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Deciv – Escola de Minas – UFOP

PONTES 1 – 2a. Prova – 20. Semestre/2013 - Data: 04/fevereiro/2014


Prof. Francisco de Assis das Neves

Para a ponte de concreto CLASSE 30 mostrada a seguir, pede-se:

1. Modelo estrutural indicando a carga permanente atuante para cálculo da VP4 (1,0)
Obs:
• Para determinação de q, considerar sistema como uma grelha; transversina com rigidez elevada (ver
figura)
• para determinação de P, usar a LIRVP4 (ver figura).

2. Trem-tipo de anteprojeto – Viga principal VP4 (1,0)


Obs. Considerar sistema como uma grelha; transversina com rigidez elevada

3. CARGA PERMANENTE – VP4:


a. Momento fletor - Seção: 20 (1,0)
b. Esforço cortante - Seção: 30dir (1,0)
c. Reação de apoio - Seção: 40 (1,0)

4. CARGA MÓVEL – VP4 (Trem-tipo de anteprojeto):


a. Momento fletor (máximos positivo e negativo) - Seção: 20 (1,0)
b. Esforço cortante (máximos positivo e negativo) - Seção: 30dir (1,0)
c. Reação de apoio (máximos positivo e negativo) - Seção: 40 (1,0)

5. Cálculo da Laje Lbal (laje em balanço)


Pede-se: Momento máximo negativo devido carga permanente + carga móvel (com impacto) (1,0)

6. Força longitudinal atuante no Pilar P13 devido ação da temperatura (gradiente térmico positivo) (1,0)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

A. Carga permanente: γconc = 2.5 tf/m3; γrev = 2.0 tf/m3

B. Vento:
a. Ponte descarregada: 0.15 tf/m2;
b. Ponte carregada: 0.1 tf/m2 (altura do veículo = 2 m);
c. Componente longitudinal: c1. Vento na superestrutura: 25%; c2. Vento na carga móvel: 40%.

C. Distribuição transversal da carga no tabuleiro (GRELHA).

P Pe
Pi = ± xi
n ∑ x i2
onde: n = número de vigas principais
e = excentricidade da carga (medida a partir do centro de gravidade das vigas principais)
xi = distância de uma viga principal genérica ao centro de gravidade das vigas principais
Pi = carga atuante na viga genérica (i).
D. Esforço cortante e Reações de apoio: Áreas

A = lb y/2 A = a (y1 + y2) A = 0.8 y3 L


3
y1 +
y+ y2
+
y3(maior
lb a/2 ordenada)
a L

E. Esforço cortante e Reações de apoio: Áreas

a
a/2 A = 0.8 y3 L
1 A = lb y/2
y2
y1
- -y
- y3(maior lb
ordenada)
L
A = a/3 [2-(y1+y2)]

F. Tabela com a distribuição de momentos e reações de apoio para P=1,0 aplicado na extremidade do
balanço esquerdo.

Seção 0 10 20 30 40
MF - 3,0 0,736 - 0,197 0,054 0,0
RA 1,249 - 0,301 0,066 - 0,017 0,004

Obs: o sinal negativo para a reação de apoio significa a força aplicada de cima para baixo (↓).

G. Considere para a Laje Lbal:

• Espessura da laje: h = 0,25m; espessura média do revestimento: hrev = 0,1 m


• Parâmetros de entrada nas Tabelas de Lajes: t/a e Lx/a; onde, t = t’ + 2 hrev + h. Onde: t’ = (0,20 bi)1/2
e bi (0,40m) é a largura de contato da roda; a = espaçamento entre as rodas do veículo (2 m)

Roda

asfalto
45o 45o

t laje

Tabela de Rüsch:
1. Carga permanente: M g = κ g l 2x
onde: g é a carga atuante (tf/m2); lx é o menor vão; e κ é o coeficiente extraído da tabela.
(
2. Mq = ϕPM L + ϕ pM p + p, M p, ; com ϕ = 14) . − 0.7% L ≥ 1 ,
onde: ϕ = coeficiente de impacto; P = carga concentrada p/ roda; p = carga distribuída - faixa principal
p’= carga distribuída - faixa secundária; ML, Mp e Mp’ = valores extraídos da tabela
H. Considere para o Neoprene (Pilares P3, P8, P13, P18):

hn = 1,2 cm; n = 2; G = 10 kgf/cm2; a = 40 cm; b = 25 cm

I. Considere para o cálculo da força e rigidezes dos pilares:

Ki 3EI 1 1
Distribuição da força resultante: Fi = F ; onde: K i = 3 ou K i = =
∑Ki L δP + δN  L

3
+
HN 

 3EI G N A N 

no caso: E = 2,1 x 106 tf/m2 (todos os pilares); Ii = π d4/64 = π 14/64 = 4,91 x 10-2 m4 (todos os pilares);
HN = 2 x 1,2 = 2,4 cm = 0,024 m; GN = 10 kgf/cm2 = 100 tf/m2; AN = a x b

J. Cálculo da força transversal nos pilares devido a ação do vento

Fi = Fres Ki [1/ΣKi ± e Xi,CG/(ΣKi Xi,CG2)] (força transversal atuante na linha do pilar i)


Onde:
Fres = força transversal do vento.
ΣKi = somatório das rigidezes dos pilares.
Xi,CG = distância de cada pilar ao centro de gravidade das rigidezes.
e = excentridade da Fres com relação ao centro de gravidade das rigidezes dos pilares.

ΣKi Xi,CG2 = ΣKi Xi2 - ΣKi d 2


d = distância entre o centro de referência adotado (arbitrado) e o centro de gravidade das rigidezes dos
pilares)

L. Cálculo da força devido a ação da temperatura e retração e centro de gravidade das rigidezes dos
pilares.

Fi = Ki α ∆Teq xi,CG (força atuante no pilar i devido a ação da temperatura e retração)

∆Teq = ± 150C (efeito da temperatura)


α = 10-5 0C-1 (coeficiente de dilatação térmica)
xi,CG = distância do pilar i para o centro de gravidade das rigidezes dos pilares.

Centro de gravidade das rigidezes dos pilares:

xCG =
∑K x i i
R
∑K i
x i
= distância de cada pilar para o sistema de referência adotado

y
P1 P2 P3 P4 P5
x
xi

M. Seção Transversal – Modelos Estruturais para Avaliar q e P

0,40 m 0,40 m 0,40 m 0,40 m


0,8 m

Transversina Transversina Transversina


VP1 VP2 VP3 VP4

1,5 m 3,0 m 3,0 m 3,0 m 1,5 m

P(BL) = 0,6 tf/m pp(VP1) = ? tf/m pp(VP2) = ? tf/m pp(VP3) = ? tf/m pp(VP4) = ? tf/m P(BL) = 0,6 tf/m

pp(laje) + pp(rev) = ? tf/m 2


VP1 VP2 VP3 VP4 Modelo estrutural
para avaliar q

pp(transversina) = ? tf/m Modelo estrutural


para avaliar P
VP1 VP2 VP3 VP4

Transversina

Transversina

0,30m
N. Vista Longitudinal – Vista inferior - Modelo Estrutural p/ VP4 – Seção Transversal

2,25 m
0 10 20 30 40

5m 3m 15 m 18 m 18 m 15 m 3m

P1 7m P5
P2 P3 P4
L (P1) = L(P5) = 5 m
Neoprene (P3, P8, P13, P18)
L (P2) = L (P3) = L(P4) = 7 m

VP1
P16 P17 P18 P19 P20

VP2
P11 P12 P13 P14 P15
cortina

cortina
T1 T2 T3 T4 T5
VP3
P6 P7 P8 P9 P10

VP4
P1 P2 P3 P4 P5

3 tf 3 tf
P (tf/m) = ? P (tf/m) = ? P (tf/m) = ? P (tf/m) = ? P (tf/m) = ?

q (tf/m) = ? q (tf/m) = ? q (tf/m) = ?


VP4

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