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APRENDIZAGEM COMERCIAL.
São Paulo
2006
JOSÉ EDMILSON CAZÉ DA SILVA
IMPLANTANDO A AGENDA 21 NA
ESCOLA
2
Dados de Catalogação na Publicação (CIP)
Trabalho de
Conclusão de
Curso de
Especialização
em Educação
Ambiental
(Lato Senso)do
SENAC –RJ.
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JOSÉ EDMILSON CAZÉ DA SILVA
Trabalho de
Conclusão
de Curso de
Especialização
em Educação
Ambiental do
Senac Rio de
Janeiro(Lato
Senso)Educação
à Distância.
Aprovado em ___/____2006
Banca Examinadora:
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Agradeço à Representante do SENAC, Profª.Marina Peixoto de
Mendonça Nery;
A Coordenadora do Curso, prof ª Ivete França de Carvalho;
Ao Prof. Orientador Alexandre J Firme Vieira;
Aos Tutores;
Aos Colegas do Curso;
A todas, as minhas amigas e amigos que me incentivaram.
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Resumo.
7
Summary.
This work has left of a gift of that the School is basic in the process of formation of the citizen,
and cannot be distant of the questions that they occur in the exterior of it, as the ambient
questions, of health, violence, etc. An Ambient Education if it becomes emergent for all, either in
the school, unions, churches, companies, where if it can argue the ambient problems, considering
ideas for one better organization of society. A School, acquires each time more importance,
therefore it must form conscientious, participate citizens and solitaire. Of this importance,
appears Agenda 21 in the School, as a commitment of all those that they are part of the School
and the society. For in such a way it is necessary that it has a joint work, so that the economic
dimensions are argued, social, ambient that has a constant debate in the pertaining to school
environment, and that if creates permanent canals of participation and strengthening of the
community, in relation its quality of life and to the environment.
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Sumário
1. Introdução.__________________________________________________pg.10
2. Justificativa pg.15
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5. Bibliografia__________________________________________________ pg.27
1.INTRODUÇÃO.
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desenvolvimento sustentável e que favoreçam a participação pública nas
tomadas de decisão (Capítulo 36, Agenda 21)".
A Constituição Federal, ao determinar o Meio Ambiente ecologicamente
equilibrado como um direito do cidadão, estabelece relação entre
qualidade ambiental e cidadania. Para garantir esse direito, a Carta
Magna determina que uma das obrigações do Poder Público seja a
promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública.
Não é possível falar de Educação Ambiental sob uma perspectiva
nacional ou mundial, sem analisar o local, isto é vivenciar os problemas
locais sem esquecer porem que todos, se inter-relacionam.
Segundo Carvalho, ‘discutir as raízes da construção social da questão
ambiental e suas implicações no cenário contemporâneo, nos parece
relevante para compreender o campo de atuação do (a) educador (a)
ambiental. Afinal, este (a) profissional-militante está ele (a) mesmo (a)
surgindo no bojo desse movimento histórico que tem evidenciado a
questão ambiental como um novo campo de ação política pedagógica “.
(e-book. p1)”.
A Educação Ambiental não pode ser tratada apenas como um apêndice
das disciplinas de ensino fundamental e médio, mas como elemento de
foco, num contexto holístico, onde todas as áreas do conhecimento se
integrem para uma melhor organização do meio ambiente.
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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da
Educação e Cultura, a principal função de trabalhar o tema meio
ambiente é contribuir, para a formação de cidadãos conscientes, aptos a
decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental de forma
comprometida com a vida, tanto em nível local como global.
Portanto, é necessário que a escola não transmita somente informações e
conceitos, mas que esteja comprometida com a formação de valores
éticos sócio-ambientais, por uma sociedade mais participativa, fraterna e
solidária, que vise o desenvolvimento sustentável, garantindo melhor
qualidade de vida para as populações presentes e futuras.
A percepção de que o ser humano destrói o meio ambiente de forma
avassaladora nos últimos 30 anos, e que esta ameaçando a sua própria
existência, levaram os cientistas através de estudos, mostrar para a
opinião pública mundial, a amplitude da contaminação do ar, da água, da
terra, efeito estufa, chuva ácida, poluição dos oceanos etc.
Um dos marcos mais importantes em relação à questão Ambiental, a
Conferencia Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
ocorrida no Rio de Janeiro em junho de 1992, organizada pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
A Rio 92 com ficou conhecida, trouxe ao Brasil mais de uma centena de
chefes de Estados, que visava principalmente, informar ao mundo da
necessidade em torno de se propor um desenvolvimento, submetido aos
limites toleráveis da natureza.
Isso quer dizer que, se propunha um desenvolvimento sustentável, que
garantisse o crescimento, a produção, a exploração, dentro de uma ótica
sustentável, sem comprometer os recursos naturais, garantindo qualidade
de vida para o presente e às futuras gerações.
De acordo com Dias, (Dias, 2002 p. 64).
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Desenvolvimento sustentável é um tipo de desenvolvimento que busca
compatibilizar o atendimento das necessidades sociais e econômicos do ser
humano com as necessidades de preservação da vida na terra... Acredita-se que
o desenvolvimento Sustentável seja a forma mais viável de sairmos da rota da
miséria, exclusão social e econômica, consumismo, desperdício e degradação
ambiental em que a sociedade humana se encontra.
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1.2.CONSTRUINDO A AGENDA 21 NA ESCOLA.
2. JUSTIFICATIVA.
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Ao depararmos com a problemática ambiental, é urgente que todos
tenham consciência, de que é necessário um novo paradigma de
desenvolvimento, que privilegie a manutenção dos recursos naturais para
as populações do presente e as futuras gerações.
A Escola como espaço de aprendizagem formal tem um papel
fundamental na conscientização das pessoas para repensar as questões
ambientais.
Para isso, temos várias leis que instituíram a Educação Ambiental como
tema emergente para ser trabalhada no espaço escolar.
Portanto não se trata de modismo, mas uma necessidade permanente de
se discutir os problemas que atinge a todos.
Ao escolher o tema, Implantando a Agenda 21 na Escola, demonstrei a
necessidade de tratar a questões ambientais de forma ampla e integrada
com as varias disciplinas do conhecimento, em consonância ao arcabouço
de leis relacionadas à questão ambiental e ao pedido dos jovens
delegados e delegadas da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo
Meio Ambiente, ocorrida em Brasília, em 2003, que solicitavam a
criação de conselhos jovens e de Agendas 21 nas escolas como espaços
de participação em defesa do meio ambiente.
A Agenda 21 é um instrumento de fundamental importância na
construção de uma nova postura que se quer alcançar, no sentido de
gerar um ambiente propicio, para uma sociedade democrática, ética,
solidária, participativa, plural, voltada para o desenvolvimento
sustentável.
Ao envolver alunos, comunidade e profissionais do ensino, a Agenda 21
atinge os seus objetivos, que é gerar uma nova mentalidade na relação do
ser humano com o seu meio, inseridos numa sociedade economicamente
sustentável que reflita sobre a relação e integração de todos no espaço
geográfico.
A Agenda 21 na Escola contribui para a construção da cidadania
ambiental, pois ao se trabalhar os problemas e as possíveis soluções os
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alunos, educadores e comunidade estarão refletindo sobre a sua
realidade, propondo um meio ambiente equilibrado e melhor qualidade de
vida para todos.
Ao propor a Agenda 21 na Escola, um compromisso que é necessário para
que tenha êxito, é a articulação de todos os setores da instituição escolar
e da comunidade e enquanto proponente desse projeto, devo ser o elo
entre as varias organizações da Escola como o Conselho de Escola,
Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil, etc.
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-Promover a consciência critica ambiental.
2.3.DIAGNÓSTICO.
2.4.TEMA GERADOR.
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TEMA GERADOR: MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA
Atividades Meses
Discipl Atividades
Assunto Público alvo na sala de Utilizados
inas extraclasse.
aula. .
Alunos do Trabalhar a
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02
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Todas alimentos
de alimentação e Comunidade. nutricionista Novembro
baratos e
.
nutritivos.
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A COM – VIDA é composta por membros da comunidade interessados no
tema, funcionários, estudantes e professores, coordenadores, tendo o
diretor e o seu assistente, como membros efetivos.
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-Procurar parcerias para implementar as propostas;
-Se integrar com outros grupos organizados da Escola, como o -Conselho
de Escola, Grêmio e Associação de Pais e Mestres;
-Promover a interação com a comunidade escolar, e com outras escolas;
-Divulgar os resultados das conquistas para a comunidade escolar;
-Dedicar-se ao cumprimento de todas as ações planejadas;
-Cabe à Escola garantir o funcionamento da COM – VIDA, como espaço
para reuniões proporcionando, equipamentos, materiais, etc.
A Agenda 21 é uma construção permanente, assim como a COM – VIDA
por isso exige planejamento, metodologia e acima de tudo ação.
O desenvolvimento acelerado da cidade, durante praticamente todo o
século XX resultou em graves problemas de poluição ambiental e saúde
pública. As dezenas de milhares de indústrias lançam no ar e nos cursos
fluviais da capital, centenas de toneladas de rejeitos sem tratamento; as
moradias sem infra-estrutura de saneamento têm o esgoto a céu aberto,
que deságuam nos cursos fluviais ou penetram na terra e contaminam os
lençóis freáticos; e os veículos automotores que circulam pela cidade
emitem vastas quantidades de monóxido de carbono.
Apesar de toda legislação em causa da questão ambiental, é preciso mais
do que isso é necessário que se fortaleçam os canais de participação, de
todos os órgãos públicos e da comunidade para que se estabeleça a
cidadania plena.
O arcabouço de leis garante legitimidade à construção da Agenda 21 na
Escola e a torna estratégica para construção de uma sociedade
sustentável.
A dimensão política está inserida no projeto da Agenda 21 na Escola,
pois ao se trabalhar conjuntamente os problemas e soluções apontadas
pelos participantes, estes passam a ter uma visão global, sendo mais
fácil resolver as dificuldades.
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O projeto de construção da Agenda 21 na Escola envolve a educação
formal e não formal, pois visa alem dos alunos, também os sues
familiares, que serão chamados a participar através de reuniões e
convocações da Escola, alem do contato com outros órgãos públicos.
A contribuição da Agenda 21 na Escola faz dela um fórum permanente de
discussões dos problemas e soluções relacionados à saúde e educação
ambiental.
Ao serem chamados para participar das soluções dos problemas, pais,
alunos, funcionários, professores, coordenadores, diretores e
comunidade, juntamente com o poder publico, serão os protagonistas das
mudanças, e assim imbuídos de poder para transformar a realidade onde
vivem.
São mudanças de hábitos e atitudes simples, que podem levar a
consciência coletiva para resolver os problemas que nos atingem.
A consciência critica, somente se fará através da educação, seja formal
ou informal.
De acordo com Mauro Guimarães, (e - book. Bl 4.p.1).
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mas constituem a práxis da EA que atua consciente da globalidade que existe em
cada local e em cada individuo, consciente da globalidade que existe em cada
local e em cada individuo, consciente de que a ação local e/ou individual agem
sincronicamente no global, superando a separação entre o local e o global, entre
o individuo e a natureza, alcançando uma consciência planetária que não é
apenas compreender, mas também se sentir e agir integrado a esta relação: ser
2.5.RESULTADOS ESPERADOS.
2.6.METODOLOGIA.
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Para se construir a Agenda 21 na escola, adotei, por exemplo, a árvore
construída na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, durante a Eco -92.
Uma das formas de fazer os alunos refletirem sobre a sua realidade, são
as oficinas ambientais.
Na sala de aula, o professor desenha uma arvore numa cartolina ou lousa
e pede para que os alunos em pequenos grupos, respondam as seguintes
perguntas:
a)Como é a escola dos nossos sonhos?
b)Como é o bairro dos nossos sonhos?
c)Quais as dificuldades encontradas para realizar os nossos sonhos?
d)Quais os principais problemas de nossa comunidade?
e)Como viviam as pessoas antigamente?
Depois de respondidas, o professor cola na arvore para que os colegas
visualizem e compararem a respostas dos outros.
Esse tipo de oficina pode ser feito na sala de aula, na reunião de Pais e
Mestres, na reunião do Conselho de Escola, ou em outras organizações
da instituição escolar.
Outra experiência interessante é a do jornal mural, onde os alunos,
através de pesquisas com os pais e na comunidade discutem os principais
problemas e soluções para o seu bairro. Depois colam o resultado de suas
pesquisas no jornal mural.
Esse tipo de atividade contribui para a divulgação e a compreensão dos
problemas da sua região.
Como podemos notar, através desses exemplos, construir a Agenda 21 na
Escola é um processo contínuo, daí, portanto ser necessário que a
problemática ambiental, esteja institucionalizada na Escola, que não seja
apenas um tema a ser trabalhado durante um determinado período, mas,
permanente.
Para se realizar esse projeto, serão utilizados questionários, entrevistas,
palestras, vivencia dos alunos e comunidade.
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Como os atores serão envolvidos?
Os beneficiários do projeto serão um total de 2400 alunos e cerca de
10.000 moradores da comunidade que serão convocados a participar dos
projetos implantados na Escola, através de reuniões, palestras e cursos.
As ações ocorrerão de forma permanente, através de reuniões mensais e
as que se fizerem necessárias.
É essencial que cada educador trabalhe os Temas Geradores, que serão
discutidos nas reuniões pedagógicas e grupos de trabalho.
3. CRONOGRAMA FINANCEIRO.
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Material Permanente R$ 1.230,00
Material de Consumo R$ 280,00
Recursos Humanos R$ 350,00
Correio R$ 183,00
Transporte R$ 165,00
Total R$ 2.208,00
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Essa postura levará uma nova ética para as pessoas, com mudanças na
realidade e nos valores sociais.
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Dificuldades aparecerão, mas é preciso salientar que todo projeto exige
dedicação e vontade acima de tudo, para mudar as estruturas arraigadas
na Escola, que impedem o entendimento local e global dos problemas.
Para Bezerra e Ribas, (Senac, 2005).
5. BIBLIOGRAFIA.
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ANDRADE, André Luís; LOUREIRO, Carlos Frederico B. Monitoramento
e avaliação de projetos em educação ambiental, In SENAC Nacional, bl.
4.p.2.
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