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ESCALA
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NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA A ELABORAÇÃO E
EXECUÇÃO DO MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL EM PEQUENA
ESCALA
2017
6
INFORMAÇÕES DO GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
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Redação
Eirie Gentil Vinhote – Engenheiro Florestal DATEF/IDAM
Vilson de Souza Rocha – Engenheiro Florestal – GPM/IDAM
Cristina ZulmaEscateLay – Engenheira Florestal – GPM/IDAM
Revisão
Fotos
Acervo IDAM
8
Lista de Quadros
9
Lista de Figuras
Figura 4. Etapas para corte direcionado em árvores com diâmetro grande ... 36
10
Lista de Siglas
11
PCTAF’s - Povos, Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares
PMFSPE - Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala
POE - Plano Operacional de Exploração
PRAD - Plano de Recuperação de Área Degradada
RL - Reserva Legal
TCA - Termo de Compromisso e Adesão ao CAR
12
Sumário
1. Fundamentos e razões para o Manejo de Florestas 16
1.1 Evolução do Manejo Florestal Sustentável 17
2. LEGISLAÇÃO FLORESTAL 18
2.1 Legislação Federal para o Manejo Florestal 18
2.2 Legislação Estadual do Estado do Amazonas para o Manejo Florestal 19
2.3 Breve Histórico das Portarias e Instruções Normativas 20
2.3.1 Ano de 2003 – Portaria SDS nº 40/03 .............................................20
2.3.2 Ano de 2006 - Instrução Normativa SDS 01/06 20
2.3.3 Ano de 2008 - Instrução Normativa nº002/08 20
2.3.4 Resoluções Vigentes 21
3. CADASTRO AMBIENTAL RURAL – CAR 24
3.1 Inscrição no CAR 25
3.2 Programa de Regularização Ambiental (PRA) 26
3.3 Como fazer a inscrição no CAR? 27
3.3.1 Coletando os dados em campo ........................................................27
4.
PR
OCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA ELABORAÇÃO DO PMFSPE 28
4.1 Primeira fase: Identificação e caracterização do produtor florestal 28
4.2 Segunda fase: Termo de adesão à assistência técnica florestal 30
4.3 Terceira fase: planejamento da pré-exploração 30
MACROZONEAMENTO DA PROPRIEDADE 32
5.1 Delimitação da propriedade 32
4.2 Delimitação da Área de Preservação Permanente – APP 33
4.3 Delimitação da área de Reserva Legal – RL 35
4.4 Área destinada a outros usos 35
5. DELIMITAÇÃO DO PLANO DE MANEJO 37
5.1 Delimitar a área do Plano de Manejo 37
5.2 Delimitar a Área de Efetivo Manejo – AEM 37
13
5.3 Área de Efetiva Exploração Florestal 38
6. INVENTÁRIO FLORESTAL 38
6.1 Abertura de picadas 39
6.2 Identificação botânica das árvores 27
6.3 Identificação de indivíduos com provável presença de oco 27
6.4 Circunferência à Altura do Peito - CAP 27
6.5 Estimativa da Altura 28
6.6 Numeração das árvores 28
6.7 Registro de localização das árvores 28
6.8 Pré-seleção das árvores para exploração 28
6.9 Corte de cipós 28
ESTRUTURA DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL EM
PEQUENA ESCALA – PMFSPE 29
7.1 Processamento dos dados coletados em campo 29
7.2 Determinação do Volume 30
8. Documentos para protocolo do Plano de Manejo e Plano Operacional junto ao
IPAAM solicitando emissão da Licença de Operação 31
8.8 Expedição da Licença de Operação (LO) 32
8.9 Cadastro Técnico Federal - CTF 32
9. PLANEJAMENTO DE OPERAÇÃO DE EXPLORAÇÃO 33
9.1 Corte Direcionado 33
9.2 Árvores com tronco muito inclinado 1
9.3 Árvores com sapopemas 1
9.4 Erros comuns durante o corte 36
9.5 Porque planejar a exploração florestal? 36
9.6 Cronograma de execução 37
9.7 Mão de obra 37
9.8 Equipamentos 37
9.9 Insumos 37
9.10 Logística de transportes 38
10. OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO 38
14
10.1 Teste do oco 38
10.2 Limpeza do tronco. 1
10.3 Retirada das plaquetas, pregos e marcação do toco 1
10.4 Verificação da direção de queda 40
10.5 Preparação dos caminhos de fuga 41
10.6 Destopo 42
10.7 Desdobro no campo (pré-beneficiamento) 42
10.8 Romaneio 43
11. Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais -
SINAFLOR 44
11.1 DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL – DOF 46
11.1 Conceito ............................................................................................ 46
11.2 Acesso ............................................................................................... 46
11.3 Fluxo ................................................................................................. 46
12. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO PÓS – EXPLORATÓRIO 56
13. SEGURANÇA NO TRABALHO 56
13.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) 57
13.2 Principais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para utilizar em
atividades de beneficiamento de madeira com uso de serraria portátil 57
13.3 Diálogo de segurança 60
13.4 Regras de segurança para uso da motosserra 60
14 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS 61
15
1. Fundamentos e razões para o Manejo de Florestas
Originário do antigo continente europeu, no século XIX, o ordenamento
florestal estava ligado às práticas silviculturais aplicadas nos povoamentos
florestais, incluindo os seus aspectos financeiros e organizacionais, visando à
produção de diversos tipos de madeira. Na segunda metade do século XIX, o
ordenamento foi levado pelos europeus para a Ásia numa tentativa de adaptá-lo às
florestas tropicais. No início do século passado, o ordenamento foi introduzido na
África, somente chegando à América na década de 40.
No entanto, apenas no início dos anos 90 é que teve início a
implementação de Planos de Manejo Florestal na Amazônia.
O desenvolvimento das técnicas de exploração e condução da floresta,
sensoriamento remoto, tecnologia de produtos florestais e capacidade de
armazenamento e processamento de informações possibilitaram a consolidação do
Manejo Florestal.
O manejo de bacias hidrográficas, o lazer, a educação ambiental e a
conservação da fauna (silvestre) e da flora (madeireira e não madeireira) passaram
a ser parte do manejo florestal, ampliando o conceito de uso múltiplo. Mas o que é
o Manejo Florestal?
O Manejo Florestal compreende um conjunto de técnicas empregadas para
a exploração criteriosa de parte das árvores grandes, de tal maneira que os
menores indivíduos sejam protegidos para explorações futuras (SILVA, 2001). O
manejo das florestas envolve produção, rentabilidade, segurança no trabalho,
respeito à legislação, logística de mercado, conservação florestal e serviços
ambientais, como o equilíbrio do clima regional e global, especialmente pela
manutenção do ciclo hidrológico e retenção de carbono. Para isso, o Código
Florestal Brasileiro de 1965 (revogado pela Lei n0. 12.651 de 25/05/2012) definiu
que as florestas da Amazônia só poderiam ser utilizadas sob regime de Manejo
Florestal.
O desenvolvimento de técnicas de Manejo Florestal garante a manutenção
da exploração e produção de madeira. Além disso, os benefícios econômicos do
manejo superam os custos. Tais benefícios decorrem do aumento da produtividade
do trabalho e da redução dos desperdícios de madeira. E, ainda, a partir da adoção
das técnicas de manejo, os riscos de acidentes de trabalho durante o corte na
operação na floresta manejada são 17 vezes menores se comparados às situações
de perigo na exploração predatória (ROTTA, 2006).
Embora a ação fiscalizatória tenha sido pouco efetiva até o momento, o
processo de monitoramento está aumentando e a pretensão do Estado do
Amazonas é intensificar a fiscalização das áreas verdes da região. Com a adoção
16
dos planos de manejo, as empresas e produtores podem obter um certificado com
"selo verde", cada vez mais exigido pelos grandes compradores de madeira,
especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
Além dos benefícios comerciais, a prática do Manejo Florestal sustentável
garante a conservação de espécies animais e vegetais, contribuindo para o
equilíbrio do clima regional e global, especialmente pela manutenção do ciclo
hidrológico e pela retenção de carbono (MONTEIRO et al., 2009).
17
A Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), com ênfase em
atividades florestais, é fundamental para o sucesso do manejo florestal
comunitário e individual/familiar. Trata-se da prestação de serviço de educação
não formal no meio rural de forma contínua, que aprimora processos de gestão,
produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços
agropecuários e não agropecuários, incluindo atividades agroextrativistas,
florestais e artesanais (AMAZONAS, 2008).
Essa modalidade de ATER refere-se não apenas à solução de problemas
técnicos produtivos ou de transmitir novidades e informações técnicas, mas
também busca facilitar, orientar e assessorar os processos de transformação das
propriedades e das comunidades para adequarem-se às exigências de legalidade e
mercado.
Neste contexto, desde 2007 o Departamento de Assistência Técnica
Floresta l- DATEF/IDAM, através da Gerência de Apoio a Produção Florestal
Madeireira - GPM/IDAM, vem atuando na orientação técnica dos conceitos,
objetivos, benefícios e procedimentos do Manejo Florestal de Pequena Escala. No
total, são cerca de 850 planos de manejo elaborados até 2016, que ainda
encontram-se em tramitação no IPAAM, distribuídos em 41 municípios. Nesse
total, estão incluídos planos de manejo em Unidades de Conservação Estaduais,
resultado de uma parceria entre IDAM e o extinto Centro Estadual de Unidades de
Conservação – CEUC, atual Departamento da SEMA.
2. LEGISLAÇÃO FLORESTAL
2.1 Legislação Federal para o Manejo Florestal
18
Decreto 5975/2006 – Regulamentação de Plano de manejo florestal e
definições.
19
2.3 Breve Histórico das Portarias e Instruções Normativas
20
d) CAP;
e) coordenadas X e Y das árvores posicionadas de acordo com o sistema de
trilhas de orientação;
f) volume por árvore, por espécie e volume total; e
g) mapa de localização com as trilhas de orientação e posicionamento das
árvores destinadas à exploração.
No inventário das árvores filhas e netas com, no mínimo, duas árvores da mesma
espécie identificada para fins de exploração, com CAP entre 60 e 157 cm,
contendo:
a) nome comum e científico da espécie;
b) número de identificação de cada árvore;
c) CAP; e
d) coordenadas X e Y das árvores posicionadas de acordo com o sistema de
orientação.
Obs.: As filhas e netas de uma exploração não podem ser cadastradas para nova
exploração e devem ser mantidas plaqueteadas.
21
3. Os documentos solicitados para o licenciamento ambiental
eram muitos e de difícil obtenção.
22
“III - Declaração da Prefeitura Municipal, informando que o local e
atividades propostas estão de acordo com as posturas no prazo até 30 (trinta) dias,
sendo que a não manifestação no período implica na sua aquiescência; [...]
"V - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, do responsável pela
elaboração, assistência técnica do PMFSPE e Inventário Florestal, conforme Lei
Federal n° 6.496/77.
Parágrafo único. “Em Unidades de Conservação não será necessária a
apresentação do documento disposto no inciso II neste artigo." Art. 4° Os incisos 1
e II do artigo 9° passam a vigorar com as seguintes redações:
"I - Para cada árvore selecionada para corte deverá ser apresentada no
inventário, para corte futuro, pelo menos 2 (duas) árvores com CAP entre 60 e 157
cm da mesma espécie;
II - Selecionadas para corte árvores de uma determinada espécie,
observando a exigência contida no inciso I, podem ser exploradas adicionalmente
somente 50% das árvores remanescentes desta espécie, que atendem ao critério de
Circunferência Mínima para Corte (CMC) e que não atendem ao exigido no inciso
1."
Art. 5° Fica acrescentado o § 3° ao artigo 13, passando a vigorar com a
seguinte redação:
"§ 3° Poderão ser dispensados de vistoria para renovação da Licença de
Operação, aprovação de novo POE ou cancelamento, os PMFSPE elaborados por
instituições públicas ou organizações não governamentais com as quais o IPAAM
mantenha Termo de Cooperação Técnica e desde que o Relatório Pós-Exploratório
apresentado, com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), não
constate irregularidade na exploração."
SAIBA MAIS!
23
A Lei Estadual nº 3785, de 24 de julho de 2012, ou
Lei do Licenciamento Ambiental do Estado Amazonas,
classifica os PMFSPE como um empreendimento com
PEQUENO potencial poluidor/degradador;
24
Após a validação das informações inseridas, é gerado um relatório de
situação ambiental do imóvel, podendo considera-lo regular em relação às áreas de
interesse ambiental ou, caso possuam, algum passivo, serão consideradas
pendentes de regularização.
O prazo para
inscrição no CAR
encerra em 31 de
dezembro de 2017.
O proprietário ou possuidor de
imóvel rural que mantiver ARL
conservada em área superior aos
percentuais exigidos poderá
instituir Cotas de Reserva
Ambiental sobre a área excedente.
25
Quais são as vantagens do CAR?
26
Fluxo da Política de Regularização Ambiental do Estado do Amazonas.
27
4. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA ELABORAÇÃO DO PMFSPE
É um conjunto de técnicas e parâmetros que visam a elaboração e o
acompanhamento das atividades de Manejo Florestal Sustentável de Pequena
Escala, que consiste na utilização, em bases sustentáveis, dos recursos florestais
para obtenção de benefícios sociais, econômicos e ambientais. Sua elaboração
consiste em duas etapas: macroplanejamento e microplanejamento. Abaixo, estão
relacionados os procedimentos técnicos de cada etapa.
28
mesmas. É necessário avaliar se o candidato conhece sua área, se já a
percorreu e se tem uma noção das espécies e tamanhos das árvores que
existem nela.
Capacidade de produção: Questionar quantos metros cúbicos de
madeira ele terá capacidade para extrair e em qual período do ano. Essa
capacidade depende do tamanho da área, da riqueza da floresta, das
outras atividades da família e da mão-de-obra disponível na família ou
na comunidade.
Conhecimento de Mercado: Verificar se ele conhece o mercado para
venda de madeira e como ele pretende negociar. Verificar também se
há mercado para a quantidade de madeira que ele pretende coletar e se
ele tem interesse em juntar sua produção com a de outra pessoa para
negociar um volume maior de madeira com compradores.
Planejamento: Avaliar a capacidade de planejamento das atividades
pelo produtor. Questionar como ele pretende executar cada atividade
(inventário, exploração, desdobro e transporte) e verificar se ele tem
conhecimento sobre quantas pessoas devem estar envolvidas em cada
etapa, qual o tempo de deslocamento com pessoal e de transporte da
madeira, quais insumos são necessários e como será a estrutura de
acampamento e a alimentação.
Equipamentos: Listar os equipamentos que possui para implementar o
plano de manejo e realizar a extração e o transporte da madeira
(motosserra, barco). Se não possuir esses meios, verificar como
pretende conseguir, se alugar ou adquirir esses equipamentos.
Capacidade financeira: Estimar o custo médio de implantação do
projeto e da extração, e questionar se ele possui recursos financeiros
para viabilizar a exploração (pagamento de pessoal, alimentação,
insumos e transporte). Se ele não possuir, analisar como vai conseguir
esses recursos financeiros.
29
A decisão final do IDAM de atender ou não a demanda de assistência
técnica para elaboração e exploração de um PMFSPE é da responsabilidade do
técnico florestal e/ou engenheiro florestal e da Unidade Local do IDAM, conforme
as regras internas definidas na instituição.
30
Devem ser levados em consideração o que será transportado, além da
equipe de campo, os materiais e insumos necessários, como combustível e
alimentos, por exemplo.
31
Fonte: IDAM 2017 - Adaptado da Legislação Federal e Local que disciplina o MF
e o PMFSP.
5. MACROZONEAMENTO DA PROPRIEDADE
No croqui da propriedade devem ser indicados os tamanhos e a destinação
das áreas definidas na propriedade em relação à área total, igarapés, declives,
lagos, rios, nascente e etc. O croqui deve ser elaborado utilizando o software para
tratamento de dados para GPS e encaminhado para a Gerência de Apoio a
Produção Florestal Madeireira - GPM/IDAM, a fim de elaborar a planta do imóvel
no Núcleo de Geoprocessamento do IDAM. Essa medida se faz necessária para
minimizar os erros na plotagem das áreas, já que as imagens de satélite utilizadas
no NUCGEO/IDAM são as mesmas utilizadas pelo IPAAM.
Os pontos que obrigatoriamente devem constar na planta do imóvel estão
descritos abaixo.
32
Pelo menos 03 (três) pontos de vértices da propriedade devem ser
coletados (frente e uma lateral). A legislação vigente permite o uso do GPS de
navegação para coleta de coordenadas geográficas, apesar deste não ser dotado de
sistema de alta precisão.
Durante todo o percurso o GPS deve estar configurado para registrar o
trajeto percorrido, para facilitar a elaboração do croqui. As coordenadas da
propriedade, caso não sejam áreas tituladas, devem ser nomeadas como Prop01,
Prop02, PropN.
Sempre deve ser considerado o sentido horário para definição dos
vértices, as coordenadas e devem estar em formato Grau, Minuto, Segundo, com
precisão de duas casas decimais. O sistema adotado deve ser geográfico e Datum
Sirgas 2000.
33
Cursos D'água
Largura da APP
(largura)
30m Com menos de 10m
50m De 10m a 50m
100m De 50m a 200
200m De 200m a 600m
500m Com mais de 600m
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima
de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com
até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50
(cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
34
4.3 Delimitação da área de Reserva Legal – RL
Reserva Legal – RL é a área localizada no interior de uma propriedade ou
posse rural, delimitada nos termos do Art. 12 da Lei nº12.651/12, com a função de
assegurar o uso econômico, de modo sustentável, dos recursos naturais do imóvel
rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover
a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna
silvestre e da flora nativa.
No Estado do Amazonas, a área de reserva legal é, no mínimo, 80%
(oitenta por cento) da área total da propriedade. A atividade de extração madeireira
nestas áreas só pode ser realizada sob a implementação de um Plano de Manejo
Florestal Sustentável - PMFS. A reserva legal deve estar claramente representada
no mapa, através de coordenadas de todos os seus vértices.
35
Após a delimitação das APPs, o produtor deve analisar sua propriedade
buscando definir quais áreas serão mais apropriadas para as atividades que quer
desenvolver, como a agricultura (roçado) ou o manejo florestal. Os principais
fatores a serem considerados para definir a área de uso são a presença de
benfeitorias (casa, paiol, roçados, etc.), área para uso agrícola (solo adequado para
plantio) e a presença de caminhos de acesso.
A área de uso na Amazônia corresponde a, no máximo, 20% (vinte por
cento) da área da propriedade descontadas as APP, conforme a fórmula abaixo:
36
5. DELIMITAÇÃO DO PLANO DE MANEJO
A área delimitada para implementação do PMFSPE pode ocupar toda a
reserva legal e a área de uso, o proprietário é quem define que área quer
estabelecer para o plano de manejo. Dentro desta área serão escolhidas áreas de
produção anual para que as atividades referentes ao ano em vigência sejam
desenvolvidas. Estas áreas devem estar muito bem delimitadas no mapa de
localização.
6. INVENTÁRIO FLORESTAL
O inventário florestal tem por objetivo descrever quantitativa e
qualitativamente os recursos florestais de que se dispõe para se conduzir um
programa de manejo da floresta (CUNHA, 2004).
A partir dos dados levantados no inventário é possível se fazer uma
projeção do volume de produto a ser obtido e, ao mesmo tempo, estimar os
recursos necessários para se conduzir o processo de exploração. Desta forma, o
produtor poderá avaliar a economicidade da atividade e planejar o investimento de
capital no manejo da floresta. O inventário florestal é a identificação das árvores
das espécies de interesse econômico na Área de Efetiva Exploração.
IMPORTANTE!
38
Caso não seja encontrada a quantidade de árvores para corte futuro em
uma determinada espécie, podem ser exploradas adicionalmente
somente 50% das árvores remanescentes desta espécie, que atendem ao
critério de Circunferência Mínima para Corte (CMC) e que não atendem
ao exigido no inciso I.
NÃO ESQUECER!
A ficha de campo deve conter:
39
principal de comprimento não padronizado, com cerca de 1 m de largura, onde a
cada 50 m deve se colocar uma baliza devidamente marcada com uma plaqueta de
alumínio pincel, ou tinta apropriada, a fim de facilitar a localização ao percorrer a
picada. Devem-se retirar as coordenadas geográficas de ambas as extremidades da
picada principal, para posterior localização no mapa de exploração.
Em sentido perpendicular a picada principal, iniciando das balizas da
picada principal, serão abertas as picadas secundárias, de comprimentos não
padronizados e cerca de 0,5 m de largura, onde também se deve, a cada 25 ou 50
m, colocar uma baliza devidamente marcada.
É importante manter o registro da posição da baliza com a face voltada
para a linha base, a fim de facilitar a visualização da equipe de planejamento.
Além disso, devem-se fixar marco referencial em cada um dos quatro cantos da
área com estaca de madeira resistente.
Deve-se coletar coordenadas geográficas dos vértices da área inventariada
para se representar a mesma no mapa que será encaminhado ao IPAAM, sendo os
mesmos nomeados como INV_01, INV_02, INV_03 e INV_04. Recomenda-se
que seja feito o perímetro da referida área para facilitar a representação no croqui.
40
Algum tipo de marcador (plaqueta de alumínio e punção, lápis estaca,
pincel permanente, etc.);
Terçado (facão) e lima chata;
GPS;
Trena de 50 m;
Trena de 10 m.
27
estimativa. Para evitar erros de medição é muito importante manter a fita métrica
na perpendicular em relação à linha do fuste durante a medição.
Mede-se a circunferência ou o
diâmetro da árvore para estimar o
volume de madeira e ajudar na seleção
das árvores a serem extraídas. A
medição da circunferência pode ser
feita com uma fita métrica, enquanto
para a medição do diâmetro pode ser
utilizada fita diamétrica ou uma suta.
A medição do diâmetro da árvore deve
ser feita a altura de 1,30 m acima do
solo. É aconselhável medir as árvores
acima de 30 cm de DAP (cerca de 95 Figura 2: Medida CAP.
cm de rodo ou circunferência). Fonte: Acervo IDAM, 2012.
28
6.7 Registro de localização das árvores
A localização é feita com o sistema de coordenadas "x" e "y", sendo o "x"
a distância da árvore até a picada secundária e "y" a distância da árvore até a
picada principal (cabeceira).
28
Durante o inventário, recomenda-se realizar o corte dos cipós que estão
entrelaçados às árvores selecionadas para extração, mas dependendo do ritmo do
trabalho, este procedimento pode ser feito mais tarde. O importante é que seja feito
a 1 m de altura do chão com, no mínimo, um ano de antecedência ao corte das
árvores. Isto possibilita que os mesmos sequem e caiam antes do momento da
exploração, evitando, assim, riscos de acidentes por queda de grandes cipós e
galhos no ato da derrubada das árvores.
29
Quadro 5: Critério de seleção
CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS
V = g.h.f
Onde:
V = Volume de madeira, expresso em m3;
h = Altura comercial mensurada em metros;
g = Área basal em m2.
F = 0,7 (referente à conicidade da tora).
30
8. Documentos para protocolo do Plano de Manejo e Plano Operacional junto
ao IPAAM solicitando emissão da Licença de Operação
Para protocolização junto ao IPAAM e solicitação da licença é necessário
apresentar um conjunto de formulários e documentos, dos quais fazem parte os
itens citados a seguir:
a) Documentos Impressos
Requerimento único;
Guia de recolhimento da taxa de expediente IPAAM com comprovante;
Documentos pessoais do detentor (RG e CPF, autenticados);
Termo de Adesão IDAM (assinado pelo detentor e pelo gerente da
Unloc);
Comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federal - CTF;
Declaração/Certidão de conformidade da Prefeitura Municipal;
Comprovante de domínio do imóvel, caso possua; Requerimento de
regularização fundiária caso posseiro sem documentação, ou
REQUERIMENTO DA TERRA LEGAL;
Plano de Manejo Florestal – PMFS, com informação do CAR;
Mapa Macrozoneamento;
Plano Operacional de Exploração - POE;
Ficha de Inventário;
Seleção para Corte;
Mapa de Exploração contendo todas as espécies inventariadas;
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;
CD contendo as informações digitais.
b) Documentação Digital
31
Comprovante de domínio do imóvel, caso possua; Requerimento de
regularização fundiária caso posseiro sem documentação, ou
REQUERIMENTO DA TERRA LEGAL;
Plano de Manejo Florestal – PMFS, com informação do CAR;
Mapa Macrozoneamento;
Plano Operacional de Exploração-POE;
Ficha de Inventário;
Seleção para Corte;
Mapa de Exploração contendo todas as espécies inventariadas;
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.
32
Os planos de manejo florestal devem ser registrados no CTF, por serem
atividades que causam impacto ao meio ambiente e por consumir matéria-prima
florestal.
33
Fonte: AMATA, 2012. (Adaptado de Amaral et al., 1998).
1
Figura 6: Técnicas de corte de árvores com sapopemas.
Fonte: AMATA, 2012. (Adaptado de Amaral et al., 1998).
36
para exploração, aplicação de técnicas para derruba de árvores, definição de
equipes de trabalho, uso de equipamentos de proteção individual – EPI, entre
outras.
A extração madeireira é uma das atividades do Manejo Florestal que causa
grande impacto à floresta. Com o planejamento da extração realizado de forma
criteriosa, o impacto causado nela tende a diminuir, contribuindo para a
conservação e manutenção do ecossistema.
O planejamento da exploração orienta as fases da operação e otimização
dos recursos financeiros, dos recursos humanos e de tempo, além de contribuir na
construção do preço do produto e no prazo de entrega.
37
Estes insumos, assim como sua quantidade, devem estar previstos antes do
início da exploração. O detentor deve planejar quais insumos e a quantidade
aproximada que será necessário para o período de tempo em que será realizada a
atividade.
38
10.2 Limpeza do tronco.
Figura 8: Limpeza.
Fonte: Acervo do IDAM, 2005.
1
Figura 9 – Plaqueta da árvores e plaqueta colocada no toco
Fonte: IDAM 2013
40
Figura 10: Queda e Caminho de fuga.
Fonte: AMATA, 2012. (Adaptado de Amaral et al., 1998).
41
10.6 Destopo
O destopo é a separação da copa do tronco, que geralmente é feito na
altura do primeiro galho, entretanto, às vezes, é possível aproveitar mais uma
porção do tronco. Para árvores muito grandes é possível aproveitar um ou mais
galhos.
É uma atividade simples, mas perigosa, pois o tronco tende a se mover
quando se desprende da copa, o que pode prensar e prender o sabre ou mesmo
rolar ou cair sobre o operador. Para evitar acidentes, recomenda-se sempre calçar a
árvore. Em seguida, é feito a limpeza do tronco, retirando galhos, sapopemas, etc.
Para os sistemas de arraste mecanizados, deve-se dividir o tronco em toras
menores (traçamento). Neste caso, o comprimento de cada tora depende das
especificações do mercado, da densidade da madeira, do tipo de veículo e da
posição de queda em relação ao ramal de arraste.
42
trabalham sozinhos. Exige uma manutenção mais especializada e os pontos
de venda de peças de reposição ainda são poucos. Os pontos fortes são:
10.8 Romaneio
43
Medição de pranchas, vigas, tábua e outras peças com faces
paralelas: o volume é a multiplicação dos 03 lados das peças, largura,
espessura e comprimento, conforme demonstrado abaixo:
V = volume (m3)
L = largura (cm)
E = espessura (cm)
C = comprimento (m)
V = (L x E x C)/9000
Florestais - SINAFLOR
O Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais
(Sinaflor) integra o controle da origem da madeira, do carvão e de outros produtos
ou subprodutos florestais, sob coordenação, fiscalização e regulamentação do
Ibama. O Sinaflor foi instituído pela Instrução Normativa n° 21, de 24 de
dezembro de 2014, em observância dos arts. 35 e 36 da Lei nº 12.651, de 25 de
maio de 2012.
As atividades florestais, empreendimentos de base florestal e processos
correlatos sujeitos ao controle por parte dos órgãos do Sistema Nacional do Meio
Ambiente (Sisnama) serão efetuadas por meio do Sinaflor, ou por sistemas
estaduais e federais nele integrados.
O objetivo do sistema é Integração de dados e informações de imóveis do
Sistema de Cadastro Ambiental Rural, do Ato Declaratório Ambiental, do
Cadastro Técnico Ambiental e do Sistema DOF.
44
INTEGRAÇÃO SINAFLOR
DOF CAR
Documento de Cadastro
Origem Florestal Ambiental Rural
ADA
Ato Declaratório
Ambiental
IMPORTANTE!!!!!!
O Sinaflor entra em vigor no estado
do Amazonas a partir de 1º de janeiro
de 2018.
45
11.1 DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL – DOF
O empreendedor florestal que faz uso da madeira, seja por meio da
exploração através de plano de manejo florestal sustentável ou através do
beneficiamento em serraria ou movelaria, fica obrigado a manter o Cadastro
Técnico Federal – CTF em dia e a utilizar o Documento de Origem Florestal –
DOF para transportar ou estocar a madeira, assim como declarar seu volume de
entrada e saída.
Toda e qualquer transação de produto ou subproduto de origem florestal,
principalmente a madeira, tal como comercialização, transporte e armazenamento,
necessita de um documento de autorização denominado Documento de Origem
Florestal - DOF.
Para fazer uso do sistema DOF e do Cadastro Técnico Federal - CTF é
necessário que o empreendedor tenha conhecimento sobre os mesmos e entenda
como ocorre o funcionamento para comercialização de madeira.
As informações apresentadas neste documento não substituem as normas
federais e estaduais que regulamentam sobre o DOF e o CTF, descritos na Portaria
MMA No. 253, de 18 de agosto de 2006 e nas Instruções Normativas IBAMA N o.
21, de 24 de dezembro de 2014.
Cabe mencionar que as figuras ilustrativas apresentadas aqui foram
retiradas do manual do sistema no site do IBAMA.
11.1 Conceito
O Documento de Origem Florestal - DOF, instituído pela Portaria MMA
n° 253, de 18 de agosto de 2006, constitui-se licença eletrônica obrigatória para o
transporte, beneficiamento, comércio, consumo e armazenamento de produtos
florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, contendo as
informações sobre a procedência desses produtos, na forma do Anexo I da
Instrução Normativa IBAMA Nº 21/2013.
11.2 Acesso
O acesso ao Sistema DOF é disponibilizado à pessoa física ou jurídica
cadastrada na categoria pertinente junto ao Cadastro Técnico Federal - CTF e em
situação regular perante o IBAMA. A regularidade perante o IBAMA será
verificada por meio do Certificado de Regularidade no CTF
11.3 Fluxo
46
apresenta informações como dados do plano de manejo, espécies, volumes, preços,
bitola, destinatário, endereço de entrega, tipo de transporte, entre outras.
47
Conversão dos produtos
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Madeira Serrada (Pranchão) (m³)
Madeira Serrada (Tábua) (m³)
Madeira Serrada (Vareta) (m³)
Madeira Serrada (Viga) (m³)
Madeira Serrada (Vigota) (m³)
Ripa (m³)
Sarrafo (m³)
Emissão do DOF
Para a sua emissão e impressão em única via, o DOF deverá ser
obrigatoriamente preenchido pelo usuário, conforme instruções disponíveis na
interface do sistema.
A via impressa do DOF acompanhará obrigatoriamente o produto
florestal, da origem (PMFSpe) ao destino nele consignados, por meio de
transporte individual nas modalidades rodoviário, aéreo, ferroviário,
fluvial;
O DOF deverá ser utilizado uma única vez para acobertar o transporte e
o armazenamento do produto florestal nele descrito, sendo considerada
infração ambiental a sua reutilização, nos termos da legislação vigente;
O preenchimento do campo relativo ao documento fiscal é obrigatório
sempre que houver normatização no âmbito fazendário estadual ou
federal e, em caso de isenção fiscal, deve ser declarado no campo
correspondente com a expressão "isento";
Deverá ser emitido um DOF para cada nota fiscal referente à carga a ser
transportada;
O DOF somente será emitido pela pessoa física ou jurídica quando esta
estiver em situação regular com relação à obrigação de cumprimento da
reposição florestal, nas hipóteses em que esta for exigível.
49
Em se tratando de exploração de Plano de Manejo Florestal Sustentável
- PMFS, o DOF será emitido exclusivamente pelo detentor da
autorização, na condição de responsável por todas as etapas de
execução do projeto.
A emissão do DOF poderá ocorrer até noventa dias após o fim da
vigência da autorização de PMFS, desde que não implique em
operações de exploração, nos termos da legislação específica.
NOTA FISCAL
Nos termos da Lei do Estado do Amazonas nº 3.970, de 23 de dezembro
de 2013, ficam isentas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS as operações internas no Estado do
Amazonas com produtos madeireiros nativos originários de Plano de Manejo
Florestal Sustentável de Pequena Escala – PMFSPE e de Plano de Manejo
Florestal Sustentável de Menor Impacto de Colheita – PMFS Menor Impacto,
regulamentados pela Resolução CEMAAM nº 007, de 21 de junho de 2011, e pela
Resolução CEMAAM nº 009, de 15 de dezembro de 2011, ou por outras normas
que vierem a substituí-la.
A isenção se aplica exclusivamente às operações internas realizadas por
pessoa física ou jurídica, associação ou cooperativa, detentora de PMFSPE ou de
PMFS Menor Impacto, que tenha por destinatário:
I. Indústria de beneficiamento de madeira (movelarias, marcenarias
e indústrias madeireiras);
II. Entreposto de comercialização de produtos madeireiros em
situação regular junto ao IBAMA, verificada por meio do
certificado de regularidade no Cadastro Técnico Federal, e
licenciado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas -
IPAAM;
50
III. Consumidor final, quando se tratar de produtos acabados
produzidos na floresta.
Carteira de Identidade/RG;
51
Documentação da propriedade: título da propriedade ou contratos seja de
arrendatário, usufrutuário, comodatário.
As atividades realizadas;
52
Produtor Rural através dos site, acessando o sistema de Nova Fiscal Eletrônica
Avulsa.
DO TRANSPORTE
É obrigatório o preenchimento dos campos relativos ao meio de
transporte, à(s) placa(s) ou registro do(s) veículo(s) ou embarcação a ser utilizada,
assim como a descrição completa da rota de transporte para cada trecho a ser
percorrido
O prazo de validade para o transporte, entendido como o tempo
necessário para a concretização do percurso total a ser percorrido, será informado
pelo usuário no ato de emissão do DOF, respeitados os seguintes limites:
53
Prazo nova IN Prazo IN
Meio de Transporte
(vigente) 112/06*
TERRESTRE INTRAESTADUAL 04 dias 05 dias
INVALIDAÇÃO DO DOF
54
III - Transporte realizado em veículo(s) diferente(s) do
autorizado/declarado;
55
12. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO PÓS – EXPLORATÓRIO
Quando explorado
56
(falha humana) e as condições inseguras no trabalho (falta de treinamento e
equipamentos, por exemplo).
Equipamentos Descrição
Figura 12 - Bota Simples –
Para proteger/minimizar contra
cortes, picadas de insetos,
topadas, espinhos e
esmagamentos.
57
que haja uma melhor
visualização dos pés.
58
Figura 19 - Abafador – Para
abafar os ruídos bruscos
(proteger os ouvidos).
Figura 22 - Óculos de
Segurança – Para proteger a
visão contra impactos, gases e
pó de serra.
59
13.3 Diálogo de segurança
Este procedimento deve ser realizado diariamente, antes da equipe de
campo entrar na floresta, visando lembrar e chamar a atenção para os cuidados
básicos e necessários para um bom dia de atividades, evitando descuidos e
acidentes desnecessários. Como exemplo, podemos citar alguns lembretes
importantes:
Não fazer brincadeiras fora de hora;
Ter cuidado com os equipamentos (ex. deixar o facão deitado
na terra e não fincado na terra);
Ter cuidado onde pisa e onde apoia/coloca as mãos;
Manter certa distância da pessoa que estiver caminhando na
frente;
Não balançar galhos ou cipós;
Avisar cuidadosamente o parceiro em caso de animais
peçonhentos.
60
14 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
61
______. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Conselho Estadual do Meio Ambiente – CEMAAM. Resolução nº 007, de 21 de
junho de 2011. Estabelece normas e procedimentos que disciplinam a
apresentação, tramitação, acompanhamento e condução das atividades de
Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala – PMFSPE para
licenciamento da exploração florestal madeireira. Disponível em
<https://consultas.prodam.com.b> Acesso em: 21 de setembro de 2011.
62
_____. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
– SDS. Cartilha Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala. Manaus-
AM, 2008.
63
BRASIL. Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006. Dispõe sobre a gestão de
florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do
Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o
Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – FNDF e dá outras providências.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br > Acesso em 12 de setembro de 2011.
64
_______. Ministério do Meio Ambiente. Portaria nº 253, de 18 de agosto de 2006.
Disponível em
<http://arquivos.proderj.rj.gov.br/inea_imagens/downloads/Portaria_MMA_253.p
df> Acesso em 01 de setembro de 2013.
65
<http://www.ibama.gov.br/phocadownload/noticias_ambientais/in06-15-marco-
2013-ctf-app.pdf> Acesso em 01 de setembro de 2013.
66