo de
vereador municipal.
Juca completará 21 anos em dezembro de 2016 e pretende concorrer ao
cargo de prefeito municipal.
Considerando exclusivamente as idades mínima disciplinadas pela
Constituição e pela Lei das Eleições conclui-se que José e Juca poderão
concorrer para os cargos almejados.
c) que hajam obtido o registro definitivo do Ofício Civil há, pelo menos, 10
anos.
d) que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há,
pelo menos, 3 anos.
e) que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há,
pelo menos, 5 anos.
7.2 – Gabarito
Questão 01 – A Questão 02 – CORRETA
Questão 09 – D Questão 10 – B
Questão 45 – B Questão 46 – C
Questão 57 – A Questão 58 – E
Questão 77 – C Questão 78 – D
Comentários
Para responder à questão devemos lembrar do art. 7º, §1º, V, combinado com o
§4º, todos do CE.
art. 7º, §1º, V, do CE:
Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30
(trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por
cento sobre o salário-mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma
prevista no art. 367. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966).
§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se
justificou devidamente, NÃO poderá o eleitor: (...)
V - obter passaporte ou carteira de identidade; (...)
Comentários
A assertiva está correta. Para responder à questão devemos lembrar do art. 7º,
§1º, V, combinado com o §4º, todos do CE.
art. 7º, §1º, V, do CE:
Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30
(trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por
cento sobre o salário-mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma
prevista no art. 367. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966).
§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se
justificou devidamente, NÃO poderá o eleitor: (...)
V - obter passaporte ou carteira de identidade; (...)
Comentários
Para responder à questão devemos lembrar da redação do art. 14, §3º, do Código
Eleitoral:
§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos
feitos decorrentes do processo eleitoral, NÃO poderão servir como juízes nos Tribunais
Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o
segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.
Assim, para facilitar a análise das alternativas vejamos os elementos que constam
da regra de impedimento:
quem pode
cônjuge ou parentes, consanguíneos ou
gerar o
afins, até o 2º grau.
impedimento
Comentários
São dois os equívocos na assertiva acima.
Você saberia identificar?
Certamente sim!
1º ERRO: o período do impedimento vai da homologação da convenção até a
diplomação dos eleitos, e não até o final do ano eleitoral. Lembre-se:
da homologação da
convenção partidária diplomação dos eleitos
IMPEDIMENTO
Comentários
A Lei nº 13.165/2015 trouxe duas inovações ao art. 28 do CE, que disciplinam a
votação no âmbito dos TREs. Vejamos:
§ 4o As decisões dos Tribunais Regionais sobre quaisquer ações que importem cassação
de registro, anulação geral de eleições ou perda de diplomas somente poderão ser
tomadas com a presença de todos os seus membros.
§ 5o No caso do § 4o, se ocorrer impedimento de algum juiz, será convocado o suplente da
mesma classe.
Assim...
QUÓRUM
QUALIFICADO
Logo:
INSTALAÇÃO: PRESENÇA DE TODOS OS MEMBROS 7 MEMBROS
VOTAÇÃO: MAIORIA ABSOLUTA 4 VOTOS
Portanto, a alternativa E é a correta e gabarito da questão.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 28, §4º, do CE:
§ 4o As decisões dos Tribunais Regionais sobre quaisquer ações que importem cassação
de registro, anulação geral de eleições ou perda de diplomas somente poderão ser
tomadas com a presença de todos os seus membros.
Comentários
A presente questão envolve especificamente os arts. 93, caput e §§ 1º e 2º,
alterados pela Lei nº 13.165/2015. Vejamos:
Art. 93. O prazo de entrada em cartório ou na Secretaria do Tribunal, conforme o caso,
de requerimento de registro de candidato a cargo eletivo terminará,
improrrogavelmente, ÀS DEZENOVE HORAS DO DIA 15 DE AGOSTO do ano em que
se realizarem as eleições.
§ 1o Até vinte dias antes da data das eleições, todos os requerimentos, inclusive os que
tiverem sido impugnados, devem estar julgados pelas instâncias ordinárias, e publicadas as
decisões a eles relativas.
§ 2o As convenções partidárias para a escolha dos candidatos serão realizadas, no máximo,
até 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.
deverá ser julgado e pulicado, nas instâncias ordinárias, até 20 dias ates do
pleito.
Comentários
Esta correta a assertiva, que retrata o art. 98, caput e §1º, ambos alterados
pela Lei nº 13.165/2015:
Art. 93. O prazo de entrada em cartório ou na Secretaria do Tribunal, conforme o caso,
de requerimento de registro de candidato a cargo eletivo terminará,
improrrogavelmente, ÀS DEZENOVE HORAS DO DIA 15 DE AGOSTO do ano em que
se realizarem as eleições.
§ 1o Até vinte dias antes da data das eleições, todos os requerimentos, inclusive os que
tiverem sido impugnados, devem estar julgados pelas instâncias ordinárias, e publicadas as
decisões a eles relativas.
Comentários
A questão envolve a votação nominal mínima, regra criada pela Lei nº
13.165/2015, que estabelece um mínimo de votos necessário para que o
candidato posa ocupar uma das vagas obtidas pelo partido ou coligação na
distribuição das vagas.
Vejamos a redação do art. 108, do CE:
Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente
eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação
nominal que cada um tenha recebido.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois o partido que não obteve o quociente
partidário não poderá participar da distribuição das vagas que sobraram. É o que
se extrai do art. 109, §2º, do Código Eleitoral:
§ 2o Somente poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos ou as coligações
que tiverem obtido quociente eleitoral.
A alternativa C está incorreta, pois quando não houver mais candidato com a
votação nominal mínima, a distribuição será feita de acordo com a média dos
partidos/coligações, e não simplesmente em razão do número de votos dos
candidatos. Essa regra é disciplinada no art. 109, III, do Código Eleitoral:
Art. 109. Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e em
razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão distribuídos
de acordo com as seguintes regras:
III - quando não houver mais partidos ou coligações com candidatos que atendam às duas
exigências do inciso I, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentem as
maiores médias.
Comentários
A assertiva está correta, pois reproduz exatamente o teor do art. 112, parágrafo
único, do Código Eleitoral. Vejamos:
§ 1º O preenchimento dos lugares com que cada partido ou coligação for
contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida por seus candidatos.
Comentários
Comentários
A assertiva está correta. Parece difícil a assertiva, mas se efetuarmos a leitura
com calma, notaremos que ela traz justamente o cálculo e distribuição das
médias.
Vamos relembrar a fórmula?
Após o cálculo das médias para cada partido ou coligação, quem obtiver o maior
número terá direito à vaga remanescente, desde que preencha a exigência da
votação nominal mínima, que consiste em, pelo menos 10% do número obtido
no quociente partidário. Essa regra vem expressa no art. 109, I, da Lei das
Eleições:
Art. 109. Os lugares NÃO preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e em
razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão distribuídos
de acordo com as seguintes regras:
I - dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido ou coligação
pelo número de lugares definido para o partido pelo cálculo do quociente
partidário do art. 107, mais um, cabendo ao partido ou coligação que apresentar a maior
média um dos lugares a preencher, DESDE QUE tenha candidato que atenda à
exigência de votação nominal mínima;
Comentários
A assertiva está correta. De acordo com o art. 108, seria necessário 10% de
15.000, o que equivale a 1.500 votos. É o que se extrai do dispositivo abaixo:
Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente
eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação
nominal que cada um tenha recebido.
Comentários
As alternativas A e C estão incorretas, pois constituem hipóteses em que será
determinada a renovação das eleições. Essas hipóteses estão retratadas no art.
224 do Código Eleitoral. Vejamos:
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições
presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do Município nas eleições
municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para
nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
TSE TRE
estaduais
eleições (membros das
eleições municipais
federais Assembleias
presidenciais (Prefeito, vice-
(membros do Legislativas,
(Presidente e Prefeito e
Congresso Governador e
vice-Presidente) vereador)
Nacional) vice-
Governador)
indeferimento do
registro
cassação do
CASO DE
diploma
após o trânsito em
perda de mandato
julgado
independem do
RENOVAÇÃO DAS número de votos
ELEIÇÕES anulados
MAJORITÁRIAS
apenas para os
cargos majoritários
caso haja 6 ou
direta mais meses de
mandato
as eleições serão
caso haja menos
indiretas de 6 meses de
mandato
Comentários
Está correta a assertiva. O art. 224, §4º, do Código Eleitoral prevê:
se restar menos de 6
INDIRETAS
meses de mandato; e
AS ELEIÇÕES SERÃO:
se restar tempo de
DIRETAS mandato seja igual ou
superior a 6 meses.
Comentários
Novamente está correta a assertiva. Para responder à questão devemos
conhecer o §3º do art 224 do CE:
§ 3º A DECISÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL que importe o indeferimento do registro, a
cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário
acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente
do número de votos anulados.
Comentários
Questão tranquila. Para respondê-la basta conhecer a literalidade do art. 233-A
do Código Eleitoral, com redação dada pela Lei nº 13.165/2015. Vejamos:
Art. 233-A. Aos eleitores em trânsito no território nacional é assegurado o direito de votar
para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual
e Deputado Distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos Municípios com
mais de cem mil eleitores. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
Para a prova...
Presidente e vice-
Presidente da
República
Deputados Federais e
Senadores da
ADMITE-SE O VOTO República
EM TRÂNSITO PARA
Governadores e vice-
Governadores
Deputados Estaduais
Comentários
O voto em trânsito exige a comunicação prévia à Justiça Eleitoral com prazo de
45 dias. No ato, o eleitor deve informar ao órgão eleitoral em que município
estará. Como na hipótese da questão o eleitor pretende participar das eleições
gerais, ele deverá indicar o município dentro do Estado. Isso porque não é
admitido o voto em trânsito para os cargos estaduais fora do estado de domicílio.
Assim, a alternativa C é a correta e gabarito das questões.
O fundamento legal consta do §1º do art. 233-A do Código Eleitoral:
§ 1o O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das regras
seguintes:
I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral no
período de ATÉ QUARENTA E CINCO DIAS da data marcada para a eleição,
indicando o local em que pretende votar;
II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação de seu domicílio
eleitoral SOMENTE é assegurado o direito à habilitação para votar em trânsito nas eleições
para Presidente da República;
III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro da unidade da Federação de
seu domicílio eleitoral poderão votar nas eleições para Presidente da República, Governador,
Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital.
Comentários
A assertiva está incorreta. O voto em trânsito foi instituído em 2009. De 2009
até o vigor da Lei nº 13.165/2015 admitia-se o voto em trânsito apenas para os
cargos de Presidente e vice-Presidente. Com a reforma eleitoral, admite-se o voto
em trânsito para os seguintes cargos:
Presidente e vice-
Presidente da
República
Deputados Federais e
Senadores da
ADMITE-SE O VOTO República
EM TRÂNSITO PARA
Governadores e vice-
Governadores
Deputados Estaduais
Comentários
A assertiva está incorreta. Para as eleições presidenciais o voto em trânsito é
admissível em qualquer ponto do território nacional e não necessariamente
dentro do Estado de domicílio.
Vejamos:
§ 1º O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das regras
seguintes:
I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral no período
de até quarenta e cinco dias da data marcada para a eleição, indicando o local em que
pretende votar;
II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral
somente é assegurado o direito à habilitação para votar em trânsito nas eleições para
Presidente da República; (...)
Comentários
órgãos de segurança
pública (polícia federal;
abrange polícia rodoviária federal;
polícia ferroviária federal;
polícias civis; polícias
militares e corpos de
bombeiros militares)
VOTO EM TRÂNSITO NA
ÁREA DE SEGURANÇA
(se estiverem em serviço) guardas municipais
de o órgão informar a
depende Justiça Eleitoral com
antecedência de 45 dias
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 240, caput, do Código
Eleitoral. Vejamos:
Art. 240. A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15
de agosto do ano da eleição.
Comentários
Está correta a assertiva em razão do que dispõe o art. 240, caput, do Código
Eleitoral. Vejamos:
Art. 240. A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15
de agosto do ano da eleição.
Comentários
A alternativa A está incorreta. É justamente o contrário. Vejamos:
Art. 257. Os recursos eleitorais NÃO terão efeito suspensivo.
do Juiz Eleitoral
para o TRE
cabimento
do TRE para o
TSE
RECURSO
ORDINÁRIO COM
EFEITO cassação de
SUSPENSIVO registro
afastamento do
nas hipóteses de:
titular
perda de
mandato eletivo
Comentários
A assertiva está correta. Lembre-se:
OS RECURSOS ELEITORAIS TÊM PREFERÊNCIA DE JULGAMENTO APÓS OS
HABEAS CORPUS E MANDADOS DE SEGURANÇA.
Comentários
A assertiva está correta, pois retrata positivamente as alterações promovidas
pela Lei nº 13.165/2015. Essa lei estabeleceu no §2º situações em que o recurso
ordinário par o TRE ou para o TSE podem assumir efeito suspensivo, além do
efeito devolutivo.
§ 2o O recurso ordinário interposto contra decisão proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal
Regional Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de
mandato eletivo será recebido pelo Tribunal competente com efeito suspensivo.
Comentários
Questão fácil, que exige o conhecimento do art. 386-A, que foi acrescido ao
Código Eleitoral, pela Lei nº 13.165/2015:
Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclusiva, não será aceita nos processos
que possam levar à perda do mandato.
Comentários
Está correta a assertiva que reproduz a literalidade do art. 386-A do CE.
Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclusiva, não será aceita nos processos
que possam levar à perda do mandato.
Comentários
Trata-se de questão simples, que envolve um “decorebinha” da Lei das Eleições.
Contudo, esse tipo de questão é comum, ainda mais tendo em vista que a matéria
foi recentemente alterada.
Assim, é fundamental memorizar o art. 8º da Lei das Eleições:
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão
ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições,
lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em
vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
Comentários
A assertiva está correta, pois reproduz parte do art. 8º da LE:
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão
ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições,
lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em
vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
Comentários
Novamente uma questão direta que exige detalhes da legislação eleitoral.
Vejamos o art. 9º da Lei das Eleições, com redação dada pela Lei nº 13.165/2015:
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na
respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito, e estar com a
filiação deferida pelo partido no mínimo seis meses antes da data da eleição.
Comentários
A assertiva está incorreta. José filiou-se em dezembro de 2015, logo há mais de
seis meses antes do pleito. Desse modo, resta preenchido tempo mínimo de
filiação partidária prevista no art. 9º da Lei das Eleições:
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na
respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito, e estar com a
filiação deferida pelo partido no mínimo seis meses antes da data da eleição.
Comentários
A alternativa A está correta, em razão do que prevê o art. 10, caput, da LE:
Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos
Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no
TOTAL DE ATÉ 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher,
SALVO:
Comentários
A assertiva está correta. É justamente essa a regra contida no art. 10, caput e
inc. II, da Lei das Eleições:
Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos
Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no
TOTAL DE ATÉ 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher,
SALVO:
II - nos Municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação poderá registrar
candidatos no total de até 200% (duzentos por cento) do número de lugares a preencher.
Comentários
Para responder à questão acima devemos lembrar da regra contida no art. 10,
§5º, da LE:
Comentários
A assertiva está incorreta. São dois os equívocos contidos na questão:
responsável pela escolha das vagas remanescentes: órgão de direção do
partido político.
prazo: 30 dias a contar das eleições.
Vejamos a regra contida no art. 10, §5º, da LE:
§ 5º No caso de as convenções para a escolha de candidatos NÃO indicarem o número
máximo de candidatos previsto no caput, os órgãos de direção dos partidos respectivos
poderão preencher as vagas remanescentes ATÉ TRINTA DIAS ANTES DO PLEITO.
Comentários
Para responder à questão devemos lembrar do art. 11, caput, da LE:
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos
até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.
(Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
Comentários
A assertiva está incorreta em razão do horário. Lembre-se:
Comentários
Com relação às idades mínimas, devemos lembrar do gráfico abaixo:
IDADE MOMENTO DE
CARGOS
MÍNIMA AFERIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente
35 anos
Senador
data do registro da
18 anos Vereador
candidatura
No caso de vereador, embora a idade seja de 18 anos, ela não será aferida com
base na data da posse, mas levará em consideração a data do registro da
candidatura.
Em razão disso, a incorreta é a alternativa E, gabarito da questão. Essa regra
específica, bem disciplinada no art. 11, §2º, da LE:
§ 2º A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é
verificada tendo por referência a data da posse, SALVO quando fixada em dezoito
anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro.
Comentários
A assertiva está correta. Para concorrer ao cargo de vereador é necessário
atingir 18 anos na data do registro da candidatura, cujo limite é 15 de agosto.
Como José faz aniversário em julho poderá concorrer regularmente.
Em relação a Juca também não temos irregularidades em relação à idade mínima,
pois deverá atingir 21 anos até a data da posse, que ocorrerá em 1º de janeiro
de 2017. Como completará 21 anos em dezembro de 2016 poderá concorrer ao
cargo de Prefeito.
Quanto às regras relativas à idade mínima, lembre-se do quadro abaixo que
sintetiza o art. 14, §3º, da CF, com o art. 11, §2º, da LE:
IDADE MOMENTO DE
CARGOS
MÍNIMA AFERIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente
35 anos
Senador
Deputado Federal
21 anos
Deputado Estadual ou do Distrito Federal
Prefeito e Vice-Prefeito
Juiz de paz
data do registro da
18 anos Vereador
candidatura
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 16, caput, da LE, com redação
dada pela Lei nº 13.165/2015. Vejamos:
Art. 16. Até vinte dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais enviarão
ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados, a relação
dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente
a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem.
Comentários
A assertiva está correta e reproduz a literalidade do art. 16, caput, da LE:
Art. 16. Até vinte dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais enviarão
ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados, a relação
dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente
a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem.
Comentários
Está incorreta a assertiva. Exige-se o julgamento apenas perante os dois
primeiros graus da Justiça Eleitoral, ou seja, perante o Juiz Eleitoral e perante o
TRE. Não há exigência de que sejam julgado também até 20 dias antes das
eleições no TSE em caso de eventual recurso.
A regra consta do art. 16, §1º, da LE:
Art. 16. Até vinte dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais enviarão
ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados, a relação
dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente
a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de
2015)
§ 1º Até a data prevista no caput, todos os pedidos de registro de candidatos, inclusive os
impugnados e os respectivos recursos, devem estar julgados pelas instâncias ordinárias, e
publicadas as decisões a eles relativas. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 18-B da Lei das Eleições.
Vejamos:
Art. 18-B. O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará
o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 23, caput e §1º da Lei das
Eleições, com redação dada pela Lei nº 13.165/2015. Vejamos:
Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para
campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.
§ 1º As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a 10% (dez por
cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.
Comentários
A assertiva está incorreta. Por o valor limite não é de R$ 50.000,00, mas de R$
80.000,00, tal como se extrai do §7º do art. 23 da LE:
§ 7º O limite previsto no § 1º não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à
utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
Comentários
A assertiva está incorreta. Muita atenção! Em um primeiro momento tendemos
a acreditar que essa assertiva esteja correta, a final de contas os recursos são do
próprio candidato.
A finalidade aqui, contudo, é evitar o abuso de poder econômico pelos candidatos
mais abastados. Desse modo, a LE fixou, no §1º-A do art. 23 da LE, que o limite
de 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior aplicam-se também
aos recursos do candidato. Vejamos:
§ 1º-A O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de
gastos estabelecido nesta Lei para o cargo ao qual concorre.
Comentários
A assertiva está correta. Lembre-se do art. 23, caput e §1º da Lei das Eleições,
com redação dada pela Lei nº 13.165/2015:
Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para
campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.
§ 1º As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a 10% (dez por
cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.
Comentários
A alternativa A está incorreta. Como sabemos, não há mais a figura do comitê
no âmbito das campanhas eleitorais.
As alternativas B e C também estão incorretas. A primeira delas equivoca-se
no prazo de veiculação das informações na internet que é de 72 horas e não de
48 horas. A segunda delas incorre em erro, pois o relatório discriminado dos
recursos deve ser encaminhado até o dia 15 de setembro e não 15 de outubro.
Lembre-se:
1ª REGRA: os recursos recebidos em dinheiro recebidos pelos
partidos/coligações e candidatos serão divulgados na internet no prazo de
72 HORAS. Essas informações devem conter:
indicação dos nomes dos doadores com CPF e CNPJ
valores doados
2ª REGRA: no DIA 15.09 do ano eleitoral deverá ser divulgado um relatório
discriminado:
das transferências do Fundo Partidário;
dos recursos em dinheiro;
dos valores estimáveis em dinheiro; e
dos gastos realizados.
A alternativa D é a correta e gabarito da questão, pois reproduz a regra consta
no art. 28, §9º, da LE:
§ 8o Os gastos com passagens aéreas efetuados nas campanhas eleitorais serão
comprovados mediante a apresentação de fatura ou duplicata emitida por agência de
viagem, quando for o caso, desde que informados os beneficiários, as datas e os itinerários,
vedada a exigência de apresentação de qualquer outro documento para esse fim.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer a regra abaixo:
Art. 29. Ao receber as prestações de contas e demais informações dos candidatos às
eleições majoritárias e dos candidatos às eleições proporcionais que optarem por prestar
contas por seu intermédio, os comitês deverão:
I – Revogado;
II - resumir as informações contidas na prestação de contas, de forma a apresentar
demonstrativo consolidado das campanhas;
III - encaminhar à Justiça Eleitoral, até o trigésimo dia posterior à realização das
eleições, o conjunto das prestações de contas dos candidatos e do próprio comitê, na
forma do artigo anterior, ressalvada a hipótese do inciso seguinte;
IV - havendo segundo turno, encaminhar a prestação de contas, referente aos 2
(dois) turnos, até o vigésimo dia posterior à sua realização.
SE AS ELEIÇÕES
a consolidação das contas deverá ser
TERMINAREM
encaminhada à Justiça Eleitoral até o 30º
NUM ÚNICO
dia após o pleito
TURNO
SE AS ELEIÇÕES
a consolidação das contas deverá ser
TERMINAREM EM
encaminhada à Justiça Eleitoral até o 20º
SEGUNDO
dia após o pleito
TURNO
Comentários
A assertiva está incorreta. Como sabemos, não há a figura do comitê para a
prestação de contas, tanto nas eleições majoritárias como nas eleições
proporcionais. Lembre-se do §1º do art. 29 da LE abaixo citado:
§ 1o As prestações de contas dos candidatos às eleições majoritárias serão feitas pelo
próprio candidato, devendo ser acompanhadas dos extratos das contas bancárias
referentes à movimentação dos recursos financeiros usados na campanha e da relação dos
cheques recebidos, com a indicação dos respectivos números, valores e emitentes.
Comentários
A assertiva está correta, retratando corretamente as obrigações adicionais à
prestação de contas estabelecida pela Lei das Eleições. Essas regras estão
contidas no art. 29, §§ 4º e 7º, da LE:
§ 4o Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são OBRIGADOS, durante
as campanhas eleitorais, a divulgar em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim
na rede mundial de computadores (internet)
I - os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral,
EM ATÉ 72 (SETENTA E DUAS) HORAS DE SEU RECEBIMENTO;
II - NO DIA 15 DE SETEMBRO, relatório discriminando as transferências do Fundo
Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os
gastos realizados.
Comentários
Está incorreta a assertiva. São duas as hipóteses disciplinadas no §9º do art.
29 da LE relativas à prestação simplificada de contas. Lembre-se:
gastos não superiores a R$ 20.000,00.
eleições municipais com menos de 50.000,00 eleitores.
No primeiro caso, poderá ser aplicado às quaisquer candidaturas e não apenas
aos cargos de Prefeito e de vereador. No segundo caso sim, temos uma hipótese
restrita às eleições municipais que leva em consideração o número de eleitores
do município.
Comentários
A assertiva está correta. São dois prazos de três dias:
para julgamento das contas dos candidatos eleitos (art. 30, §1º, da LE):
§ 1º A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada em sessão ATÉ
TRÊS DIAS ANTES DA DIPLOMAÇÃO.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois a propaganda eleitoral é permitida a partir
de 15 de agosto, o que vale dizer que somente no dia 16 é possível veicular
regularmente propaganda eleitoral. É o que se extrai do art. 36 da LE:
Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da
eleição.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 45, §1º, da LE:
§ 1º A partir de 30 de junho do ano da eleição, é vedado, ainda, às emissoras transmitir
programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha
na convenção partidária, de imposição da multa prevista no § 2o e de cancelamento do
registro da candidatura do beneficiário.
Comentários
Antes da reforma eleitoral, a propaganda gratuita no rádio e na televisão tinha
duração de 45 dias. Com a Lei nº 13.165/2015 esse período foi reduzido para 35
dias apenas. Além disso, a propaganda no rádio e na televisão vai até a
antevéspera das eleições.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 54, §2º:
§ 2º Será permitida a veiculação de entrevistas com o candidato e de cenas externas nas
quais ele, pessoalmente, exponha:
I - realizações de governo ou da administração pública;
II - falhas administrativas e deficiências verificadas em obras e serviços públicos em geral;
III - atos parlamentares e debates legislativos.
Comentários
A assertiva está correta. É justamente o que retrata o art. 58, §1º, IV, da LE,
incluído pela Lei nº 13.165/2015:
§ 1º O ofendido, ou seu representante legal, poderá pedir o exercício do direito de resposta
à Justiça Eleitoral nos seguintes prazos, contados a partir da veiculação da ofensa:
IV - a qualquer tempo, quando se tratar de conteúdo que esteja sendo divulgado na internet,
ou em 72 (setenta e duas) horas, após a sua retirada.
Comentários
A assertiva está incorreta, pois a propaganda na internet segue a regra geral,
segundo a qual somente é permitida a propaganda eleitoral a partir do dia 15 de
agosto do ano eleitoral.
A LE deixa isso claro no art. 57-A:
Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia
15 de agosto do ano da eleição.
Comentários
A assertiva está incorreta. O art. 36-A, IV, da LE, com redação dada pela Lei nº
13.165/2015 prevê que não constitui propaganda eleitoral antecipada a
realização de prévias partidárias e a distribuição de material informativo, bem
como a divulgação dos nomes dos candidatos que serão escolhidos em
convenções. Prevê, ainda, a Lei das Eleições, que eles poderão realizar debates
intrapartidários.
Vejamos o dispositivo:
Art. 36-A. Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam
pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades
pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de
comunicação social, inclusive via internet:
III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo,
a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates
entre os pré-candidatos;
Comentários
Está correta a assertiva, que reproduz o art. 37, caput, da LE:
Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele
pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização
de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos,
é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a
tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados.
Comentários
Está incorreta a assertiva, pois não há que se falar em licença ou autorização
para veiculação de propaganda eleitoral em locais privados.
Notem o art. 37, §2º, da LE:
§ 2º Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da
Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral, desde que seja feita em adesivo ou
papel, não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado) e não contrarie a legislação eleitoral,
sujeitando-se o infrator às penalidades previstas no § 1º.
Comentários
Está incorreta a assertiva. Devemos lembrar que, para além do conceito de carro
de som trazido no art. 37, §12, I, da LE, a Lei nº 13.165/2015 ampliou o conceito,
no §9º-A do mesmo dispositivo, para incluir também no conceito de “carro de
som” qualquer veículo motorizado ou não, ou ainda tracionado por animais, que
transite divulgando jingles ou mensagens de candidatos.
Assim, a assertiva encontra-se equivocada ao mencionar a palavra “apenas”.
Vejamos os dispositivos
§12, I:
§ 12. Para efeitos desta Lei, considera-se:
I - carro de som: veículo automotor que usa equipamento de som com potência nominal de
amplificação de, no máximo, 10.000 (dez mil) watts;
§9º-A:
§ 9o-A. Considera-se carro de som, além do previsto no § 12, qualquer veículo, motorizado
ou não, ou ainda tracionado por animais, que transite divulgando jingles ou mensagens de
candidatos.
Comentários
Quanto às regras para os debates eleitorais devemos lembrar:
•Os debates para cargos majoritários poderão ser realizadas com todos os
candidatos ou em grupos de três candidatos. Quanto às regras que
regeram a disputa, os candidatos devem se reunir e, de comum acordo,
convencionar as regras.
•De acordo com a LE serão consideradas aprovadas as regras se houver a
anuência de 2/3 dos candidatos, para a realização de debates em primeiro
turno. Na hipótese de realização de segundo turno, havendo apenas dois
candidatos, ambos os candidatos devem aprovar as regras.
Comentários
A assertiva está correta. Para respondê-la, lembre-se do quadro abaixo:
Governador e vice-Governador
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer a vedação contida no art. 73, VII,
da LE, com redação dada pela Lei nº 13.165/2015:
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: (...)
VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos
públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que
antecedem o pleito;
Comentários
A assertiva está incorreta. O parâmetro a ser utilizado será do primeiro semestre
dos últimos três anos e não cinco como referido na questão. Notem:
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: (...)
VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos
públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que
antecedem o pleito;
Comentários
Para responder à questão, devemos lembrar da redação do art. 7º, §1º, da LPP:
§ 1º Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional,
considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o apoiamento
de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco
décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos
Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço,
ou mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do
eleitorado que haja votado em cada um deles.
Comentários
A assertiva está incorreta, pois o apoiamento mínimo deverá ser comprovado
no lapso de dois anos, como prevê o art. 7º, §1º, da LPP:
§ 1º Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional,
considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o
apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos,
0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos
Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou
mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja
votado em cada um deles.
Comentários
Vejamos o art. 22-A, da LPP:
Art. 22-A. PERDERÁ o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem
justa causa, do partido pelo qual foi eleito.
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária SOMENTE
as seguintes hipóteses:
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
II - grave discriminação política pessoal; e
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de
filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do
mandato vigente.
Comentários
Está correta a assertiva. Lembre-se do art. 22-A, parágrafo único, II, da LPP:
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária SOMENTE
as seguintes hipóteses:
II - grave discriminação política pessoal; e
Comentários
Está incorreta a assertiva, pois a desfiliação autorizada par fins de para
concorrer às eleições por outro partido é permitida apenas nos 30 dias que
antecedem o prazo de seis meses exigidos de filiação partidária.
Vejamos:
Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária SOMENTE
as seguintes hipóteses:
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de
filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do
mandato vigente.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 29, §9º, da LPP, acrescido
pela Lei nº 13.165/2015:
§ 9º Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido
o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.
Comentários
Está totalmente incorreta a assertiva. Não existe tal hipótese na LPP. Pelo
contrário, o instrumento de incorporação será levado a registro e averbado junto
Comentários
Lembrem-se da regra do art. 29, §5º, da LPP:
§ 5o A desaprovação da prestação de contas do partido não ensejará sanção alguma que
o impeça de participar do pleito eleitoral.
Comentários
Para responder à questão devemos lembrar do art. 34, IV, da LPP:
Art. 34. A Justiça Eleitoral exerce a fiscalização sobre a prestação de contas do
partido e das despesas de campanha eleitoral, devendo atestar se elas refletem
adequadamente a real movimentação financeira, os dispêndios e os recursos aplicados nas
campanhas eleitorais, exigindo a observação das seguintes normas: (...)
IV – obrigatoriedade de ser conservada pelo partido, por PRAZO NÃO INFERIOR A
CINCO ANOS, a documentação comprobatória de suas prestações de contas;
Comentário
Para responder à questão devemos conhecer o art. 37, bem como o art. 37-A,
ambos da LPP:
art. 37 da LPP:
Art. 37. A desaprovação das contas do partido implicará exclusivamente a sanção
de devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até
20% (vinte por cento).
Comentários
Está incorreta a assertiva, pois o art. 29, §4º, da LPP, prevê que em tais
situações, os órgãos municipais dos partidos políticos podem expedir uma
declaração de ausência de movimentação de recursos e, com isso, deixar de
prestar constas.
§ 4o Os órgãos partidários municipais que não hajam movimentado recursos financeiros
ou arrecadado bens estimáveis em dinheiro ficam desobrigados de prestar contas à Justiça
Eleitoral, exigindo-se do responsável partidário, no prazo estipulado no caput, a
apresentação de declaração da ausência de movimentação de recursos nesse período.
Comentários
Está correta a assertiva que é cópia literal do art. 29, §5º, da LPP, cuja redação
fora dada pela Lei nº 13.165/2015:
§ 5º A desaprovação da prestação de contas do partido não ensejará sanção alguma que o
impeça de participar do pleito eleitoral.
Comentários
A assertiva está incorreta. O §1º do art. 34 da LPP faz a distinção entre o
controle de legalidade das finanças do partido político e da não-interferência do
Estado nas atividades partidárias. O controle das contas dos partidos políticos
destina-se a aferir a regularidade das receitas e destinação das despesas pelo
Comentários
A assertiva está correta. Para responde-la devemos conhecer os arts. 29, §5º,
e 37, ambos da LPP:
art. 29, §5º:
§ 5º A desaprovação da prestação de contas do partido não ensejará sanção alguma que o
impeça de participar do pleito eleitoral.
art. 37:
Art. 37. A desaprovação das contas do partido implicará exclusivamente a sanção de
devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até 20% (vinte
por cento).
Comentários
A alternativa A está totalmente incorreta. Pelo contrário, com a Lei nº
13.165/2015 foram criadas novas especificações para a destinação dos recursos.
Além disso, o art. 44 é claro em afirmar que os recursos “serão” aplicados,
contando a obrigatoriedade de observância dos parâmetros definidos em lei.
Vejamos:
Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados:
A alternativa B também está incorreta. De acordo com o art. 44, I, da LPP, são
dois parâmetros fixados, um para o órgão nacional (que poderá atingir 60%) e
outro que será conjuntamente aplicado aos órgãos regionais e municipais (que
poderá atingir até 50%).
Vejamos:
Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados:
I - na manutenção das sedes e serviços do partido, permitido o pagamento de pessoal, a
qualquer título, observado, do total recebido, os seguintes limites:
a) 50% (cinquenta por cento) para o órgão nacional;
b) 60% (sessenta por cento) para cada órgão estadual e municipal;
educação política de que trata o inciso IV, conforme percentual que será fixado pelo órgão
nacional de direção partidária, observado o mínimo de 5% (cinco por cento) do total;
Comentários
A assertiva está correta. Há uma grande chance desse assunto ser explorado
em provas de concurso público. O art. 44, I, da LE, prevê:
Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados:
I - na manutenção das sedes e serviços do partido, permitido o pagamento de pessoal, a
qualquer título, observado, do total recebido, os seguintes limites:
a) 50% (cinquenta por cento) para o órgão nacional;
b) 60% (sessenta por cento) para cada órgão estadual e municipal;
Comentários
Está incorreta a assertiva. Há dispositivo expresso no art. 44 determinando que
os recursos do Fundo sejam considerados para cobrir despesas como
alimentação, incluindo restaurantes e lanchonetes.
Atentem-se:
Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados:
VII - no pagamento de despesas com alimentação, incluindo restaurantes e lanchonetes.
Comentários
Para responder à questão devemos conhecer o art. 49, caput, da LPP:
Art. 49. Os partidos com pelo menos um representante em qualquer das Casas do
Congresso Nacional têm assegurados os seguintes direitos relacionados à propaganda
partidária:
Comentários
A assertiva está correta. De acordo com o art. 45, IV, da LPP, 10% do tempo
total destinado ao partido político deve ser destinado à promoção e difusão da
participação política feminina:
Art. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante
transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e
as vinte e duas horas para, com exclusividade:
IV - promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo
que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez
por cento) do programa e das inserções a que se refere o art. 49.
8 - Resumo da Aula
Na aula de hoje não teremos resumo, pois é uma aula de revisão de assuntos já
estudados em nosso curso.
9 - Considerações Finais
Concluímos a aula de hoje. Essa é uma aula que não traz muitos assuntos novos.
São temas que já vimos ao longo do curso, contudo, que previsão ser revisados
tendo em vista a importância da alteração legislativa perpetrada pela Lei
13.165/2015.
Vimos também as súmulas do TSE, assunto de extrema importância.
Em nossa próxima aula analisaremos a Lei nº 6.091/74.
Até lá!
Bons estudos!
Ricardo Torques
rst.estrategia@gmail.com
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