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PODER JUDICIÁRIO
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OFÍCIO CIRC. GAB. Nº 52/2016
Categoria: Ofícios Circulares
Data de disponibilização: Quarta, 31 de Agosto de 2016
Número da edição: 5302
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA – CEJA/ES
OFÍCIO CIRC. GAB. Nº 52/2016
Vitória, 25 de agosto de 2016.
Senhor (a) Juiz(a) da Vara da Infância e Juventude,
CONSIDERANDO que é dever desta Corregedoria Geral da Justiça garantir efetivamente a convivência familiar e comunitária às inúmeras crianças e adolescentes que se
encontram em acolhimento Institucional e Familiar em nosso Estado;
CONSIDERANDO que os magistrados que atuam no âmbito da Infância e Juventude são os responsáveis pela correta alimentação do Sistema de Informação e Gerência
da Adoção e Acolhimento no Estado (SIGA/ES), do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA);
CONSIDERANDO que muitos magistrados têm alegado necessidade de clareza a respeito dos procedimentos ordinários relativos à Infância e Juventude, em especial no
que se refere ao acolhimento e à adoção;
Recomendo que sejam observados os seguintes atos referentes a matéria cível:
ATOS EM MATÉRIA CÍVEL
1 Audiências Concentradas – Provimento nº 32/2013 do CNJ
Semestralmente nos meses de abril e outubro.
2 Relatório das Inspeções às Unidades de Acolhimento Institucional e Famílias Acolhedoras em todas as comarcas – Ato Normativo Conjunto nº
14/2015 da CGJ
Anualmente, no segundo semestre.
3 Alimentação do SIGA/ES – Provimento nº 20/2014 da CGJ
Sempre que houver qualquer alteração ou modificação nos cadastros de crianças/adolescentes, pretendentes habilitados à adoção, instituições de acolhimento e famílias
acolhedoras. Além disso, a cada 06 (seis) meses, deverá ser dado andamento na situação das crianças acolhidas ou sob guarda provisória, com a devida atualização no
sistema.
4 Questionário Eletrônico acerca da Estrutura da Vara da Infância e Juventude – Provimento nº 36/14 do CNJ
Até o dia 10 de fevereiro de cada ano, efetuar o preenchimento de “Questionário Eletrônico” referente à estrutura da vara da infância e juventude.
5 Processos de Destituição do Poder familiar e de Adoção – Provimento nº 36/14 do CNJ
O tempo de tramitação dos processos de adoção e os de destituição do poder familiar deve ser de, no máximo, 12 (doze) meses até a prolação de sentença. Caso seja
excedido este prazo, deve ser justificado o motivo à Corregedoria Geral da Justiça através do email acolhimentocgj@tjes.jus.br
6 Guias de Acolhimento/Desligamento do CNCA – Resolução nº 54/08 do CNJ
Emitir imediatamente após o acolhimento (familiar ou institucional) e no desligamento da criança/adolescente da situação de acolhimento e juntar uma via no processo e
enviar uma via: ao Ministério Público, à Coordenadoria da Infância e da Juventude, ao solicitante do acolhimento e uma ao responsável pelo acolhimento institucional ou
familiar.
7 Programa de preparação para a Adoção – Provimento nº 20/2014 da CGJ
É obrigação das equipes interprofissionais a serviço da Infância e Juventude ministrar o programa, que deverá ocorrer com frequência mínima de duas vezes ao ano.
O magistrado deve encaminhar os processos de habilitação à equipe técnica do Poder Judiciário do Espirito Santo, a fim de que os mesmos realizem a Preparação, sendo a
colaboração de profissionais da equipe técnica da municipalidade deve obedecer o art. 197C, §2º, ECRIAD.
8 Certificação da habilitação de pretendentes para adoção – Art. 197E, ECRIAD, Provimento nº 20/2014 da CGJ e Ofício Circular nº 283/2013 da
CGJ
Após deferida a habilitação, deve ser expedida a certidão de habilitação no sistema EJUD e realizado o respectivo registro do pretendente no SIGA/ES, no prazo de 48
horas. A certidão de habilitação deve ser entregue ao postulante à adoção, que tomará ciência da sua validade de 03 (três) anos e da sua responsabilidade em solicitar a
revalidação, conforme determina o art. 11 e ss. do Provimento CGJ 20/2014. A cópia da certidão de habilitação deve ser juntada ao processo de habilitação com a ciência
dos requerentes.
9 Entrega Voluntária – Ato Normativo Conjunto nº 10/2016 da CGJ
Que nos casos em que gestantes ou genitoras manifestarem interesse em entregar espontaneamente seu filho recémnascido ou aderir expressamente ao pedido de
colocação em família substituta na modalidade de adoção, seja observado o disposto no Ato Normativo Conjunto 10/2016, devendo haver atenção à necessidade de
acolhida dessa mulher, orientação legal e psicossocial, bem como respeito à sua decisão.
https://sistemas.tjes.jus.br/ediario/index.php/component/ediario/430911?view=content 1/2
31/08/2016 eDiário
10 Apadrinhamento Afetivo, Provedor e Prestador de Serviços – Ato Normativo Conjunto nº 13/2016 da CGJ
Tendo em vista o tempo de acolhimento das crianças e adolescentes, uma alternativa para convivência familiar e comunitária são os programas de Apadrinhamento. O
Poder Judiciário deve incentivar o Poder Executivo na elaboração e execução de tais projetos. Para tanto, devem ser observados os requisitos previstos no Ato Normativo
Conjunto nº 13/2016.
11 Adoção Internacional – Provimento nº 17/2014 da CGJ e Provimento nº 20/2014 da CGJ
Não existindo a possibilidade de adoção estadual, o Magistrado competente solicitará oficialmente à CEJA/ES a busca de pretendentes nacionais, no CNA, e estrangeiros
devidamente habilitados, devendo encaminhar os documentos previstos no art. 19, §1º do Provimento CGJ 20/2014 e o procedimento seguirá o fluxograma abaixo:
FLUXOGRAMA (CLIQUE AQUI)
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Lei 8069 de 13/07/1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
CNJ:
Instrução Normativa nº 02/2009 – Dispõe sobre a necessidade de celeridade dos processos de infância e juventude.
Instrução Normativa nº 03/2009 – Institui guia única de acolhimento e desligamento de crianças e adolescentes.
Instrução Normativa Nº 02/2010 – Disciplina a adoção de medidas destinadas à regularização do controle de equipamentos de execução da medida protetiva de
acolhimento (institucional ou familiar), e de crianças e adolescentes sob essa medida.
Provimento nº 09/2010 – Dispõe sobre a proteção e reinserção social de crianças e adolescentes.
Provimento nº 32/2013 – Dispõe sobre as audiências concentradas nas Varas da Infância e Juventude.
Provimento nº 36/2014 – Dispõe sobre a estrutura e procedimentos das Varas da Infância e Juventude.
Recomendação nº 08/12 – Recomenda aos Juízes com jurisdição na infância e juventude que, ao conceder a guarda provisória, em se tratando de crianças com idade
menor ou igual a 03 anos, seja ela concedida somente a pessoas ou casais previamente habilitados nos cadastros a que se refere o art. 50 do ECA, em consulta a ser feita
pela ordem cronológica da data de habilitação.
Resolução nº 54/2008 – Dispõe sobre a implantação e funcionamento do Cadastro Nacional de Adoção CNA/CNJ.
Resolução nº 190/2014 – Dispõe sobre alterações relacionadas ao CNA.
Resolução nº 228/2016 – Regulamenta a aplicação, no âmbito do poder judiciário, da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos
Públicos Estrangeiros, celebrada na Haia, em 05 de outubro de 1961 (Convenção da Apostila).
CORREGEDORIA:
Ato Normativo Conjunto nº 14/2015 – Dispõe sobre a atuação do magistrado na inspeção anual dos programas de acolhimento familiar e institucional de crianças e
adolescentes sob medida protetiva no Estado do Espírito Santo. Publicado no Diário Oficial em 04/09/2015
Ato Normativo Conjunto nº 13/2015 – Dispõe sobre os requisitos necessários à elaboração e à execução dos projetos de apadrinhamento de crianças e adolescentes
acolhidos no Estado do Espírito Santo. Publicado no Diário Oficial em 27/08/2015
Ato Normativo Conjunto 10/2016 – Dispõe sobre os procedimentos de atendimento nos serviços da rede de atenção e cuidado maternoinfantil, encaminhamentos ao
Poder Judiciário e sua intervenção quando gestantes ou genitoras manifestarem interesse em entregar espontaneamente seu filho recémnascido ou aderir
expressamente ao pedido de colocação em família substituta na modalidade de adoção. Publicado no Diário Oficial em 15/08/2016
Código de Normas da CGJ/ES
Ofício Circular nº 283/2013 – Dispõe sobre a emissão de certificados de habilitação à adoção nacional. Publicado no Diário Oficial em 06/11/2013
Ofício Circular nº 302/2013 – Dispõe sobre adoção pronta. Publicado no Diário Oficial em 02/12/2013
Provimento nº 17/2014 – Dispõe sobre o Regimento Interno da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Espírito Santo CEJA/ES. Publicado no Diário Oficial em
27/11/2014
Provimento 20/2014 – Dispõe sobre o Sistema de Informação e Gerência da Adoção e Acolhimento – SIGA/ES e sobre os procedimentos relativos à habilitação e à
adoção no Estado do Espírito Santo, que revogou o Provimento CGJ 06/2008, o Provimento CGJ 18/2009 e o Provimento CJG Nº 42/2013. Publicado no Diário
Oficial em 17/12/2014
SITE DA CEJA:
Os documentos mencionados estão disponíveis no site da CEJA/ES, cuja página encontrase dentro do link da Corregedoria:
http://www.tjes.jus.br/corregedoria/index.php/ceja/
BLOG:
Mais informações sobre acolhimento e adoção podem ser encontradas no blog da CEJA:
http://adotandoumfilho.blogspot.com.br/
Quaiquer dúvidas, poderá ser feito contato com a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA/ES), através dod telefones (27) 31453171 e (27) 31453172 ou dos e
mails ceja@tjes.jus.br e acolhimentocgj@tjes.jus.br.
Desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa
Corregedor Geral da Justiça
Presidente da CEJAES
O ediário (Diário da Justiça Eletrônico) é o instrumento PODER JUDICIÁRIO
oficial de publicação de atos judiciais, administrativos e de TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO
comunicações em geral, no âmbito do Poder Judiciário do Rua Desembargador Homero Mafra, 60
Estado do Espírito Santo, nos termos da Resolução nº Enseada do Suá ES CEP 29050906
034/2013.
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