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CURTIDAS
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1. JUSTIFICATIVA
Por outro lado, há também aqueles que se mostram céticos, relutantes em aceitar
e absorver sequer os fatores positivos desses avanços tecnológicos. Em meio aos
céticos e devotos, existem outras concepções que contribuem para o debate sobre
o uso das novas tecnologias na contemporaneidade.
Como afirma Linda Phipps[7] “há um considerável entusiasmo pelo papel que a
informação e a tecnologia da informação podem desempenhar no combate à
exclusão social e na promoção da inclusão social” (1999).
Com a tecnologia cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, nos meios de
produção e exercendo forte influência nas concepções da sociedade atual, o papel
da escola tende a ampliar-se, gerando novas responsabilidades históricas diante
desse processo de modernização. E essa tentativa de adaptação não é fruto de
ações isoladas. Ela se pauta em compromissos internacionais formulados e
subscritos por vários países. Vale salientar que, segundo Simon Schwartzman[8]
(1997), em texto que discute a “Educação e Modernidade”,
Essa adaptação quase nunca ocorre de forma sistemática. E isto pode ser
atribuído a vários fatores. Podemos citar como primeiro deles, a orientação das
políticas públicas implementadas no sistema educacional.
Pernambuco, não fica longe dessa realidade: é o sexto pior índice, com IDH-M
de 0,692 – o melhor índice fica por conta do Distrito Federal, com 0,844. Entre
os anos de 1991 a 2000, Pernambuco variou negativamente no ranking dos
Estado em duas posições.
QUADRO 1:
Rural Urbano
Equipamentos
(%) (%)
1 tv 84,3 16,7
2 videocassete 86,0 22,5
3 Antena Parabólica 86,5 30,9
4 Mimeógrafo 43,9 2,6
5 Fotocopiadora 99,6 95,7
6 Projetor de "Slides" 99,6 93,8
7 Retroprojetor 98,4 76,8
8 Máquina de Datilografia 87,0 21,6
9 Aparelho de Som 81,4 16,8
10 Telefones 97,7 54,7
11 Computador p/ Adm. 98,2 68,7
12 Computador alunos 99,5 87,4
(Dados retirados do Relatório Estadual do SAEPE 2002, pp. 15-18).
Como se vê, apesar do discurso que cerca o advento das novas tecnologias
educacionais e que de certa forma reproduz a idéia de solução dos fracassos, o
que se percebe na estrutura social é o agravamento das desigualdades – inclua-se
neste caso o aumento do número de sem-terras, sem-teto, sem-emprego, etc –, a
prevalência do autoritarismo e a confirmação dos conflitos. Recorrendo à tese de
Romanelli, é possível reconhecer que, substancialmente, pouca coisa se mudou
na forma de encarar a educação que nos foi legada pelos jesuítas (ROMANELLI,
2001, p. 13).
2.2. A concepção dos professores
Não se deve perder de vista que os erros nem sempre ocorrem de forma
unilateral. Parcela significativa dos professores, ainda que de forma não
intencional, parecem corroborar as concepções baldista ou de escadinha[14], sem
atentar para o fato de que com o advento das novas tecnologias, segundo enfatiza
Marinho (2002)[15], o professor
“terá que renunciar à função que lhe foi tradicionalmente atribuída de transmitir
informações e cultura produzidos e acumulados, ao longo de séculos, pela
sociedade. O ‘palco’ será dos alunos. Entretanto, o professor deverá ter
consciência de que o novo papel que lhe está sendo atribuído de maneira alguma
lhe diminuirá a importância; pelo contrário, a aumenta...”
A escola Dr. José Henrique – além de outras situadas no mesmo município – foi
beneficiada com o referido kit tecnológico. No entanto, o envio destes
equipamentos audiovisuais não foi seguido de uma política de orientação e
preparação para o uso desses recursos. Não houve – e não há – qualquer
exigência de resultados. Não existe fiscalização sequer sobre a utilização dos
materiais.
QUADRO 2:
Ao que tudo indica, nosso grande desafio é, não somente defender as novas
tecnologias como alternativa de aprendizagem no mundo contemporâneo, mas,
socializar o acesso a esses recursos, garantindo aos professores da zona rural a
formação necessária para uma intervenção eficaz, e aos alunos as mesmas
condições oferecidas aos centros urbanos.
“Se ela não ocorrer, os indivíduos que usam essas máquinas serão apenas
escravos delas, dados numa planilha de marketing estratégico, usuários de um
sistema controlado com finalidades duvidosas e pouco transparentes (...)”.
Apple (1986), citado por Moraes (2000), pondera que “primeiro precisamos
pensar no tipo de sociedade que queremos para então decidir se queremos ou não
o computador na escola, pois temos que ter um futuro compartilhado por todos”
(p. 40).
Partindo do pressuposto de que nosso objetivo é fazer com que os alunos sejam
capazes de aprender melhor os conteúdos matemáticos, manipulando o
computador ou qualquer outro recurso tecnológico, há que se perguntar qual será
a função desse conhecimento dentro do contexto social ao qual estamos
inseridos. Se o princípio é saber mais para usar melhor esse saber a serviço da
lógica do mundo capitalista, esse conhecimento, embora considerado em maior
quantidade, contraria o princípio do saber a serviço da humanidade.
Por isso, é preciso destacar o importante papel das políticas públicas no sentido
de garantir a universalização do acesso aos recursos e às tecnologias da
informação, ou seja, assegurar que todos terão direito ao conhecimento.
A iniciativa de vencer tais desafios certamente não é tarefa tão simples. Requer
compromisso, persistência, intervenção política e pedagógica. As questões aqui
levantadas sugerem, para além de um simples diagnóstico teórico, a indiscutível
necessidade de uma crítica propositiva que acene com a tentativa real de alterar
os rumos atuais.
Nesse sentido, há que se traçar uma estratégia clara, que contemple: 1) um estudo
detalhado dos investimentos públicos na aquisição destas tecnologias; 2) uma
ampla discussão quanto à formação docente para o uso dos recursos
tecnológicos. Sem estes dois pressupostos básicos, as tentativas de qualificação
do uso das tecnologias tendem ao fracasso exatamente por priorizar atenção aos
recursos e equipamentos e desprezar a importância fundamental do professor
nesse processo.
Nesse caso, seria recomendável destinar parte do tempo das aulas atividades de
cada professor para este fim. Dessa forma, poderiam ser planejados os conteúdos,
discutidas as abordagens de cada tema e refletidos outros aspectos percebidos
como relevantes.
O importante, em todo caso, é que nenhuma escola e nenhum dos seus agentes
sejam coniventes com o uso inadequado de recursos tecnológicos e condenem os
alunos à margem de um processo de formação que, além de utilizar ferramentas
modernas, podem construir no indivíduo uma responsabilidade cidadã, que
conduza o indivíduo à liberdade, à autonomia e à busca de consciência.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAPERT,
Seymour. http://www.pgie.ufrgs.br/portalead/rosane/fortaleza/oea_lec/roboticand
o/biblioteca/papert.htm
Para entender o Brasil, Luiz Antonio Aguiar/Marisa Sobral orgs. – São Paulo,
2001.
Revista EDUCAÇÃO, Ed. Segmento, SP, ano 06, nº 65, pp. 28-32, setembro
2002
VIKTOR, Mariana. REVISTA EDUCAÇÃO, Ed. Segmento, SP, ano 06, nº 65,
pp. 28-32, setembro 2002.
NOTAS
[1] Idéia defendida pelo filósofo francês Pierre Lévy. Segundo ele,o cyberspace é
muito maior do que a internet. Ele defende a idéia de “cyberspace” como meio
em que será possível se consolidar a tecnodemocracia. Essa tecnodemocracia
seria uma nova forma política onde os meios técnicos viabilizariam o
desenvolvimento de comunidades inteligentes, capazes de se autogerir. A
expressão também é vinculada ao conceito de “Cibercultura” analisado pelo
mesmo autor em publicação de 1999, pela Editora 34.
[8] Ver Revista Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, número 13.
[22] “(...) The National Center for Education Statistics (2000) indicates that half
of the teachers of United States of America who have access to computer and to
the web at classroom do not use then in class”.
[23] Em “A visão da UNESCO sobre a sociedade da informação”.
by Taboola
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