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Ainda sobre a última aula: O primeiro trabalho que seria um texto poético foi exatamente o que
vocês fizeram na última aula….Então para entrega vocês vão tentar descrever, definir o que é
um sentimento ou algo abstrato, como por exemplo: amizade, ódio, tristeza, raiva, felicidade,
angústia, respeito, nojo, etc. Vocês podem personificamos como em “Divertida mente” e dizer
suas características ou apenas tentar definir o que é, como se estivesse explicando para alguém
que nunca ouviu falar dessa palavra. Mínimo de 7 linhas para cada um, se quiserem vcs
poderão sortear um sentimento para cada um para não repetirem o mesmo assunto. Afinal, um
texto poético é você tentar definir algo que tem diferentes valores para as outras pessoas,
são suas impressões sobre o que é, como você se expressa sobre aquilo.
No quadro: As charges não são apenas ilustrações que refletem a opinião de quem desenha,
são tipos de enunciados que podem ser objeto de uma rica análise linguística.
Aliando linguagem verbal e não verbal, são tipos de textos que podem ser usados para
denunciar e criticar as mais diversas situações do cotidiano relacionadas com a política e a
sociedade.
Explicar: Podemos dizer que o principal objetivo de uma charge é transmitir uma visão crítica
sobre determinado assunto que esteja sob alvo de discussões na sociedade. Não confunda
charge com cartum, pois a charge é sempre uma crítica a algum episódio ou
comportamento, enquanto o cartum retrata situações do cotidiano, sem necessariamente
criticá-la.
Fazer uma crítica é o mesmo que você se expressar, ter voz contra algo que você não
gosta, falar o que está errado de forma irônica e a imagem combinada com as
palavras fazem perfeitamente esse papel de ser muito engraçado mas inteligente,
demonstra que você é criativo e esperto. Como os Bobos da corte que faziam graça
para não morrerem, sem que os reis entendessem sua piada.
Características
O uso de símbolos também tem essa função. Por exemplo, ao caracterizar políticos que se
autodenominam “tucanos", é possivel usar o desenho do pássaro para representá-los.
Quando apenas o uso da linguagem visual não é suficiente para a compreenção do texto, é
feito uso da linguagem verbal, o que é bastante comum. Os textos verbais aparecem soltos
ou dentro de balões, representando a fala ou o pensamento do(s) personagem(s); e em
legendas, geralmente, na parte superior do quadro.
As charges compostas por mais de um quadro podem ser dispostas graficamente de formas
diferentes:
* Verticalmente (de cima para baixo);
* Horizontalmente (da esquerda para a direita);
* Verticalmente, com as tiras superiores vindo antes das inferiores.
Com base nas notícias a seguir, crie charges criticando o episódio apresentado:
a) “Corrupção é motivo de vergonha para o brasileiro”;
b) “Famílias abaixo da linha da pobreza aumentam”;
c) “Continua violência nas ruas do Rio de Janeiro”;
Correção no quadro enquanto eles produzem as charge, do exercício de para casa e
pedindo outro ainda sobre charges.. (Quem não fizer todos vai perder 0,25 do trabalho)
2 Ano A - 14/10 - Crônica Argumentativa
DEFINIÇÂO
Sua origem deriva-se do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo). Exatamente
por este fator é que se deve o seu surgimento, pautado por um relato de
acontecimentos históricos e registrados em ordem cronológica. Ao cronista cabe
relatar de forma individual e original os fatos sob diferentes ângulos. Diferente da
crônica simples, a argumentativa relata um ponto de vista diferente do que a maioria
consegue enxergar, com certa ironia e sarcasmo.
Características
Na crônica tudo é permitido: figuras de linguagem, gírias, primeira pessoa ( eu
penso, eu acho);
● Texto curto
● palavras e leitura fáceis
● ironia, sarcasmo, crítica satírica.
● temas cotidianos
Exemplos: Arnaldo Jabor, Pedro Bial, Luís Fernando Veríssimo, entre outros.
Exemplo: Luís Fernando Veríssimo - leitura
APRENDA A CHAMAR A POLÍCIA
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando
sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves
ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como
minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não
fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando
tranqüilamente. Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu
endereço.Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da
casa.Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para
ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.Um minuto depois, liguei de
novo e disse com a voz calma:
— Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa.
Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para
estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um
helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos,
que não perderiam isso por nada neste mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que
ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela
era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
— Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
— Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.
Tema não é título > O título é uma expressão que RESUME o que você escreveu: o
melhores títulos são feitos depois que você já terminou de escrever um texto.