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Sistema Aquaviario (1° Parte)

(Pág. 2 a 8)
Principais características

 – É um sistema de transporte utilizado para o deslocamento de passageiros e cargas


através de rotas marítimas ou hidrovias previamente implantadas em rios, canais e lagos.
 – É mais adequado para o transporte de grande quantidade de carga em longas distâncias,
tornando menor o custo do transporte.
 A velocidade de operação de veículos é baixa tendo em vista a maior densidade da água,
comparado ao ar.
 – Pouca flexibilidade na determinação de rotas uma vez que depende dos terminais.
 – A construção e aparelhamento dos portos requerem investimentos vultosos, enquanto
que a utilização dos terminais implica gastos elevados.
 No caso hidroviário, quando o leito natural dos rios, lagos e canais oferece boas condições
(topografia plana ou quase plana), o custo de implantação da hidrovia é baixo, no entanto,
se for necessária a construção de infraestruturas especiais como eclusas e canais, aliado a
dragagem e derrocamento, o custo de implantação cresce significativamente.
 – O sistema aquaviário normalmente requer a complementação de transporte por meio
de ferrovias e rodovias a fim de completar o deslocamento, por exemplo de cargas, desde
a origem até o destino.
 – Do ponto de vista do consumo de combustível, é o sistema de transporte mais
econômico em termos de l/t/km.
 – Esse sistema apresenta eficiência na carga e descarga das mercadorias, além de ser
bastante seguro.

Linguagem técnica

Estiva  Atividade destinada a operações de carga, descarga e transbordo. (Dentro da


embarcação)

Capatazia  Atividade Executam operações de carga, descarga e armazenamento. (Fora da


embarcação) na área terrestre.

Demurrage ou sobre-estadia  Multa determinada em contrato, a ser paga pelo contratante do


navio, para o armador (transportador), quando este demora mais tempo que o previsto nos portos
de carga e descarga.

Hinterland  Consiste no potencial gerador de cargas do porto ou em sua área de influência


terrestre
Cábrea  Equipamento utilizado em portos destinado ao levantamento de grandes cargas
pesadas. Possui pontaletes unidos no topo onde há uma roldana por onde passa o cabo.

Praticagem  Serviço de auxílio oferecido geralmente a embarcações de grande porte, cujos


comandantes que desconhecem o local, os ventos e marés reinantes, bancos de areia, etc…

Prático  Presta assessoria ao comandante do navio em áreas de navegação restrita ou


sensíveis para o meio ambiente.
 Profissional especializado possuidor de grande experiência e conhecimentos técnicos de
navegação, condução e manobra de navios.
 Adicionalmente, é conhecedor das particularidades locais, correntes e variações de marés,
ventos reinantes e limitações dos pontos de atracagem e perigos submersos.
 Exemplo: práticos do Canal do Panamá precisam realizar curso de preparação durante 8
anos

Classificação do sistema aquaviário

A) Quanto ao tipo de navegação


A.1) Sistema aquaviário fluvial  Efetuada em rios
A.2) Sistema aquaviário lacustre  Efetuada em lagos
A.3) Sistema aquaviário marítimo  Cabotagem: efetuada ao longo de uma mesma costa
 Longo curso: efetuada entre costas separadas

B) Quanto ao tipo de carga transportada

B.1) Carga geral (break-bulk)  Caracteriza-se pela inexistência de padronização ou


homogeneidade, causando operações de carga e descarga mais difíceis e morosas.

B.2) Carga unitizada  Utilizando-se contêneires e paletes, procura-se acondicionar


diversos volumes disformes e de pequeno porte em unidades maiores, de tipos e formatos
padronizados. Desta forma, facilita-se a automação e a movimentação de cargas.

B.3) Carga específica ou granel (bulk-cargo)  Aplica-se ao transporte de granéis,


normalmente em navios de grande capacidade, podendo ser sólida, líquida ou gasosa.

(Pág. 21 , 22, 24 y 26)


Navios – definições de elementos

 Proa: A frente do navio;


 Popa: A traseira do navio;
 Convés: Área do pavimento superior (primeira coberta) do navio;
 Estibordo/Boreste: Lado direito do navio, olhando da popa para a proa;
 Bombordo: Lado esquerdo de um navio, para quem o observa da popa para a proa;
 Pontal ou Deck: altura fixa entre o fundo do navio e seu convés principal;

Navios – Características dessas embarcações

Comprimento ou Length: Distância entre o espelho de popa (parte traseira) ao bico de proa (parte
dianteira).

Boca ou Beam: Maior distância entre as laterais da embarcação.

Calado ou Depth: Espaço ocupado pelo navio dentro da água, sendo determinado pela distância
vertical da quilha do navio à linha de flutuação.

Quilha: peça principal e inferior da embarcação, que se estende da popa à proa.


(Pág. 41 y 42)
Atividade mercantil

1) Navios de passageiros – transporte metropolitano

Tem-se neste caso embarcações denominadas catamarãs, as quais apresentam dois grandes
apoios laterais, deixando livre de atrito a maior parte da superfície do casco do centro da
embarcação.

Vantagens das catamarãs:

 -velocidades médias de até 20 nós (37 km/h);


 -necessidade de baixo calado (3,5m é suficiente);
 -grande estabilidade.

Além das catamarãs, tem-se os fast-ferries, os quais podem superar a velocidade média de 25 nós
(46 km/h).

(Pág. 45 a 47)
2) Navios de carga

Podem ser de dois tipos:

 Gearless  São embarcações construídas sem equipamentos próprios para embarques


ou desembarques, que possam auxiliá-la nas operações de carga e descarga. Desta forma,
dependem inteiramente dos aparelhos do porto para a realização dessas atividades.

 Self-loading/unloading (ou selfsustaining ship)  São embarcações auto-suficientes,


equipadas com aparelhos próprios para realização das atividades de operação portuária,
dispensando desta forma os equipamentos do porto.

(Pág. 50 a 54 y 56 a 59)
1) De carga geral (ou general cargo ship)

São embarcações divididas em porões e decks. Geralmente possuem 3 ou 4 decks com 3, 4 ou 5


porões, os quais podem apresentar entre 9 e 20 compartimentos independentes para
acondicionamento de carga.

A capacidade volumétrica desses navios é medida em pés cúbicos (ou metros cúbicos) ocupado
pela carga.
2) Porta contêiner (ou full container ship)

 São navios especializados no transporte de contêineres.


 Seus porões são denominados baias (bays), numerados a partir da proa em direção à
popa.
 Cada baia estende-se de bombordo à estibordo, ou seja, pela largura total do navio.
 Cada baia é dividida em colunas (rows) formadas por células guias para encaixe dos
contêineres.
 Cada coluna apresentará várias camadas (tiers), as quais indicarão a altura dos contêineres
embarcados.
 O empilhamento dos contêineres é realizado por slots.
 Um slot é definido pelas coordenadas da baia, coluna e camada, sendo desta forma
possível a rápida identificação de um dado contêiner empilhado no navio.
 As baias são construídas com capacidade para acomodação de contêineres de 20 e 40
pés.
 O slot de 40 pés permite a colocação de 2 contêineres de 20 pés.
 No convés dos navios, a altura de empilhamento pode alcançar a altura de 4 a 5
contêineres.

Contêineres  São recipientes modulares construídos em aço, alumínio ou fibra,


destinados à recepção de cargas. As principais vantagens desses dispositivos: Transporte
direto das cargas do expedidor até o receptor, sem a manipulação da mercadoria. Maior
rapidez nos transbordos. Melhor acondicionamento e proteção da carga, o que evita
avarias. Economia de embalagem, o que influi em alguns casos, no custo final do produto.
Podem apresentar diversas larguras e alturas, porém, apenas dois comprimentos. Têm-se
portanto: TEU (Twenty Feet or Equivalent Unit – Unidade de 20 pés ou Equivalente) FEU
(Forty Feet or Equivalent Unit – Unidade de 40 pés ou Equivalente) 20 pés = 6,096 m 40
pés = 12,192 m .O TEU é o contêiner standard ou padrão.
(Pág. 77 y 78)
Roll-On-Roll-Off (Ro-Ro)

 São navios destinados ao transporte de veículos.


 O embarque e desembarque dos veículos ocorrem através de rampas próprias instaladas
na proa, na popa ou nas laterais da embarcação.
 Estes navios podem apresentar 2 configurações:
1) Ko Ro (Container Carrier)  Permite o transporte de veículos automotores nos seus
porões e contêineres no convés.
2)  Ro Ro/PTCC (Pure Truck & Car Carrier)  Navio que transporta unicamente veículos
automotores (carros, caminhões, tratores, motoniveladoras, etc

(Pág. 80 a 85)
Porta barcaças/Chatas

h.1) Lash (Lighter Aboard Ship) São navios especiais com capacidade para transporte de até 83
barcaças ou chatas. Essas barcaças são carregadas ao largo, sem necessidade de atracação no
porto, utilizando para tal guindastes especiais de bordo. Os descarregamentos também são feitos
à distância, no porto de destino.
h.2) Seabee ou Sea Barge  Navio provido de elevador submersível e convés aberto, que
transporta barcaças ou chatas embarcadas ao largo.

(Pág. 87 y 88)
Veículos no sistema aquaviário

Chatas e barcaças (transporte hidroviário ou fluvial)

Comboio M×N (Nº de linhas perpendiculares à direção do empurrador x Nº de linhas paralelas à


direção do empurrador)

Exemplo Comboio 4x4


Exemplo Comboio 4x3

Hasta aca el resumen giles qls <3

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