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MANUAL DE NORMAS E PADRÕES PARA A ELABORAÇÃO DE

DOCUMENTOS CIENTÍFICOS DA UNIPAR


Reitor
Cândido Garcia

Vice-Reitora
Neiva Pavan Machado Garcia

Vice-Reitor Chanceler
Carlos Eduardo Garcia

Diretora Executiva de Gestão do Ensino Superior


Maria Regina Celi de Oliveira

Diretor Executivo de Gestão da Extensão Universitária


Adriano Augusto Martins

Diretora Executiva de Gestão da Pesquisa e Pós-Graduação


Débora de Mello Gonçales Sant’Ana

Coordenadoria de Editoração e Divulgação Científica


Maria Anastácia Manzano

Bibliotecária Diretora das Bibliotecas da Unipar


Inês Gemelli CRB 9/966

Bibliotecária Campus de Cascavel


Dirce Lúcia Mestriner CRB 9/930

Bibliotecária Campus de Cianorte


Rosinéa Alves da Silva CRB 9/1457

Responsável Campus de Francisco Beltrão


Zenilda Gonçalves dos Santos

Responsável Campus de Guaíra


Maria de Lourdes Martins dos Anjos

Bibliotecária Campus de Toledo


Regina Moretti Bueno CRB 9/1280

Bibliotecária Campus de Paranavaí


Solange Palhano de Queiroz CRB 9/149
Bibliotecária
INÊS GEMELLI

MANUAL DE NORMAS E PADRÕES PARA ELABORAÇÃO DE


DOCUMENTOS CIENTÍFICOS DA UNIPAR

UMUARAMA
2008
Ficha catalográfica

G322m Gemelli, Inês


Manual de normas e padrões para elaboração de documentos
científicos da UNIPAR / Inês Gemelli. – Umuarama : Universidade
Paranaense, 2008.
132 f.

ISBN
1. Metodologia científica. 2. Pesquisa científica - metodologia. 3.
Trabalho científico - metodologia. I. Universidade Paranaense. II. Título.

(21 ed.) CDD: 001.42

OBS: Imprimir a ficha catalográfica sempre no verso da folha de rosto.

O Texto poderá ser impresso para uso individual.


Fica vetado sua reprodução e distribuiçã
"Se não queres perder-te no esquecimento
tão cedo como chega a morte,
escreve coisas dignas de ler-se,
ou faz coisas dignas de escrever-se."
Benjamin Franklin
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 – Exemplo das Páginas que Compõem os Elementos Pré-textuais,


Textuais e Pós-textuais.................................................................... 17
FIGURA 2 – Exemplo de Capa de Trabalho Acadêmico ...................................... 18
FIGURA 3 – Exemplo de Lombada ...................................................................... 19
FIGURA 4 – Exemplo de Folha de Rosto ............................................................. 20
FIGURA 5 – Exemplo de Termo de Aprovação.................................................... 23
FIGURA 6 – Exemplo de Lista de Ilustrações ...................................................... 24
FIGURA 7 – Exemplo de Listas de Tabelas ........................................................ 24
FIGURA 8 – Exemplo de Lista de Siglas e Símbolos ........................................... 25
FIGURA 9 – Exemplo de Sumário ........................................................................ 29
FIGURA 10 – Modelo da Primeira Página de um Artigo Enviado para
Submissão ..................................................................................... 44
SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

APRESENTAÇÃO

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 14

1 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO..................................................... 15


1.1 Elementos Pré-Textuais ................................................................................ 15
1.1.1 Capa ............................................................................................................ 15
1.1.2 Lombada...................................................................................................... 15
1.1.3 Folha de rosto.............................................................................................. 15
1.1.4 Errata........................................................................................................... 16
1.1.5 Folha de aprovação ..................................................................................... 21
1.1.6 Dedicatória .................................................................................................. 21
1.1.7 Agradecimento............................................................................................. 21
1.1.8 Epígrafe ....................................................................................................... 21
1.1.9 Resumo na língua vernácula ....................................................................... 21
1.1.10 Resumo em língua estrangeira.................................................................. 22
1.1.11 Lista de ilustrações .................................................................................... 22
1.1.12 Lista de tabelas.......................................................................................... 22
1.1.13 Lista de siglas ............................................................................................ 24
1.1.14 Lista de símbolos....................................................................................... 25
1.1.15 Sumário ..................................................................................................... 25
1.2 Elementos Textuais ........................................................................................ 25
1.2.1 Introdução.................................................................................................... 26
1.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................... 26
1.2.3 Conclusão.................................................................................................... 26
1.3 Elementos Pós-Textuais................................................................................. 26
1.3.1 Referências ................................................................................................. 26
1.3.2 Glossário ..................................................................................................... 27
1.3.3 Apêndice...................................................................................................... 27
1.3.4 Anexos(s) .................................................................................................... 27
1.3.5 Índice ........................................................................................................... 27
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO......................................................... 30
2.1 Formato .......................................................................................................... 30
2.2 Margem ......................................................................................................... 30
2.3 Espacejamento ............................................................................................... 30
2.3.1 Notas de rodapé e notas explicativas .......................................................... 31
2.3.2 Indicativos de seção ................................................................................... 32
2.3.3 Títulos sem indicativos numéricos .............................................................. 32
2.4 Paginação ...................................................................................................... 32
2.5 Citações ......................................................................................................... 32
2.5.1 Citação indireta ou livre .............................................................................. 33
2.5.2 Citação direta ou textual ............................................................................. 34
2.5.3 Citação de citação ....................................................................................... 35
2.5.4 Citação com 2 autores................................................................................. 36
2.5.5 Citação com até 3 autores........................................................................... 37
2.5.6 Citação com mais de 3 (três) autores .......................................................... 37
2.5.7 Citação de entidade responsável................................................................. 38
2.5.8 Citação de obras sem autoria ou indicação de responsabilidade ................ 39
2.5.9 Citação de título com artigo ou monossílabo............................................... 39
2.6 Siglas.............................................................................................................. 39
2.7 Equações e Fórmulas .................................................................................... 40
2.8 Ilustrações ..................................................................................................... 40
2.9 Tabelas .......................................................................................................... 40

3 ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS ................................................... 42


3.1 Elementos Pré-textuais................................................................................... 42
3.2 Elementos Textuais ........................................................................................ 42
3.3 Elementos Pós-textuais .................................................................................. 43

4 RELATÓRIOS TÉCNICO CIENTÍFICOS........................................................... 45


4.1 Estrutura do relatório: Preliminares ou Pré-Texto........................................... 45
4.1.1 Capa ............................................................................................................ 45
4.1.2 Falsa folha de rosto ..................................................................................... 46
4.1.3 Folha de rosto.............................................................................................. 46
4.1.4 Prefácio ....................................................................................................... 46
4.1.5 Resumo ....................................................................................................... 47
4.1.6 Lista de símbolos e abreviaturas ................................................................. 47
4.1.7 Lista de ilustração........................................................................................ 47
4.1.8 Sumário ....................................................................................................... 47
4.2 Estrutura do Relatório: Texto. ......................................................................... 48
4.2.1 Introdução.................................................................................................... 48
4.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................... 48
4.2.3 Conclusão.................................................................................................... 48
4.2.4 Ilustrações ................................................................................................... 48
4.2.5 Tabelas........................................................................................................ 49
4.2.6 Figuras......................................................................................................... 49
4.2.7 Citações....................................................................................................... 49
4.2.8 Notas de rodapé .......................................................................................... 49
4.3 Estrutura do Relatório: Pós-Liminares ou Pós-Texto...................................... 50
4.3.1 Anexos......................................................................................................... 50
4.3.2 Agradecimentos........................................................................................... 50
4.3.3 Referências ................................................................................................. 50
4.3.4 Glossário ..................................................................................................... 51
4.3.5 Índice ........................................................................................................... 51
4.3.6 Ficha de identificação .................................................................................. 51
4.3.7 Terceira e quarta capas............................................................................... 51
4.4 Reprodução e Impressão ............................................................................... 52

5 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 53
5.1 Imprenta ......................................................................................................... 53
5.1.1 Local ........................................................................................................... 53
5.1.2 Editora ........................................................................................................ 54
5.1.3 Data ............................................................................................................ 54
5.2 Descrição Física ............................................................................................ 55
5.2.1 Número de páginas ou volumes ................................................................. 55
5.2.2 Ilustrações .................................................................................................. 55
5.2.3 Dimensões .................................................................................................. 56
5.2.4 Séries e coleções ....................................................................................... 56
5.2.5 Notas .......................................................................................................... 56
5.2.6 Ordem das referências ............................................................................... 57
5.2.6.1 Sistema alfabético .................................................................................... 57
5.2.6.2 Sistema numérico ..................................................................................... 57
5.3 Autoria ........................................................................................................... 58
5.3.1 Entrada com 3 (três) autores ou mais.......................................................... 58
5.3.2 Autoria desconhecida .................................................................................. 58
5.3.3 Uso de pseudônimo..................................................................................... 59
5.3.4 Organizador, editor, cooordenador, adaptador entre outros ........................ 59
5.3.5 Entidade coletiva ......................................................................................... 59
5.3.6 Órgãos governamentais .............................................................................. 60
5.4 Exemplos de Referências no Todo................................................................. 60
5.4.1 Livros ........................................................................................................... 60
5.4.2 Dicionários ................................................................................................... 60
5.4.3 Atlas............................................................................................................. 61
5.4.4 Bibliografias ................................................................................................. 61
5.4.5 Enciclopédias............................................................................................... 61
5.4.6 Bíblias.......................................................................................................... 61
5.4.7 Normas técnicas .......................................................................................... 61
5.4.8 Patentes ..................................................................................................... 62
5.4.9 Dissertações, teses e trabalhos científicos.................................................. 62
5.5 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e Outros
Eventos Científicos no Todo........................................................................... 62
5.5.1 Jornadas ..................................................................................................... 63
5.5.1.1 Reuniões .................................................................................................. 63
5.5.1.2 Conferências............................................................................................. 63
5.5.1.3 Workshop ................................................................................................ 63
5.5.1.4 Relatórios oficiais...................................................................................... 63
5.5.1.5 Relatórios técnico-científicos .................................................................... 64
5.6 Referências Legislativas................................................................................. 64
5.6.1 Constituições ............................................................................................... 64
5.6.2 Leis e decretos ............................................................................................ 64
5.6.3 Pareceres .................................................................................................... 65
5.6.4 Portarias, resoluções e deliberações........................................................... 65
5.6.4.1 Portarias ................................................................................................... 65
5.6.4.2 Resoluções ............................................................................................... 65
5.6.5 Acórdãos, decisões, deliberações e sentenças das cortes ou tribunais ...... 66
5.6.6 Códigos ....................................................................................................... 66
5.6.7 Medida provisória ........................................................................................ 66
5.7 Partes de Monografias.................................................................................... 66
5.7.1 Capítulos de livros ....................................................................................... 66
5.7.2 Verbetes de enciclopédias........................................................................... 67
5.7.3 Verbetes de dicionários ............................................................................... 67
5.7.4 Bíblia em parte............................................................................................. 67
5.8 Trabalhos Apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios,
Workshop, Jornadas, Encontros e Outros Eventos Científicos ...................... 67
5.8.1 Encontros .................................................................................................... 67
5.8.2 Reuniões ..................................................................................................... 68
5.8.3 Conferências ............................................................................................... 68
5.8.4 Workshop .................................................................................................... 68
5.9 Publicações Periódicas no Todo .................................................................... 68
5.9.1 Coleções ..................................................................................................... 68
5.9.2 Fascículos .................................................................................................. 69
5.9.3 Fascículos com título próprio ....................................................................... 69
5.10 Partes de Publicações Periódicas ................................................................ 69
5.10.1 Artigo de revista......................................................................................... 69
5.10.2 Artigo de jornal........................................................................................... 69
5.11 Documentos Eletrônicos............................................................................... 70
5.11.1 Arquivo em diskete .................................................................................... 70
5.11.2 Base de dados em cd-rom no todo............................................................ 70
5.11.3 Base de dados em cd-rom: partes de documentos ................................... 70
5.11.4 E-mail ....................................................................................................... 70
5.11.5 Lista de discussões ................................................................................... 71
5.11.5.1 Mensagem recebida ............................................................................... 71
5.11.6 Monografias on-line consideradas no todo ................................................ 71
5.11.7 Publicações periódicas on-line consideradas no todo ............................... 71
5.11.8 Parte de publicações periódica on-line ...................................................... 72
5.11.8.1 Parte de artigo de periódico on-line ........................................................ 72
5.11.8.2 Parte de artigo de jornal on-line.............................................................. 72
5.11.9 Home page ................................................................................................ 72
5.11.10 FTP ......................................................................................................... 73
5.12 Outros Documentos...................................................................................... 73
5.12.1 Atas de reuniões........................................................................................ 73
5.12.2 Convênios.................................................................................................. 73
5.12.3 Entrevistas ................................................................................................. 73
5.12.4 Bula de remédio......................................................................................... 74
5.12.5 Cartões postais.......................................................................................... 74
5.12.6 Fotografias................................................................................................. 74
5.12.7 Mapas e globos ......................................................................................... 75
5.12.8 Discos de vinil............................................................................................ 75
5.12.9 Discos compactos – CD ........................................................................... 75
5.12.10 Cassete sonoro........................................................................................ 76
5.12.11 Filmes e vídeos........................................................................................ 76
5.12.12 Microfichas............................................................................................... 76
5.12.13 Microfilmes............................................................................................... 76
5.12.14 Slides (diapositivos) ................................................................................ 77
5.12.15 Transparências ........................................................................................ 77

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 78

GLOSSÁRIO ........................................................................................................ 79

PALAVRAS OU EXPRESSÕES LATINAS UTILIZADAS EM PESQUISA............ 81

ANEXOS............................................................................................................... 82

ANEXO A - Abreviatura dos Meses em Língua Portuguesa e Estrangeira.............. 82

ANEXO B - Decreto no. 79.099 de 06 de janeiro de 1977 ................................ ....83

ANEXO C - Normas para Dissertação – Artigo Científico....................................124

ANEXO D - Solicitação de número de ISBN e ISSN............................................132


PREFÁCIO

A Universidade é uma instituição múltipla em todos os sentidos. Agrega


conhecimentos de diferentes áreas e em diferentes níveis. Por seus cursos de
graduação e pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, projetos de extensão e
pesquisa, passam alunos de todas as formações, idades, origens e objetivos.
Mas em todas as ações universitárias há um elo em comum, o compromisso de
produzir conhecimento de qualidade e proporcionar meios para que este circule
entre os profissionais da área e a comunidade em geral.
Este conhecimento científico produzido é em sua maioria escrito, o que
torna a Universidade uma das maiores fontes de textos técnicos, científicos e
culturais, conhecidos coletivamente como documentos científicos.
A redação, a linguagem e a divulgação dos documentos científicos
seguem orientações próprias, ditadas pelos padrões nacional e internacional.
Esta padronização de nível internacional é realizada pela ISO e na esfera
nacional pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A UNIPAR preocupada em oferecer à sua comunidade acadêmica,
especialmente aos alunos iniciantes na ciência, apoio para produção de
conhecimento, sempre incentivou ações de padronização de documentos
científicos em suas bibliotecas. A partir do crescimento da demanda de apoio à
normalização científica, passa a oferecer o “Manual de Normas e Padrões para
Elaboração de Documentos Científicos da UNIPAR” , que reflete o esforço
Institucional em promover a normalização dos textos e trabalhos científicos.

Dr. Cândido Garcia


Reitor
Universidade Paranaense
INTRODUÇÃO

Tendo a educação como elemento-chave na construção de uma


sociedade baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado, a
UNIPAR, ciente de que são muitos os desafios a serem enfrentados ao lidar
com o grande volume e diversificação de informações, detectou a grande
dificuldade dos acadêmicos na normalização dos trabalhos de graduação e
pós-graduação, devido ao vertiginoso desenvolvimento da universidade.
Procurando dar condições de introduzir o aluno na prática da
Metodologia Científica, no domínio das técnicas que visam facilitar o bom
desempenho nos trabalhos acadêmicos, elaborou-se este manual, que tem
função de padronizar os trabalhos e permitir que estejam em conformidade
com os padrões adotados em âmbito nacional, contribuindo desta forma, com
a qualidade da produção acadêmica da UNIPAR.
O manual foi desenvolvido pela Bibliotecária Inês Gemelli e está
baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e
sempre que necessário, devido às atualizações da ABNT, sofrerá as
alterações necessárias.
Meu agradecimento especial à Bibliotecária Sara Weschenfelder que
traçou os primeiros esboços deste trabalho.

Inês Gemelli
15

1 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO (NBR-14724 de 30.01.2006


para Trabalhos acadêmicos, apresentação)

Estabelece padrões para apresentação de trabalhos científicos (teses,


dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos). Compreende elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais. A disposição dos elementos no trabalho estão em
ordem nos itens 1.1 até 1.3.5.

1.1 Elementos Pré -Textuais (Figura 1, p. 17)

1.1.1 Capa

Elemento obrigatório, onde as informações indispensáveis são: nome da


instituição, nome do curso, nome do autor, título, subtítulo (se houver), número de
volumes (havendo mais de um cada capa especificar seu volume), local (cidade) da
instituição onde deve ser apresentado e ano da entrega (Figura 2, p. 18).
Encadernar em capa dura na cor preta, escrever com letras douradas.

1.1.2 Lombada

É opcional, trabalhos acima de 100 (cem) folhas grafar na lombada, autoria


(abreviar os pré-nomes), título (titulo extenso grafar as primeiras palavras seguidas
de reticências (...), volume. Deixar espaço de 3cm no pé da lombada para etiqueta.
Impresso do alto para o pé da lombada (Figura 3, p. 19). Ver NBR-12225.

1.1.3 Folha de rosto


16

Elemento obrigatório (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso entre


outros), contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, ou seja: nome
do autor, título do trabalho, subtítulo (se houver), número de volumes, natureza,
nome da instituição a que é submetido, área de concentração, nome do orientador e
do co-orientador se houver, local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado,
ano de entrega (Figura 4, p. 20). No verso da folha de rosto de forma centralizada
será impressa a ficha catalográfica, (elaborada por Bibliotecária(o), apenas para
dissertação de mestrado e tese de doutorado), conforme o Código de Catalogação
Anglo-Americano vigente.
Solicitar a ficha catalográfica por e-mail (fichacatalografica@unipar.br), enviar a
capa, folha de rosto, resumo com as palavras–chave e número de páginas.
Elaboradas em um prazo de 3(três) dias.

1.1.4 Errata

Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, conforme
exemplo:
Exemplo:
Folha Linha Onde se lê Leia-se
30 2 paralelepinpedo paralelepípedo
17

Estrutura do trabalho científico

FIGURA 1 – Exemplo das Páginas que Compõem os Elementos Pré-Textuais,


Textuais e Pós-Textuais
______________
¹ Não é inserida como folha, mas sim a indicação em volumes onde é possível gravar a autoria e o
título na lombada. Ver exemplo página 19.
18

FIGURA 2 – Exemplo de Capa de Trabalho Acadêmico


19

FIGURA 3 – Exemplo de Lombada


20

FIGURA 4 – Exemplo de Folha de Rosto


21

1.1.5 Folha de aprovação

Elemento obrigatório (para trabalhos de conclusão de curso de graduação e


pós-graduação), colocado após a folha de rosto quando não houver errata,
constituído por: nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver),
natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração,
data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca
examinadora. Inserida no trabalho após a aprovação (Figura 5, p. 23). Para os
cursos de mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura e Ciência Animal ver
anexo C.

1.1.6 Dedicatória

Elemento opcional colocado após a folha de aprovação.

1.1.7 Agradecimento

Elemento opcional colocado após a dedicatória.

1.1.8 Epígrafe

Elemento opcional colocado após os agradecimentos. Epígrafe é a inscrição de


um trecho em prosa ou poesia.

1.1.9 Resumo na língua vernácula


22

Elemento obrigatório. É a apresentação sucinta do texto, destacando os


aspectos de maior relevância, com no máximo 500 palavras, seguidas de até 5
(cinco) palavras-chave e/ou descritores conforme NBR 6028 de novembro de 2003
sobre resumo.

1.1.10 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua


vernácula, para a mesma língua do resumo em língua estrangeira, digitado em folha
separada (por exemplo em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês
Résumé). Deve ser seguido de até 5 (cinco) palavras-chave e/ou descritores na
língua estrangeira apresentada.

1.1.11 Lista de ilustrações

Elemento opcional, deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no


texto, cada item designado por nome específico, acompanhado do respectivo
número da página. Quando necessário elabora-se uma lista própria para cada tipo
de ilustração (fotografias, mapas, plantas, fluxogramas e outros) (Figura 6, p. 24).

1.1.12 Lista de tabelas

Elemento opcional, segue a ordem apresentada no texto, cada tabela deverá


ter seu nome e o número da página em que foi impressa (Figura 7, p. 24).
23

FIGURA 5 – Exemplo de Termo de Aprovação


24

FIGURA 66 – Exemplo de Listas de Ilustrações

FIGURA 7 – Exemplo de Lista de Tabelas

1.1.13 Lista de siglas

Elemento opcional, lista em ordem alfabética de abreviaturas usadas no texto


escrita por extenso. (Figura 8, p. 25).
25

1.1.14 Lista de símbolos

Elemento opcional, lista de acordo com a ordem do texto com seu significado
(Figura 8).

1.1.15 Sumário (NBR-6027)

Elemento obrigatório, enumeração de todos os tópicos do texto, na ordem de


seqüência em que se apresentam, seguidos de suas respectivas páginas. (Figura 9,
p. 29). Não se deve confundir sumário com índice e lista.

FIGURA 8 – Exemplo de Lista de Siglas e de Símbolos

1.2 Elementos Textuais (Figura 1, p. 17)

Constituídos por introdução, desenvolvimento e conclusão.


26

1.2.1 Introdução

Parte inicial do trabalho, deve explanar o tema do trabalho ao leitor de forma


clara e sucinta delimitando o assunto e os objetivos a serem desenvolvidos.

1.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do trabalho, expõe as particularidades do assunto, dividindo em


partes conforme abordagem do tema e do método.

1.2.3 Conclusão

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos


objetivos ou hipóteses.

1.3 Elementos Pós-Textuais (Figura 1, p. 17)

Constituídos por referências, glossário, apêndice, anexos e índice.

1.3.1 Referências

Elemento obrigatório. É o conjunto padronizado de elementos descritivos,


retirados de um documento, que permite sua identificação individual (Página 53). Ver
NBR 6023 de agosto de 2002 sobre referências - elaboração.
27

1.3.2 Glossário

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética, tem como objetivo


esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.
Localizado após as referências, iniciando em página de frente (anverso).

1.3.3 Apêndice(s)

Elemento opcional. Matéria que se junta ao final do trabalho como


documentação ou para esclarecer o texto, elaborados pelo autor do trabalho
(Exemplo: questionário, entrevista). São identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e respectivos títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A – Questionário Aplicado para Obter Parâmetros de
Criatividade
APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista Sobre Uso de Medicamentos

1.3.4 Anexo(s)

Elemento opcional. Parte acessória ou apensa ao texto, comprovando a


argumentação do autor (Exemplo: Fotografia, lei). São identificados com letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
ANEXO A – Representação Gráfica da Produção de Milho no Paraná
ANEXO B – Representação Gráfica do Crescimento da Produção de
Milho no Paraná

1.3.5 Índice
28

Elemento opcional, é uma lista detalhada dos assuntos, nomes de pessoas,


nomes geográficos, acontecimentos e outros assuntos, geralmente em ordem
alfabética que remete para a página da informação contida no texto. Elaborar
conforme NBR 6034.
29

FIGURA 9 – Exemplo de Sumário


30

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO (NBR-14724)

Os trabalhos acadêmicos devem ser elaborados conforme os itens 2.1 a 2.9.

2.1 Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, digitados na


cor preta, com exceção das ilustrações. O texto deve ser produzido usando-se
apenas a frente do papel, exceto a folha de rosto em trabalhos de mestrado e teses
de doutorado, no verso deve ser impresso de forma centralizada, a ficha
catalográfica.
Usar a fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12 (doze). Para citações de
mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e
tabelas, utilizar tamanho de letra 10 (dez).

2.2 Margem

A margem das folhas deverá obedecer a seguinte formatação:


Esquerda e superior 3 cm.
Direita e inferior 2 cm.

2.3 Espacejamento

Digitar todo o texto em espaço 1,5. Digitar em espaço simples: citações de


mais de três linhas, notas, referências, legendas das ilustrações e tabelas, ficha
catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é
submetida e a área de concentração.
Separar por dois espaços simples, entre si, as referências.
31

Alinhar no meio da folha para a margem direita: folha de rosto, folha de


aprovação, natureza do trabalho, objetivo, o nome da instituição e a área de
concentração.
Iniciar os títulos das seções primárias em nova folha, separando o texto que os
sucedem por dois espaços de 1,5 entrelinhas. Os títulos das subseções devem ser
separados do texto que os precedem e os sucedem por dois espaços de 1,5.

2.3.1 Notas de rodapé e notas explicativas

Digitar as notas dentro da margem do trabalho em tamanho de letra 10 (dez),


separando-as do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filetes de 3 cm, a
partir da margem esquerda, a segunda linha e as demais devem ser iniciadas na
margem esquerda. No texto são indicadas por um número sobrescrito colocado logo
após o termo ou frase a que se refere ou após uma citação. Em letras minúsculas no
texto, e, em maiúsculas quando dentro de parenteses.

Notas de Rodapé

Exemplo: No Texto

A poesia, cujo material é a linguagem, é talvez a mais humana e a menos


mundana das artes. Arendt1 ou (ARENDT, 2001)1.

Exemplo: No rodapé
______________
¹ARENDT, H. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. p. 183.

Notas explicativas

Exemplo: No Texto

O processo de pensar, em si, não é capaz de produzir e fabricar coisas


tangíveis como livros, pinturas, esculturas ou partituras musicais, da mesma
forma como o uso, em si, é incapaz de produzir e fabricar uma casa ou uma
cadeira.2
32

Exemplo: No rodapé
____________
2
O que realmente transforma o pensamento em realidade e fabrica as coisas do pensamento é o
mesmo artesanato que, com a ajuda do instrumento primordial - a mão do homem - constrói as coisas
duráveis do artifício humano.

2.3.2 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,


separado por um espaço de caractere. (NBR 6024).

2.3.3 Títulos sem indicativos numéricos

Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndices e índice – devem ser centralizados. (NBR 6024).

2.4 Paginação

A partir da folha de rosto todas as folhas devem ser contadas mas não
numeradas, a numeração é colocada a partir da primeira folha de texto, em
algarismos arábicos, no canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o
último número a 2 cm da borda direita da folha. Paginar seqüencialmente quando o
trabalho for constituído de mais de um volume. Havendo apêndice e anexo, as suas
folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seqüência a do texto principal. (NBR 6029).

2.5 Citações
33

A citação de informação é retirada de outra fonte; serve para esclarecer ou


sustentar o assunto que está sendo apresentado. Ver NBR 10520 de agosto de
2002 sobre citações em documentos.
As citações podem ser: citação indireta ou livre, citação direta ou textual, e
citação de citação.

2.5.1 Citação indireta ou livre

Chamamos de citação indireta ou livre aquela citação na qual expressamos o


pensamento de outra pessoa com nossas próprias palavras. Após fazermos a
citação, devemos indicar o nome do autor, em letras minúsculas, se estiver no corpo
do texto, e com letras maiúsculas, se estiver dentro de parênteses, mais o ano da
publicação da obra em que se encontra a idéia. A colocação das páginas é opcional
já que a idéia pode estar sendo resumida de uma obra inteira, de um capítulo, de
diversas partes ou de um conjunto delas.
Exemplo:
Pode-se medir a rotação total da coluna vertebral, segundo Kapandy
(2000), fixando a pelve e contando o grau de rotação do crânio.

Ou então, a citação com o nome do autor entre parênteses:


Exemplo:
Pode-se medir a rotação total da coluna vertebral, fixando a pelve e
contando o grau de rotação do crânio (KAPANDY, 2000).

Quando o autor tiver várias obras citadas no texto, elas serão diferenciadas
pela data da publicação e, coincidindo o ano será acrescentado letra após a data,
sem espaço.
Exemplo:
Para Temby (2002a), as defesas naturais são influenciadas por ambiente
saudável ou não saudável. Em (2002b), acrescentou que o ambiente é
excelente para que os processos naturais do corpo alcancem processos
restauradores. Condições externas como ventilação, luz e calor são
capazes de previnir, suprimir ou contribuir para a doença ou a morte.
34

2.5.2 Citação direta ou textual

São chamadas de citações diretas ou textuais aquelas em que se transcrevem


exatamente as palavras do autor citado. Podem ser breves ou longas.
Citações breves são aquelas que não ultrapassam 3 (três) linhas. Essas devem
integrar o texto e devem vir entre aspas, e o tamanho da letra permanece o mesmo
do corpo do texto.
Exemplos:
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos
encontrados, já que Guimarães (1985, p. 32), estabelece: “A
valorização da palavra pela palavra encarna o objetivo precípuo do
texto literário”, e, se isso não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será
seriamente prejudicado.

Ou então:
Exemplo:
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos
encontrados, já que ficou estabelecido que “a valorização da palavra
pela palavra encarna o objetivo precípuo do texto literário”
(GUIMARÃES, 1985, p. 32), e, se isso não ficar bem esclarecido,
nosso trabalho será seriamente prejudicado.

As citações longas que possuem mais de 3 (três) linhas devem ser destacadas
com recuo de 4 cm ou 16 (dezesseis) toques da margem esquerda, mais 5 (cinco)
toques para o início do parágrafo, com letra tamanho 10 (dez) e sem aspas. A
distância entre as linhas do corpo da citação deve ser de um espaço simples e entre
o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar dois espaços 1,5 antes e
depois.
Exemplo:
Uma sociedade que se quer democrática tem que suprir essa deficiência
e garantir a todos que seja saciado o seu direito à leitura. E essa leitura,
sobretudo em países que ainda estão se construindo, não pode ser apenas
uma leitura de entretenimento e de aquisição de conhecimento _ embora
esse tipo de livro também seja importante e não possa ser desprezado.
(MACHADO, 1999, p. 88).
35

Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se a indicação com


reticências entre colchetes [...]
Exemplo:
[...] é que eu, que comecei esta conversa elogiando o livro, com carinho e
emoção, agora a encerro propondo que sejamos também racionais e não
encaremos o livro como um mito. (MACHADO, 1999, p. 78).

Se for feita alguma interpelação, acréscimo ou comentário durante a citação,


fazê-los entre colchetes [ ].
Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado), for dado pelo autor do
trabalho ou pelo autor da citação, deve-se indicá-lo com a expressão grifo nosso ou
grifo do autor, entre parênteses ( ).
Quando houver uma citação dentro de outra citação, a aspas da segunda
transformam-se em aspas simples ( ‘ ) . Quando dentro da citação transcrita houver
aspas, estas também são mudadas para aspas simples.
Exemplo:
“O termo ‘espaço’, de um modo geral, só dá conta do lugar físico onde
ocorrem os fatos da história.” (VILLARES, 1991, p. 23, grifo nosso).

Tratando-se de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,


comunicações e outros), indica-se entre parênteses a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, somente em nota de rodapé.
Exemplo: No texto:
Bueno disse que o objetivo essencial da filosofia é o conhecimento da
civilização através de seus documentos escritos (informação verbal)1.
Exemplo: No rodapé:
____________
1
Notícia fornecida por Silveira Bueno no Congresso Paranaense de Lingüística, em Curitiba, maio
de 1970.

2.5.3 Citação de citação

Se em um trabalho for feita uma citação de alguma passagem já citada em


outra obra, a autoria deve ser referenciada pelo sobrenome do autor original (não
tive acesso a obra), seguido da palavra latina apud (que significa segundo,
36

conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor da obra consultada (tive acesso a


obra).
Exemplo:

Segundo Millon (1999 apud SISTO, 2000, p. 47), o instrumento tem algumas
limitações. “Não é um instrumento de avaliação da personalidade para ser utilizado
em populações normais.”

Ou

“Não é um instrumento de avaliação da personalidade para ser utilizado em


populações normais.” (MILLON, 1999 apud SISTO, 2000, p. 47).

Em citações diretas (MILLON, 1999, p. 20 apud SISTO, 2000, p. 47).

No corpo do texto, se estiver utilizando o sistema autor/data ou no sistema numérico


assim:

2
MILLON, 1999, p. 20 apud SISTO, 2000, p. 47.

Ou

2
MILLON, 1999 apud SISTO, 2000, p. 47.

Na referência

SISTO, F. F. Contexto e questões da avaliação psicológica. São Paulo: Casa do


Psicólogo, 2000. p. 47.

2.5.4 Citação com 2 autores

No Texto
37

Para Waitzberg e Moreira Junior (2001, p. 7), informam que: “A desnutrição protéico
- calórica se desenvolve gradualmente em semanas ou meses”.

Ou

“A desnutrição protéico - calórica se desenvolve gradualmente em semanas ou


meses”. (WAITZBERG; MOREIRA JUNIOR, 2001, p. 7).

Na referência

WAITZBERG, D. L.; MOREIRA JUNIOR, J. C. Desnutrição e suas consequências.


In: MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição clínica. São
Paulo: Roca, 2001. p. 7-10.

2.5.5 Citação com até 3 autores

“Função, absorção e metabolismo serão abordados separadamente”. (CUKIER;


MAGNONI; RODRIGUES; 2001, p. 37).

Na referência

CUKIER, C.; MAGNONI, D.; RODRIGUES, A. B. Micronutrientes, vitaminas e sais


minerais. In: MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição
clínica. São Paulo: Roca, 2001. p. 37-44.

2.5.6 Citação com mais de 3 (três) autores

(BACCAN et al., 2004, p. 33),

Ou

Segundo Baccan et al. (2004, p. 33),


38

OBS.: No caso de citação indireta, não é necessário mencionar a página.

Na referência

BACCAN, N. et al. Química analítica qualitativa elementar. 3. ed. São Paulo: E.


Blucher, 2004. 308 p.

2.5.7 Citação de entidade responsável

Associações

“Trata-se de inovação em termos de direitos humanos fundamentais garantir-se o


direito de amamentar os filhos.” (COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, 2007, p.
12).

Ou

Segundo a Comissão de Direitos Humanos (2007, p. 12), “trata-se de inovação em


termos de direitos humanos fundamentais garantir-se o direito de amamentar os
filhos.”

Na referência

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. Direitos dos presidiários. Belo Horizonte:


Universal, 2007. 203 p.

Órgãos governamentais

“Finalmente, a forma do ato pode se referir à relação com outros atos, inclusive com
outros fatos, anteriores ou posteriores a seu acontecimento.” (BRASIL, 2001, p. 85).

Na referência
39

BRASIL. Ministério da Justiça. Plano de direito processual e penal. Brasília: H.


Goomes, 2001. 214 p.

2.5.8 Citação de obras sem autoria ou indicação de responsabilidade

“Uma história de saúde é usada para obter dados subjetivos sobre o paciente e
explorar os problemas pregressos e presentes.”(ENFERMAGEM..., 2005, p. 15).

Na referência

ENFERMAGEM médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p. 12-


18.

2.5.9 Citação de título com artigo ou monossílabo

“No domingo, uma frente fria faz o tempo ficar nublado, que eleva as chances de
chover.” (NA VÉSPERA..., 2007, p. c3).

Na referência

NA VÉSPERA do feriado, SP tem 3º pior trânsito do ano. Folha de São Paulo, São
Paulo, p. 3, 12 out. 2007.

2.6 Siglas

Quando aparecer pela primeira vez no texto a forma completa do nome,


precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo:
Universidade Paranaense (UNIPAR).
40

2.7 Equações e Fórmulas

Para facilitar a leitura aparecem em destaque no texto e é permitido o uso de


entrelinha maior, para comportar elementos como (expoentes, índices e outros). São
centralizadas quando destacadas do parágrafo e se necessário devem ser
numeradas.
Exemplo:
p=mXg

2.8 Ilustrações

A identificação da ilustração aparece na parte inferior, precedida da palavra


designativa com o número de ordem que ocorre no texto, em algarismos arábicos,
com título explicativo de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da
fonte. A ilustração deve estar o mais próximo possível do texto a que se refere.

2.9 Tabelas

As tabelas são formas não discursivas de apresentar informações, os dados


devem ser sintetizados para facilitar a leitura e proporcionar rapidez na interpretação
das informações.
A apresentação das tabelas e quadros deve ser feita conforme a Norma de
Apresentação Tabular da Fundação IBGE, 1993. (Tabela 1, Quadro 1, p. 41).
41

TABELA 1 - Distribuição das crianças de 9 anos de idade, de acordo com a oclusão


normal, “maloclusão” e estratificação sócio-econômica, da Escola
Estadual Malba Tahan.

Estratificação
Oclusão Classe II Classe II
Sócio- Classe I Classe III TOTAL
normal Divisão I Divisão II
Econômico
A 8 31 11 1 0 51
B 3 9 6 0 1 19
C 4 2 7 0 0 13
TOTAL 15 42 24 1 1 83
Fonte: Escola Estadual Malba Tahan

Ombro Direito Ombro Esquerdo


Flexão 70º 80º
Extensão 30º 30º
Abdução 80º 80º
Adução 35º 35º
QUADRO 1 - Demonstrativo dos dados coletados do teste de Goniometria.
Fonte: Dados de avaliação de indivíduo do sexo feminino 44 Anos. Umuarama. 2001
42

3 ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

As orientações aqui apresentadas são baseadas na NBR 6022, que apresenta


os elementos para elaboração de artigo científico. No entanto, ao submeter um
artigo científico à aprovação, o autor deve seguir as normas adotadas pelo periódico
escolhido para publicação.
Artigo científico é a parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas
áreas do conhecimento. O artigo pode ser:
Artigo Original: apresenta temas ou abordagens originais;
Artigo de Revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas;
Artigo Relato de Caso: são trabalhos de caso acompanhados de análise e
discussão;
Artigo de Atualização: são trabalhos interpretativos e descritivos baseados em
publicações recentes sobre contexto de determinado assunto, é suscinto.
A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais.

3.1 Elementos Pré-Textuais

Título e subtítulo (se houver) separados por dois pontos (:), em caixa alta
centralizado e em negrito. (Figura 10, p. 44).
Autoria com o nome completo, breve currículo com endereço postal e eletrônico a
critério do editor, pode aparecer alinhados à direita no cabeçalho ou em nota de rodapé,
após os elementos pós-textuais.
Resumo na língua do texto, ser conciso e objetivo, apresentar os objetivos, a
metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Após o
resumo, a indicação dos descritores precedidos da expressão: palavras-chave.
Sumário para as dissertações de mestrado (Ver Anexo C p. 124)

3.2 Elementos Textuais


43

A introdução deve delimitar o assunto, o ponto de vista sob o qual o assunto foi
abordado, indicação de trabalhos anteriores com o mesmo tema e as justificativas do
autor para a escolha do tema.
Desenvolvimento é a parte principal e mais extensa do trabalho, contém a
exposição ordenada e pormenorizada do assunto do trabalho, ou seja, a
fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em
seções e subseções conforme NBR 6024.
Conclusão deve responder às questões da pesquisa, correspondentes aos
objetivos e hipóteses, deve ser breve podendo apresentar recomendações e
sugestões para trabalhos futuros.

3.3 Elementos Pós-Textuais

Título e subtítulo em língua estrangeira (se houver) separados por dois pontos
(:) ou tipograficamente, precedem o resumo em língua estrangeira.
Resumo em língua estrangeira, obrigatório, versão do resumo na língua do
texto para idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol
Resumen, em francês Résumé).
Palavras-chave em língua estrangeira, obrigatório, versão das palavras-chave
na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês
Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés).
Notas explicativas, a numeração das notas explicativas é feita em algarismos
arábicos, devendo ser única e consecutiva em cada artigo. (Ver nota de rodapé, p.
31).
Referências, elemento obrigatório, é uma lista ordenada dos documentos
citados no texto. Consultar página 53 deste manual e NBR 6023.
Glossário, opcional elaborado em ordem alfabética.
Apêndices, opcional, identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. Ver página 27 deste manual.
Anexos, opcional, é um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Ver página 27 deste manual.
Agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação devem ser
as últimas informações do artigo.
44

RESUMO
Este trabalho apresenta de forma
geral os elementos que constituem o
artigo em publicação periódica
científica impressa. As orientações
aqui apresentadas são baseadas na
NBR 6022 de 2003.

FIGURA 10 – Modelo da Primeira Página de um Artigo Enviado para Submissão


45

4 RELATÓRIOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS

O relatório técnico-científico é um documento que relata de forma detalhada,


resultados ou progressos obtidos em uma situação de desenvolvimento de pesquisa.
Informa ao leitor qualificado meandros, conclusões e recomendações da pesquisa. É
feito em função e responsabilidade de uma pessoa ou organismo a quem será
submetido. Ver NBR 10719.
Em um relatório técnico-científico o grau de sigilo será atribuído conforme a
conveniência de divulgar o conteúdo, podendo ser reservado, secreto ou
confidencial, dependendo da avaliação de estimativas de prejuízos que uma
divulgação não autorizada pode causar à entidade responsável.
Todos os órgãos que desenvolvem pesquisas de interesse nacional de
conteúdo sigiloso são obrigados a providenciar a classificação adequada para
assuntos sigilosos, conforme decreto 79.099 de 06 de janeiro de 1977 e resolução no
11 e 12/88 de 12 outubro de 1988. Ver anexo B, p. 83.
Deve ser apresentado em formato A4.
Os relatórios técnico-científicos são estruturados em partes preliminares ou
pré-texto, texto e pós-liminares ou pós-texto.

4.1 Estrutura do Relatório: Preliminares ou Pré-Texto

4.1.1 Capa

Conjunto de informações sobre o relatório. Deve facilitar a consulta sobre a


apresentação do trabalho de forma clara, concisa e específica, contendo nome e
endereço do organismo responsável, número do relatório, título e subtítulo, a data e
a classificação de segurança.
Informações complementares devem aparecer na segunda capa. São elas:
preço da publicação para a venda e informações sobre a produção gráfica.
46

Se o relatório tiver lombada que permita a impressão, deve ser impresso o


nome do autor ou sigla da instituição responsável, o título do relatório, volume ou
número.

4.1.2 Falsa folha de rosto

É opcional e deve conter apenas o título do trabalho no anverso da folha; não


exclui a folha de rosto.

4.1.3 Folha de rosto

É a fonte principal de identificação do documento e pode ser utilizada como


capa, desde que contenha todas as informações da primeira capa. Os elementos de
identificação que figuram no anverso da folha de rosto são: nome do órgão
responsável, divisão do órgão responsável, número do relatório, título e subtítulo,
nome do responsável com titulação, número da parte, título e número do volume se
houver, indicação de edição a partir da segunda publicação, classificação de
segurança, local e data da publicação.
No verso da folha de rosto, conter informações complementares à identificação
do relatório, como direitos autorais e autorização para a reprodução, contratos,
associação ou vínculos com outros projetos.

4.1.4 Prefácio

É a apresentação do documento. Restrito a relatórios a serem publicados,


geralmente elaborado por outra pessoa, visando esclarecer e justificar a
apresentação do documento.
47

4.1.5 Resumo

Agrega e enfatiza os pontos importantes, resultados e conclusões do trabalho,


para que o leitor decida se é necessário ou não sua leitura completa. Deve conter no
máximo 500 palavras. Não são usadas ilustrações. Deve sempre aparecer em
página de frente.
Em trabalho técnico-científico o resumo deve ser na língua do texto
acompanhado de tradução de uma ou mais língua estrangeira (Inglês, francês,
espanhol ou outra língua).
Relatório dividido em volumes, o resumo deve aparecer apenas no primeiro
volume. Quando divididos em partes, cada parte possui seu próprio resumo.

4.1.6 Lista de símbolos e abreviaturas

São colocadas para melhor entendimento do trabalho. Podem ser símbolos ou


convenções utilizadas no texto.

4.1.7 Lista de ilustrações

Relacionam ilustrações existentes no texto na ordem em que aparecem,


indicando o número da página.

4.1.8 Sumário

Feito segundo a NBR 6027, aqui deve proceder a parte textual sendo o último
elemento pré-textual.
Os títulos dos anexos são colocados após as indicações das seções do texto
com paginação, seguidos de referências, índices remissivos e glossários.
48

4.2 Estrutura do Relatório: Texto

É a parte mais importante do relatório.

4.2.1 Introdução

Esclarece os objetivos do trabalho e as razões para a sua elaboração e as


possíveis semelhanças com outros trabalhos. Deve pontuar detalhes sobre métodos
ou resultados sem antecipar conclusões e recomendações.

4.2.2 Desenvolvimento

Exige raciocínio lógico e clareza no desenvolvimento do assunto, visto ser a


parte mais importante do texto.
Pode ser dividido em seções e subseções, quantas forem necessárias para o
detalhamento da pesquisa. As minúcias devem ser organizadas em anexos.

4.2.3 Conclusão

Expor de maneira clara e ordenada as deduções observadas ou levantadas


nos resultados no decorrer do assunto.
Resultados passíveis de discussão e dados quantitativos não devem aparecer
na conclusão.
Recomendações podem ser indicadas para uso futuro. São elaboradas em
seção ou capítulo a parte, devendo finalizar a parte textual do relatório.

4.2.4 Ilustrações
49

São usadas para expressar idéias científicas e técnicas. Compreendem


tabelas, figuras, fórmulas matemáticas, físicas e químicas, ou símbolos. Devem ficar
próximas do texto onde é citada e respeitar a normalização para cada tipo de
ilustração. Evitar ilustrações fora do formato do relatório.

4.2.5 Tabelas

As tabelas devem ser numeradas consecutivamente no corpo do relatório. (Ver


p. 24).

4.2.6 Figuras

Compreendem as imagens visuais extensivas ao texto. Podem ser mapas,


fotografias, desenhos e diagramas. São numeradas sequencialmente ao longo do
texto, e legendadas com a palavra FIGURA seguida do número e título
correspondente localizadas sob a figura.

4.2.7 Citações

As citações devem dar clareza ao texto, elaborando idéias expostas ou


defendidas por outros autores em outros trabalhos.
Deve ser indicada a fonte onde foi retirada a citação usando um sistema de
chamada numérico ou alfabético.

4.2.8 Notas de rodapé


50

Servem para comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não
deve ser incluída no texto, mas apenas esclarecem o texto. (Ver p. 31).

4.3 Estrutura do Relatório: Pós-Liminares ou Pós-Texto

Nessa parte do relatório são incluídos todos os elementos complementares ao


texto.

4.3.1 Anexos

São partes complementares destacadas para maiores explicações sobre o


texto. Servem para provar, esclarecer ou confirmar a idéia. Normalmente são
ilustrações, técnica específica ou programa, fotografias, mapas, modelos de
formulários e outros. Obedecem uma sequência de letras em seus respectivos
títulos, sendo suas páginas numeradas ao longo do texto, devido a esses relatórios
geralmente serem muito extensos. (Ver p. 27).

4.3.2 Agradecimentos

Não é usual agradecer em relatórios. É feito apenas se forem relevantes as


contribuições no decorrer do relatório.

4.3.3 Referências

As referências devem ser relacionadas de acordo com o sistema de utilização


de citação, numérico ou alfabético. Quando o relatório for muito extenso pode-se
optar por colocá-las ao final de cada capítulo. Não é recomendável a utilização de
51

notas de rodapé visto a dificuldade de diagramação e impressão. Não referenciar


bibliografias não citadas no texto, caso seja necessário, deve ser feito em sequência
com o título bibliografia recomendada. Para maiores esclarecimentos ver NBR 6023
de agosto de 2002. (Ver p. 53).

4.3.4 Glossário

É uma lista de palavras técnicas, regionais ou pouco usadas, para melhor


esclarecer o texto, ou habitual de uma especialidade técnica.

4.3.5 Índice

Geralmente palavras em ordem alfabética, remetendo para a página


relacionada; cronológico quando agrupa datas, períodos ou épocas; sistemático ao
agrupar nomes e espécies e onomástico ao reunir personagens, autores e
autoridades citadas ao longo do relatório.
O relatório pode ter um ou mais índices, visando facilitar a localização de
pontos importantes de interesse do leitor, porém é opcional.

4.3.6 Ficha de identificação

É o elemento essencial do relatório científico, localizada após o índice e antes


da capa. Geralmente em forma de formulário, com blocos onde são inseridos os
dados de identificação.

4.3.7 Terceira e quarta capas


52

Em relatórios de circulação restrita podem ser incluídas aqui a lista de


destinatários, as formas de acesso e aquisição do relatório ou informações sobre a
impressão.

4.4 Reprodução e Impressão

Apresentar no formato A4 em papel de boa qualidade que permita a impressão


frente e verso, evitar papel colorido. Dar preferência à tinta preta e papel branco.
Encadernar de forma resistente e durável. Não é aceitável o uso de grampo a
esquerda e observar que as capas sejam resistentes para proteger por tempo
razoável o conteúdo do relatório.
53

5 REFERÊNCIAS

Referências são um conjunto de elementos que identificam as obras citadas


em um texto. São normalizadas de acordo com a Norma da NBR 6023 de agosto de
2002 (Informação e documentação – Referências – Elaboração).
As referências devem ser ordenadas alfabeticamente, em espaço simples entre
linhas e espaço duplo para separá-las. Seguindo alinhamento apenas na margem
esquerda. Em notas de rodapé, são alinhadas a partir da segunda linha da mesma
referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente e sem espaço entre elas.
O recurso tipográfico (negrito ou itálico) utilizado para destacar o título deve ser
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. As publicações da
UNIPAR serão definidas em suas instruções de publicação qual o recurso tipográfico
adotado. Para trabalhos acadêmicos será adotado o negrito.
Os dados essenciais de uma referência são:
Autor. Título e subtítulo. Edição. Local: Editora, Data.
Os dados complementares de uma referência são:
Número de páginas ou volumes, ilustração, dimensão, série ou coleção, notas
especiais, ISBN, tradutor, ilustrador e outros. Ao optar pela utilização de elementos
complementares estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de publicação:


Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.

Exemplo:
FERRAZ, J. A. Regime jurídico do turismo: antecedentes legais. 2.
ed. Campinas: Papirus, 1992. 162 p. (Coleção turismo, v. 12).

5.1 Imprenta

5.1.1 Local
54

A denominação de local deve ser transcrita como aparece no documento.


Quando cidades tiverem o mesmo nome deve-se diferenciá-las acrescentando o
estado ou o país.
Exemplo:
Valença, Rio de Janeiro; Valença, Bahia.

Quando no documento constar mais de um local e uma editora, indicar o que


estiver em destaque. Transcrever o local entre colchetes quando pode ser
identificado, porém não conste no documento. Será utilizado (sine loco) abreviado
entre colchetes [S. l.], quando não for possível identificar o local.

5.1.2 Editora

A transcrição do nome da editora deve ser como no documento, quando


composta por nomes de pessoas deve-se abreviar os prenomes e eliminar palavras
que identificam a natureza jurídica ou comercial.
Existindo duas editoras indicá-las com seu respectivo local, três ou mais indica-
se a primeira ou a que estiver em destaque. Não identificando a editora usar a
expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando não é possível
identificar local e editora utiliza-se as abreviações entre colchetes [S.I.: s.n.].

5.1.3 Data

Sempre indicar a data da publicação, impressão, copirraite ou outra data;


quando a data não puder ser identificada registra-se uma data aproximada entre
colchetes.
Exemplos:
[2001 ou 2002] um ano ou outro
[1999?] data provável
[2003] data certa não indicada na obra
[entre 1995 e 2003] use intervalos menores de 20 anos
55

[ca. 1999] data aproximada


[198-] década certa
[198-?] década provável
[20- -] século certo
[20- ?] século provável

5.2 Descrição Física

5.2.1 Número de páginas ou volumes

Deve-se respeitar a forma encontrada na última página para registrar a página


ou folha.
Exemplo: 435 p.
Indicar o número total de páginas ou folhas seguidas da abreviatura p. ou f.
Em trabalhos científicos teses e dissertações considerar folhas.
Exemplo: 188 f.
Obras em mais de um volume indicá-los, seguidos da abreviatura v.
Exemplo: 4 v.
Para partes de publicações, mencionam-se os números das folhas ou páginas
inicial e final, precedidos da abreviatura f., p. ou v., separados por hífen. Paginação
irregular ou não paginadas usar as expressões não paginado ou paginação irregular.
Exemplo:
p. 15-34 ou f. 15-34
paginação irregular ou não paginado

5.2.2 Ilustrações

Ilustrações indicam-se pela abreviatura il., para ilustrações coloridas, usar il.
color.
Exemplos: 230 p., il.
56

154 p., il. color.

5.2.3 Dimensões

Indicar a altura do documento em centímetros e excepcionalmente a largura,


aproximando centímetros. Documentos tridimensionais medidas exatas.
Exemplos: 18 cm.
17 cm x 24 cm.
11,2 cm de diâmetro x 25,5 cm de altura.

5.2.4 Séries e coleções

No final da referência, indicam-se os títulos das Séries e/ou Coleções,


separados por vírgula, tal como figuram no documento, entre parênteses.
Exemplos: (Sinopse jurídica, v.1)
(Princípios, 95)

5.2.5 Notas:

Ao final da referência podem ser acrescentadas informações complementares.


Quando mencionada em traduções de documentos pode-se indicar sua fonte da
tradução. Traduções com base em outras indicar a língua do texto traduzido e do
original. Trabalhos acadêmicos, teses e dissertações ou outros trabalhos indicar em
nota o tipo do documento, o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da
defesa.
Exemplo:
GOMES, M. C. C. Estatística em biblioteconomia: estratégias e
práticas de ensino. 2002. 115 f. Datilografado.

Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade


57

Paranaense. Umuarama, 2003. Datilografado.

5.2.6 Ordem das referências

Conforme NBR 10520, as referências devem ser relacionadas de acordo com


o citado no texto em ordem alfabética ou numérica.

5.2.6.1 Sistema alfabético

No sistema alfabético as referências são reunidas no final do trabalho, artigo


ou capítulo em rigorosa ordem alfabética.
Quando um mesmo autor for referenciado mais de uma vez, seu nome pode
ser substituído por travessão sublinear na referência seguinte equivalente a 6
espaços e ponto. A UNIPAR adota o sistema alfabético.
Exemplos:
SILVA, O. A. B. da. Curso de processo civil. 2. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1991.

_____. Jurisdição e execução na tradição romano-canônica.


São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991.

5.2.6.2 Sistema numérico

No sistema numérico as referências devem ser em ordem númerica crescente


na ordem em que aparecem no texto
Exemplos:
1 PAULA, J. L. M. de. O costume no direito. Campinas: Bookseller,
1997. 230 p.

2 BURKY, J. Curso de direito e processo do trabalho. 2. ed.


São Paulo: Saraiva, 1994. 3. v.
58

5.3 Autoria

Entende-se autor quem tem qualidades ou condições de criar um documento.


OBS.: Sobrenomes que indicam parentesco (Filho, Neto, Júnior, Sobrinho),
entrar pelo sobrenome anterior.
Ex: VAZ NETO, O.

5.3.1 Entrada com 3 (três) autores ou mais

Se a obra possuir até três autores indica-se na referência o sobrenome em


caixa alta, seguido do prenome abreviado, separando os autores por ponto e vírgula.
Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al.
Exemplos:
TERRA, E. Curso prático de gramática. 5. ed. São Paulo: Scipione,
1992. 335 p.

SILVA, E. Q. R.; CARDOSO, L. A alegoria da ruína: uma análise da


crônica da casa assassinada. Curitiba: HD Livros, 1995. 96 p.

VASCONCELLOS, A.; PINTO, L. C.; SILVA, R. F. da. 36 modelos


econômicos de casas modernas. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [19- -].
153 p.

BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático


de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Globo, 1996. 288 p.

5.3.2 Autoria desconhecida

A entrada é feita pelo título, sendo a primeira palavra grafada em letras


maiúsculas.
Exemplo:
SAÚDE pública brasileira. São Paulo: Artmed, 2003. 150 p.
59

5.3.3 Uso de pseudônimo

Considerar o pseudônimo quando o autor o adotar, indicar entre colchetes o


verdadeiro nome após o pseudônimo.
Exemplo:
ATHAYDE, T. de (Alceu Amoroso Lima). Debates pedagógicos. Rio de
Janeiro: Schmidt, 1931.

5.3.4 Organizador, editor, coordenador, adaptador entre outros

Quando a responsabilidade intelectual da obra for atribuída a um organizador,


editor, coordenador, adaptador e outros, a entrada da obra é feita pelo sobrenome
seguido pelo prenome e com abreviaturas correspondentes entre parênteses. A
indicação de tradutor, ilustrador, revisor é opcional e podem ser acrescentados após
o título.
Exemplo:
GEMELLI, I. (Org.). Segunda antologia literária da UNIPAR.
Umuarama: UNIPAR, 2001. 141 p.

VIORST, J. Perdas necessárias. Tradução Aulyde Soares Rodrigues.


12. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1996. 208 p.

5.3.5 Entidade coletiva

Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar


diretamente pelo nome da entidade, em CAIXA ALTA, por extenso, considerando a
subordinação hierárquica, quando houver.
Exemplo:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Física. Anuário de
física. São Paulo, 2000. 185 p.
60

Entrar diretamente pelo nome quando a entidade está vinculada a um órgão


maior. Havendo duplicidade de nomes acrescentar a unidade geográfica entre
parênteses.
Exemplos:
SECRETARIA DE SAÚDE. (Paraná). Controle de vacinação da febre
amarela: 2005. Curitiba: Juruá, 2003. 60 p.

SECRETARIA DA SAÚDE. (Mato Grosso do Sul). Aleitamento


materno. Campo Grande: Live, 2004. 15 p.

5.3.6 Órgãos governamentais

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,


Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em CAIXA ALTA (país, estado ou
município) considerando a subordinação hierárquica quando houver.
Exemplo:
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e
Desenvolvimento Profissional. Educação profissional. Brasília:
SEFOR, 2003. 35 p.

5.4 Exemplos de Referências no Todo

5.4.1 Livros

FONSECA, E. N. da. A biblioteconomia brasileira no contexto mundial. Rio de


Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. 112 p.

5.4.2 Dicionários

DINIZ, M. H. Dicionário jurídico. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 4 v.


61

5.4.3 Atlas

PEREYRA, E. A. G. de. Atlas de colposcopia. São Paulo: BYK, 1995. 44 p.

5.4.4 Bibliografias

BIBLIOTECA e educação permanente: bibliografia seletiva, 1971/81. Rio de


Janeiro: O Centro, 1981. 51 p.

5.4.5 Enciclopédias

ENCICLOPÉDIA da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo: Art,


2000. 2 v.

5.4.6 Bíblias

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, Data de
publicação. Total de páginas. Notas (se houver).

Exemplo:
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Versão de Padre Antônio Maria. 12.
ed. Rio de Janeiro: Ave Maria, 1980. 1240 p. Edição ecumênica.

5.4.7 Normas técnicas

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo. Local, ano.

Exemplo:
62

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028:


resumos. Rio de Janeiro, 1990.

5.4.8 Patentes

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua


original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e número do depósito.
Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.

Exemplo:
IAPAR. Centro de Pesquisa, Pesquisa e Desenvolvimento do Café
(Londrina, PR). Paulo Alfredo Silva. Nova cultivar de café precoce. BR
n. PI 0389105-9, 2 abr. 2000, 25 dez. 2001.

5.4.9 Dissertações, teses e trabalhos científicos

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria


(Grau e área de concentração) – Instituição, local, data.

Exemplo:
SALVADOR, E. A. A adaptação estratégica na percepção da coalizão
dominante: um estudo de caso na construção de edificações. 2000. 132 f.
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2000.

BENITES, W. R. C. A distração osteogênica na odontologia. 2006. 181


f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ortodontia) -
Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2006.

MENDONÇA, M. R. de. Reabsorção radicular externa: estudo


comparativo entre dentes com vitalidade pulpar e tratados
endodonticamente, quando submetidos à força ortodôntica de intrusão.
1997. 109 f. Tese (Doutorado em Ortodontia) - Faculdade de Odontologia
de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.

5.5 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e Outros Eventos


Científicos no Todo.
63

NOME DO CONGRESSO, Número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título.


Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.

Exemplos:

5.5.1 Jornadas

JORNADA FARMACÊUTICA, 9., MOSTRA DE TRABALHOS DO CURSO DE


FARMÁCIA, 3., 2006. Paranavaí. Resumos da 9º Jornada Farmacêutica e 3º
Mostra de Trabalhos do Curso de Farmácia. Paranavaí: UNIPAR, 2006. 215 p.

5.5.1.1 Reuniões

REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 22., 1999, Caxambú. Relatório. São Paulo:


ANPED, 1999. 197 p.

5.5.1.2 Conferências

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE HIDROPONIA COMERCIAL, 3., 1997, Rio


de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: NPD, 1997. 170 p.

5.5.1.3 Workshop

WORKSHOP DE DOENÇAS DA CULTURA DO ALGODÃO. 2., 2001, Cuiabá.


Anais... Cuiabá: Fundo de Apoio à Cultura do Algodão, 2001. 167 p.

5.5.1.4 Relatórios oficiais


64

A ADMINISTRAÇÃO DAS UNIVERSIDADES. Relatório. Niterói: UFN, 1988. 202


p.

5.5.1.5 Relatórios técnico-científicos

GUSMÃO, M. N.; OLIVA, A. Y. Aleitamento materno: dados 2000. Umuarama:


UNIPAR, 1999. 102 p. Relatório técnico.

5.6 Referências Legislativas

5.6.1 Constituições

PAÍS. ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Edição.


Local: Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.

Exemplo:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil: promulgada em 8 de outubro de 1988. 8. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2003. 254 p.

5.6.2 Leis e decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Título e número da Lei ou Decreto, data (dia, mês e
ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

Exemplo:
BRASIL. Decreto no 3.542, de 20 de novembro de 2000. Estabelece
critérios para pagamento de gratificações aos titulares de cargos na
Administração Federal. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, v. 120, n. 89, p. 6012, 21 nov. 2000.

______. Lei no 11.176, de 6 de setembro de 2005. Institui o dia 13 de


dezembro como o “dia nacional do forró”. Lex: coletânea de legislação e
65

jurisprudência, São Paulo, v. 69, t. 9, p. 1749, set. 2005.

5.6.3 Pareceres

AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento. Ementa, tipo, número
e data (dia, mês e ano) do parecer. Relator: nome. Dados da fonte que publicou o
parecer. Local: Editora, ano. volume, número de páginas.

Exemplo:
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer no 18 de 15 de setembro de
2005. Orientações para matrícula das crianças de 6 (seis) anos de idade no
Ensino Fundamental obrigatório. Lei no 11.114 de 16 de maio de 2005,
que altera os art. 6o, 32 e 87 da Lei no 9.394 de 1996. Relator: Cesar
Callegari. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
2005. p. 540.

5.6.4 Portarias, resoluções e deliberações

AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver). Tipo
de documento, número e data. Dados da fonte que publicou.

5.6.4.1 Portarias

BRASIL. Secretaria da Educação. Aprovação dos livros didáticos. Portaria no 23,


de 18 de fevereiro de 1999. Revista dos Tribunais, São Paulo, p. 180-183, fev.
1999.

5.6.4.2 Resoluções

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 60, de 22 de setembro de 2005. Institui


o grupo parlamentar Brasil-Paraguai e dá outras providências. Relator: Renam
Calheiros. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 69, t. 9, set.
2005. p. 1908.
66

5.6.5 Acórdãos, decisões, deliberações e sentenças das cortes ou tribunais

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal.


Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus,
mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Relator precedido do nome. Data
precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados da publicação que o
publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas-corpus no 83.450-7. Parte Litigante


José Thales Salon de Mello, Relator Nelson Jobim, 4 mar. 2005. Diário da Justiça
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, n. 1240, p. 115-118, mar. 2005.

5.6.6 Códigos

BRASIL. Código de processo civil e Constituição Federal. 37. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. Paginação irregular.

5.6.7 Medida provisória

BRASIL. Medida provisória no 261, de 30 setembro de 2005. Abre crédito


extraordinário, em favor dos Ministérios da Previdência Social e da Saúde e de
encargos financeiros da União, no valor global de R$ 2.133.400.000,00, para os
fins que especifica. Lex: coleção de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 69, t.
9, p. 1968, set. 2005.

5.7 Partes de Monografias

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: AUTOR da obra. Título da obra. Número da
edição. Local de publicação: Editor, ano, número ou volume, se houver, páginas inicial-
final da parte, e/ou isoladas.

5.7.1 Capítulos de livros


67

ETTINGER, S. Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídios. In: MAHAN, L. K.;


ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. São Paulo:
Rocca, 2005. p. 36-71.

5.7.2 Verbetes de enciclopédias

MORGAN, R. Cáscara sagrada. In: Enciclopédia das ervas e plantas


medicinais. São Paulo: Hemus, 1990. p. 120.

5.7.3 Verbetes de dicionários

LICENCIOSO. In: FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua


portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 1029.

5.7.4 Bíblia em parte

Título da parte. Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, data de
publicação. Páginas inicial e final da parte. Notas (se houver).

Eclesiástico. Português. Bíblia sagrada. Tradução dos Monges de Maredsous.


96. ed. São Paulo: Ave Maria, 1995. p. 862-938.

5.8 Trabalhos Apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios,


Workshops, Jornadas, Encontros e outros Eventos Científicos.

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número., ano, cidade onde se
realizou o congresso. Título... (anais ou proceeding ou resumos). Local de publicação:
editora, data de publicação. Volume (se houver). Páginas inicial e final do trabalho.

5.8.1 Encontros
68

SILVA FILHO, J. L. F. da; SILVA, D. S. da. Os efeitos dos instrumentos de


trabalho na saúde dos músicos. In: JORNADA ACADÊMICA e SEMINÁRIO DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 6., 11., 2001, Florianópolis. Anais... Florianópolis:
UFSC, 2001. p. 50-63.

5.8.2 Reuniões

PEREIRA, D. Física molecular. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE


BRASILEIRA DE FÍSICA, 18., 2000, Lavras. Anais... Lavras: Sociedade Brasileira
de Física, 2000. p. 301-306.

5.8.3 Conferências

DURVAL, S. Remédios genéricos em geriatria. In: CONFERÊNCIA NACIONAL


SOBRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS, 2., 2001, Belo Horizonte. Anais...
Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 30-39.

5.8.4 Workshop

SELENNE, I. Arte contemporânea. In: WORKSHOP DE ARTE MODERNA, 1., 2003,


São Paulo. Anais... São Paulo: ECA, USP, 2003. 26 p.

5.9 Publicações Periódicas no Todo

5.9.1 Coleções

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último


volume se a publicação for encerrada. Periodicidade. ISSN (quando houver).

AKRÔPOLIS. Umuarama: UNIPAR, 1993-. Semestral. ISSN 1517-5367.


69

5.9.2 Fascículos

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês. ano.

ARQUIVOS DE CIÊNCIA DA SAÚDE DA UNIPAR. Umuarama: ASSOESTE, v. 1,


n. 1, set./dez. 1997.

5.9.3 Fascículo com título próprio

TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo. Local de publicação (cidade): Editora,


volume, número, mês. ano. Notas.

ISTO É HISTÓRIA. Brasil colonial. São Paulo, n. 67, set. 2006. Suplemento.

5.10 Partes de Publicações Periódicas

5.10.1 Artigo de revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, Local de publicação, número


do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês. ano.

NAVARRO, F. M.; CABREIRA NETO, J. O.; BENOSSI, T. G. Efeitos da terapia


aquática na qualidade de vida de pacientes fibromiálgicos – estudo de caso. Arq.
Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 10, n. 2, p. 93-97, maio/ago. 2006.

5.10.2 Artigo de jornal

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação, dia mês e
ano. Número ou Título do caderno, seção ou suplemento e página.

ZANQUETTI, C. E. Câmara quer restringir uso do capacete. Umuarama


Ilustrado. Umuarama, 26 abr. 2007. Folha Cidade. p. 11.
70

5.11 Documentos Eletrônicos

5.11.1 Arquivo em disquete

AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características


físicas, tipo de suporte. Notas

AZEVEDO, M. A. Apostila de restauração.doc. Umuarama, 14 de jul. 2000. 1


arquivo (606 bytes). Disquete 3/12. Word for windows 6.0.

5.11.2 Base de dados em Cd-Rom no todo

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo


demográfico 2000: características da população e dos domicílios. Rio de Janeiro:
IBGE, 2001. 1 CD-ROM.

5.11.3 Base de dados em Cd-Rom: partes de documentos

AUTOR da parte. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local: Editora,
data. Tipo de suporte. Notas.

MARCONDES, P. Indexação de periódicos para recuperação da informação. In:


IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 2, 1997. 1
CD-ROM.

5.11.4 E-mail

AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem. [tipo de mensagem]. Mensagem


recebida por <endereço eletrônico> em: dia mês. ano.
71

Obs: As informações devem ser retiradas do cabeçalho da mensagem sempre que


possível e, quando o e-mail for cópia, os demais destinatários poderão ser
acrescentados após o primeiro, separados por ponto e vírgula.

UNIVERSIDADE PARANAENSE. Biblioteca Central. Pedido de livros.


[mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por <liv.biblioteca–umu@unipar.br >
em: 21 ago. 2003.

5.11.5 Listas de discussões

5.11.5.1 Mensagem recebida

AUTOR da mensagem. Título da lista. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso


em: dia mês. ano.

LISTSERVER de Bibliotecas Virtuais. Informatização das bibliotecas


escolares. Disponível em: <listserver@ibict.br>. Acesso em: 21 dez. 2002.

5.11.6 Monografias on-line consideradas no todo

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: data.

PESSOA, F. O banqueiro anarquista. Disponível em: <http://www.


dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 27 abr. 2007.

5.11.7 Publicações periódicas on-line consideradas no todo

TÍTULO da publicação. Local (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível
em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês. ano.

ARQUIVOS DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS E ZOOLOGIA DA UNIPAR.


UMUARAMA: UNIPAR, v. 9, n. 1, jan./jun. 2006. Disponível em:
<http://www.unipar.br/publicacoes/>. Acesso em: 23 maio 2007.
72

5.11.8 Partes de publicações periódicas on-line

5.11.8.1 Parte de artigo de periódico on-line

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês
ano. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês. ano.

ALBERTON, L. R. et al. Avaliação do potencial de uso do extrato bruto da


fermentação por Streptomyces viridosporus T7A em medicina veterinária. Arq.
Ciên. Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. 9, n. 1, jan./jun. 2006. Disponível em:
<http://www.unipar.br/publicacoes/>. Acesso em: 15 jun. 2007.

5.11.8.2 Parte de artigo de jornal on-line

AUTOR (se houver). Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, seção,
caderno ou parte do jornal e a página. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso
em: Dia mês. ano.

SILVA, S. M. da. Os concursos vestibulares em São Paulo. O Estado de São


Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.estadodesaopaulo.com.br>. Acesso em: 20 set. 1998.

5.11.9 Home page

AUTOR. Título. Informações complementares (quando houver). Disponível em:


<endereço eletrônico>. Acesso em: Dia mês. ano.

UNIVERSIDADE PARANAENSE. Biblioteca Central. Serviço de Referência:


catálogo de monografias acadêmicas. Apresenta resumos de monografias dos
acadêmicos da Universidade. Disponível em: <http://www.unipar.br>. Acesso
em: 20 maio 1993.
73

5.11.10 FTP

AUTOR (se conhecido). Título. Endereço ftp: login: caminho: data de acesso.

SILVA, P. A universidade do futuro. <ftp://ftp.unipar.br>: UNIPAR:


pub/biblioteca: Acesso em: 25 nov. 2000.

5.12 Outros Documentos

5.12.1 Atas de reuniões

AUTORIA (instituição, associação ou outros). Local. Título e data. Livro número,


página inicial-final.

UNIVERSIDADE PARANAENSE. Umuarama. Ata da reunião sobre o


regulamento das bibliotecas da UNIPAR realizada no dia 8 de setembro de
2003. Livro 35, p. 3 verso.

5.12.2 Convênios

A entrada é feita pelo nome da instituição que figura em primeiro lugar no


documento. O local é designativo da cidade onde está sendo executado o convênio.

NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Local, data.

UNIVERSIDADE PARANAENSE. Termo de compromisso que entre si


celebram a Universidade Paranaense e a Secretaria de Estado da Educação
– Núcleo Regional de Umuarama. Umuarama, 2002.

5.12.3 Entrevistas

A entrada para entrevistas é feita pelo nome do entrevistado, em caso do


entrevistador ter maior destaque entrar por ele. Para entrevistas publicadas em
74

periódicos, proceder como em documentos considerados em parte. Para referenciar


entrevistas gravadas usar a descrição física de acordo com o suporte adotado.

NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Título da publicação, Local, ano,


número, páginas, dia mês, ano. Nome do entrevistador.

GENTIL FILHO, V. A normalidade existe. Veja, São Paulo, a. 40, n. 17, p. 11-15,
2 maio, 2007. Entrevista concedida a Anna Paula Buchalla.

5.12.4 Bula de remédio

TÍTULO DA MEDICAÇÃO: nome genérico. Responsável técnico. Local: Laboratório, ano


de fabricação. Bula de remédio.

FELDENE: piroxican. Jose Francisco Bonfim. São Paulo: Pfizer, 2006. Bula de
remédio.

5.12.5 Cartões postais

TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor.

PONTE HERCÍLIO LUZ. Florianópolis: SC - Card, 2002. 1 cartão postal: color.

5.12.6 Fotografias

AUTOR (ou nome do estúdio). Título. Ano. Número de unidades físicas, indicação de cor;
dimensões.

OLIVEIRA, S. M. Igreja São Francisco. 2007. 1 fot. color. 28 cm x 28 cm.


Obs: Entrar pelo nome do autor quando for fotografia de obra de arte. Título e o
nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. e ano.
Número de unidades físicas: indicação de cor e dimensão. Tratando-se de um
conjunto de fotografias com suporte físico próprio, como por exemplo um álbum, esta
informação deve preceder o número de fotos. Ex. 1 álbum (35 fot.).
75

5.12.7 Mapas e globos

AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação da cor, altura
x largura. Escala.

PARANÁ. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do


Estado do Paraná. Curitiba: IBGE, 2002. 1 mapa: 65cm x 75cm. Escala
1:600:000.

Deve-se referenciar globos como mapas, substituindo o número de unidades


físicas pela designação globo e indicando na dimensão, o diâmetro do globo em
centímetros.

5.12.8 Discos de vinil

AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de


discos (tempo de gravação em minutos): número de rotações por minuto, sulco digital,
número de canais sonoros. Número do disco.

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, 1988. 1 disco (38 min.): 33 /1/3 rpm,
microssulco, estéreo. 105.5038.

Obs: Em caso de coletânea, deve-se entrar pelo título. Quando necessário a entrada
deve ser feita pelo intérprete.
Caso seja referenciado apenas um lado do disco, este deve ser mencionado
pela designação Lado A ou B, após a data.

5.12.9 Discos Compactos – CD

AUTORIA (compositor, executor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de


CDs (tempo de gravação em minutos): tipo de gravação, número de canais sonoros.
Número do CD.

LEGIÃO URBANA. Legião hoje. São Paulo: Wea Music, 1995. 1 CD (56 min.):
digital, estéreo. 300 045-1-12.
76

5.12.10 Cassete sonoro

AUTOR (compositor, intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número de unidades


físicas (duração): tipo de gravação.

Moreira, C. As mais belas passagens bíblicas. Rio de Janeiro: Polygran, 2001.


1 cassete (90 min.): son. estéreo.

5.12.11 Filmes e vídeos

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade (diretor, produtor, realizador, roteirista e


outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e distribuidora, data. Descrição física
com detalhes de números de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas
ou de gravação. Série (se houver). Notas especiais.

HAMELET by William Shakespeare. Produção de Laurence Olivier´s. São Paulo:


VIDEOLAR, [19--]. 1 videocassete (155 min.) VHS, son. p&b. Legendado.

UMA HISTÓRIA Severina. Direção e roteiro de Debora Diniz e Eliane Brum. [São
Paulo]: Imagens Livres, 2005. 1 filme (23 mim), son. Color, 16mm.

5.12.12 Microfichas

Referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final o número de


microfichas e redução, quando houver.

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, redução.

SANTOS, L. Estudo dos distúrbios da fala. Umuarama: Universidade


Paranaense, 1989. 4 microfichas, redução de 1: 24.000.

5.12.13 Microfilmes
77

Referenciar como a publicação original, número de unidades físicas largura em


milímetros. Usar a abreviatura neg em sendo negativo, depois do número de
unidades físicas, procedidas de dois pontos.

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, largura em milímetros.

GAZETA do Povo. Curitiba: Gráfica Espanhola, 1987. 1 bobina de microfilme, 35


mm.

5.12.14 Slides (diapositivos)

AUTOR. Título. Local: Produtor, ano. Número de slides: indicação de cor; dimensões em
cm.

LIBERO, J. A nova era. Umuarama: Vídeo Brasil, 2001. 20 slides: color. 5 x 5 cm.

5.12.15 Transparências

AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: cor

DACANAL, R. F. Nossa cidade. Umuarama: Gráfica Paraná, 2002. 15 transparências:


color.
78

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e


documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio
de Janeiro, 2003.

______. NBR 6023: informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de


Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: informação e documentação – numeração progressiva das seções


de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6028: resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003

______. NBR 6029: informação e documentação – Livros e folhetos - Apresentação. Rio


de Janeiro, 2006.

______. NBR 6034: preparação de índice de publicações. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 10520: informação e documentação – Citações em documentos -


Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14724: informação e documentação – Trabalhos acadêmicos –


Apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.

FUNDAÇÃO IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 62 p.


79

GLOSSÁRIO

Abreviatura: representação de uma palavra ou locução por uma ou alguma de suas


letras ou sílabas.
Agradecimento: agradecimento do autor a quem teve contribuição relevante ao
trabalho.
Anexo: texto geralmente não elaborado pelo autor para esclarecer o texto do
trabalho.
Autor: responsável pelo conteúdo intelectual ou artístico de uma obra.
Capa: serve para dar proteção ao trabalho. Contém informações indispensáveis a
sua identificação.
Citação: informações extraídas de outro texto; é quando se transcreve ou interpreta
o que outro autor escreveu.
Colofão: geralmente nas últimas folhas é impresso data, local e nome do impressor.
Conclusão: é a síntese final, onde o autor avalia os resultados obtidos, propondo
soluções e aplicações práticas.
Dados internacionais de catalogação-na-publicação: registro de informações
bibliográficas que identificam a publicação, ou seja, Número Internacional
Normalizado (ISBN) para livros e (ISSN) para periódicos.
Dedicatória: agradecimentos ou homenagem do autor.
Direito autoral (copirraite): proteção legal que o autor ou responsável tem sobre a
sua produção intelectual, científica, técnica, cultural ou artística.
Dissertação: resultados de trabalhos e estudos científicos geralmente inéditos, cujo
objetivo é reunir, analisar e interpretar informações coletadas com base na literatura
existente. Testa capacidade de sistematização do autor. Feito sob a coordenação de
um orientador.
Edição: são numeradas a partir da segunda edição da publicação.
Editora: pessoa, editora ou instituição responsável pela publicação.
Epígrafe: poesia ou texto seguido com autoria relacionada ou não com a matéria
tratada no texto.
Folha de aprovação: consta o nome e titulação de banca referentes a avaliação
para aprovação de um trabalho.
Folha de rosto: contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Glossário: palavras ou expressões técnicas em ordem alfabética utilizadas no texto
de uso restrito ou de sentido obscuro.
Ilustração: desenho, gravura, imagem que acompanha um texto.
Índice: palavras ou frases ordenadas alfabeticamente remetendo à informação
contida no texto.
Legenda: texto claro, conciso e explicativo, para descrever uma ilustração, tabela,
quadro, etc.
Lombada: parte que reúne as margens internas das folhas para encadernação,
costura ou grampo.
Mancha: área de grafismo de um leiaute ou página, também chamada de mancha
gráfica.
Monografia: ítem completo, constituído de uma só parte ou que se pretende
completar em um número preestabelecido de partes separadas.
Prefácio: texto escrito pelo autor ou por outra pessoa, visando esclarecer, justificar
ou apresentar o trabalho.
Publicação periódica: publicações com periodicidade sucessivas numéricas ou
cronológicas em qualquer tipo de suporte.
Reedição: são alterações feitas no conteúdo, na forma de apresentação ou
mudança de editor.
80

Referências: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um


documento, que permite sua identificação individual.
Reimpressão: impressão sem alteração no conteúdo ou forma de apresentação,
exceto correções de erro, composição ou impressão.
Relatório técnico-científico: documento que relata formalmente os resultados ou
progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que
descreve a situação de uma questão técnica ou científica. Apresenta,
sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões
e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um
organismo ou de pessoas a quem será submetido.
Resumo em língua estrangeira: versão do resumo da língua do trabalho para
idioma de divulgação internacional.
Sigla: reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação
ou título.
Símbolo: sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.
Subtítulo: visa esclarecer ou complementar o título.
Sumário: enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,
na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
Tabela: elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma.
Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser
elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição
para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador
(doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar.
Título: expressão ou frase que designa o conteúdo de um documento.
Trabalhos acadêmicos – similares (trabalho de conclusão de curso – TCC,
trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de curso
de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): documento que representa o
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido,
geralmente vinculado a uma disciplina, desenvolvido sob a coordenação de um
orientador.
81

PALAVRAS OU EXPRESSÕES LATINAS UTILIZADAS EM PESQUISA

apud significa citado por. Ex.: (Assis apud Bandeira), ou seja Assis citado por
Bandeira.
et al significa e outros. É utilizado quando a obra foi executada por mais de três
autores.
ibid ou ibdem significa na mesma obra.
idem ou id significa igual a anterior.
In significa em.
ipsis litteris significa pelas mesmas letras, literalmente. Utilizado para expressar
que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que contenha erros de linguagem.
ipsis verbis significa pelas mesmas palavras, textualmente. Utiliza-se da mesma
forma que ipsis litteris ou sic.
opus citatun ou op.cit significa obra citada.
passim significa aqui e ali. Utiliza-se quando a citação se repete em mais de um
trecho da obra.
sic significa assim. Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou ipsis verbis.
supra significa acima, utilizada para se referir a nota anterior.
82

ANEXOS

ANEXO A – Abreviatura dos Meses em Língua Portuguesa e Estrangeira

Português Espanhol Inglês Francês Italiano Alemão


Janeiro jan. enero Jan. janv. genn. Jan.
Fevereiro fev. feb. Feb. févr. febbr. Feb.
Março mar. marzo Mar. mars mar. März
Abril abr. abr. Apr. avril apr. Apr.
Maio maio mayo May mai magg. Mai
Junho jun. jun. June juin giugno Juni
Julho jul. jul. July juil. iuglio Juli
Agosto ago. ago. Aug. août. ag. Aug.
Setembro set. sept. Sept. sept. sett. Sept.
Outubro out. act. Oct. oct. ott. Okt.
Novembro nov. nov. Nov. nov. nov. Nov.
Dezembro dez. dic. Dec. dec. dic. Dez.
83

ANEXO B - Decreto nº. 79.099 de 06 de janeiro de 1977


DECRETO Nº. 79.099, DE 06 DE JANEIRO DE 1977.
(Revogado pelo Decreto nº 2.134, de 24/01/1977)
Aprova o Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art.
81, inciso III, da Constituição Federal,
DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, que
com este baixa, assinado pelo Ministro de Estado, Secretário-Geral do Conselho de
Segurança Nacional.
Art. 2º As infrações ao prescrito no Regulamento para Salvaguarda de Assuntos
Sigilosos aplicar-se-á, para os efeitos penais, a legislação vigente, especial e
comum, sem prejuízo de outras sanções de natureza estatutária, disciplinar ou
regimental.
Art. 3º Os Ministérios Militares e Civis e os Órgãos da Presidência da República
deverão elaborar ou atualizar suas próprias instruções ou ordens, com base nas
prescrições do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, e distribuí-las
aos respectivos Órgãos subordinados, com a finalidade de determinar a execução
de pormenores relativos ao assunto, peculiares a cada Ministério ou Órgão.
Art. 4º O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogados os Decretos nº 60.417, de 11 de março de 1967, e nº 69.534, de 11 de
novembro de 1971, e demais disposições em contrário.
ERNESTO GEISEL
Armando Falcão
Geraldo Azevedo Henning
Sylvio Frota
Antônio Francisco Azeredo da Silveira
J. Araripe Macedo
Hugo de Andrade Abreu
João Baptista de Oliveira Figueiredo
Moacyr Barcellos Potyguara
Publicado no D.O de 7 de janeiro de 1977 (Suplemento).
REGULAMENTO PARA SALVAGUARDA DE ASSUNTOS SIGILOSOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
84

Art. 1º As normas estabelecidas no presente Regulamento têm por finalidade regular


o trato de assuntos sigilosos tendo em vista sua adequada segurança.
Art. 2º Para os fins deste Regulamento serão consideradas as seguintes
conceituações:
ACESSO - Possibilidade e ou oportunidade de obter conhecimento de assunto
sigiloso.
ÁREA SIGILOSA - Área em que se situam instalações, edificações ou imóveis de
qualquer tipo, ou somente parte deles, que requeira a adoção de medidas especiais
em proveito da segurança de assuntos sigilosos que nela sejam tratados,
manuseados ou guardados.
ASSUNTO SIGILOSO - É aquele que, por sua natureza, deva ser do conhecimento
restrito e, portanto, requeira medidas especiais para sua segurança.
CLASSIFICAR - Atribuir um grau de sigiloso a um material, documento ou área que
contenha ou utilize assunto sigiloso.
COMPROMETIMENTO - Perda de segurança resultante de obtenção, por pessoa
não autorizada, do conhecimento de assunto sigiloso.
CREDENCIAL DE SEGURANÇA - Certificado, concedido por autoridade
competente, que habilita uma pessoa a ter acesso a assunto sigiloso.
CUSTÓDIA - Responsabilidade pela segurança de assunto sigiloso, decorrente da
posse de material ou documento sigiloso.
DOCUMENTO SIGILOSO - Documento impresso, datilografado, gravado,
desenhado, manuscrito, fotografado ou reproduzido que contenha assunto sigiloso.
GRAU DE SIGILO - Gradação atribuída a um assunto sigiloso, de acordo com a
natureza de seu conteúdo e tendo em vista a conveniência de limitar sua divulgação
às pessoas que tenham necessidade de conhecê-lo.
INVESTIGAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO - Investigação feita com o propósito de
verificar se determinada pessoa possui os requisitos indispensáveis para receber
Credencial de Segurança.
MATERIAL SIGILOSO - Toda matéria, substância ou artefato que, por sua natureza,
deva ser do conhecimento restrito, por conter e ou utilizar assunto sigiloso.
NECESSIDADE DE CONHECER - É a condição, inerente ao efetivo exercício de
cargo, função ou atividade, indispensável para que uma pessoa, possuidora da
Credencial de Segurança adequada, tenha acesso a assunto sigiloso.
VISITA - Pessoa cuja entrada foi admitida, em caráter excepcional, em área sigilosa
de organização privada ou do Governo.
CAPÍTULO II
CLASSIFICAÇÃO DOS ASSUNTOS SIGILOSOS
85

Art. 3º - Os assuntos sigilosos serão classificados, de acordo com a sua natureza ou


finalidade e em função da sua necessidade de segurança, em um dos seguintes
graus de sigilo:
- ULTRA-SECRETO
- SECRETO
- CONFIDENCIAL
- RESERVADO
Parágrafo único. A necessidade de segurança será avaliada mediante estimativa
dos prejuízos que a divulgação não autorizada do assunto sigiloso poderia causar
aos interesses nacionais, a entidades ou indivíduos.
Art. 4º A cada grau de sigilo correspondem medidas específicas de segurança, entre
as quais se incluem as limitações para o conhecimento de assunto sigiloso.
§ 1º O grau de sigilo ULTRA-SECRETO será atribuído aos assuntos que requeiram
excepcionais medidas de segurança, cujo teor ou características só devam ser do
conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao seu estudo e ou manuseio.
§ 2º O grau de sigilo SECRETO será atribuído aos assuntos que requeiram elevadas
medidas de segurança, cujo teor ou características possam ser do conhecimento de
pessoas que, sem estarem intimamente ligadas ao seu estudo e ou manuseio, sejam
autorizadas a deles tomarem conhecimento, funcionalmente.
§ 3º O grau de sigilo CONFIDENCIAL será atribuído aos assuntos cujo
conhecimento por pessoa não autorizada possa ser prejudicial aos interesses
nacionais, a indivíduos ou entidades ou criar embaraço administrativo.
§ 4º O grau de sigilo RESERVADO será atribuído aos assuntos que não devam ser
do conhecimento do público em geral.
Art. 5º Os assuntos sigilosos serão classificados de acordo com o seu conteúdo e
não, necessariamente, em razão de suas relações com outro assunto.
§ 1º São assuntos normalmente classificados como ULTRA-SECRETO aqueles da
política governamental de alto nível e segredos de Estado, tais como:
- negociações para alianças políticas e militares;
- hipóteses e planos de guerra;
- descobertas e experiências científicas de valor excepcional;
- Informações sobre política estrangeira de alto nível
§ 2º São assuntos normalmente classificados como SECRETO os referentes a
planos, programas e medidas governamentais, os extraídos de assunto ULTRA-
SECRETO que, sem comprometer o excepcional grau de sigilo do original,
necessitem de maior difusão, bem como as ordens de execução, cujo conhecimento
prévio, não autorizado, possa comprometer suas finalidades. Poderão ser
SECRETOS, entre outros, os seguintes assuntos:
86

- planos ou detalhes de operações militares;


- planos ou detalhes de operações econômicas ou financeiras;
- aperfeiçoamento em técnicas ou materiais já existentes;
- Informes ou Informações sobre dados de elevado interesse relativos a aspectos
físicos, políticos, econômicos, psicossociais e militares nacionais ou de países
estrangeiros;
- materiais de importância nos setores de criptografia, comunicações e
processamento de informações.
§ 3º São assuntos normalmente classificados como CONFIDENCIAL os referentes a
pessoal, material, finanças etc., cujo sigilo deva ser mantido por interesse do
Governo e das partes, tais como:
- Informes e Informações sobre atividades de pessoas e entidades;
- ordens de execução cuja difusão prévia não seja recomendada;
- radiofreqüências de importância especial ou aquelas que devam ser
freqüentemente trocados;
- indicativos de chamada de especial importância que devam ser freqüentemente
distribuídos;
- cartas, fotografias aéreas e negativos, nacionais e estrangeiros, que indiquem
instalações consideradas importantes para a Segurança Nacional.
§ 4º São assuntos normalmente classificados como RESERVADO os que não
devam ser do conhecimento do público em geral, tais como:
- outros Informes e Informações;
- assuntos técnicos;
- partes de planos, programas e projetos e suas respectivas ordens de execução;
- cartas, fotografias aéreas e negativos, nacionais e estrangeiros, que indiquem
instalações importantes.
Art. 6º O grau de sigilo ULTRA-SECRETO só poderá ser atribuído pelas seguintes
autoridades:
- Presidente da República;
- Vice-Presidente da República;
- Ministros de Estado;
- Chefe do Estado-Maior da Armada, do Exército e da Aeronáutica.
Art. 7º Além das autoridades estabelecidas no Art. 6º podem atribuir grau de sigilo:
I - SECRETO, as autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia;
87

II - CONFIDENCIAL e RESERVADO, os Oficiais das Forças Armadas e Servidores


Civis, estes de acordo com regulamentação específica de cada Ministério ou Órgão
da Presidência da República.
Art. 8º A autoridade responsável pela classificação de um assunto sigiloso, ou
autoridade mais elevada, poderá alterá-la ou cancelá-la, por meio de ofício, circular
ou particular, dirigido às autoridades que tenham a respectiva custódia.
Parágrafo único. Na Presidência da República, o Ministro-Chefe do Gabinete Militar
e o Ministro-Chefe do Gabinete Civil poderão alterar ou cancelar a classificação de
qualquer documento que, no interesse da administração, tenha que ser publicado
em Diário Oficial.
Art. 9º A classificação exagerada retarda, desnecessariamente, o trato de assuntos e
deprecia a importância do grau de sigilo. Deste modo, o critério para a classificação
deve ser o menos restritivo possível.
CAPÍTULO III
MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA
Seção I
Segurança e responsabilidade
Art. 10. Compete ao Chefe ou Comandante assegurar-se de que o pessoal sob suas
ordens conheça, perfeitamente, as medidas de segurança em vigor.
Art. 11. O conhecimento de assunto sigiloso depende da função desempenhada pela
pessoa e não de seu grau hierárquico, posição ou precedência.
Art. 12. Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de assunto sigiloso fica,
automaticamente, responsável pela manutenção de seu sigilo.
Art. 13. Verificando-se qualquer ocorrência que possa implicar no comprometimento
de assunto sigiloso, a autoridade competente tomará as providências necessárias
para verificar a extensão do comprometimento e apurar as responsabilidades.
Art. 14. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de uma situação, na qual um
assunto sigiloso possa estar ou venha a ser comprometido, participará tal fato ao
seu Chefe imediato e ou à autoridade responsável.
Art. 15. Qualquer pessoa que tenha extraviado documento ou material sigiloso
participará imediatamente essa ocorrência ao seu Chefe imediato e ou à autoridade
responsável pela custódia do documento ou material.
Art. 16. Idêntica providência tomará qualquer pessoa que venha a encontrar ou
tenha conhecimento de que foi achado documento ou material sigiloso.
Seção 2
Acesso
Art. 17. O acesso sigiloso somente poderá ser concedido a pessoa que, possuindo
Credencial de Segurança no grau apropriado, tenha necessidade de conhecê-lo.
88

§ 1º A necessidade de conhecer, de que trata este artigo, decorre do efetivo


exercício de cargo, função ou atividade.
§ 2º O acesso a assunto sigiloso, no âmbito de cada organização, será concedido
pelo respectivo Diretor, Comandante ou Chefe.
§ 3º O acesso, concedido a determinada pessoa, deverá ser continuamente
reavaliado pela autoridade competente, que o cancelará tão logo deixe de ser
preenchida qualquer das condições estabelecidas para sua concessão.
Art. 18. O acesso a qualquer assunto sigiloso, resultante de acordos ou contratos
com países estrangeiros, atenderá, além do prescrito no presente Regulamento, às
normas e recomendações constantes daqueles instrumentos.
Seção 3
Credencial de Segurança
Art. 19. As Credenciais de Segurança serão classificadas nas seguintes categorias:

- ULTRA-SECRETO - CONFIDENCIAL
- SECRETO - RESERVADO
Art. 20. A Credencial de Segurança será concedida pelas autoridades constantes do
artigo 6º.
Parágrafo único. A concessão de Credencial de Segurança poderá ser objeto de
delegação, exceto para a categoria ULTRA-SECRETO.
Art. 21. As normas gerais para concessão de Credencial de Segurança e para
condução de investigação para credenciamento serão baixadas pelo Ministro de
Estado, Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional, com vistas a
padronizar critérios e procedimentos.
Parágrafo único. As normas particulares serão baixadas pelos respectivos Ministros
de Estado ou Chefes de Órgãos da Presidência da República, atendendo à estrutura
e ao funcionamento de cada órgão.
Art. 22. Para a concessão de Credencial de Segurança os seguintes requisitos
pessoais, entre outros, deverão ser avaliados através de investigação para
credenciamento:
- lealdade e confiança;
- caráter e integridade moral;
- hábitos e atitudes no trato com assunto sigiloso;
- ligações e amizades.
Art. 23. O credenciamento é condição indispensável para qualquer pessoa ter
acesso a assunto sigiloso, no grau de sigilo equivalente ou inferior ao de sua
Credencial de Segurança.
CAPÍTULO IV
89

DOCUMENTOS SIGILOSOS
Seção 1
Classificação
Art. 24. A classificação de documentos é realizada observando-se as prescrições do
Capítulo II, deste Regulamento.
Art. 25. As páginas, os parágrafos, as seções, as partes componentes ou os anexos
de um documento podem merecer diferentes classificações, mas o documento, no
seu todo, terá somente um grau de sigilo.
Art. 26. A classificação de um arquivo, ou de um grupo de documentos que formem
um conjunto, deve ser a mesma do documento de mais alta classificação que eles
contenham.
Art. 27. Os expedientes de remessa são classificados, pelo menos, com o mais
elevado grau de sigilo dos documentos que encaminham.
Art. 28. Aplica-se particularmente aos mapas, planos-relevo, cartas e foto-cartas
baseadas em fotografias aéreas ou seus negativos, o princípio de que a
classificação deve ser a menos restritiva possível.
§ 1º Quando absolutamente necessário, esses documentos são classificados em
função dos detalhes que revelem e não da classificação das fotografias ou negativos
usados.
§ 2º A classificação da fotografia aérea será em função do que contenha e não da
classificação das diretrizes baixadas para obtê-la.
Art. 29. Observado o disposto no artigo 65, qualquer reprodução de documento
sigiloso recebe a classificação correspondente à do original.
Art. 30. Todas as autoridades que tenham classificado documentos sigilosos são
obrigadas a revê-los constantemente e a reclassificá-los, sempre que as
circunstâncias o indiquem.
Art. 31. O Presidente da República poderá atribuir grau de sigilo a decretos que
disponham sobre matéria de interesse da Segurança Nacional.
§ 1º No órgão competente da Presidência da República haverá um livro de registro
de decretos sigilosos.
§ 2º O órgão de que trata o parágrafo anterior enviará ao Departamento de Imprensa
Nacional, para publicação no Diário Oficial, redigida de modo a não quebrar o sigilo,
somente a emenda do decreto, com o respectivo número.
Art. 32. De documentos sigilosos poderão ser elaborados extratos destinados à
divulgação ou execução, nas seguintes condições:
I - ULTRA-SECRETOS e SECRETOS - mediante permissão da autoridade que lhes
deu origem ou de autoridade superior;
II - CONFIDENCIAIS e RESERVADOS - sob a responsabilidade do destinatário,
exceto quando expressamente proibido no próprio documento.
90

Parágrafo único. Tais extratos poderão receber classificação sigilosa igual u inferior
à do documento que deu origem.
Seção 2
Documentos Sigilosos Controlados
Art. 33. Quando um documento sigiloso, por sua importância, necessitar de medidas
especiais de controle receberá o nome de Documento Sigiloso Controlado.
Art. 34. Todos os documentos ULTRA-SECRETOS são, por sua natureza,
considerados controlados. Os demais documentos sigilosos somente o serão se a
autoridade classificadora julgar essencial controlar a distribuição e manter registro da
custódia de todos os seus exemplares.
Art. 35. Ao receber qualquer documento sigiloso controlado, o encarregado pela sua
custódia verificará à normalidade física de tal documento e, se for o caso, participará
à autoridade expedidora as alterações encontradas, tais como rasuras,
irregularidades de impressão, paginação etc.
Art. 36. Quando houver transferência de custódia de documentos controlados, de
uma pessoa para outra, lavrar-se-á um "Termo de Transferência", em três vias,
datado e assinado pelo antigo e novo detentores. A primeira via será remetida
diretamente à repartição de controle, juntamente com um "Inventário" atualizado; as
demais ficarão, respectivamente, com o antigo e o novo detentor dos documentos.
Art. 37. A destruição de documentos sigilosos controlados far-se-á de acordo com o
disposto nos artigos 70, 71 e 72. O "Termo de Destruição" referente a esses
documentos será acompanhado de um "Inventário" atualizado.
Art. 38. Os detentores de documentos controlados manterão um "Inventário"
completo desses documentos e farão, a 30 de junho de cada ano, a remessa de
uma cópia desse "Inventário" à repartição de controle de competente.
Art. 39. Para elaboração dos Termos de Transferência e de Destruição, bem como
do Inventário, poderão ser adotados, respectivamente, os modelos constantes nos
Anexos I, II e III deste Regulamento.
Seção 3
Marcação
Art. 40. Todas as páginas de documentos sigilosos devem ser devidamente
marcadas com a classificação que lhes foi atribuída. A marcação será colocada no
alto e no pé de cada página e, sempre que possível, em cor contrastante com a do
resto do documento.
Parágrafo único. As páginas serão numeradas seguidamente, devendo cada uma
conter, também, indicação sobre o total de páginas que compõem o documento.
Art. 41. Todo documento sigiloso controlado será marcado na face anterior com o
carimbo "DOCUMENTO SIGILOSO CONTROLADO".
Parágrafo único. Nesses documentos, na capa, se houver, e na primeira página
constarão o número de registro, os indicativos e o título do documento, a repartição
91

de origem e a repartição de controle, bem como, se for o caso, as instruções que


regulam o seu controle.
Art. 42. Livros ou folhetos, cujas páginas estejam seguras ou permanentemente
reunidas, serão marcados claramente na capa, na contracapa, na página do título e
na primeira e última páginas.
Art. 43. Os esboços ou desenhos sigilosos terão o indicativo da classificação em
posição tal que seja reproduzido em todas as cópias.
Art. 44. Os negativos de fotografias sigilosas serão marcados da maneira prevista no
artigo anterior. Aqueles que não se prestem à marcação serão utilizados em
condições que garantam o sigilo e guardados em recipientes, convenientemente
seguros, que ostentem a classificação correspondente ao conteúdo.
Art. 45. Fotografias e reproduções de negativos sem legenda serão marcados na
frente e no verso com a classificação adequada.
Art. 46. Os negativos em rolos contínuos, relativos a reconhecimentos e a
levantamentos aerofotogramétricos, serão marcados, com a classificação
correspondente, no princípio e no fim de cada rolo.
Art. 47. Os microfilmes e os filmes cinematográficos sigilosos serão guardados em
recipientes adequadamente seguros, que ostentarão o grau de sigilo correspondente
ao conteúdo.
Parágrafo único. O grau de sigilo dos filmes cinematográficos constará, também, das
imagens de início e fim dos mesmos.
Art. 48. Discos sonoros, fitas magnéticas e outros materiais que contenham registros
de assuntos sigilosos serão marcados com a classificação devida em local
adequado.
Art. 49. Mapas, cartas e fotocartas serão marcados com o grau de sigilo que lhe foi
atribuído, em dimensões compatíveis, colocado logo abaixo do título do documento
e nas partes superior e inferior do mesmo.
Art. 50. O responsável pela posse de documento sigiloso, de classificação alterada
ou cancelada, providenciará a anotação autenticada da alteração no documento e,
se necessário, o remarcará, bem como comunicará a alteração ao registro, conforme
definido no artigo 63.
§ 1º Após a passagem de data pré-estabelecida ou o transcurso de acontecimento
especificado, o mesmo procedimento será obedecido, no que for cabível, quanto aos
documentos aos quais foi atribuído, temporariamente, um grau de sigilo.
§ 2º A anotação autenticada da alteração ou cancelamento obedecerá à seguinte
forma:
"Classificação alterada (ou cancelada) para
......................................................................
por ordem de
..........................................................................................................................
(autoridade que autorizou a mudança).
92

Assinatura e Posto (cargo ou função) de quem fez a mudança e respectiva data".


Art. 51. Quando for necessário reclassificar documentos sigilosos do mesmo tipo,
reunidos em maço ou pasta, basta colocar na primeira página a anotação
autenticada. Caso seja necessário destacar algum documento, para uso isolado,
este receberá idêntica anotação.
Art. 52. Quando for necessário que, de início, somente o destinatário tome
conhecimento do assunto tratado, o documento sigiloso toma a característica de
"Pessoal", sendo marcado no envelope interno, precedendo a marcação do grau de
sigiloso, palavra "Pessoal".
Seção 4
Expedição
Art. 53. A segurança relacionada com a expedição de documento sigiloso é da
responsabilidade de todo aquele que o manusear, para tal fim. As medidas de
segurança variarão de acordo com os respectivos graus de sigilo.
Art. 54. Os responsáveis pela condução e entrega de documento sigiloso devem ser
instruídos sobre como proceder, quando pressentirem qualquer tipo de ameaça ou
incidente que possa resultar em comprometimento do documento transportado.
Art. 55. Os documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS serão expedidos e
transitarão obedecendo, entre outras, às seguintes prescrições:
I - os documentos a expedir serão acondicionados em envelopes duplos;
II - o envelope externo conterá apenas o nome ou função do destinatário e seu
endereço. Nele não constará anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo;
III - no envelope interno serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu
endereço e, claramente marcado, o grau de sigilo do documento, de modo a ser
visto logo que removido o envelope externo;
IV - o envelope interno será lacrado após receber o documento, acompanhado de
um recibo;
V - o recibo, destinado ao controle da remessa e custódia dos documentos ULTRA-
SECRETOS e SECRETOS conterá, necessariamente, indicações sobre o
remetente, o destinatário e o número ou outro indicativo que identifique o
documento;
VI - em nenhum caso, documento ULTRA-SECRETO será expedido pelo correio,
mesmo como registrado;
VII - a comunicação de assunto ULTRA-SECRETO será sempre efetuada por
contato pessoal de agente credenciado;
VIII - a remessa de documento SECRETO poderá ser feita por mensageiro
oficialmente designado, pelo correio registrado ou sistema de encomendas e, se for
o caso, por mala diplomática.
93

Art. 56. Os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS serão expedidos em um


único envelope, onde será marcada, na face anterior e no verso, a classificação
correspondente.
§ 1º Quando julgado necessário, os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS
poderão ser expedidos aplicando-se medidas de segurança previstas no artigo
anterior.
§ 2º Os documentos CONFIDENCIAIS e RESERVADOS serão remetidos por
mensageiro autorizado ou pelo correio registrado, obedecida, neste caso, as
prescrições dos itens I, II e III do artigo 55.
Art. 57. É vedada a comunicação de assunto ULTRA-SECRETO por meios elétricos
ou eletrônicos. A utilização desses meios para a comunicação de assuntos, dos
demais graus de sigilo, não poderá ser feita em texto claro.
Art. 58. Em todos os casos serão adotadas as providências que permitam o máximo
de segurança na expedição de documentos sigilosos.
Seção 5
Recebimento, Registro, Manuseio e Arquivo
Art. 59. Recebida a correspondência, o recibo, quando houver, será assinado e
datado pelo destinatário e devolvido ao remetente. Essa remessa não necessita ser
feita com características de sigilo.
Art. 60. Antes de abrir um envelope ou pacote com documentos sigilosos deve o
destinatário verificar cuidadosamente o invólucro. Se qualquer indício de violação for
observado, procederá conforme o estipulado nos artigos 13 e 14 deste
Regulamento.
Art. 61. O invólucro interno somente será aberto pelo destinatário ou por seu
representante autorizado e deverá ser destruído sem formalidades.
Art. 62. Recebidos os documentos sigilosos, proceder-se-á imediatamente ao seu
protocolo e distribuição. Esses documentos terão um protocolo especial.
Art. 63. Nas repartições subordinadas, para as quais forem distribuídos e nas quais
transitem documentos sigilosos, haverá um registro onde ficarão anotadas todas as
alterações dos referidos documentos. Além do efeito de protocolo, o registro indicará
o responsável pela custódia do documento.
Art. 64. Os documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS serão manuseados pelo
menor número possível de pessoas, a fim de tornar mais efetiva a sua segurança.
Art. 65. Excetuados os documentos sigilosos controlados, que não podem ser
reproduzidos sob qualquer hipótese, os demais poderão sê-lo nas seguintes
condições:
I - SECRETOS - mediante permissão da autoridade que lhe deu origem ou de
autoridade superior;
II - CONFIDENCIAIS e RESERVADOS - sob a responsabilidade do destinatário,
exceto quando expressamente proibido no próprio documento.
94

Art. 66. A pessoa que dirigir a preparação, impressão ou reprodução de documentos


sigilosos será responsável pela destruição de notas manuscritas, tipos, clichês,
carbonos, negativos, provas etc., que a eles se relacionem.
Art. 67. Sempre que a preparação, impressão ou, se for o caso, reprodução de
documento sigiloso for efetuada em tipografias, impressoras, oficinas gráficas etc.,
deverá essa operação ser acompanhada por pessoa oficialmente designada, que
será responsável pela segurança do assunto, durante a confecção do documento, e
pela obediência a prescrito no artigo anterior.
Art. 68. Os documentos sigilosos serão guardados em arquivos que ofereçam
condições especiais de segurança.
§ 1º Para a guarda de documentos ULTRA-SECRETOS é obrigatório o uso de cofre
com segredo de, no mínimo, três combinações ou material que ofereça segurança
equivalente. Na falta destes, os documentos ULTRA-SECRETOS deverão ser
mantidos sob guarda armada.
§ 2º Para guarda de documentos SECRETOS é recomendada a adoção de idênticas
medidas de segurança.
Art. 69. Toda pessoa ao deixar o efetivo exercício de determinado cargo ou função
passará ao seu sucessor todos os documentos sigilosos até então sob sua custódia.
Seção 6
Destruição
Art. 70. À autoridade que elabora documento ULTRA-SECRETO, SECRETO ou
CONFIDENCIAL, ou autoridade superior, compete julgar da conveniência da
respectiva destruição e ordená-la oficialmente.
§ 1º Os documentos RESERVADOS não controlados serão destruídos por ordem da
autoridade que os tenha sob custódia, desde que, perdida a oportunidade ou a
utilidade, sejam por ela julgados desnecessários.
§ 2º A autorização para destruir documentos sigilosos constará do seu registro.
Art. 71. Os documentos sigilosos serão destruídos pelo responsável por sua
custódia, na presença de duas testemunhas.
Art. 72. Para a destruição de documentos ULTRA-SECRETOS e SECRETOS, bem
como de CONFIDENCIAIS e RESERVADOS controlados, será lavrado um
correspondente "Termo de Destruição", assinado pelo responsável por sua custódia
e pelas testemunhas, o qual, após oficialmente transcrito no registro de documentos
sigilosos, será remetido à autoridade que determinou a destruição e ou à repartição
de controle interessada.
CAPÍTULO V
CRIPTOGRAFIA
Seção 1
Generalidades
95

Art. 73. As normas gerais para o emprego da criptografia serão baixadas pelo Ministro de
Estado, Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional, com vistas a padronizar
critérios e procedimentos.
Parágrafo único. As normas particulares, inerentes à estrutura e ao funcionamento de
órgãos de administração, serão baixadas pelos respectivos Ministros de Estado ou
Chefes de Órgãos da Presidência da República, tendo em vista, especialmente, o
preparo, o registro, a expedição, o recebimento e a distribuição de mensagens e outros
documentos, os meios a serem empregados e as prescrições de segurança para o
controle, manuseio e transporte.
Art. 74. É proibida a utilização de qualquer código, sistema e cifra ou dispositivo cifrador
em uso em órgão oficial, para a transmissão de mensagens particulares.
Art. 75. Todo documento criptografado é considerado sigiloso.
Art. 76. Para facilitar a transmissão, deve ser simplificado a redação das mensagens a
serem criptografadas, evitando-se o uso repetido das mesmas palavras ou frases,
particularmente no início e fim da mensagem, omitindo-se as palavras que não
prejudiquem a compreensão.
Seção 2
Segurança
Art. 77. O chefe de qualquer organização civil ou militar, detentores do material
criptográfico, designará um responsável pela Segurança Criptográfica.
Art. 78. O responsável pela Segurança Criptográfica, bem como o pessoal a ele
subordinado, deve ter perfeito conhecimento das normas de Segurança Criptográfica
em vigor, sejam as regulamentares, sejam as contidas em documentos ou instruções
particulares, baixadas por sua Organização ou Organizações superiores.
Art. 79. Aplicam-se à Segurança Criptográfica todas as medidas de segurança
previstas neste Regulamento para os documentos sigilosos controlados e mais as
seguintes:
I - não serão guardados no mesmo cofre ou arquivo os sistemas criptográficos,
criptógrafos, tabelas cifrantes, códigos ou qualquer outro material usado para cifrar,
codificar ou decifrar mensagens, juntamente com documentos já cifrados,
codificados ou decifrados com ajuda desses meios;
II - proceder-se-ão vistorias periódicas em todo material criptográfico, com a
finalidade de assegurar uma perfeita execução das operações criptográficas;
III - manter-se-á atualizado um inventário completo do material criptográfico
existente;
IV - serão designados sistemas criptográficos adequados para cada destinatário;
V - quando necessário, empregar-se-á paráfrase nas mensagens cifradas e
decifradas, isto é, modificação do texto original sem alterar o seu primitivo
significado;
VI - deverá ser participado ao chefe da organização qualquer anormalidade relativa
à incorreção na atribuição de grau de sigilo a documento criptografado ou indício de
96

violação ou irregularidade no preparo, transmissão ou recebimento de tais


documentos.
Seção 3
Controle
Art. 80. São válidas, para os materiais criptográficos e para os sistemas de cifra e de
código, todas as medidas de controle previstas para os documentos sigilosos
controlados.
Art. 81. O controle do material criptográfico será feito através da remessa de uma
cópia do inventário, na data de 30 de junho de cada ano, ao Órgão que distribuir o
material.
CAPÍTULO VI
ÁREAS SIGILOSAS
Art. 82. As áreas sigilosas serão classificadas em razão do grau de sigilo dos
assuntos nelas tratados, guardados ou manuseados.
Art. 83. A definição, demarcação, sinalização e a segurança de áreas sigilosas, bem
como a concessão de acesso às mesmas, são de responsabilidade dos Diretores,
Chefes ou Comandantes de organizações que contenham essas áreas.
Art. 84. A admissão de visitas em áreas consideradas sigilosas será regulada
através de Instruções Especiais dos Órgãos ou Ministérios interessados.
Parágrafo único. Não são consideradas visitas as pessoas que, embora não
pertencendo a determinada Organização Civil ou Militar, a ela compareçam para a
execução de tarefa oficial e diretamente ligada à elaboração de estudo ou trabalho
considerado sigiloso.
CAPÍTULO VII
MATERIAL SIGILOSO
Seção 1
Generalidades
Art. 85. Serão adotadas com relação ao material sigiloso as prescrições previstas
neste Regulamento, no que for aplicável.
Art. 86. O chefe de um órgão técnico, responsável por um programa de pesquisa ou
por projeto, que julgar conveniente manter segredo sobre determinado material ou
suas partes, decorrente de aperfeiçoamento, prova, produção ou aquisição, deverá
providenciar para que ao mesmo seja atribuído o grau de sigilo adequado.
Parágrafo único. A prescrição do presente artigo aplica-se também ao chefe de um
órgão público, encarregado da fiscalização e controle de atividades de uma entidade
privada, para fins de produção e ou exportação de material de interesse para a
Segurança Nacional.
97

Art. 87. Os chefes de órgãos civis ou militares e de empresas privadas encarregadas


da preparação de planos, pesquisas e trabalho de aperfeiçoamento ou de novo
projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material sigiloso
são responsáveis pela expedição das instruções adicionais que se tornarem
necessárias à salvaguarda dos assuntos com eles relacionados.
Art. 88. As empresas privadas que desenvolvam pesquisas ou projetos de interesse
nacional, que contenham assuntos sigilosos, deverão providenciar a classificação
adequada dos mesmos, mediante entendimentos realizados com o órgão público a
que estiverem ligadas, para efeito daquelas pesquisas ou projetos.
Art. 89. Todos os modelos, protótipos, moldes, máquinas e outros materiais similares
considerados sigilosos, que venham a ser emprestados, arrendados ou cedidos a
uma entidade privada, serão adequadamente marcados para indicar o seu grau de
sigilo.
§ 1º Se impossível tal marcação, a entidade privada será notificada do grau de sigilo
de tais artigos.
§ 2º Em qualquer caso, a entidade privada será notificada das medidas de
segurança a serem adotadas.
Art. 90. A Informação sigilosa concernente a programas técnicos ou
aperfeiçoamentos de material só poderá ser fornecida aos que, por suas funções
oficiais ou contratuais, a ela devam ter acesso.
§ 1º Em nenhuma hipótese, a Informação será controlada ou coordenada por pessoa
jurídica de direito privado.
§ 2º A Informação necessária ao desenvolvimento dos programas será fornecida à
pessoa jurídica interessada somente através do controle e coordenação realizados
pelos Ministérios ou Órgãos da Presidência da República relacionados com o
assunto.
Art. 91. Em demonstrações ou exibições públicas, cabe ao chefe, por elas
responsável, tomar as necessárias medidas de segurança do material sigiloso
exposto.
Art. 92. Pedidos de permissão para fotografar material, trabalhos ou processos de
fabricação, considerados sigilosos, serão encaminhados ao Ministério competente
através do chefe do órgão técnico responsável. A autorização deve subordinar-se à
garantia de que as fotografias só poderão ser utilizadas depois de verificadas por
aquele Ministério.
Seção 2
Contratos
Art. 93. Antes de serem entregues aos interessados, os prospectos ou minutas de
concorrência ou de contratos que contenham desenhos, especificações ou outras
informações relativas a qualquer trabalho de natureza sigilosa, ser-lhes-á exigido um
compromisso de manutenção de sigilo. Este compromisso, baseado nas prescrições
deste Regulamento, será lido e, em seguida, assinado pela pessoa, firma ou
organização interessadas, e será renovado, anualmente, ou sempre que se fizer
necessário.
98

Parágrafo único. Verificando-se que um contrato lavrado sem incluir uma cláusula de
segurança, até então julgada dispensável, passa a envolver assunto sigiloso, o
órgão interessado providenciará a sua classificação e exigirá do contratante a
assinatura do compromisso de manutenção de sigilo.
Art. 94. Aos representantes e fiscais de órgãos técnicos do Governo Federal
compete tomar as medidas necessárias para a segurança de informações sobre
trabalhos sigilosos em poder dos contratantes ou subcontratantes ou em curso de
fabricação em suas instalações.
Art. 95. Os representantes ou fiscais do Governo instruirão os contratantes ou
subcontratantes sobre as suas responsabilidades e as medidas a serem adotadas
para a segurança dos assuntos sigilosos, de acordo com as prescrições deste
Regulamento.
Art. 96. Quando, numa mesma organização, representantes ou fiscais de mais de
um órgão do Governo Federal tomarem medidas de segurança conflitantes, caberá à
Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional coordenar essas medidas.
Art. 97. A pessoa física ou jurídica, que assina contrato com qualquer Ministério para
a execução de trabalho sigiloso, torna-se responsável, no âmbito das atividades que
estiverem sob o seu controle, pela segurança de todos os assuntos sigilosos ligados
ao desenvolvimento do trabalho contratado.
§ 1º A pessoa física ou jurídica submeterá ao Ministério contratante os nomes dos
elementos que poderão ter acesso a material e informações sigilosos, para fim de
concessão de Credencial de Segurança.
§ 2º Do contrato constarão os nomes dos elementos credenciados, discriminados os
graus de sigilo a que podem ter acesso.
Art. 98. Os contratantes são responsáveis pela segurança de todos os trabalhos
sigilosos distribuídos a subcontratantes ou agentes.
Seção 3
Transporte
Art. 99. O transporte de material sigiloso poderá ser feito por meio de agências de
serviço de encomendas, depois de prévios entendimentos para que o transportador
providencie as medidas necessárias para segurança do material, desde o momento
em que deixa as mãos do consignante até a entrega ao consignatário.
Art. 100. Se o seu tamanho e quantidade permitirem, os materiais sigilosos poderão
ser tratados segundo o mesmo critério indicado para a expedição de documentos
sigilosos.
Art. 101. Quando for necessário maior segurança no transporte de material sigiloso,
poderão ser empregados guardas armados, civis ou militares.
General-de-Divisão HUGO DE ANDRADE ABREU
Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional
99

.: Resolução nº 11, de 12 de outubro de 1988 :.


O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
Conmetro, usando das atribuições que lhe confere o artigo 3º da Lei nº 5966, de 11
de dezembro de 1973, através de sua 20ª Sessão Ordinária realizada em Brasília,
em 23/08/1988.
Considerando a necessidade de assegurar satisfatórias condições de funcionamento
dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - Sinmetro;
Considerando que as atividades metrológicas, pelo cunho de utilidade pública de
que se revestem, dizendo respeito ao interesse do consumidor, caracterizam-se
como matéria de alta relevância;
Considerando a necessidade de atualização dos critérios e procedimentos para a
execução da atividade de metrologia legal no País, resolve:

1. Aprovar a Regulamentação Metrológica, que com esta baixa, para fiel


observância.
2. Revogar a Resolução nº 01/82, de 27 de abril de 1982.
3. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Roberto Cardoso Alves


Regulamentação Metrológica
Capítulo I
Das Unidades de Medida

1. Adotam-se no Brasil, obrigatória e exclusivamente as unidades de medida


baseadas no Sistema Internacional de Unidades (SI), aprovadas nas
Conferências Gerais de Pesos e Medidas (CGPM).
2. Serão usadas, para medir as grandezas indicadas, as seguintes unidades de
base:
I para comprimento: o metro (símbolo m);
II para massa: o quilograma (símbolo kg);
III para o tempo: o segundo (símbolo s);
IV para corrente elétrica: o ampére (símbolo A);
V para temperatura termodinâmica: o kelvin (símbolo K);
VI para quantidade de matéria: o mol (símbolo mol);
VII para intensidade luminosa: a candela (símbolo cd).
3. Para as demais grandezas serão obrigatórias:
a) unidades derivadas e suplementares do SI, ou aquelas aceitas pela
CGPM;
b) os múltiplos e submúltiplos das referidas unidades, formados com
100

"prefixos SI".
3.1 Serão utilizadas as unidades constantes do Quadro Geral de Unidades de
Medida.

Capítulo II
Dos Órgãos Atuantes na Metrologia

4. Atuam na área de metrologia:


a) O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
Inmetro;
b) Órgãos Estaduais e Municipais que executam atividades de metrologia;
c) Os órgãos e entidades da administração federal, estadual e municipal, assim
como entidades particulares que, mediante convênios, acordos, contratos e
ajustes sejam credenciados a exercer atividades na área metrológica.
4.1 A fim de assegurar, em todo o território nacional, a indispensável uniformidade
na expressão das grandezas, cabe ao Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro:
a) expedir ou propor a expedição de atos normativos metrológicos, necessários
à implementação de suas atividades, abrangendo os campos comercial,
industrial, técnico e científico;
b) propor a fixação dos preços públicos dos serviços efetuados em verificação
de medidas materializadas e instrumentos de medir, e das multas aplicadas,
conforme previstas na Lei n.º 5966, de 11 de dezembro de 1973 e no
Decreto n.º 86.550, de 06 de novembro de 1981;
c) fiscalizar o cumprimento de toda lei ou norma na área metrológica;
d) dirimir as dúvidas suscitadas pela aplicação da legislação metrológica;
e) colaborar com a Repartição Internacional de Pesos e Medidas, a
Organização Internacional de Metrologia Legal e outras entidades de notório
destaque no contexto metrológico;
f) adquirir e conservar os padrões nacionais e providenciar para que sejam
periodicamente aferidos segundo os padrões internacionais;
g) especificar as condições mínimas a que deverão obedecer os modelos de
medidas materializadas e instrumentos de medir, examinando-os, definindo-
os e aprovando-os ou não;
h) tomar as providências administrativas necessárias ao melhor cumprimento
de suas atribuições;
i) ministrar cursos de formação e aperfeiçoamento em metrologia, obedecidos
os dispositivos legais;
j) indicar Representante nas Conferências Gerais de Pesos e Medidas.
5. O Inmetro poderá efetuar delegação de atividades na área metrológica,
mediante contratos, convênios, ajustes, acordos, assim como credenciar
entidades para execução de atividades metrológicas, exceto no que diz respeito
101

à metrologia legal.
6. Entende-se como metrologia legal a parte da metrologia que se refere às
exigências legais, técnicas e administrativas, relativas às unidades de medida,
aos métodos de medição, aos instrumentos de medir e às medidas
materializadas.
7. Fica o Inmetro autorizado a adotar as providências necessárias à consolidação
das atividades de metrologia, no País, firmando os convênios, contratos, ajustes e
acordos, assim como os credenciamentos que se fizerem necessários.

Capítulo III
Dos Instrumentos de Medir, das Medidas Materializadas
e do Modo de Utilizá-las

8. Os instrumentos de medir e as medidas materializadas, que tenham sido objeto


de atos normativos, quando forem oferecidos à venda; quando forem
empregados em atividades econômicas; quando forem utilizados na
concretização ou na definição do objeto de atos em negócios jurídicos de
natureza comercial, cívil, trabalhista, fiscal, parafiscal, administrativa e
processual; e quando forem empregados em quaisquer outras medições que
interessem à incolumidade das pessoas, deverão, obrigatoriamente:
a) corresponder ao modelo aprovado pelo Inmetro;
b) ser aprovados em verificação inicial, nas condições fixadas pelo Instituto;
c) ser verificados periodicamente.
8.1 O Inmetro determinará quais as medidas materializadas e instrumentos de
medir sujeitos às obrigações definidas neste item.
8.2 Em casos especiais poderá o Inmetro isentar de verificação periódica
determinadas classes de medidas materializadas e instrumentos de medir, bem
como da aprovação de modelos.
9. O Inmetro emitirá certificado que indique a finalidade e os limites dos
instrumentos ou medidas materializadas verificados, sendo nesses apostas
marca oficial e/ou marca de selagem que identifique o órgão executor e o ano
de execução.
9.1 Em casos especiais, a critério do Inmetro, será dispensada a emissão do
certificado de verificação individual, bem como da indicação da finalidade e dos
limites de utilização dos instrumentos de medir ou medidas materializadas, ou
ainda a aposição da marca oficial e/ou da marca de selagem.
10. Os fabricantes de medidas materializadas e instrumentos de medir deverão
registrar os seus estabelecimentos no Inmetro, nas condições que forem
estabelecidas em ato normativo específico.
11. O Inmetro especificará as condições técnicas a que devam satisfazer as oficinas
que executem consertos ou manutenção de medidas materializadas e
instrumentos de medir, sobre os quais haja regulamentação.

Capítulo IV
102

Do Aspecto Metrológico das Transações

12. Toda e qualquer transação de compra e venda ou, de modo geral, de


transmissão de propriedade efetuada no País, deverá ser baseada em
unidades legais de medida, em conformidade com o Sistema Internacional de
Unidades (SI).
12.1 Excluem-se da obrigatoriedade mencionada neste item contratos ou
documentos relativos a mercadorias importadas ou exportadas, podendo, em
tais casos, indicar as grandezas expressas em unidades legais do país de
origem ou destino, acompanhadas, obrigatoriamente, de sua conversão para
as unidades legais brasileiras.
12.2 As embalagens, continentes, envoltórios e invólucros relativos às mercadorias
referidas no subitem anterior deverão trazer, obrigatoriamente, e em maior
destaque, a indicação de sua quantidade líquida em unidades legais
brasileiras, a par de outras dos países de destino ou origem, para efeito de sua
comercialização em todo território nacional.
13. É obrigatório para expressão de quaisquer grandezas, o uso das unidades
legais de medida em livros, catálogos, anúncios, propaganda comercial,
plantas, faturas, editais, sinais de tráfego, envoltórios e recipientes de
mercadorias e impressos em geral.
13.1 Admite-se o uso de unidades não legais em tabelas de concordância e
transformação entre as unidades legais e não legais.

Capítulo V
Das Mercadorias Pré-medidas sem a Presença
do Comprador Acondicionadas ou Não

14. As mercadorias pré-medidas acondicionadas ou não, sem a presença de


comprador deverão trazer, de modo bem visível e inequívoco, a indicação da
quantidade líquida ou da quantidade mínima expressa em unidades legais, ou
nos casos definidos pelo Inmetro, o número de unidades contidas no
acondicionamento.
14.1 Considera-se quantidade líquida das mercadorias a quantidade do produto
principal exposto à venda: salsicha, sem levar em consideração a salmoura;
pêssego em calda, excluída a calda; azeitona, descontado o líquido que as
contém, e outros.
14.2 Considera-se quantidade mínima das mercadorias o menor valor da
quantidade encontrado em qualquer unidade.
14.3 Considera-se como produto principal aquele existente em uma embalagem e
que se constitua na razão principal de sua comercialização.
15. Nenhuma mercadoria pré-medida poderá ser comercializada sem que a sua
quantidade seja expressa em unidades legais grafadas por extenso, ou com os
símbolos de uso obrigatório para representá-las.
15.1 As mercadorias que se apresentem a 20°C sob forma sólida ou granulada,
devem ser comercializadas em unidades legais de massa, seus múltiplos e
103

submúltiplos.
15.2 As mercadorias que se apresentem a 20°C sob forma líquida ou pastosa,
devem ser comercializadas em unidades legais de volume, seus múltiplos e
submúltiplos.
15.3 As mercadorias que se apresentem em estado líquido a 20°C sob pressão e os
produtos acondicionados sob a forma de aerosóis terão sua comercialização
regulamentada pelo Inmetro.
15.4 As mercadorias cujo emprego principal depende de sua extensão linear devem
ser comercializadas em unidades legais de comprimento, seus múltiplos e
submúltiplos.
15.5 As mercadorias cujo emprego principal depende de sua superfície devem ser
comercializadas em unidades legais de área, seus múltiplos e submúltiplos.
15.6 As mercadorias que, por suas características principais de utilização, são
comercializadas em unidades, devem trazer a indicação quantitativa referente
ao número de unidades.
16. Poderá o Inmetro autorizar a comercialização de mercadorias pré-medidas, em
unidades legais, diferentes das estabelecidas no item 15 mediante ato
normativo específico.
17. É dispensável a indicação da quantidade nas mercadorias em apresentação
especial, com finalidade publicitária, de demonstração, experimentação ou
para comprovação de qualidade, sem objetivo de comercialização.
18. Não se admite, em invólucros ou envoltórios fechados, a qualquer título,
inclusive para oferta ou propaganda, a inclusão de outra mercadoria que não
seja aquela para a qual tenha sido destinada a embalagem.
19. As mercadorias pré-medidas que tragam em sua embalagem, envoltório ou
invólucro, a indicação de sua composição (substância, produtos integrantes ou
ingredientes), serão objeto de fiscalização quantitativa da indicação.
20. Nos produtos em conserva, será considerado como equivalente ao principal e
integrante da quantidade líquida o conservante cujo valor comercial seja igual
ou superior ao do produto principal.
21. Quando, no invólucro ou envoltório fechado, houver dois ou mais produtos de
igual importância, a quantidade líquida a ser considerada será a representada
pela soma das quantidades desses produtos.
22. Quando, em obediência a dispositivos legais ou por outros motivos, a critério
do Inmetro, o invólucro ou envoltório fechado tiver que trazer a indicação da
quantidade bruta, esta só poderá ser feita em caracteres de menor tamanho e
de menor destaque, em relação aos caracteres indicativos da quantidade
líquida.
23. As mercadorias acondicionadas não poderão trazer em seus invólucros ou
envoltórios fechados quaisquer indicações adjetivas à quantidade.
24. As mercadorias previamente medidas, sem acondicionamento próprio, devem
trazer a indicação quantitativa correspondente, atendendo às normas da
presente Resolução, num rótulo, etiqueta, numa gravação feita na sua própria
104

superfície ou por outro meio ou processo adequado, que transmita fácil, fiel e
satisfatoriamente ao consumidor a informação quantitativa, nas condições
referidas.
25. A indicação da quantidade líquida, exigida nesta Resolução, poderá admitir
tolerância nos termos e condições a serem definidos em ato normativo do
Inmetro.
26. No caso de mercadorias que, por sua natureza, tenham quantidade variável
com as condições de exposição ou conservação, a indicação da quantidade
deverá se referir à "quantidade mínima" levando em conta essa variação.
27. O número de unidades que deve compor a amostra e as regras para a
amostragem serão fixados através de ato normativo do Inmetro.
28. Para os produtos de carne e derivados, embutidos em tripa natural ou artificial,
desde que não estejam fatiados, e aqueles que não puderem ter suas
quantidades padronizadas quando a massa de cada unidade (peça), for
superior a 50 (cinqüenta) gramas, será facultado que a indicação da
quantidade líquida seja efetivada na fase de comercialização final do produto.
28.1 Se, no rótulo ou revestimento, aparecer indicação da quantidade líquida, ficará
este sujeito à tolerância admitida.
28.2 Os produtos de carne ou derivados sujeitos a cozimento ou processo
semelhante, depois de acondicionados, e que sofram assim, mudanças de sua
constituição, para as quantidades líquidas, serão considerados os novos
produtos resultantes do processo.
29. Para os queijos e requeijões que não possam ter suas quantidades
padronizadas e/ou possam perder peso de maneira acentuada, será facultado
que a indicação da quantidade líquida seja efetivada na fase da
comercialização final do produto.
30. Todos os vasilhames de vidro, fabricados para vendas de bebidas, deverão
trazer a indicação de sua capacidade expressa em litros, seus múltiplos e
submúltiplos e a marca que identifique o fabricante perante o Inmetro.
31. A indicação da quantidade líquida ou da quantidade mínima deverá
corresponder a valor nunca inferior a 90% (noventa por cento) da capacidade
do continente.
32. Os rótulos utilizados pelas indústrias de bebidas devem trazer, de forma clara
e visível, a indicação em litros, seus múltiplos e submúltiplos, do volume de
bebida contida no recipiente.
33. Os produtos farmacêuticos, fabricados ou comercializados no País, trarão nos
seus rótulos ou envoltórios, a composição básica ou fórmula (por dose a
ministrar, por massa ou volume), sempre expressa em unidades legais e na
conformidade das determinações legais correspondentes.
34. Além dessa exigência, os produtos farmacêuticos mencionarão, conforme o
caso, nos seus rótulos e/ou envoltórios externos:
a) a quantidade de unidades dose (comprimidos, drágeas, pastilhas, pílulas,
ampolas ou outros semelháveis), contida na embalagem ou
acondicionamento comercial;
105

b) a massa ou o volume do produto farmacêutico contido em embalagem ou


acondicionamento comercial, no caso de pó ou líquidos, de qualquer
natureza;
c) a quantidade mínima em massa, no caso de preparações pastosas ou
semisólidas (pomadas, pastas, ungüentos e equivalentes) e de grânulos ou
granulados;
d) o comprimento, massa ou unidades contidos na embalagem ou
acondicionamento, quando se tratar de materiais de penso ou curativos.
35. O cilindro ou recipiente de gás sob pressão, desde que não tenha
regulamentação específica, deverá trazer, obrigatoriamente, além da tara, a
indicação da quantidade líquida do produto nele contido, em etiqueta de
cartolina, presa à válvula do respectivo cilindro.
35.1 A etiqueta de cartolina deverá ser presa no fio de arame de selagem e antes
do selo de chumbo, de modo a garantir a inviolabilidade do cilindro.

Capítulo VI
Das Normas Procedimentais para a
Realização da Fiscalização

36. A fiscalização de mercadorias pré-medidas acondicionadas ou não sem a


presença do consumidor, será realizada da seguinte forma:
a) o órgão metrológico promoverá a retirada de amostras mediante recibo, no
qual se especificará a mercadoria e seu estado de inviolabilidade;
b) verificado que um produto exposto à venda não satisfaz às exigências desta
Resolução e da legislação pertinente, ficará ele sujeito a apreensão,
mediante recibo, no qual se especificará a mercadoria e a natureza da
irregularidade, para efeito de instrução do processo;
c) em cada elemento da amostra assim coletada serão feitas as medições
necessárias. Essas medições poderão ser acompanhadas, pelos
interessados, aos quais se comunicará, por escrito, a hora e o local em que
serão realizadas;
d) a ausência do interessado às medições não descaracterizará a fé pública
dos laudos emitidos.

Capítulo VII
Das Penalidades

37. As penalidades por infrações serão aplicadas de maneira gradativa, levando-se


em conta:
a) o valor do prejuízo resultante da infração para o consumidor;
b) ser o infrator primário ou reincidente.

Capítulo VIII
106

Disposições Gerais

38. É assegurada aos agentes metrológicos, no desempenho de suas atribuições,


garantia de livre acesso a todos os locais onde se fabriquem, usem ou
exponham à venda medidas materializadas ou instrumentos de medir ou onde
se acondicionem ou vendam mercadorias.
39. A violação de lacres ou interdição, ou seu rompimento, sem prévia autorização
do Inmetro, de medidas materializadas, instrumentos de medir e mercadorias
pré-medidas acondicionadas ou não, sem a presença do consumidor, sujeita o
autor, além das sanções previstas na legislação penal, às penalidades
previstas na Lei n.º 5966, de 11 de dezembro de 1973.
40. As empresas que executarem operações metrológicas, de natureza comercial,
sujeitar-se-ão às condições estabelecidas pelo Inmetro, em ato próprio.
41. O prazo para utilização de rótulos, acondicionamentos e continentes que já
trazem a indicação quantitativa, mas que se encontrem em desacordo com
alguns dos dispositivos desta Resolução, será de 180 dias, a contar da data de
sua publicação.
42. O Inmetro estabelecerá:
a) a maneira como devem ser executadas as medições;
b) as tolerâncias permitidas para as diferenças encontradas nessas
medições;
c) exigências metrológicas para as mercadorias pré-medidas, acondicionadas
ou não, inclusive padronização quantitativa;
d) regras gerais sobre a fiscalização das medidas materializadas e dos
instrumentos de medir.
43. Ficam ratificados todos os atos normativos metrológicos, baixados até a
presente data, pelo Ministro de Estado da Indústria e do Comércio, pelo antigo
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e pelo Instituto Nacional de Pesos
e Medidas, desde que não contrariem o disposto na presente Resolução.
43.1 Fica o Inmetro autorizado a alterar ou substituir os atos normativos
especificados neste item.

RESOLUÇÃO CONMETRO Nº 12
DE 12 DE OUTUBRO DE 1988
Adotação do quadro geral de unidades de medida e emprego de unidades fora
do Sistema Internacional de Unidades - S.I.
O CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE
INDUSTRIAL - CONMETRO, usando de suas atribuições que lhe confere o art. 3º da
Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, através de sua 2ª Sessão Ordinária
realizada em Brasília, em 23/08/1988,
107

Considerando que as unidades de medida legais no País são aquelas do Sistema


Internacional de Unidades - SI, adotado pela Conferência Geral de Pesos e
Medidas, cuja adesão pelo Brasil foi formalizada através do Decreto Legislativo nº
57, de 27 de junho de 1953, considerando que a fim de assegurar em todo o
território nacional a indispensável uniformidade na expressão quantitativa e
metrológicas das grandezas, cabe privativamente à União, conforme estabelecida na
Constituição Federal, dispor sobre as unidades de medida, o seu emprego e, de
modo geral, ao aspecto metrológico de quaisquer atividades comerciais,
agropecuárias, industriais, técnicas ou científicas, resolve:
1 - Adotar o Quadro Geral de Unidades de Medida, em anexo, no qual constarão os
nomes, às definições, os símbolos das unidades e os prefixos SI.
2 - Admitir o emprego de certas unidades fora do SI, de grandezas e coeficientes
sem dimensões físicas que sejam julgados indispensáveis para determinadas
medições.
3 - Estabelecer que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO, seja encarregado de propor as modificações que se tornarem
necessárias ao Quadro anexo, de modo a resolver casos omissos, mantê-la
atualizado e dirimir dúvidas que possam surgir na interpretação e na aplicação das
unidades legais.
4 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de outubro de 1988
ROBERTO CARDOSO ALVES
Situação: Revisto
Publicação no Diário Oficial:
Data: 21/10/88
Seção: I
Páginas: 20526 a 20531
Legislação Correlata:
É alterado por Portaria INMETRO número 2 de 6/1/1993
Obs.: Acrescenta tabela 1.
Índice
Sistema Internacional de Unidades
Outras Unidades
Prescrições Gerais
Tabela I - Prefixo S
Tabela II - Unidades do Sistema Internacional de Unidades
Tabela III - Outras Unidades Aceitas para Uso com o SI, sem Restrição de Prazo
Tabela IV - Outras Unidades fora do SI Admitidas Temporariamente
108

Anexo
Quadro Geral de Unidades de Medida
Este Quadro Geral de Unidades (QGU) contém:
1. Prescrições sobre o Sistema Internacional de Unidades
2. Prescrições sobre outras unidades
3. Prescrições gerais
Tabela I Prefixos SI
Tabela II Unidades do Sistema Internacional de Unidades
Tabela III Outras Unidades aceitas para uso com o Sistema Internacional de
Unidades
Tabela IV Outras Unidades, fora do Sistema Internacional de Unidades,
admitidas temporariamente.
Nota: São empregadas as seguintes siglas e abreviaturas:
CGPM Conferência Geral de Pesos e Medidas (precedida pelo número
de ordem e seguida pelo ano de sua realização)
QGU Quadro Geral de Unidades
SI Sistema Internacional de Unidades
Unidade SI Unidade compreendida no Sistema Internacional de
Unidades
1. Sistema Internacional de Unidades

O Sistema Internacional de Unidades, ratificado pela 11ª CGPM/1960 e atualizado


até a 18ª CGPM/1987, compreende:
a) Sete unidades de base:
Unidade Símbolo Grandeza
metro m comprimento
quilograma kg massa
segundo s tempo
ampère A corrente elétrica
kelvin K temperatura termodinâmica
mol mol quantidade de matéria
candela cd intensidade luminosa
109

b) duas unidades suplementares:


Unidade Símbolo Grandeza
radiano rad ângulo plano
esterradiano sr ângulo sólido

c) unidades derivadas, deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base


suplementares;

d) os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes são


formados pelo emprego dos prefixos SI da Tabela I.
2. Outras Unidades
2.1 As unidades fora do SI admitidas no QGU são de duas espécies:
a) unidades aceitas para uso com o SI, isoladamente ou combinadas entre si
e/ou com unidades SI, sem restrição de prazo (ver Tabela III);
b) unidades admitidas temporariamente (ver Tabela IV).
2.2 É abolido o emprego das unidades CGS, exceto as que estão compreendidas
no SI e as mencionadas na Tabela IV.
3. Prescrições Gerais
3.1 Grafia dos nomes de unidades
3.1.1 Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra
minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampère,
kelvin, newton, etc.), exceto o grau Celsius.
3.1.2 Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode
ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts
por milímetro ou kV/mm), não sendo admitidas combinações de partes escritas por
extenso com partes expressas por símbolo.
3.2 Plural dos nomes de unidades
Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a
formação do plural obedece às seguintes regras básicas:
a) os prefixos SI são invariáveis;
b) os nomes de unidades recebem a letra "s" no final de cada palavra, exceto
nos casos da alínea c,
110

- quando são palavras simples. Por exemplo, ampères, candelas, curies,


farads, grays, joules, kelvins, quilogramas, parsecs, roentgens, volts, webers, etc.;

- quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um


nome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo, metros quadrados,
milhas marítimas, unidades astronômicas, etc.;
- quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentes
podem variar independentemente um do outro. Por exemplo ampères-horas,
newtons-metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas, etc.;
Nota: Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso
vulgar, o plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo,
becquerels, decibels, henrys, mols, pascals, etc.), não se aplicando aos nomes de
unidades certas regras usuais de formação do plural de palavras.
c)os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra "s" no
final,
- quando terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz,
etc.;
- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão.
Por exemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, watts por esterradiano,
etc.;
- quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes
de unidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-
volts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa atômica, etc.
3.3 Grafia dos símbolos de unidades
3.3.1 A grafia dos símbolos de unidades obedece às seguintes regras básicas:

a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo,


seja ponto de abreviatura, seja "s" de plural, sejam sinais, letras ou índices. Por
exemplo, o símbolo do watt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência a que
se refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica, etc.;
b) os prefixos SI nunca são justapostos no mesmo símbolo. Por exemplo, unidades
com GWh, nm, pF, etc., não devem ser substituídas por expressões em que se
justaponham, respectivamente, os prefixos mega e quilo, mili e micro, micro e micro,
etc.,
c) os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou
divisão. Por exemplo, kN.cm, K mA, kV/mm, M cm, kV/ s, W/cm2
etc.;
d) os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto
por divisão. Por exemplo, mm2/m, kWh/h, etc.;
e) o símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a que se refere, e não
como expoente ou índice. São exceções, os símbolos das unidades não SI de
111

ângulo plano (º ´ "), os expoentes dos símbolos que têm expoente, o sinal º do
símbolo do grau Celsius e os símbolos que têm divisão indicada por traço de fração
horizontal;
f) o símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela
justaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kWh,
etc.), ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes na base
da linha ou a meia altura (N.m ou N.m, m.s-1 ou m.s-1, etc.);
g) o símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma
qualquer das três maneiras exemplificadas a seguir:
W/(sr.m2), W.sr-1 .m-2,
não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em
duas linhas diferentes puder causar confusão.
3.3.2 Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que
esse expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse
entre parênteses. Por exemplo:
dm3 = 10-3 m3
mm3 = 10-9 m3
3.4 Grafia dos números
As prescrições desta seção não se aplicam aos números que não
representam quantidades (por exemplo, numeração de elementos em seqüência,
códigos de identificação, datas, números de telefones, etc.).
3.4.1 Para separar a parte inteira da parte decimal de um número, é empregada
sempre uma vírgula; quando o valor absoluto do número é menor que 1, coloca-se 0
à esquerda da vírgula.
3.4.2 Os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de
mercadorias, bens ou serviços em documentos para efeitos fiscais, jurídicos e/ou
comerciais, devem ser escritos com os algarismos separados em grupos de três, a
contar da vírgula para a esquerda e para direita, com pontos separando esses
grupos entre si.
Nos demais casos é recomendado que os algarismos da parte inteira e os da
parte decimal dos números sejam separados em grupos de três, a contar da vírgula
para a esquerda e para a direita, com pequenos espaços entre esses grupos (por
exemplo, em trabalhos de caráter técnico ou científico), mas é também admitido que
os algarismos da parte inteira e os da parte decimal sejam escritos seguidamente
(isto é, sem separação em grupos).
3.4.3 Para exprimir números sem escrever ou pronunciar todos os seus
algarismos:
a) para os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades
de mercadorias, bens ou serviços, são empregadas de uma maneira geral as
palavras:
mil = 103 = 1 000
112

milhão = 106 = 1 000 000


bilhão = 109 = 1 000 000 000
trilhão = 1012 = 1 000 000 000 000

podendo ser opcionalmente empregados os prefixos SI ou os fatores decimais da


Tabela I, em casos especiais (por exemplo, em cabeçalhos de tabelas);
b) para trabalhos de caráter técnico ou científico, é recomendado o emprego
dos prefixos SI ou fatores decimais da Tabela I.
3.5 Espaçamentos entre número e símbolo
O espaçamento entre um número e o símbolo da unidade correspondente
deve atender à conveniência de cada caso, assim, por exemplo:
a) em frases de textos correntes, é dado normalmente o espaçamento
correspondente a uma ou a meia letra, mas não se deve dar espaçamento quando
há possibilidade de fraude;
b) em colunas de tabelas, é facultado utilizar espaçamentos diversos entre os
números e os símbolos das unidades correspondentes
3.6 Pronúncia dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades
Na forma oral, os nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades
são pronunciados por extenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade. As palavras
quilômetro, decímetro, centímetro e milímetro, consagradas pelo uso com o acento
tônico deslocado para o prefixo, são as únicas exceções a esta regra; assim sendo, os
outros múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com
acento tônico na penúltima sílaba (mé), por exemplo, megametro, micrometro (distinto
de micrômetro, instrumento de medição), nanometro, etc.
3.7 Grandezas expressas por valores relativos
É aceitável exprimir, quando conveniente, os valores de certas grandezas em
relação a um valor determinado da mesma grandeza tomado como referência, na
forma de fração ou percentagem, tais são, dentre outras, a massa específica, a
massa atômica ou molecular, a condutividade, etc.
Tabela I - Prefixo SI
Nome Símbolo Fator pelo qual a Unidade é Multiplicada
18
exa E 10 = 1 000 000 000 000 000 000
15
peta P 10 = 1 000 000 000 000 000

tera T 1012 = 1 000 000 000 000


9
giga G 10 = 1 000 000 000
6
mega M 10 = 1 000 000
3
quilo K 10 = 1 000
113

hecto H 102 = 100

deca Da 10
-1
deci D 10 = 0,1
-2
centi C 10 = 0,01
-3
mili M 10 = 0,001

micro µ 10-6 = 0,000 001


-9
nano N 10 = 0,000 000 001

pico P 10-12 = 0,000 000 000 001


-15
femto F 10 = 0,000 000 000 000 001
-18
atto A 10 = 0,000 000 000 000 000 001

Observações:
1) Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo;
excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são
formados pela adjunção de outros prefixos SI à palavra grama e ao símbolo g.
2) Os prefixos desta Tabela podem ser também empregados com unidades que
não pertencem ao SI.
3) Sobre os símbolos de unidades que têm prefixo e expoente, ver 3.3.2.
4) As grafias fento e ato serão admitidas em obras sem caráter técnico.
Tabela II - Unidades do Sistema Internacional de Unidades
Além dos exemplos de unidades derivadas sem nomes especiais que constam
desta Tabela, estão também compreendidas no SI todas as unidades derivadas que
se formarem mediante combinações adequadas de unidades SI.
Unidades
Grandezas

Nome Símbolo Definição Observações

Unidades Geométricas e Mecânicas

Comprimento metro m Metro é o comprimento do trajeto Unidade de Base -


percorrido pela luz no vácuo, definição adotada pela
durante um intervalo de tempo 17ª Conferência Geral
de 1/299 792 458 de segundo de Pesos e Medidas
de 1983.

Área metro m2 Área de um quadrado cujo lado


quadrado tem 1 metro de comprimento
3
Volume metro m Volume de um cubo cuja aresta
cúbico tem 1 metro de comprimento

Ângulo plano Radiano rad Ângulo central que subtende um


arco de círculo de comprimento
igual ao do respectivo raio.
114

Ângulo sólido esterra- sr Ângulo sólido que, tendo vértice


diano no centro de uma esfera,
subtende na superfície uma área
igual ao quadrado do raio da
esfera.

Tempo Segundo s Duração de 9 192 631 770 Unidade de Base -


períodos da radiação definição ratificada
correspondente à transição entre pela 13ª CGPM/1967.
os dois níveis hiperfinos do
estado fundamental do átomo de
césio 133

Freqüência Hertz Hz Freqüência de um fenômeno


periódico cujo período é de 1
segundo.

Velocidade metro por m/s Velocidade de um móvel que em


segundo movimento uniforme, percorre a
distância de 1 metro em 1
segundo.

Velocidade radiano por rad/s Velocidade angular de um móvel


angular segundo que, em movimento de rotação
uniforme, descreve 1 radiano em
1 segundo
2
Aceleração metro por m/s Aceleração de um móvel em
segundo, por movimento retilíneo
segundo uniformemente variado, cuja
velocidade varia de 1 metro por
segundo em 1 segundo
2
Aceleração radiano por rad/s Aceleração angular de um móvel
angular segundo, por em movimento de rotação
segundo uniformemente variado, cuja
velocidade angular varia de 1
radiano por segundo em 1
segundo

Massa Quilograma kg Massa do protótipo internacional 1) Unidade de Base -


do quilograma definição ratificada
pela 3ª CGPM/1901.
2) Esse protótipo é
conservado no Bureau
Internacional de Pesos
e Medidas em Sèvres
na França.
3
Massa específica quilograma por kg/m Massa específica de um corpo
metro cúbico homogêneo, em que um volume
igual a 1 metro cúbico contém
massa igual a 1 quilograma.

Vazão metro cúbico m3/s Vazão de um fluido que, em


por segundo regime permanente através de
uma superfície determinada,
escoa o volume de 1 metro
cúbico do fluído em 1 segundo.

Fluxo de massa quilograma por kg/s Fluxo de massa de um material Esta grandeza é
segundo que, em regime permanente designada pelo nome
através de uma superfície do material cujo
determinada, escoa a massa de escoamento está
1 quilograma do material em 1 sendo considerado
segundo. (por exemplo fluxo de
115

vapor).
2
Momento de quilograma- kg.m Momento de inércia, em relação
inércia metro quadrado a um eixo de um ponto material
de massa igual a 1 quilograma,
distante 1 metro do eixo.

Momento linear quilograma- kg.m/s Momento linear de um corpo de Esta grandeza é


metro por massa igual a 1 quilograma que também chamada
segundo se desloca com velocidade de 1 quantidade de
metro por segundo. movimento linear.

Momento angular quilograma- kg.m2/s Momento angular em relação a Esta grandeza é


metro quadrado um eixo, de um corpo que gira também chamada
por segundo em torno desse eixo com quantidade de
velocidade angular uniforme de 1 movimento angular.
radiano por segundo, e cujo
momento de inércia, em relação
ao mesmo eixo, é de 1
quilograma-metro quadrado.

Quantidade de Mol mol Quantidade de matéria de um 1) Unidade de Base -


matéria sistema que contém tantas definição ratificada
entidades elementares quantos pela 14ª CGPM/1971.
são os átomos contidos em 2) Quando se utiliza o
0,012 quilograma de carbono 12. mol, as entidades
elementares devem
ser especificadas,
podendo ser átomos,
moléculas, íons,
elétrons ou outras
partículas, bem como
agrupamentos
especificados de tais
partículas.

Força Newton N Força que comunica a massa de


1 quilograma à aceleração de 1
metro por segundo, por segundo.

Momento de uma newton- N.m Momento de uma força de 1


força, Torque metro newton, em relação a um ponto
distante 1 metro de sua linha de
ação.

Pressão Pascal Pa Pressão exercida por uma força Pascal é também


de 1 newton, uniformemente unidade de tensão
distribuída sobre uma superfície mecânica (tração,
plana de 1 metro quadrado de compressão,
área, perpendicular à direção da cisalhamento, tensão
força. tangencial e suas
combinações).

Viscosidade pascal- Pa.s Viscosidade dinâmica de um


dinâmica segundo fluido que se escoa de forma tal
que sua velocidade varia de 1
metro por segundo, por metro de
afastamento na direção
perpendicular ao plano de
deslizamento, quando a tensão
tangencial ao longo desse plano
é constante e igual a 1 pascal.

Trabalho, Energia, Joule J Trabalho realizado por uma força


Quantidade de constante de 1 newton que
calor desloca seu ponto de aplicação
de 1 metro na sua direção.
116

Potência, Fluxo de Watt W Potência desenvolvida quando


energia se realiza, de maneira contínua e
uniforme, o trabalho de 1 joule
em 1 segundo.

Densidade de watt por metro W/m2 Densidade de um fluxo de


fluxo de energia quadrado energia uniforme de 1 watt,
através de uma superfície plana
de 1 metro quadrado de área,
perpendicular à direção de
propagação da energia.

Unidades Elétricas e Magnéticas


Para as unidades elétricas e magnéticas, o SI é um sistema de unidades
racionalizado, para o qual foi definido o valor da constante magnética.

µ o = 4π x 10-7 henry por metro


Corrente elétrica Ampère A Corrente elétrica invariável 1) Unidade de Base -
que mantida em dois definição ratificação
condutores retilíneos, pela 9ª CGPM/1948.
paralelos, de comprimento 2) O ampère é
infinito e de área de seção também unidade de
transversal desprezível e força magnetomotriz;
situados no vácuo a 1 nesses casos, se
metro de distância um do houver possibilidade
outro, produz entre esses de confusão, poderá
condutores uma força igual ser chamado ampère-
a 2x10-7 newton, por metro espira, porém sem
de comprimento desses alterar o símbolo A.
condutores.

Carga elétrica Coulomb C Carga elétrica que


(quantidade de atravessa, em 1 segundo,
eletricidade) uma seção transversal de
um condutor percorrido por
uma corrente invariável de
1 ampère.

Tensão elétrica, Volt V Tensão elétrica entre os


diferença de terminais de um elemento
potencial, força passivo de circuito, que
eletromotriz dissipa a potência de 1 watt
quando percorrido por uma
corrente invariável de 1
ampère.

Gradiente de volt por metro V/m Gradiente de potencial A intensidade de


potencial, uniforme que se verifica em campo elétrico pode
intensidade de um meio homogêneo e ser também expressa
campo elétrico isótropo, quando é de 1 volt em newtons por
a diferença de potencial coulomb.
entre dois planos
equipotenciais situados a 1
metro de distância um do
outro.

Resistência Ohm Ω Resistência elétrica de um O ohm é também


elétrica elemento passivo de unidade de
circuito que é percorrido por impedância e de
uma corrente invariável de reatância em
1 ampère, quando uma elementos de circuito
tensão elétrica constante percorridos por
117

de 1 volt é aplicada aos corrente alternada.


seus terminais.

Resistividade ohm-metro Ω .m Resistividade de um


material homogêneo e
isótropo, do qual um cubo
com 1 metro de aresta
apresenta uma resistência
elétrica de 1 ohm entre
faces opostas.

Condutância Siemens S Condutância de um O siemens é também


elemento passivo de unidade de admitância
circuito cuja resistência e de susceptância em
elétrica é de 1 ohm elementos de circuito
percorridos por
corrente alternada.

Condutividade siemens por S/m Condutividade de um


metro material homogêneo e
isótropo cuja resistividade é
de 1 ohm-metro.

Capacitância Farad F Capacitância de um


elemento passivo de
circuito entre cujos
terminais a tensão elétrica
varia uniformemente à
razão de 1 volt por
segundo, quando
percorrido por uma corrente
invariável de 1 ampère.

Indutância Henry H Indutância de um elemento


passivo de circuito, entre
cujos terminais se induz
uma tensão constante de 1
volt, quando percorrido por
uma corrente que varia
uniformemente à razão de
1 ampère por segundo.

Potência aparente volt- VA Potência aparente de um


ampère circuito percorrido por uma
corrente alternada senoidal
com valor eficaz de 1
ampère, sob uma tensão
elétrica com valor eficaz de
1 volt.

Potência reativa var var Potência reativa de um


circuito percorrido por uma
corrente alternada senoidal
com valor eficaz de 1
ampère, sob uma tensão
elétrica com valor eficaz de
1 volt, defasada de π /2
radianos em relação à
corrente.

Indução Tesla T Indução magnética


magnética uniforme que produz uma
força constante de 1
newton por metro de um
condutor retilíneo situado
no vácuo e percorrido por
uma corrente invariável de
1 ampère, sendo
118

perpendiculares entre si as
direções da indução
magnética, da força e da
corrente.

Fluxo magnético Weber Wb Fluxo magnético uniforme


através de uma superfície
plana de área igual a 1
metro quadrado,
perpendicular à direção de
uma indução magnética
uniforme de 1 tesla.

Intensidade de ampère por A/m Intensidade de um campo


campo magnético metro magnético uniforme, criado
por uma corrente invariável
de 1 ampère, que percorre
um condutor retilíneo, de
comprimento infinito e de
área de seção transversal
desprezível, em qualquer
ponto de uma superfície
cilíndrica de diretriz circular
com 1 metro de
circunferência e que tem
como eixo o referido
condutor.

Relutância ampère por A/Wb Relutância de um elemento


weber de circuito magnético, no
qual uma força
magnetomotriz invariável
de 1 ampère produz um
fluxo magnético uniforme
de 1 weber.

Unidades Térmicas
Temperatura Kelvin K Fração 1/273, 16 de 1) kelvin é unidade de
termodinâmica temperatura termodinâmica base, definição
do ponto tríplice da água. ratificada pela 13ª
CGPM/1967

Temperatura grau Celsius ºC Intervalo de temperatura 2) kelvin e grau


Celsius unitário igual a 1 kelvin, Celsius são também
numa escala de unidades de intervalo
temperaturas em que o de temperaturas.
ponto 0 coincide com 3) t (em grau Celsius)
273,15 kelvins. = T (em kelvins) -
273,15

Gradiente de kelvin por K/m Gradiente de temperatura


temperatura metro uniforme que se verifica em
um meio homogêneo e
isótropo, quando é de 1
kelvin a diferença de
temperatura entre dois
planos isotérmicos situados
à distância de 1 metro um
do outro.

Capacidade joule por kelvin J/K Capacidade térmica de um


térmica sistema homogêneo e
isótropo, cuja temperatura
aumenta de 1 kelvin
quando se lhe adiciona 1
119

joule de quantidade de
calor.

Calor específico joule por J/(kg.K) Calor específico de uma


quilograma e substância cuja
por kelvin temperatura aumenta de 1
kelvin quando se lhe aciona
1 joule de quantidade de
calor por quilograma de sua
massa.

Condutividade watt por metro W/(m.K) Condutividade térmica de


térmica e por kelvin um material homogêneo e
isótropo, no qual se verifica
um gradiente de
temperatura uniforme de 1
kelvin por metro, quando
existe um fluxo de calor
constante com densidade
de 1 watt por metro
quadrado.

Unidades Ópticas
Intensidade Candela cd Intensidade luminosa, Unidade de base -
luminosa numa direção dada, de uma definição ratificada
fonte que emite uma pela 16ª CGPM/1979.
radiação monocromática de
12
freqüência 540 x 10 hertz,
e cuja intensidade
energética naquela direção
é 1/683 watt por
esterradiano.

Fluxo luminoso Lúmen lm Fluxo luminoso emitido por


uma fonte puntiforme e
invariável de 1 candela, de
mesmo valor em todas as
direções, no interior de um
ângulo sólido de 1
esterradiano.

Iluminamento Lux lx Iluminamento de uma


superfície plana de 1 metro
quadrado de área, sobre a
qual incide
perpendicularmente um
fluxo luminoso de 1 lúmen,
uniformemente distribuído.
2
Luminância candela por cd/m Luminância de uma fonte
metro com 1 metro quadrado de
quadrado área e com intensidade
luminosa de 1 candela.
2
Exitância lúmen por l m/m Exitância luminosa de uma Esta grandeza era
luminosa metro superfície plana de 1 metro denominada
quadrado quadrado de área, que "emitância luminosa".
emite uniformemente um
fluxo luminoso de 1 lúmen.

Exposição lux-segundo l x.s Exposição (Excitação)


luminosa, luminosa de uma superfície
Excitação com iluminamento de 1 lux,
luminosa durante 1 segundo.
120

Eficiência lúmen por watt l m/W Eficiência luminosa de uma


luminosa fonte que consome 1 watt
para cada lúmen emitido.

Número de onda 1 por metro m-1 Número de onda de uma


radiação monocromática
cujo comprimento de onda
é igual a 1 metro.

Intensidade watt por W/sr Intensidade energética, de


energética esterradi-ano mesmo valor em todas as
direções, de uma fonte que
emite um fluxo de energia
uniforme de 1 watt, no
interior de um ângulo sólido
de 1 esterradiano.
2
Luminância watt por W/(sr.m ) Luminância energética em
energética esterradi-ano e uma direção determinada,
por metro de uma fonte superficial de
quadrado intensidade energética igual
a 1 watt por esterradiano,
por metro quadrado de sua
área projetada sobre um
plano perpendicular à
direção considerada.

Convergência Dioptria di Convergência de um


sistema óptico com
distância focal de 1 metro,
no meio considerado.

Unidades de Radioatividade
Atividade Becquerel Bq Atividade de um material
radioativo no qual se
produz uma desintegração
nuclear por segundo.

Exposição coulomb por C/kg Exposição a uma radiação


quilograma X ou gama, tal que a carga
total dos íons de mesmo
sinal produzidos em 1
quilograma de ar, quando
todos os elétrons liberados
por fótons são
completamente detidos no
ar, é de 1 coulomb em valor
absoluto.

Dose absorvida gray Gy Dose de radiação ionizante


absorvida uniformemente
por uma porção de matéria,
à razão de 1 joule por
quilograma de sua massa.

Equivalente de Sievert Sv Equivalente de dose de Nome especial para a


dose uma radiação igual a 1 unidade SI de
joule por quilograma. equivalente de dose
adotado pela 16ª
CGPM/1979.

Tabela III
121

Outras Unidades Aceitas para Uso com o SI, sem Restrição de Prazo
São implicitamente incluídas nesta Tabela outras unidades de comprimento e
de tempo estabelecidas pela Astronomia para seu próprio campo de aplicação, e as
outras unidades de tempo usuais do calendário civil.

Grandezas Unidades

Nome Símbolo Definição Valor em Observações


Unidades SI

Comprimento unidade UA Distância média da 149 600x106m Valor adotado pela


astronômica terra ao sol União Astronômica
Internacional.

parsec pc Comprimento do raio 3,0857x1016m A União


de um círculo no qual (aproximado) Astronômica
o ângulo central de 1 Internacional adota
segundo subtende como exato o valor
uma corda igual a 1 1 pc=206 265UA
unidade astronômica.
3
volume litro l Volume igual a 1 0,001m A título excepcional
L decímetro cúbico. a 16ª CGPM/1979
adotou os dois
símbolos l (letra ele
minúscula) e L (letra
ele maiúscula) como
símbolos utilizáveis
para o litro. O
símbolo L será
empregado sempre
que as máquinas de
impressão não
apresentem
distinção entre o
algarismo um e a
letra ele minúscula,
e que tal
coincidência
acarrete
probabilidade de
confusão.

Ângulo plano grau º Ângulo plano igual à π /180 rad


fração 1/360 do
ângulo central de um
círculo completo.

minuto ´ Ângulo plano igual à π /10 800 rad


fração 1/60 de 1 grau.

segundo " Ângulo plano igual à π /648 000 rad


fração 1/60 de 1
minuto.

Intervalo de oitava Intervalo de duas O número de oitavas


freqüências freqüências cuja de um intervalo de
relação é igual a 2. freqüência é igual ao
logaritmo de base 2
da relação entre as
freqüências
extremas do
intervalo.
122

Massa Unidade U Massa igual à fração 1,660 57x10-27kg,


(uni- 1/12 da massa de um aproximadamente.
ficada) átomo de carbono 12.
de mas-
sa atô-
mica

Tonelada T Massa igual a 1 000


quilogramas

Tempo minuto min Intervalo de tempo 60s


igual a 60 segundos.

hora H Intervalo de tempo 3 600s


igual a 60 minutos.

dia D Intervalo de tempo 86 400s


igual a 24 horas.

Velocidade rotação por rpm Velocidade angular π /30 rad/s


angular minuto de um móvel que, em
movimento de
rotação uniforme a
partir de uma posição
inicial, retorna à
mesma posição após
1 minuto.
-19
Energia elétron- eV Energia adquirida por 1.602 19x10 J
volt um elétron ao aproximadamente
atravessar, no vácuo,
uma diferença de
potencial igual a 1
volt.

Nível de potência decibel dB Divisão de uma N=


escala logarítmica
cujos valores são 10 10log10 dB
vezes o logaritmo
decimal da relação
entre o valor de
potência considerado,
e um valor de
potência
especificado, tomado
como referência e
expresso na mesma
unidade.

ecremento neper Np Divisão de uma N=loge V1/V2Np


logarítmico escala logarítmica ou
cujos valores são os N=loge I1/I2 Np
logaritmos neperiano
da relação entre dois
valores de tensões
elétricas, ou entre
dois valores de
correntes elétricas.

Tabela IV
Outras Unidades fora do SI Admitidas Temporariamente
Nome da Símbolo Valor em Observações
Unidade Unidades SI
123

angstrom Å 10-10m

*atmosfera atm 101 325 Pa


5
bar bar 10 Pa
-28 2
barn b 10 m

*caloria cal 4,1868 J Este valor é o que foi adotado pela 5ª Conferência
Internacional sobre as Propriedades do Vapor, Londres,
1956.

*cavalo-vapor cv 735,5 W
10
curie Ci 3,7 x 10 Bq
2
gal Gal 0,01 m/s
-4
*gauss Gs 10 T
4 2
hectare ha 10 m

*quilograma- kgf 9,806 65 N


força

*milímetro de mmHg 133,322 Pa Aproximadamente


mercúrio

milha marítima 1 852 m

nó (1852/3600) m/s Velocidade igual a 1 milha marítima por hora.

*quilate 2 x 10-4 kg Não confundir esta unidade com o "quilate" da escala


numérica convencional do teor em ouro das ligas de ouro.

rad 0,01 Gy
-4
roentgen R 2,58 x 10 C/kg
-2
rem rem 1 rem=1cSv=10 O rem é uma unidade especial empregada em
Sv radioproteção para exprimir o equivalente de dose.

* A evitar e a substituir pela unidade SI correspondente.


124

ANEXO C – Normas para Dissertação – Artigo Científico

UNIVERSIDADE PARANAENSE
DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM BIOTECNOLOGIA APLICADA À AGRICULTURA
OU
MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL

INSTRUÇÕES E NORMAS PARA A REDAÇÃO DE DISSERTAÇÃO

UMUARAMA
2008
125

INTRODUÇÃO

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua


normativa NBR-14724:2005,

A dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho


experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema
único e bem delimitado em sua extensão, com objetivo de reunir, analisar e
interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura
existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato,
sob coordenação de um orientador.

As dissertações dos cursos de mestrado em Biotecnologia Aplicada à


Agricultura e Ciência Animal deverão ser apresentadas na forma de artigos
científicos relacionados ao projeto, sendo pelo menos um artigo original, os quais já
podem estar publicados, aceitos ou submetidos a periódico científico classificado
como Qualis A ou B (Internacional ou Nacional) na área de conhecimento de
Ciências Agrárias. Em caso de dúvidas, consultar a lista completa de periódicos da
área de Ciências Agrárias I no endereço <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>.

Com relação aos artigos já publicados, aceitos ou submetidos, os mesmos


deverão ser apresentados seguindo as normas do periódico científico ao qual foi
encaminhado. Neste caso devem ser anexadas as normas de cada periódico a
dissertação. Porém o texto deve ser em português e os autores somente o
orientador e orientado.

Os trabalhos ainda não submetidos deverão seguir as normas da ABNT


(NBR-6023:2002; NBR-6024:2003; NBR-6027:2003; NBR-6028:2003; NBR-
10520:2002; NBR-14724:2005), as quais podem ser encontradas no Manual de
Normas e Padrões para Elaboração de Documentos Científicos da Unipar
(GEMELLI, 2008), disponível na Biblioteca de todas as unidades da UNIPAR.

A dissertação deverá ser encaminhada à secretaria do Mestrado com uma


carta do orientador apresentando anuência à sua apresentação para defesa.
126

1 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

A organização da dissertação deverá seguir as normas da ABNT (NBR


14724:2005), compreendendo as seguintes partes: elementos pré-textuais;
elementos textuais; elementos pós-textuais.

1.1 Elementos pré-textuais

São chamados pré-textuais todos os elementos que contém informações e


ajudam na identificação e na utilização da dissertação. Ver itens 1.1 à 1.1.15 deste
manual.

1.2 Elementos textuais

O corpo da dissertação será composto por uma introdução geral sobre o


trabalho, seguida de capítulo(s) com o(s) artigo(s) publicado(s), aceito(s),
submetido(s) e, ou em fase de submissão (porém completo), e finalizando com as
conclusões gerais.

Quando a dissertação for apenas um artigo (original ou não), não é


necessário fazer a introdução geral.

A introdução geral (quando mais de um artigo, sendo original ou não),


corresponde à apresentação sucinta e objetiva dos trabalhos, fornecendo
informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado:
objetivo, métodos e procedimentos seguidos. Em outras palavras, é a parte inicial
do texto, deve constar a delimitação dos assuntos tratados, objetivos da pesquisa
e outros elementos necessários para situar o tema dos trabalhos. Lendo a
introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema dos trabalhos e
dos artigos subsequentes e o raciocínio a ser desenvolvido.
127

As conclusões gerais correspondem a uma síntese dos resultados do(s)


trabalho(s) e tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da
pesquisa elaborada e delinear perspectivas futuras.

Os elementos textuais seguirão as normas e diretrizes aos autores dos


respectivos periódicos quando o texto estiver publicado, aceito ou encaminhado.

1.3 Elementos pós-textuais

Ver item 3.3 deste manual.

Esta seção também deverá conter as instruções aos autores do(s)


periódico(s) ao(s) qual(is) foi publicado(s), aceito(s) ou submetido(s), juntamente
com cópia de comprovação de submissão ou aceite do periódico científico
classificado como Qualis A ou B (Internacional ou Nacional) na área de
conhecimento de Ciências Agrárias (consultar a lista completa de periódicos da área
de Ciências Agrárias I no endereço <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>).

Deverá constar ainda, quando for o caso, uma cópia do certificado do


Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Experimentação Animal (CEPEEA), do
Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (CEPEH) ou da
Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da Unipar.

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO (NBR – 14724)

Ver itens de 2.1 à 2.9 deste manual.

3 ENTREGA DA DISSERTAÇÃO
128

Cinco cópias da dissertação concluída, revisada e aprovada pelo orientador


serão encaminhadas pelo mesmo para homologação do colegiado do mestrado em
Biotecnologia Aplicada à Agricultura. Juntamente à dissertação, entregar uma lista
com sugestões de no mínimo quatro nomes de pesquisadores doutores, dois
internos e dois externos à Instituição, para a composição da Banca Examinadora,
com sugestões de data e horário para a defesa.

Após a defesa, aprovação e correção da dissertação, providenciar seis (06)


cópias com capa dura na cor preta escrito em dourado (Ver item 1.1.1 deste
manual), incluindo ficha catalográfica (Ver item 1.1.3 deste manual), e ata de
aprovação assinado pelos membros da banca examinadora (Ver item 1.1.5 deste
manual) para os cursos de mestrado. Ver apêndice p. 131.
129

APÊNDICE
130

Exemplo de sumário usado somente para as dissertações de mestrado – artigo


científico.

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS (se houver)

LISTA DE TABELAS (se houver)

LISTA DE ABREVIAÇÕES (se houver)

RESUMO

ABSTRACT

INTRODUÇÃO GERAL .................................................................................... 08

1. TÍTULO DO PRIMEIRO ARTIGO ................................................................. 10

2. TÍTULO DO SEGUNDO ARTIGO ................................................................ 30

3. TÍTULO DO TERCEIRO ARTIGO ................................................................ 50

CONCLUSÕES GERAIS .................................................................................. 70

REFERÊNCIAS GERAIS.................................................................................. 71

APÊNDICE(S) .................................................................................................. 75

ANEXOS(S)...................................................................................................... 76
131

Ata de aprovação – mestrado

ATA DE AVALIAÇÃO DA DEFESA PÚBLICA DE DISSERTAÇÃO Nº. «Ata_Nº» DE


MESTRADO EM DIREITO PROCESSUAL E CIDADANIA DO(A) CANDIDATO(A)
«Candidato» REALIZADA NA UNIVERSIDADE PARANAENSE – UMUARAMA.

Ao «DIA» do mês de «MÊS» do ano de «ANO», às «HORÁRIO», «Local» da


Unipar, em sessão pública, reuniu-se a Banca da Defesa de Dissertação de
Mestrado em Direito do(a) candidato(a) «CANDIDATO» assim constituída:
«Membro_Convidado1» (membro convidado),
«MEMBRO_DO_CORPO_DOCENTE_DA_UNIPAR» (membro do corpo docente
da Unipar) e «Orientador» (membro do corpo docente da Unipar) que na
qualidade de Orientador(a) presidiu a Banca. Iniciados os trabalhos, a
presidência deu conhecimento aos membros da Banca do(a) Candidato(a) das
normas que regem a Defesa da Dissertação e definiu-se a ordem a ser seguida
pelos Examinadores para a argüição. A seguir, o(a) candidato(a) passou à
defesa de sua dissertação de mestrado intitulada
“«TÍTULO_DA_DISSERTAÇÃO»”. Encerrada a defesa, procedeu-se ao
julgamento em sessão privada, tendo sido atribuído o(a) candidato(a) à menção
APROVADO, COM NOTA ______(___________________), fazendo jus ao título
de MESTRE EM DIREITO, área de concentração:
«ÁREA_DE_CONCENTRAÇÃO». Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a
presente ata que vai assinada pelos membros da Banca Examinadora e por mim,
Rosely Aparecida Bertelis Merlini, Secretária Geral da Pós-Graduação Stricto
Sensu.

Umuarama, «DATA» de «MÊS1» de 2008.

«PRESIDENTE_DA_BANCA_E_ORIENTADOR»

Presidente da Banca e Orientador (a)


(Membro do corpo docente da Unipar)

«MEMBRO_CONVIDADO»

(Membro Convidado)

«MEMBRO_DO_CORPO_DOCENTE_DA_UNIPAR»
(Membro do corpo docente da Unipar)

ROSELY APARECIDA BERTELIS MERLINI


Secretária Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu
132

ANEXO D - Solicitação de número de ISBN e ISSN

Solicitação do número ISBN ou ISSN para publicações da UNIPAR.

A solicitação do número deverá conter memorando assinado pelo


coordenador que o material passou por revisão gramatical.

ISBN – (International Standard Book Number). É um sistema identificador


para livros, segundo seu título, autoria, país e editora. Representante oficial no Brasil
é a Fundação Biblioteca Nacional.
Para solicitar na Unipar o número de ISBN , encaminhar à Biblioteca Central
no e-mail biblioteca-umu@unipar.br, os seguintes dados:

Para publicações impressas:

- Título da obra a ser editada;


- Cópia da página de rosto (onde contém as seguintes informações: autor, título e
subtítulo, edição, local, nome do editor e ano da publicação);
- Total de títulos que será impresso;
- Informar se o livro será comercializado ou não;
- Número de páginas.

Para publicações em cd-rom:

- Título do cd-rom a ser publicado;


- Cópia da capa e da primeira tela do cd-rom (onde contém as seguintes
informações: autor, título e subtítulo, edição, local, nome do editor e ano da
publicação);
- Total de cd-rom que será feito;
- Informar se o cd-rom vai ser comercializado ou não.
133

ISSN – (Internacinal Stander Serial Number). Número identificador específico


para cada título de periódico. Para solicitar o número, encaminhar à Biblioteca
Central e-mail biblioteca-umu@unipar.br as seguintes informações:

Normas para solicitação de ISSN

- Boneco definitivo das seguintes partes:


1 – Capa;
2 – Folha de rosto;
2 – Expediente;
4 – Sumário;
5 – Editorial ou apresentação;
6 – Um artigo.

DOI – (Digital Object Identifier). Identificador de objetos de propriedade


intelectual, aplicado na identificação de artigos dos principais periódicos científicos.
O sistema DOI serve para certificar artigos publicados, na rede digital, origem e
dados básicos.
Serve para certificação no currículo Lattes.
134

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