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P2 – Estruturas de Aço e Madeira – 2004 ‐ Ruy
Viga VS 360x55 ‐ Aço MR250
Considerando que há contenções laterais nos vínculos e nos locais onde há carga
concentrada
69,95
360
170
12,7
8,0
15520 ²
14,89
1040
3,85
313605
29,14
Questões:
Esboce o diagrama de momentos e responda:
1. Valores dos módulos elástico e plástico?
2. ??????
3. Considerando que a viga tem tensões residuais (recomendadas por norma), qual o
limite de esbeltez entre o regime plástico e o regime Inelástico para os E.L. Últimos de
FLM e FLA?
4. Qual o limite de esbeltez da mesa e da alma para que o Mn seja dado pelo momento
plástico?
5. Qual a máxima distância entre as contenções laterais para que a viga ainda tenha o Md
dado pelo momento plástico?
6. Qual a classe da viga?
7. É possível fazer analise plástica para as condições acima?
8. Para as condições acima, há um ??? crítico para a avaliação do Mn para o estado
ultimo da FLT? Se sim, qual? Se não, porque?
9. Em qual regime (plástico, inelástico, elástico) deve ser calculado o valor de Mn para
cada um dos estados limites últimos (FLM, FLA, FLT)?
10. Qual o estado limite ultimo crítico para as condições desta viga?
11. Há alguma possibilidade da capacidade da viga com a vinculação acima (bi‐apoiada)
ser aumentada sem alterar a sua seção transversal? Se sim, qual e como se obteria o
máximo do aumento? Se não, porque?
12. No caso de se decidir por vincular a viga através de engastes e manter as condições
acima de contenção lateral, haverá aumento da capacidade (maior Pd)? Porque?
Resolução:
1. Diagramas Momento Fletor e Cortante:
2. Cálculo módulo plástico Z e módulo elástico W:
862 ³
⁄2
∙ ∙ ⁄4 ∙ 2 974 ³
3. Verificação Flambagem Local da Mesa (FLM):
1
6,69
2
0,38 ⁄ 10,88
, çã
4. Verificação Flambagem Local da Alma (FLA):
⁄ 41,825
3,76 ⁄ 107,7
, çã
5. Verificação Flambagem Lateral com Torção(FLT):
220
⁄ 57,15
Limite para ser Viga Curta:
1,76 ∙ ⁄ 194
⁄ 50,4
Limite para ser Viga Longa:
0,7 ∙ ∙
0,02525
∙
1,38 27
1 1 610
∙
⁄ 158,4
220 ∴ 57,15 , á
6. Momento Resistente de Projeto em relação à Flambagem Local (FLA, FLM):
‐ Em ambas as verificações a seção foi classificada como compacta e, portanto, o
momento nominal é determinado pelo limite de escoamento do aço.
∙ 243,5 .
, ⁄ 221,3 .
7. Momento Resistente de Projeto em relação à Flambagem Lateral com Torção (FLT):
‐ A viga foi classificada como Viga Intermediária e, portanto, o Momento Nominal é obtido
por interpolação entre o Mr e o Mp.
∙ 0,3 150,85 .
1
‐ Pois, no segmento do meio da viga, que tem maior solicitação em relação ao
momento, o momento é uniforme. O Cb leva em conta o efeito FAVORÁVEL de o
momento não ser uniforme.
237,71
, ⁄ 216,1 .
8. Verificação do Cortante:
⁄ 41,825
2,46 ⁄ 70,44
⁄ 2,46 ⁄
‐ Portanto, esbeltez moderada da alma. Podem ser dispensados os enrijecedores, pois a
flambagem por cisalhamento não é determinante sendo que a seção entra em
escoamento para cargas inferiores àquelas que ocasionariam a flambagem.
9. Cortante Resistente de Projeto:
‐ Para seções de esbeltez moderada, o cortante resistente é dado pela seguinte relação:
∙ 0,6 ∙
, 393
10. Definição de Pd:
‐ O momento resistente de menor valor foi aquele relacinado à Flambagem Lateral com
Torção (FLT) e, portanto, em relação à resistência à flexão:
2,2 216,1 .
98,2
‐ Em relação à resistência ao cisalhamento:
393
Portanto, Pd deve ser limitado à 98,2kN.m.
11. Na prova, não há indicação da existência de enrijecedores nos pontos de aplicação de
cargas concentradas. Nesta situação, portanto, deveria ser também verificado o
escoamento local da alma, o enrugamento da alma e a flexão local da mesa. Porém, não
há subsídios para esta verificação na prova, pois é necessário o conhecimento do
comprimento de apoio da carga concentrada.
Respostas Questões:
1. Item 2 da resolução.
2. ‐
3. Mesma resposta que a 4. A menção às tensões residuais é um pega malandro. As tensões
residuais são consideradas na passagem do regime elástico para o regime inelástico e não
nesta situação da questão.
4. O limite de esbeltez da mesa é de 10,88 e o limite de esbeltez da alma é de 107,7,
conforme itens 3 e 4 da resolução.
5. Conforme item 5 da resolução, o comprimento limite para que a viga seja considerada
Viga Curta e, portanto, tenha o Md dado pelo momento plástico tem o valor de 194cm.
6. Conforme verificado nos itens 3 e 4, a viga pode ser classificada como compacta em
relação à FLM e à FLA. Conforme verificado no item 5, a viga pode ser classificada como
viga curta em relação à FLT.
7. A pergunta não é mais pertinente, dizia respeito à norma antiga. OBS: As solicitações são
SEMPRE obtidas por análise elástica e a viga pode resistir no regime elástico, inelástico ou
plástico.
8. –
9. Para a FLM e a FLA, conforme itens 3 e 4 da resolução, o valor de Mn deve ser calculado
no regime plástico. Para FLT, conforme item 5, o Mn deve ser calculado no regime
inelástico.
10. O ELU crítico é dado, conforme os itens 7 e 10, pela resistência à FLT, que implica em um
Md=216,1kN.m e, consequentemente, a um Pd máximo de 98,2kN.
11. Sim, como o ELU é dado pela FLT, o aumento da contenção lateral e consequentemente
a segmentação da viga em partes com comprimentos lb menores, conforme item 5,
aumentaria a capacidade da viga. O máximo do aumento seria obtido com a contenção
lateral continua, o que tornaria desnecessária a verificação da FLT.
12. Sim, haverá aumento do Pd, pois o engaste fornece maior rigidez à viga. Uma viga
engastada tem os momentos do meio da viga diminuídos em relação à situação bi‐
apoiada. Na situação de bi‐engastamento da viga, esta é aliviada e os pilares são
onerados, passando a ter solicitações torcionais.