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OV3IGA oZ Referéncia de apoio ao desenvolvimento com grande satitacdo que a Agéncia Gacha de Fomento participa desta nove edo do tas Sécio-Econdmico do Rio Grande do Sul. importante ferramenta de consulta eefenca, a publicacdotraga um amplo peril do Rio Grande baseado em dados eindicadores da matiz produtivagaicha, bem coma de aspectos soca egeogréfics, Eses dados esto formatados apresentados dentro de um singular projet ardfco, que se traduz em informacéo qualifcada, seja através de seus textos, tabelas oumapas. ‘Adgéncia Gaicha de Fomento,inaugurada em 4 dejlho de 2002, tem como objetivo, entre outas aces, apoiar com financiamentos de longo prazo os empreendimentos de micro, equeno e médio portes do campo e da cidade, que gerem ‘trabalho, rena, desenvolvimento ecidadania, Assocando a oferta de crit com programas de govern, as. aes da instiuicSo onterplam desde iniciativas econdmicasligadas 8 agriculture familia, novacBes tecnologicas, stores de servios insta, cooperativas de rabalhadores até obras de infra-strutura social voltadas 8s populacées mais carentes junto aos municipios gaichos. Agencia Gaicha de Fomento se constitu como um agente indutor do desenvolimento do Rio Grande e da solfcaga do Sistema Finance Piblico Estadual nstrumento fundamental para promaciodo desenvohimentosutentvel ‘eeconomicamente justo do nosso Estado, Com esta nova edo do Atlas Séco-Econémica do Rio Grande do Sul, temos aconvicco de que as indmerasinstiiches, ‘ujasacBes cantribuem para o desenvolvimento de nossa tera, € que, portanto se baseiam no conhecimento da realidade, «como prfeturas universidades, Conselhos de Desenvolvimento, entre outros, contardo com um importante, ampo e completo quadro de apoio suasatidades, ‘Agéncia Gaticha de Fomento Um Atlas para pensar e entender o Rio Grande Para pensar emplementar um pojeto de desenvolvimento queincorpore o aspect regional preciso que se apreenda «com a mir preciso possvel as warias dimensbes da reaidade de cada especifiidade social, cultural e geogréica do Estado, Als, compreenderesss singlaidades€ um pressuposto fundamental para um planejamento que tenha como bjetivos a redugo das desiqualdades socaise regionals e a inducdo de um processo de desenvolvimento democrético e descentalizado Nesta gest, © Governo do Estado tem buscado ampla @patcpacéo da sociedad em todos os aspectos da vida poltica, Por iso, assume como desafa a democratizagio de todas as infomacbes dsponives acerca da reldade de nosso Estado. A publcago desta nova versio do Atlas Scioeconémico do Estado do Rio Grande do Sul dS continidade eamplifica a iniciatva do govero arero,incorporando, neste volume, todas as novsinformacBes que induem dimensbes regionals e novosindcadores soca. Seu objetivo &fornecerinformacées especaizadas sobre a realdade gach estabelecendo comparagies entre as reaides, com os demas estados brasileros e alguns palss. Estas informacdes sero um importante subsiio para os processes de formulaco de polices pcbicas por pare dos 6rgos de governa nas és esferas, assim como dispnibiizaréo uma importante base de dados e andes para as insttuicbes pblicas e privadas. Neste sentido é uma importante contribuigdo do Governo Estadual para envolver a sociedade cil na debate sobre o desenvohimento. (-Atas tem ainda, como objetv, incorporar as discusses e o acimuloproduzid pelos dversos agentes sobre 0 desenvohimento regional. Os representantes do Orcamenta Participative, as Unvesidades Comunitrias, os Conselhos Regionals de Desenvolvimento, todos osnosssinterlocutores neste trabalho de quatro anos terdo no Atas uma importante refeénca para a contnuidade do seu trabalho, Teremas com o Aas um importante instrumento para antegraro entre 0 digs goveramentais eas 22 regides do Estado. Esperamos que esta pubicacdo cumpra plenamente os seus obetvose contribu para a qualficagSo da discusséo sobre osrumes do Rio Grande Finalmente, queremos dedicar esta obra todos aquels que lutam por um desenwohimento ‘mais ust e iqualtro em todas as regibes elocalidades de nosso Estado e fazem de seu cotdiano um compromisso permanente com 0 povo gaicho, Secretaria da Coordenacio e Planejamento do Grande do Sul Foe: gente PoC eu DELLS Prone Tee Ce Ur SUE} Pr NOTAS TECNICAS Este Atlas foi projetado a partir da base cartografica digital 1:1.000.000 e impresso em diversas escalas (Rio Grande do Sul 1:5.000.000, 1:6.500.000, 1:8.500.000, 1:15.000.000 e Brasil 1:85.000.000), em Projecao Policénica. Na cartografia digital foi utilizado 0 software ESRI - ArcGis 8.1 Foram utilizados diversos niveis de agrupamento das informacBes geogréficas. Devido a disponibilidade de dados, 0 mais empregado foi a base municipal com 467 municipios (1995), sendo também utilizadas as bases de 333 municipios (1991), 427 municipios (1992) e de 497 municipios (1996). A diviséo regional utiizada foi a dos Conselhos Regionals de Desenvolvimento (COREDES), que divide o Estado em 22 regides. Na rea da sade alguns dados foram trabalhados por CCoordenadborias Regionais de Saide e Macrorreides de Sade. io Grande do Su, Secretaria da Coordenaco Planejamento, Ales Socioeconémico: Estado do Rio Grande do Sul / Rio Grande do Sul, Secretaria de Coordenacoe Planejamento orto Alegre: SCP, 2002.2. ed. re. amp. 1p: mapas, ois 1lnfaresttura (Economia) — Rio Grande do Sul 2. io Grande do Sul— Populaco. 3 Rio (Grande do Sul ~Condigies Sodas 4, Rio Grande do Sul— Economia Il) cou 911 aia Lopes cr 1020 a (0 RIO GRANDE DO SUL POSSUI OS MELHORES INDICADORES DE ‘QUALIDADE DE VIDA DO Pals ——— APRESENTACAO (Ri Grande oS est lcaizado no extrem meson do Brasil, apresentando uma populaéo de 10.187.798 habitants, 63% do ota da populaiobrslea uma 6a de 282.062 kr, que corresponde 23.32% do tert braseo. ‘presenta um quad frend quanto aos ncadores soci no comparativo com os demas estados na federao, destacando-se a menor moraidade infant do pas -15 pormi, amor expectaie de vida ~72 anos ~e uma taxa de affabetizacio superior 2 92%, que sssodados, colocam o Estado em um patamar prvi em trmas de qusidade de vide no pas DDIVISAO MUNICIPAL E REDE URBANA stad do Rio Grande do Sul Hirargia da Cena maximo muito fore ‘onto ~ fore pare mésio ernie sedes municpais + 200® i pal 497 mrs ons GAA an0tPeA.2000 Eien sooom hiss municipal e rede urbana aes eh IBgemecic 19 ie ‘sua producdo econdmica também se destaca, com cerca de 895 so Produto intern Bruto nacional colocando 0 Estado em 4 lugar e com um PIB per capita em torno de 9 mil reais Possui uma grande dversidade cultural e de paisagens. Em sua formagéo étnica destaca-se a presenca de descendentes de povos indigenas, negros e europeus.Orelevo apresenta altitudes que variam ‘até 1.398 m,o dima subtropical caraceria-se elas balrastemperaturas avegetacao €diversfcada com importants reas remenescetes da Mata Atlantica ea existncia de campos, que caracterzam Campanha Gaichae asters alas do Planalto Meridional, ‘A ocupagdo do teria gaicho acorreu em varias etapas. AS reduces jesuticas, fundadas a partir de 1626, foram os primelros cles stéves no espacorio-grandense, Por volta de 1640 os esutas apandonaram a are e passram para a outa margem do ro Urugual Cerca de 40 anos depos, comecaram aretomar organizando a etrtura comuritia dos Sete Povos das Misses, Estes tomaram cents cecondmicos importantes, dedicando-se & producio de enva-mate, 2 centracio de couro e 8 atvidades ciatérias. No século XV a esvatigia adotada pela Coroa Portuguesa para garantr a posse e defesa das tras localizadas a sul de sua colénia foia istalagao de acampamentas miltaes ea construco de fortes e presidios, bem como adistibucdo de sesmaias a pessoas de prstigio lou mires. AG a metade do século XX, desenvoheu-se no Rio Grande do Sul ‘uma pecuéria voteda & produedo de charque, cdo responsével pela prosperidade do sul e de suas cidades. (0s acvianos vieram a patr de 1752, fando-se em Rio Grande, Mostrdas, So José do Norte, aqua Santo Amar (préximo aio Pardo, Poro Alegre, Santo Antinio da Pata, Cachoera do Sul e Conceiggo oAroio(Oséro).Receberam teas paradesenvoherathidades agrcoas, pncigalmente a produ de tiga, e dessa forma abastecer a Conia. ssa ocupagio orginou “pequenas propriedades rus", também cou a base para osurgimento de inimerosnileos urbanos nests locals ‘OCUPAGAO DO TERRITORIO GAUCHO Proceso de irate d terra gst Camco heroe | Camioiee noes Ranaectee A reropar tones ue 137 pase sete ‘A OCUPACAO DE NOSSO TERRITORIO RESULTOU EM UMA GRANDE DIVERSIDADE CULTURAL Durante todo o século XIX o Rio Grande do Sul foi influenciado pelo pracesso de assentamento da imigracSo européia, incilmente alema (1824), e posteriormente italiana (1875), localizadas principalmente na regio nardeste do Estado. Como resutado esta area tomou-se mais dindmica, embora a pecuéria continuasse sendo tum forte setor econdmico e politico. A diversificaggo industrial e a crescente urbanizagéo do eixo Porto Alegre - Caxias do Sul, torou esta regio diferente da érea de agrcultura diversficada do norte do Rio Grande do Su, tomando-a mais atvativa aos empreendedores. ( narte do Estado foi povaado basicamente através da expansio das areas colonia alem&se talianas,e da chegada de novos grupos ‘trios. A produéo diversificada das pequenas propriedades cru tuma distribuigdo de renda menos concentrada resltando uma rede Urbana formada por pequenos nécleos prximos entre si A ocupacéo da teritro ro-grendense exalica, em parte, a5, diferencas de dstribuicdo da populagSo no Estado. No Sul ela esté predominantementenascidades de pate médio, refetindo atividade cextensiva das grandes propriedades que ciaram espacosrarefeitos. Nas reiées de pequena propriedade em especial no Norte do Estado, © parcelamento da tera gerou uma estrtura poltico-administrativa mais pulverizada. Esta distribuigSo funciaria resulta em maior densidade demagrafica no Norte em contraposico a0 Sul ‘0 PROCESSO DE DIVISAO DO TERRITORIO GAUCHO INICIOU EM 1809, QUANDO FORAM INSTALADOS OS QUATRO PRIMEIROS MuNICiPIOS - ——— ‘sformago dos municipios no io Grande do Sulestéintimamente ligada 3 histria da sua ocupacdo. A pati das sesmarias e dos nucleos agotianos o Rio Grande do Sul inaugurou 0 processo de divisdo do seu tertrio em dreas aiinistrativas. ‘A primeira foi no ano de 1809, separando a entéo Provincia de S50 Pedro em quatio dreas: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antnio das Patrulha, Desde eno a chs foi se imensfcando chegando 20s atuais 497 municipios. . Inicialmenteo Sul do estado, mais densamente ocupado, apresentou um meio “etalhamento", isto, seus municipios se comparados 20s situados na porcGo Norte apresentavam éreas menores, Até 1850 0 norte era praticamente composto por apenas trés municipios: S80 Bo, Cruz Alta e Santo AntBnio da Petrulha, enquanto que o sul e a regio prévima & cidade de Porto Alegre jé contavam com dezoito. ssa tendéncia se manteve até a segunda metade do século XIK, quando © norte também comegou a sofrer um processo de fracionamento, A economia provincial, baseada na pecudia, j8 se encontrava em processo de estagnaclo e a vinda de imigrantes etrangeios para povoare colanizar as reas anda "vigens" j& er uma realidade. 0s imigrantes estabelecerem-se em pequenas propriedades no vale dos ros Taquati, Sinos e Cal, Dedicaram-se primeiramente & 2ayiultra de subsisténciae através da comercializacSo do excedente da produgéo geraram capital e, com so, proporconaram o surgimento do comércio € da indistia. 0 desenvohimento destes setores fez surgic uma regio bastante dindmica, onde ocorreu a formago de novos ¢ inimeros nileos. EVOLUGAO DA DIVISAO MUNICIPAL NO RIO GRANDE DO SUL - 1809 A 1996 iso tial 808, “raise Posteriormente, 0 crescimento populacional ¢ o fraconamento excessivo das colénias, somada & chegada de novos grupos étnico, resultou na expanséo das éreas colonia para 0 norte do Estado. 0 sul do Estado, em 1900, possuia 23 municipios esomente 59 anos depois tra sua préxima emancipagSo, enquanto que o norte, neste mesmo petiodo, passou de 41 para 128 municipios. [Até 1966, 0 Estado cou mals 80 municipios, ficando com 232, ‘nimero que no se altrou, por forga de li fedeal, até 0 inicio dos DIVISAO MUNICIPAL - 1900 Do Norco 1900 (0 MAIOR NUMERO DE EMANCIPACOES OCORREU NO ANO DE 1982, ‘QUANDO FORAM CRIADOS 84 MUNICIPIOS ‘anos 80, Durante esta década surgitam mais 100 municipios, 11 ‘em 1982, 29 em 1987 e 60 em 1988, Finalmente, na década de 90, mais 164 municipios foram criados, 94 em 1992, 40 em 1995 e 30 em 1996, somando entdo, 5 atuais 497, Novamente a maioia desta novassedes enconrava-seno norte do Estado, na regi80 do Planalto, fcendo a sul patcamente com mesma cofiguaclo do inicio do século XX POPULACAO DO RIO GRANDE DO SUL Populacto (hab 0 155 rey 18m 19x 27 see 268 1960 sexsa23 me oseeet ste ime Feces bessi DIVISAO MUNICIPAL - 1996 vo Mure -1988 en = a ———— (ORELEVO GAUICHO POSSUIALTITUDES QUE CHEGAMA 1.398 vos PROVINCIAS GEOMORFOLOGICAS ‘Ao norte situa-se 0 Planalto Meridional, formado por rochas baséticas decorrentes de um grande derame de lavas ocorido na era Mesosbica. A nordeste do Estado encontram-se as teras mais alas deste plato, que alcancam até 1.398m, Suas bordas correspondem 2 chamada Sera Geral ‘Ao centro do Estado esta a Depresséo Central que é formada de rochas sedimentares dando oxgem a um extenso corredor que liga 0 caste ao este, através de terns de baa attude Ao sul localiza-se 0 Escudo SuRio-randense, onde situam-se rochas igneas do periodo Pré-Cambriana e, por isto mesmo, muito dlesgastadas pela erosSo. Sua altitude nao uitapasse os 600m, A Plaicie Coster teve sua formacéo do periodo Quateméro da era Cenoxtica, a mais recente da formacdo da terra. Comresponde uma faixaarenosa de 622km, com grande ocorénca de lagunas & Promees Geonertlogeas pemacreay Lagos, enue as quis destacamse a Laguna dos Pats e Mim. 0 FESS ree ¢ processo de formago desta regio tem carder evolu, estanda em ae constante mutagio com deposigo de sediments como decorénda da sedimentacGo marina e fo-ocust. " Hipsometria 0-:00m 400 200m 200-400m 01000 m Bi Acmace 1000m ‘Stace PRooeese senor [AS MEDIAS DE TEMPERATURA DO ESTADO SAO AS MAIS BAIKAS DO PAIS (0 clima do Rio Grande do Sul & temperado do tipo subtropical, 0 volume de chuvas no entanto € diferenciado. Ao su a precipitacéo classificado como mesotéimico dmido. Devido & sua posicéo _média situa-se entre 1.299. 1.500mm e, 0 norte a médiaesté entre aeoardfica, entre os parlelos 2770342" e 33°45'09" latitude sue 1.500 e 1.800, com intensidade maior de chuvas & nordeste do 49°47'41" €57°40'57" longitude oeste apresenta grandes diferencas Estado, especialmente na encosta do planalto, local com maior fem relaco ao Brasil A latitude reforg as influgncias das massas de _precipitagdo no Estado. a orunda da regiéo polar e da drea tropical continental e Attica. ‘A mavimentagdo @ os encontros destas massas definem muitas de mosses caraceristcas climates. + ‘As temperaturas apresentam grande vaiacdo sazonal, com verdes {quent @invernos bastante rgorosos, com a ocorrénca de geada € preciptacSo eventual de neve. As temperaturas médias varlam entre 15.€ 18°C, com minimas de at -10°C e maximas de 40°C. Com rlacio as precipitacies,o Estado apresenta uma distribu relativamente equilrada das chwvas 20 longo de todo 0 ano, em decorncia das massas de ar oceénicas que penetram no Estado. \VARIAGAO SAZONAL DA TEMPERATURA PRECIPITACAO MEDIA ANUAL Prosotags media amet Temperatura mse aus Eh INFRA- ESTRUTURA a (Rio Grande do Sul, exemplo do Bras, possui uma mati de transportes baseada no transporte rodoviro. A malha rodaviia pavmentada & de 11.124,59 km, sendo que destes, 6.039,21 km correspondem a rodoviasestaduais eS 085,38 km a federas. Posui também 4846,75 km de esradas no pavimentadas, em sua maior parte, estadals ‘A movimentacdo de passageiros @ cargas faz-se predominantemente por rodovias, que inteigam as vis regides do Estado, bem coma aos outros estadosbraseias e aos pases do MERCOSUL Devido a sua lcaliacoestatéica, passa pelo Estado boa parte ds trensacBes comers entre o Brasil eo bico de pases do MERCOSUL princpalmente a Argentina. Com sso rodavas como BR 101 e BR 290, entre ours, efrentam um tego pesado de cargas movimentadasente ests dos pases ‘tradi exportadora de rande parte da agriculture indistia, sgaichas também contibuiu para defnr a conformacéo da rede das Drincinais estadas pavimentads,igando vrios ponts do Estado & capital e 20 porto de Rio Grande PRINCIPALS EIXOS RODOVIARIOS AMOVIMENTACAO DE CARGAS E PASSAGEIROS NO ESTADO E REALIZADA, PREDOMINANTEMENTE PELAS RODOVIAS MATRIZ DE TRANSPORTES NO RIO GRANDE DO SUL - 2000 ‘VOLUME TRANSPORTADO EM 1,000 TONELADAS ase mrmacno svonua0 ‘ena ar ‘© NOMERO DE VEICULOS REGISTRADOS VEM CRESCENDO 5% AO ANO O transporte ferovisti ¢ atualmente pouco uitlizado no Estado, 0 Rio Grande do Sul possi hoje uma malha de 850 km de ferovas utilizada exclusivamente para o transporte de cargas, cujo exo principal é Porto Alegre ~ Cacequi e Cacequi ~ Rio Grande. Atualmente estdo sendo efetuados estudos preliminiares e de pré-viabilidade técnica econémica do trecho General Luz ~ Pelotas: partindo de Guaiba em direcdo a Pelotas, techo totaliza uma extensdo de 253,3 km e sua construgdo tem como objetivo iminuir 0 trSfego na BR 116 € 0 custo de transporte até o Porto de Rio Grande. No que diz respeito 8 ciculacéo de veiculos, observa-se ‘que 0 nimero de veiculos registrados vm crescendo ano a ano (em tomo de 5% por ano}, exigindo maiores investimentos em infa-estutura de estradas e de tréfego urbana, EVOLUGAO DA FROTA GAUCHA DE VEICULOS - 1997 A 2001 enmiveces 3300 3000 2.50] 2.000 1.500 1.000 ‘35719981989 2000 2007 “one velaios permeicpe 200 peru 00 No transporte hidrovgriao Porto de Rio Grande ¢ referénca para (os paises do MERCOSUL, fazendo com que parte do sistema rodovisrio. € ferrovirio gaticho tenna a regio como panto de entroncament, 0 Porto de Rio Grande € um dos mais importantes do pais, movimentanda cargas em conteiners e oranéslquidos entre outros, ‘com volume’geral de cargas que, em 2001, chegou a 16,5 milhées de toneladas. As hidrovias da Laguna dos Patos e Mirim e 05 portos interivizados complementam o sistema hidroviri, destacando-se 0 Porto de Porto Alege 0 Aeroporto Internacional Salgado Filho, localizada em Porto ‘Alegre & principal aeroport do Estado, Sua movimentacao média é de 2.8 mihes de passagetos/ano, envolvendo uma movimentacio e 64 mil aeronavestano.A movimentacdo de cargas tinge 47 mies de ko/ano, 0 novo terminal de passages, conclido em setembro ce 2001, tem capacidade para atender uma demanda de até 4 mies de passageitosiano, podendo receber até 28 aeronaves de grande port, simultaneamente. HIDROVIAS, PORTOS E PRINCIPAIS AEROPORTOS (© PORTO DE RIO GRANDE REFERENCIA PARA O MERCOSUL 'MOVIMENTANDO 16,5 MILHOES DE TONELADAS POR ANO [MOVIMENTAGAO GERAL DE CARGAS DO PORTO DE RIO GRANDE 1997 A 2000 evil woos eam 16000 14000 2.000 1.00 ‘2000 000 000 2.000 4 1a? 1998198800 —«T ‘A ENTRADA EM OPERACAO DE NOVAS USINAS HIDRELETRICAS E TERMELETRICAS VEM AMPLIANDO A CAPACIDADE DE GERACAO DE ENERGIA NO ESTADO A copacidade istlada de geragSo de enesgiaelética do Estado ampliou-se @ partir do ano de 1999, pessando de 1.893,8MW para 2.540 AN em 2000. Em 2000, dos 2.540,4NW, 45,3% eram gerados por Usinas Hideléticas com capacidade meior que 30MW e Pequenas Centrais Hirelétricas com capacdade menor que 30M; 54,7% eram gerados por usinastermoettricas a gs natura, ano, deo epor autoprodutores, indicando uma tendénciade dvrsificacio damatizenesgtica do Estado. A consolidacso desta tendéncia de dversifcacéo também indui Pojetos de aproveitamenta de enexgia elica e sola além da ampliago da utlizacio de gs natural e de biomassa como fonte de energia, assegurendo assim melhorias na relago entre producgo, impertagéo @ consumo no Estado, ‘Alem disso, com a entrada em operag das Usinas Hicrlétricas de POTENCIA INSTALADA NO RIO GRANDE DO SUL EM 2000 - USINAS MAIORES QUE 30MW on su aia Canasta ws Fa Fido 26 Tamia sane oie 2 Tamia» eo sito wah 6. Tis i as gens sce Dona Francisca td, Machadinho apés 0 ana de 2000, howve um aréscmo de cerca de 2.715MW ao sistema, permitndo a ampliagdo dos nives de consumo no s6 no Estado como também no pas travis da operacéo o sistema intergado de geracio evistribucgo, POTENCIAINSTALADA POR TPO DE UNIDADE DE GERACAO EM 2000* preaes om ie 28%, 8 ion Wis oo ei Geto he emacs i Ona ie EVOLUGAO DA POTENCIA INSTALADA® - 1991 A 2000 (MW) oof "Seige ss ba fence me uihs (GERAGAO E TRANSMISSAO DE ENERGIA O sistema de transmisséo de energia eltvica do Estado faz parte do sistema interigado brasileiro, estando também conectado 20 sistema argentino e uruguaio por meio das estacées conversoras de freqiléncia atermade 50-60Hz de Garabi e Uruguaiana e de Rivera- Santana do Livremento. ‘A operagao da rede basica de transmissio de energiaeltrca no Rio Grande do Sul érealizada na sua maior paite pela. Companhia Estadual de Energia Elstrica — CEEE e conta cop 39 subestacées com Poténcia instalada de 5.850, 76MVA, ‘A empresa mantém também as instalacées de conexio interigadas &s usinas geradoras do Estado e as de fora deste aos Pontos de suprimento e centros de consumo atendidos pelas concessionarias de distribuigo. DISTRIBUICAO DO CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA POR ‘CONCESSIONARIA EM 2000 ous aoe mss fot 26a, BS ae ‘ZONAS DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA ‘Zonas do dtuicode ora echoes Ro ‘A AMPLIAGAO DA REDE DE TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA PERMITIU A MELHORIA DO ATENDIMENTO DO SERVICO EM TODO O ESTADO As nstalagSes de conexdo que complementam o sistema da rede bésica so compostas por 11 subestagdes com uma poténciainstalada de 613,61MVA A partir de 1997, a cistibuiglo de energiano Estado passou a ser feta por 3 grandes concessionéras em tés grandes éreas:Norte- Nordeste RE; Sul-Sudeste- CEE e Centro-Oeste -AES SUL Alguns municipios, no entanto, contam com servigos prestados por cooperativas de eletrificagéo e pequenas concessionérias independentes (O setorelétrco do Rio Grande do Sul é composto atualmente por duas empresas de geracéo de energia: 8 CGTEE - Companhia de Geracéo Térmica de Energia Elétrica © a GERASUL ~ Centais Geradoras do Sul do Brasil S.A. 0 Sistema conta também com 8 concessionarias © 16 permisionérias de dstibuigéo (ccoperatvas regionals ou locals de eletriticacéo) LUNHAS DE TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA a ese ean om 1B £4 sek ‘.20ts ed sere en 2,18 «13880 pe2000 [AUTIUZACKO DE NOVAS FONTES DE ENERGIA VEM POSSIBILTANDO O [AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA NO ESTADO EVOLUGAO DO PIB, CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA E POTENCIA INSTALADA NO PERIODO 1999 A 2000, Swacumulede 00 sa og sag toa] 0 = Corsarn de i lic Lakh a FEE? PERCENTUAL DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA POR SETOR DA ECONOMIA EM 2000 sau 26% ax al bie, nm cess 28 teste EVOLUCAO DO CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA POR SETOR DA ECONOMIA NO PERIODO 1981 A 2000, a io ee =sm ia a Sef a 2 : ‘Oaumento do PIB no Estado tem sido acompanhado pelo aumento ds niveis de consumo de energiaelétrica nos itimos anos (0 consuma de energja eltrca no Rio Grande do Sul no perodo de 1991 a 2000 apresentou um crescimento acumulado de 56,5%, enquantoo aumento do potencialnsalado foi de 34,1% , oorrendo 2 par de 1998 com a implementagio de obras de ampliacso do sistema de geracdoe de transmiss. Quanto 20 perfil do consumo de energia elérca no Estado por setor da economia no mesmo periado, destacam-se 0 consumo industrial e 0 consumo residencial ‘partic do ano de 2000 iniciow-se no Rio Grande do Sula utlizago de fontes altematvas de geracéo de energia elétrica como a solar, edlica hidrdulca na forma de microcentais. Essas acées visaram o fornecimento de energia elétrica para iluminagao, bombeamento de Agua erefigeragio para comunidades isoladas em ‘reas rural Alem disso, o Estado j conta com usinas termelétricas& biomassa e varias outras unidades em estudo, aprovetando os residuos de madeira e cascade atroz. O aprovetamento desses materials além de auiiarnaresolucso e problemas ambientas, permite também, no caso da cascade arro2, por exemplo, a geragio de subproduto na forma de sca que & reutlizada como matéria-prima para a fabricacdo de componentes eletrnicos,cedmicas e video ‘CONSUMO DE ENERGIA Ex aegea } 0 sistema de telecomunicacBes do Estado encontra-se em expansio tanto na érea de telefon fix epublica quanto na area de telefonia move ‘Atelefonia mével celular teve inicio na Rio Grande do Sul em 1992 com apenas 600 acessos e com 2 empresas prestadoras de setvgo, 14 em 2001, o Estado contava com 1.989.500 acessos, apresentando uma densidad de 19,4 acessos/f00hab. A rede de fibra tia em implantacBo deveré atender cerca de 200 sedes municipais em conexéo com os dems municipios do Estado, formando assim uma rede integrada dos servigos de telecomunicagdes que permitré 2 transmisséo de dados e sinais de TY, telefonia move, mulimida, et. 0 Estado possui também vefculos de comunicagéo com um ‘expresso nimero de jomais com circulagdo dita - 5 somente na copital, 334 emissoras de radio e 24 emissoas de TV. TELEFONIA NO RIO GRANDE DO SUL - 2001 exes eres malo 25 ss iis wa 05 ibs aa mad (05 SERVICOS DE TELEFONIA MOVEL E FIXA VEM APRESENTANDO EVOLUCAO SIGNIFICATIVA NOS ULTIMOS ANOS EVOLUGAO DOS SERVICOS DE TELEFONIA NO RS aes ito 3.000.000 2.500000 2.00000 1 500.00: 1.000.000 00.000 1995” 19967 1987” 1968” 19997 20007 2007 1 Telfonia cam Telefonia vel Telefoiapbca PROPORCAO DE NUMERO DE LINHAS TELEFONICAS EM OPERACAO POR TIPO DE SERVICO EM 2001 ow” mes i een Gn EWISSORAS DE RADIO E TV A tomada de imagens da Tera a partir de stétes tem pesmi a abtenco de produtes de ampla aplicacdo pare estudos nas areas agricola, ubana, climatica, ambiental etc. possbilitando também 0 monitoramento de inmeros fendmenos ao longo do tempo. © Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remato € Meteorologiaelaborou um Mosaica de lmagens do Rio Grande do Sul em escala1:1.000.000, onde foram utiizadas 22 imagens LANDSAT TMS e7de 185kn*emtodas as bandas espects que proporonaram a cobertura total do teritéria do Estado com resolugéo final de 240x240m, A utlizacSo de imagens de mesmo perodo do ano (veré0 1999) 2000) posibitou.a melhor defnigo da cobertura vegetal pois tendem MOSAICO DE IMAGENS ‘A UTIUZAGAO DE IMAGENS DE SATELITEE IMPORTANTE INSTRUMENTO PARA A IDENTIFICACAO DE FEICOES NATURAIS E DE USO E OCUPACAO o soto, 2 expressr os dados em concicdes aproximadas de umidade do solo, estdgio de desenvolvimento da vegetago etransparéncia atmosfrca, 0 Mosaico de Imagens & apresentado numa composi falsa co, uiizando3 bandas espectais(3 45) onde as tonaidades mais préximas do verde representam a vegetacio arbérea rlaconada a presenca de matasremanescentes ou de florestamento (pinus eucaliptoe acca) as tonaldades mais proximas do amarelofverde car representam as reas de utv intensivo de inveroe vero (0a, miho eign, pindpalmente) (ou de cobertura de campos de attude; as tnalidades mais prximas do laranaconespandem &cobertura vegetal predominantemente de campos limpos ou subartustvs com ou sem areas agricols intercaladas, onde se destacam especialmente as reas de cutvo de ator ‘OCRUZAMENTO DE DIFERENTES BASES DE DADOS PERNITEA DEFINICAO DE ZONEAMENTOS QUE PODEM AUXILIAR NO PLANEJAMENTO DE AGOES LOLTADAS A PRESERVACAO AMBIENTAL (O maga do Macrazoneamento ambiental do Rio Grande do Sul fo «laborado com o objetivo de exprssar os principals padrées de uso e ‘ccupacéo do solo, de cobertura vegetal e de releo. Fora utlizados como base deinformacbes 0 Mosaico de Imagens do Rio Grande do Sul Bandas 3, 4e5), uma composi de imagens do Satlite NOAA ‘denoverbro e dezembrode 1999 feverio de 2000 com informacBes cde méximo indice mensal de vegetago; 0 mapa geomarfolgico do Projeto RADAMBRASIL e 0 Mapa Altimético do Rid Grande do Sul. cruzamentoresultou na definigdo de 5 macrozonas. 1. Planalto: constituido predominantemente de dreas de campos limpos e pastagens; campos subarbustvos; florestas de encosta florestas do Alto Uruguai zona agricala de uso intensivo de verso e MACROZONEAMENTO AMBIENTAL invemo e zona agricola de uso intensivo de verSo, 2. Cuesta do Haedo: constitu predominantemente de Seas de campos limpos e pastagens; campos subarbustivs e zona agricola de so intensvo de vero. 3. Depressio Centra: consttuido predominantemente de areas e campos limpos epastagens; zona agricola de uso intensivo de verso zona agricola de cuturas dverstficadas. 4, Escudo SubRiograndense:éreas de campos subarbustvos e de campos mistos com ocarréncia de matas-galeras e de encostas. 5. Planice Coster: reas de depésitos arenosos e corddes de ‘dnas;lagoas e lagunas; zona agricola de uso intensivo de vero ‘zona agricola de cuturasdiversficadas. [ a ete ena 4070.00 | ‘ stv alga teritrio do RS & formado por 3 grandes baciashidragraicas: 2 Bacia do Uruguai, a qual faz parte da Bacia do Rio da Prata @ abrange cerca de 57% da drea total do Estado; a bacia do Guaba com 30% do total ea Baia Litorénea com 13% do total. © uso do solo da primeira esté vinculado principalmente &s ativdades agropecustas e agroindustias ‘A segunda apresenta dreas de grande concentracio industrial e uibana, sendo a mais densamente povcada do Estado, além de sear atividades diversficadas incluindo industria, agropecudria @ agroindustia, entre outas ‘Aterceia apesenta usos do soo predominantementevinulados 8s atvidades agropecudrias, agroindustiase industries, No Rio Grande do Sul a gestdo dos recursos hidricos vem alcancand importantes avancos com a instalagdo dos Comités de Gerenciamenta de Bacias Hidrogréficas cujo trabalho visa definr instrumentos de planejamento e gestdo dos recursos hidricos, promavendo a sua recuperagéo e conservagio, BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRAFICAS PO SS a a Len, ae TATE Sal (© RIO GRANDE DO SUL £ UM DOS ESTADOS BRASILEIROS MAIS AVANCADOS NA DISCUSSAO DE QUESTOES RELACIONADASA GESTAO DE RECURSOS HIDRICOS Das 23 sub-bacias do Estado, 16 j4 contam com Comités instaladose operantes, 4 apresentam comissbes provisbrias 4 s80 bacias compartihadas que necessitam tratamento especial CCOMITES DE BACIAS HIDROGRAFICAS Sn a Comsies Proves Baas compared tawPranmcens ‘ul seattacea ew hci sg ice eso ore sane o Uist ws npn Bacias Midtogrticas do Rio Grande do Sul BaciaHetogrtca do Urugual Bacia Hitogrica do Guaiba Baca Hoge Lioranea ‘Boras: SPOR ———— ee en ee AAUTIUZAGAO DA UNIDADE TERRITORIAL BACIA HIDROGRAFICA NA IDENTIFICACAO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS COLABORA PARA DEFINICAO DE AGOES DE RECUPERACAO E PRESERVAGAO ‘Muitossé0 sare Chaauedis 5 Vata oS 103s Camps tm 56 Sirinbe N68 Mis ote 95.2 iad In a “Taya. uti; por COREDE ‘ARMPA EAS AGLOMERACOES URBANAS CONCENTRAM QUASE METADE ‘DA POPULACAO DO RIO GRANDE DO SUL ‘A Regido Metropolitana de Porta Alegre & a érea mas densa do Estado concentvando 379% da populagéo, em 31 municipios. Nela encontramse der entre os 17 municipios do Estado com mas de 100 ri habitantes. A densidade demogréia da regio & de 445,17 habykn? integrendo municipios coma Esteo e Porta Alegre que apresentam a rnaores densidades do Estado com 2.904 02habikm?e 2.744,58 hab! kr respectvamente.Alguns munis que foram incorporads 8 RMA, recentemente,apresentam densdaces bem mais bixas, com Tuto, Santo Anno da Partha, Aroo dos Ratos, Capea de Santana e Nova Santa Rita, onde variam de 26,96 habikn? a 72,1Shabl? ARMPI fl cada porlel em 1973 era compost, inialmente por 14. municipios. cescimentadernagrafcoresutante principlmente das rmigragées, @ interligagSo das malhas urbanas e os processos emancipatérios em periodo relativamente recente, bem como 2 necessidade das muniipalidades alocarem recusos para impulsionar 0 cesenvotvimenta local, fzeram com que noves municipios tenham se integrado 8 rei, totalzando 31, em 2001. REGIAO METROPOLITANA Estes municipio apresentam grandes dsparidades quanto ao PIB per capita aos indcadores socasrefltndo a cstribuigéodesiual de agentes econémicos ede equipamentosurbanos como transport, satide, educa, habitagao e saneamento, Seu teritério integra ses CConslhos Regionais de Deseruohimento ~ Metropoltano-Deta do Jaca, Vale ds Sinos, Paranhana-Encosta da Sera, Cento: Su Vale do Caie itr IVPA E AGLOMERACOES URBANAS ‘leno sonooac ego eps PotaAege-9 mine recone Ps ‘A POPULAGAO MIGRANTE TEM SE FIXADO NAS CIDADES DO ENTORNO DA REGIAO METROPOLITANA E NOS CENTROS REGIONAIS DINAMICOS EGIKO METROPOLTANA DE PORTO ALEGRE - 2001 ARIA consttu-seem plo de tacono stad. stacracersica MUUCRO ade Fp antes rest a Pro Mle e dads mals populsas agora se etca cae 1a dads da erie da eo, onde, araldos pels pregosmaisbaios Regent TWIN WH dotera eps facades de prego das ies de exparsso econ, fees as moet tm aporam irate de tooo Estado Os muicpas de Now Senta Rita, eget 33, Madd uN Hare kc petra as tas mals Gert” 93 Wek 8 ts _—_aas de estnent muta aca da ma sad, estan en os . = = runicios do Estado que mas ceseram na década, Pr out ldo cots mms as tunis come Canoes, st, Now Hamburg SS Leopoldo e Pot Sartre Ts aa mar Alege tveram cescmento préxino ou abaio da média estadual, Scoop in ahaa Monson nero de tend, tee Ae ARalomereco Utban do Nordst 6 conta de dee munis cree tam aes cat uy COmua populago de 60.749 habitates. Fl insttuida aves de at tana 28st 1054 Stu sera regio da Sea e& a segunda sir aglomeacso iss Tima TSLaN TARANT urbana do Rio Grande do Su, destacando-se pela concentragdo ieelietieeiieMien rrleinds:x) kerio cama phar cote fomeg woohoo op ake sa como po a dade de Cais do Su, maior centro uitano do rei € = —— um dos mals populosos do Estado, que estende sua infu 20s ese | 3 tase tt usc de Berto Gonaes Frou, So Maras Gaal Coes Soe a ae Barbosa Fes da Cunha, Nova Pua Monte Belo dole Santa Teresa, aR TT EAE A prximidae entre os muricis da AUNE fax da reido um grande ‘poco ie has). hat comer e de sens Foma com a RMA um ek de dreggo aan ego ee rorte-sul que se carateiza pelo grande dinamismo econdmico. eh AosuldostadostuaseaAglomeragioUanade alos nti oeeeeeee 1960, Com uma poplaio de 323.158 habitants &formada pos munis e Pelotase Capi do aso. [AGLOMERAGOES URBANASDORIOGRANDEDOSUL-2000 _AGLOMERACAO URBANA DO NORDESTE (os tes 23929 4B forte sso Tal Fe tata Bea am ns me Se Sia Macs ce ore is peers amas mm Fen 8 Comoe PORTO ALEGRE £ EXCECAO NA REGIAO METROPOLITANA, [APRESENTANDO TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL ABAIXO DA MEDIA ESTADUAL Quanto ao comportamento da taxa geomévica de crescimento anual constata-se que na Brasil e no Rio Grande do Sul ela tem apresentado uma queda constante a partir da década de 1960. No stad, entre 1981 e 2000, foi de 1,23%, bem abaixo da periodo 1980-1991, quando fo de 1,48%. Dentre 0s mUnicipios gaichos, 195 apresentam tavas negativas. Destes, 13, nferires 82%, indicando perda de populagdo bastante acentuada, Por outro lad, 70 municipios tém taxassuperiores a 2%, signfcando um alto crescimento. Constatam-se, portanto duas tendéncias. Um conjunto de municipios que cresceu bem acima da média do Estado e outro que apresentou decréscimo de popula. No primeiro grupo absense um expressivo crescimento em 51 municipios dstbuidos nas regibes io Exo Porto Alegre-Caxas do Sul. Deve-sesalientar que na regio ‘Metropoltano-Delta do Jacu, somente Porta Alegre, com 0,92%, tem taxa inferior 2 2% e bem abaixo da média do Estado, mostando-se rmenas arativa aos migrantes que esto se digindo as cidades do ‘TAKA DE CRESCIMENTO. es eC EE ee I RE ‘entorno da Regio Metropolitana e para a AUNE, Os municipios da MPA continuam a apresentar alto crescimenta demogréfico estando ‘a maior parte deles acima da média estadual. Nova Santa Rita com 5,30%, Eldorado do Sul com 4,91% e Dois mos com 4,80% s80, ‘0s que mals cresceram e esto entre 0s prmeirs do Estado na itima, década, [MUNICIPIOS 0 RIO GRANDE D0 SUL COM TAXA DE CRESCIMENTO. [MAIOR QUE 5% - 1991 A 2000 fainare ronal ang Fock coe ‘Texa geomética de crescimento ‘anual por municipio 1991-2000, as 3508-200 ‘20080 02200 2008756 Bras 161% io Grae do Su 1.23% Fes 1065 Cate Demat 200 Scene SebGR0 (Os municipios do Norte/Noroeste do Estado perdem populacéo ara as sues cidades polo e também para a RMPA, Observa-se {que quando os centros regionais sao economicamente dinémicos 2 populacéo tende a migrar na prépria regléo como & o caso de Erechim que cresceu em média 2,5%, enquanto 26 municipios do seu entomo tiveram perda de popula, sendo que quatro deles com taxas de crescimento infriores & -2%. Analisando a totalidade dos municipios d8 Estado verfca-se ‘que os quatro de maior crescimento, no periado, esto no Litre, regio que vem apresentando esta tendéncia desde a década passada quando passou a ser pblo de atragdo, Em quinta posicéo ‘encontra-se 0 municipio de Chui, na regido Sul, sequido de outros municipios também do Litoral e da Regio Metropolitana de Porto Alegre ‘Ao analisermos as 22 regies do Estado constata-se que sete apresentam crescinentoacima da médiaestadual, estan ses delas situadas no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul, Isto indica uma concentragéo populacional cada vez mats itensa nas regiées em torno deste eixo. A regido do Paranhana-Encosta da Serra com 2,964, sequida do Litoral com 2,83% so as que passuem as taxas TAXA DE CRESCIMENTO (© NORTE-NOROESTE DO ESTADO VEM PERDENDO POPULACAO, ENQUANTO 0 NORDESTE SE CONSTITUI EM AREA DE ATRACAO mais alts do Estado, Quince cresceram a taxas inferiores a mécla ‘ou apresentaram taxas negativas. AS Miss6es, Fonteira Noroeste, Noroeste Colonial e Méio Alto Uruguai apontam para uma perda significativa de populagdo com taxas entre ~ 0,04% e ~0,86%. [MUNICIPIOS 0 IO GRANDE DO SUL COM TAXA DE CRESCIMENTO. [MENOR QUE 2% - 1991 A 2000 bese 0286 Unde Sra 108 faye veo ane fal es sen case sm nts 5 52 ator Gomes ‘iz Mime to Dense a5 grin 2 Fete -Cwse Doon ‘Taxa goométrica de crescimento ‘anual por COREDE 1991 - 2000 0.85 2-005 Bee ue teers SePCO=U [A FECUNDIDADE DAS MULHERES GAUCHAS VEM DECRESCENDO NAS ‘Uurimas DECADAS A fecundidade &entendida como o nimero meédio de filhos que ‘uma mulher tera a0 longo de seu periodo reprodutiva. No Estado assou de 4,29 em 1970 par 2,26 no ano 2000, acompanhando a tendéncia brasileira de 5,76 em 1970 e 2,33 em 2000. Esta taxa vem decrescendo no Brasil eno Rio Grande do Sul, bservando-se uma queda no percentual de populagéo na faixa mais jovern. Em 2000 variou de 1,66 no municipio de Fagundes Varela a 3,76 em Redentora Estes dois municipios esto situados na fala de menos de 10 mil habitants. Nos de $0 mila 100 mil habtantes taxa de fecundidade variou de 2,68 em S20 Borja 2 1,96 em Bento Goncalves, enquanto nas de mais de 100 mil habitantes ela foi de 2,61 em Alvorada a 1,87 em Porto Alegre Verifia-se que a capital presenta @ menor taxa do grupo e uma das dez mais babeas do Estado. No podem afirmar,no entanto, que hé uma relacdo direta ‘entre 0 grau de urbanizacéo e a fecundidade, No Smbito municipal ro quese refere ao crescimento populacional s migra tém maior ‘TAXA DE FECUNDIDADE importancia que a fecundidade. Em nivel estadual esta tem papel ‘mais rlevante uma vez que atualmente as migracbes apresentam carter intermunicipal. ‘TRA DE FECUNDIDADE “Taxa de fecundidade por municipio 2000 _ nos por mulher 1158-2,15, 216-245 248-280 281-376 Brak 235 rns por alee Fi Grado do Su 228 hos por muner BiteScr0om mo = nt. eee eee /APIRAMIDE POPULACIONAL DO RIO GRANDE DO SULESTA ALTERANDO SEU PERFILAPRESENTANDO ESTREITAMENTO DA BASE EALARGAMENTO Do TOPO od ‘As pirmides populacionais representam a estrutura etaria por sexo erefletem a evolucdo da taxa de fecundidade, expectativa de vida e migracbes. Como conseqiéncia da diminuicéo da fecundidade ss = elas apresentam, nas itimas décadas,sianfcativs alteracBes. Estas, Pe pporém, ndo tém se dado simultaneamente no Brasil eno Rio Grande ae do Sul. No Estado a queda da fecundidade ocorreu mais cedo 33 marcando o inicio da processo de envelhecimento da populacéo, ae ‘que somada ao aumento da expectativa de vida, alterou a pirémide Fa etéria gaticha que tem apresentado estreitamento da base e | aipaio doom POPULAGAO RS - 1970, POPULAGAO RS - 1980, POPULACKO RS - 1991, rea e mor formance [A AINA DA POPULACAO ATIVA VEM CRESCENDO PROPORCIONALMENTE, FACE AO DECRESCIMO DO NUMERO DE CRIANCAS E JOVENS Estas modiicagées ocesionaram a reducéo proporcional e em mers absolutos da populagdonafaixade Qa 14 anos. Enquanto no Brasil a proporedo de crangas e jovens menores de 14 anos & de 29,6%, no Rio Grande do Sul € de 26,06. Além das variagSes da fecundidade, as migragies também influenciam na composicao etéria da populagdo fetando 0 equirio entre as fainas ecausando diferencas consideravels entre (0s municipio, Em 2000 a faa de 0 a 14 anos variou de 17,30% em Imigrante no Vale do Taquari, @ 37,54% em Redentora no Noroeste Colonial. Ao analisar esta proporgo nos municipios mais populosos do Estado verfica-se que ha um certo equilibrio, de 23,05% em Porto Alegre a 27,24% em Canas. Na RMPA destaca- POPULACAO Rs - 2000, POPULACKO RS 2010 - PROJECAO se Alvorada com 31,88%, ‘A populagioativa de 15 a 64 anos apresenta maior concentragao ‘em Porto Alegre, nas municipios do Vale do Sinos, Cae Taquari na Sera, ‘no entorno do municipio de Santa Cruz do Sule em parte da regjio da Produgio. Este conjunto de municipio, com proporgies entre 679% & 71% da populagio nesta faa, formam uma area quase continua. A reqido de Erechim e Santa Rosa e 0 municipio de Santa Maria também apresentam esta proporcBes. Com percentuais mais baitos esto alguns municipios da por norte das tegides das Hortnsias do Vale do Ro Pardo, do Mo Alto Urugual «© do Noroeste Colonial. 0 municipio de Redentora apresenta 0 menor percentual, com 55,06% e Charqueadas 0 maior com 71,02%. POPULACAO RS 2020 - PROJECAO [ shos-sa00 B= #50 deieaec ance pr tanec at ee ee ee ee eee ee ee ee ee ‘A POPULAGAO_DA FAIKA DE MAIS DE 65 ANOS CRESCEU 37.4% NA Uerima DéCADA 0 Rio Grande do Sul é um dos Estados brasileiras que pos

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