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Índice
1. Preâmbulo 2
2. Síntese histórica 4
3. Área de intervenção 10
4. Objectivos 28
5. Programa de intervenção 30
6. Condicionantes 34
7. Custo de obra 35
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1. Preâmbulo
Em 6 de Maio de 2017, o XXI Governo Constitucional determinou a criação de um museu
nacional na Fortaleza de Peniche, enquanto espaço-memória e símbolo maior da luta pela
democracia e pela liberdade - Resolução do Conselho de Ministros nº.73/2017.
Desde 27 de Abril de 1974, data que marcou a libertação dos prisioneiros políticos que ali
se encontravam, a Fortaleza de Peniche simboliza a luta pela democracia e pela liberdade -
razão pela qual se tornou fundamental a sua conservação patrimonial e a preservação da
sua carga simbólica. Por isso, o XXI Governo Constitucional decidiu preservar a integridade
do edificado histórico, isto é, do património arquitetónico militar e do património arquitetónico
prisional, através de um projeto de recuperação, valorização, interpretação e musealização
dos espaços simbólicos da Fortaleza de Peniche que transmita às novas gerações os valo-
res da soberania nacional e da democracia e o exemplo da resistência e da luta pela
liberdade.
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2. Síntese histórica
Durante toda a Idade Média e até ao início do século XV, o espaço que viria a constituir a
povoação Peniche foi uma ilha, situada na foz do rio São Domingos, sendo então o povoado
de Atouguia o mais importante aglomerado urbano da região. No entanto, a partir da centú-
ria de Quatrocentos, foi-se dando o progressivo assoreamento do canal existente entre
Peniche e a Atouguia, constituindo-se em 1438, por ordem de D. Duarte, o porto de Peni-
che.
Entre 1934 e 1974 o Forte de Peniche foi transformado em prisão de presos políticos do
Estado Novo. No ano de 1984 a Câmara Municipal de Peniche transformou o espaço da
fortaleza em Museu Municipal.
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Planta das muralhas da fortaleza (c.1645)
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Síntese cronológica da Fortaleza de Peniche
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ção militar efetuada pelo General Beresford, a Fortaleza passa a ser quartel de Re-
gimento de Infantaria nº13 de Peniche;
1834 É dissolvido o corpo militar permanente estacionado na Fortaleza, permanecendo
apenas um corpo de veteranos;
1837 Destruição do Palácio do Governador, provocada pela explosão de um paiol no
interior da Fortaleza, atualmente resta apenas o portal original;
1897 Devido à evolução das técnicas de guerra, a Fortaleza é descativada como fortifica-
ção com utilização militar;
1901/02 O monumento alojou refugiados boers, na sequência da guerra travada com os
ingleses na África do Sul;
1914/18 Durante 1ª Guerra Mundial estiveram detidos na Fortaleza alguns cidadãos ale-
mães e austríacos;
1928 Fortaleza foi cedida para sanatório de tuberculosos;
1934 Tirando partido dos edifícios da fortificação, é instalado na Fortaleza o designado
Depósito de Presos de Peniche, vocacionado para albergar presos de delito co-
mum, mas sobretudo opositores ao regime ditatorial do Estado Novo; nesse mesmo
ano, regista-se uma primeira fuga desta prisão politica (dois presos), através do res-
piradouro do Pátio;
1938 A Fortaleza de Peniche é classificada como Monumento Nacional (Decreto n.º 28
536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938); neste mesmo ano, três presos fogem do
Fortim Redondo, conhecido como o segredo, por ser uma zona de isolamento;
1945 Por decreto, a Fortaleza é entregue ao ministério da Justiça, integrando a jurisdição
da PVDE (antiga designação da PIDE);
1946 Mais seis presos evadem-se pelos respiradouros das casamatas;
1950 Outros dois presos escapam cortando as grades do cárcere;
1952 Colocam-se quatro chuveiros numa construção próxima da cisterna, para os presos
se banharem uma vez por semana;
1953 Iniciam-se as obras de modernização da prisão; em 1954, nova fuga de um preso
do segredo;
1956 São demolidas as antigas casernas militares e construídos (por presos de delito
comum) três blocos prisionais de alta segurança, os Blocos A, B e C, da autoria do
arquiteto Rodrigues Lima, tendo passado a ser designada por Cadeia do Forte de
Peniche;
1960 Dá-se a famosa fuga coletiva da ala de alta segurança do Bloco C (dez presos);
1966 É definida uma Zona Especial de Proteção ao Monumento Nacional (Portaria de 30-
12-1966, publicada no DG, II Série, n.º 71, de 24-03-1967);
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1974 A 27 de abril dá-se a libertação dos presos políticos da Cadeia do Forte de Peniche.
Este estabelecimento prisional serviu para acolher as famílias oriundas das ex-
colónias portuguesas;
1976 É aprovada em Conselho de Ministros, pelo Decreto-lei nº 709-B/76, de 4 de Outu-
bro, a instalação de um Museu da República e da Resistência;
1978/82 Até ao início da década de oitenta, a Fortaleza é alojamento provisório para algu-
mas famílias portuguesas regressadas das ex-colónias, que ocuparam os vários
edifícios do complexo;
1978/84 O arquiteto João de Almeida adaptou os dois pisos inferiores do Bloco C para re-
ceber o Museu Municipal de Peniche, que foi inaugurado em 1984;
2017 O Ministro da Cultura criou em Janeiro um Grupo Consultivo para a Fortaleza de
Peniche com o objetivo de definir propostas para a futura utilização do monumento
(relatório final do início de abril de 2017); a Assembleia da República aprovou uma
Resolução que recomenda ao Governo a recuperação, requalificação e valorização
do Forte de Peniche e a preservação da sua história (7 de abril); o Governo aprovou
a Resolução do Conselho de Ministros de 73/2017 de 27 de abril que determinou a
elaboração de um plano de recuperação da Fortaleza de Peniche para instalação de
um museu nacional dedicado à luta pela liberdade e pela democracia; para a con-
cretização deste projeto os Gabinetes dos Ministros das Finanças e da Cultura, pela
Portaria nº 260/2017, publicada no dia 7 de setembro, determinaram afetar a Forta-
leza de Peniche à Direcção-Geral do Património Cultural.
2018 O Ministro da Cultura, pelo despacho n.º 990/2018 de 12 de Janeiro, cria a Comis-
são de Instalação dos Conteúdos e de Apresentação Museológica do futuro Museu
da Resistência e da Liberdade, a instalar na Fortaleza de Peniche.
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25 de Abril de 1974
25 de Abril de 1974
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3. Área de intervenção
A Fortaleza está cercada por fosso (outrora com água) e pela contra-escarpa do fosso na
frente de terra e escarpa rochosa na frente de mar. O perímetro da Praça de Armas é for-
mado a Oeste e a Este por duas estruturas em redente, compostas por dois meios
baluartes, e ao centro pelos edifícios dos Blocos Prisionais e pela Capela de Santa Bárbara.
O acesso ao Revelim é constituído por duas portas, exterior e interior, que dão acesso à
ponte de quatro arcadas (outrora levadiça no último segmento) que faz a ligação da Fortale-
za com o exterior.
O complexo da Fortaleza foi sendo construído ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII e
envolveu arquitectos e engenheiros militares de renome nacional e internacional. Fez parte
do sistema criado para defender o sítio de Peniche, Lisboa e o Reino de Portugal, que inclu-
ía outras estruturas fortificadas, entre elas, o Forte de Nossa Senhora da Consolação, a Sul,
e o Forte de São João Batista, nas Berlengas, a Noroeste.
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Identificação dos edifícios e espaços exteriores
Entrada da Fortaleza
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1 - Pátio do governador
2 - Pátio entre o Bloco A e B
3 - Pátio adjacente ao Bloco B
4 - Pátio transversal que liga os Blocos A, B e C
5 - Espaço exterior a Nascente e Sul
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Bloco A
744.80m2
Edifício constituído por dois pisos com estrutura de paredes portantes de tijolo e lajes e vi-
gas em betão. Cada piso é organizado em celas coletivas, copa e uma instalação sanitária
comum. No topo nascente localiza-se uma caixa de escadas, sendo que a entrada efetua-se
pelo pátio existente entre o Bloco A e B. As celas encontram-se orientadas a Sul.
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Bloco B
1185.30m2
Edifício constituído por três pisos com estrutura de paredes portantes de tijolo e lajes e vi-
gas em betão. Cada piso é organizado por um corredor central com celas individuais de
ambos os lados, copa e uma instalação sanitária comum. No topo nascente localiza-se uma
caixa de escadas, que dá acesso a dois pontos de entrada, um no pátio existente entre o
Bloco A e B e outro no pátio adjacente ao Bloco B.
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Bloco C
1201.90m2
Edifício constituído por três pisos com estrutura de paredes portantes de tijolo e lajes e vi-
gas em betão. Foi neste bloco que esteve instalado o Museu Municipal de Peniche. Os dois
primeiros pisos foram adaptados para espaços expositivos enquanto que o último piso man-
tém a estrutura original da Prisão de Alta Segurança, estando subdividido em celas
individuais. No piso térreo tem-se acesso a um conjunto de Casamatas.
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Bloco D
917.40m2
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Bloco E
1184.50m2
Consiste num bloco com dois edifícios construídos na década de 50 do séc. XX para insta-
lações da GNR e foi ocupado pelos serviços técnicos e administrativos do Museu Municipal
de Peniche e por um estúdio de dança de uma associação local. Tem uma estrutura de
paredes portantes de tijolo e lajes e vigas em betão, encontrando-se em bom estado de
conservação. No lado da entrada da Fortaleza localiza-se uma sala com abóbada de aresta
e guarnecida por lareira setecentista, decorada com mísulas laterais de pedra, atualmente
usada como sala de exposição temporária do Museu Municipal de Peniche.
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Bloco G
105.50m2
É um edifício isolado, térreo de pequenas dimensões datado dos anos 60 do séc. XX. Ser-
via de despensa e mercearia para as famílias dos guardas prisionais.
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Bloco H
149.00m2
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Bloco F - Capela
176.00m2
A capela consagrada a Santa Bárbara (padroeira dos Artilheiros) remonta aos primórdios da
Fortaleza (séc. XVII). Espaço dessacralizado, é constituído por nave única, com capela-mor
pouco profunda, púlpito e coro alto, apresentando bom estado de conservação.
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Parlatório
206.60m2
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Bloco I - Baluarte redondo/ Fortim Redondo
513.70m2
No extremo Sul da Praça de Armas da Fortaleza, encontra-se o Fortim Redondo. Foi a pri-
meira estrutura a ser construída na Fortaleza em 1558. Com planta circular inclui, além de
uma torre sineira e canhoeiras na frente voltada ao mar, três salas que foram utilizadas co-
mo espaço de isolamento para os prisioneiros (“o segredo”).
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Casamatas
380.30m2
São instalações abobadadas adossadas ao longo dos Blocos C e D, algumas com lanter-
nins e que comunicam entre si e que fazem parte da estrutura original da fortaleza aquando
a sua construção. Foram utilizadas como depósitos de armas e munições, camaratas ou
prisão ao longo de várias épocas deste monumento. Atualmente não têm qualquer uso.
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Espaços exteriores
1 - Pátio do governador
659.40m2
Neste pátio existe uma cisterna enterrada para recolha de águas pluviais. Magnífico exem-
plar de arquitetura do século XVII, com surpreendentes características acústicas, esta
cisterna era destinada à distribuição de água para a guarnição militar presente na Fortaleza
de Peniche. Tem uma capacidade de 7.680 pipas, maior do que a capacidade de todas as
50 cisternas civis (capacidade total 4000 pipas) recenseadas em Peniche há pouco mais de
cem anos. A grande cisterna é alimentada por águas da chuva por meio de vários algerozes
de pedra visíveis no topo das paredes.
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Canal de recolha das águas pluviais Respirador da cisterna
Cisterna
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2 - Pátio entre o Bloco A e B
302.40m2
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3 - Pátio adjacente ao Bloco B
123.30m2
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4 - Pátio transversal que liga os Blocos A, B e C
302.10m2
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5 - Espaço exterior a Nascente e Sul
7738.70m2
Área nascente
Praça de Armas
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4. Objetivos
O Museu Nacional da Resistência e da Liberdade nasce do reconhecimento da Fortaleza de
Peniche enquanto espaço – memória e símbolo maior da luta pela liberdade à escala nacio-
nal, com ressonâncias internacionais na luta ancestral e atual pela Democracia e pelo
respeito pelos Direitos Humanos no plano global.
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e) Desenvolver correlações entre unidades geograficamente distintas, mas tematica-
mente próximas: as fortalezas renascentistas e seiscentistas de origem portuguesa
e as prisões políticas portuguesas, do Aljube, de Caxias, de Angra do Heroísmo e
do Tarrafal;
g) Criar um arquivo da memória imaterial e material dos presos políticos e dos seus
familiares, assim como da população local;
j) Reafirmar a Fortaleza de Peniche como testemunho vivo do que foi a repressão nas
prisões do regime fascista, mas também da luta pela liberdade e pela democracia,
permitindo aos portugueses e sobretudo às novas gerações um contacto direto, pe-
dagogicamente orientado, com essas realidades e memórias;
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5. Programa de intervenção
Intervenção Arquitetónica
(*) O espaço expositivo de longa duração deve incluir ainda as Casamatas (Blocos C e D), a
Cisterna (Pátio do Governador), o Respiradouro da Furna, o Parlatório, as celas de alta
segurança (Bloco B - Piso 1) e o Baluarte Redondo (Fortim Redondo) enquanto espaços
museográficos in situ, não contabilizados no quadro acima.
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Intervenção Museográfica
Acervo
O acervo previsto, mas que poderá ainda ser completado, é constituído por:
a) Coleção de arqueologia e documental: testemunhos materiais recolhidos na área da
Fortaleza de Peniche e relativos à história da ocupação humana no local e às fases constru-
tivas do edifício, assim como documentos escritos e visuais sobre as mesmas temáticas;
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b) Coleção de peças associadas ao quotidiano da prisão política: enquadrada cronologica-
mente entre o final da década de cinquenta até 27 abril de 1974;
c) Coleção de livros: livros da antiga biblioteca da prisão política;
d) Coleção de fotografias da Fortaleza de Peniche;
e) Coleção de fotografias do quotidiano da prisão política;
f) Coleção de vídeos com entrevistas a cidadãos que estiveram presos em Peniche, seus
familiares ou que contactaram com o quotidiano prisional e seus protagonistas;
g) Coleção de desenhos, pinturas e manuscritos literários de Álvaro Cunhal;
h) Coleção documental: conjunto documental doado por cidadãos (ou familiares) que estive-
ram presos em Peniche.
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6. Condicionantes
No desenvolvimento das propostas deverão ser tidos em conta pelos concorrentes as se-
guintes condicionantes:
Património
Por se tratar de Monumento Nacional, a intervenção deverá dialogar com o existente man-
tendo a integridade e a conservação do edificado permitindo a valorização, interpretação e
musealização dos espaços do Museu.
Acessibilidades
O Museu deverá facultar o acesso a portadores de deficiência, através da criação de luga-
res de estacionamento junto dos edifícios, da eliminação de barreiras de circulação e
instalação de WC adaptadas de acordo com a legislação em vigor.
Condições climatéricas
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7. Custo de obra
O valor estimado para o custo global da intervenção, incluindo a intervenção no interior dos
edifícios e espaços exteriores tal como a execução dos suportes museográficos, é de €
1.770.000,00 (um milhão setecentos e setenta mil euros), acrescido do IVA à taxa legal em
vigor, sendo que:
- Intervenção nos espaços interiores e exteriores: € 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos
mil euros)
- Museografia: € 370.000,00 (trezentos e setenta mil euros)
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