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Tema: O velho superado

Introdução

Deus ordenou ao povo de Israel que construísse um santuário, e orientou-o em cada detalhe desta
construção. Em razão de ser a habitação de Deus no deserto, o povo o venerava. Entretanto, o
tabernáculo e seus elementos eram passageiros e inferiores a Cristo.

Declaração do problema

Como entender o livro de Hebreus com relação ao livro de Levitico? Porque que Paulo usa o
livro Hebreus para demonstra o sacrifício que se fazia no santuário? Estas e outras questões
vamos entender durante o nosso trabalho.

Propósito do estudo

Este estudo tem como propósito de nos mostra que os sacrifícios, foram todos abolidos por
Cristo Jesus na morte no carvalho.

Metodologia

Durante o meu trabalho de pesquisa vou usar livros, artigos, Enciclopédia Bíblica Online, Bíblia
Sagrada e entre outros matérias

Interpretação histórica

Muitas pessoas já falaram do mesmo assunto

Delimitação

Durante o meu estudo vou me concentra no capítulo 9:

Escolha do verso

Contexto histórico

“Nos manuscritos do NT consta o título “A Hebreus”. É evidente que o endereço refere-se a


judeus cristãos helenistas da diáspora. Em todo caso, dificilmente seria possível identificar os
destinatários como judaico-cristãos de fala aramaica da Palestina, a quem se refere o termo
“hebreus” de Atos 6.1. O título que encabeça a nossa carta na verdade é bem antigo. Já era do
conhecimento do Pai da igreja Tertuliano e dos professores da escola de catequistas em
Alexandria. No entanto, não podemos extrair a conclusão de que Hebreus tenha possuído esse
título desde a origem somente deste ato. “1

Data: a epístola foi escrita aproximadamente entre os anos 31-70 A.D

Autoria: muitas sugestões têm sido feitas com respeito à autoria do livro de Hebreus, mas a
maioria dos especialistas da Bíblia prefere crer que tenha sido da autoria de Paulo. Hebreus é
uma vibrante apologia da superioridade de Cristo e do cristianismo sobre o judaísmo em termos
de sacerdócio e sacrifício.

Principais figuras neste livro são: Moisés, Melquisedeque, os patriarcas Judeus, os israelitas do
Antigo Testamento, os sumos-sacerdotes e Jesus.

Contexto literário

a) Contexto vasto

Profetas no Antigo Testamento advertiram os israelitas de que sacrifícios somente não


agradariam a Deus. Ele desejava obediência (Salmos 51:16-17; Isaías 1:13-17; Marcos 12:33).
Esse salmo messiânico revela que a extrema obediência de Jesus ao Pai foi também uma das
razões pelas quais Seu sacrifício foi melhor do que os sacrifícios do Antigo Testamento.

b) Contexto imediato

Mostra que devemos ter fé e que deve ser a base de todos cristão e que Cristo morreu na cruz por
nossos pecados e veio como sacrifício vivo,

Género literário

O autor demonstra notável perícia literária e retórica. Seu estilo é um modelo de prosa helenista.
Tanto ele quanto seus leitores são versados no Antigo Testamento em sua tradução grega. Há 29
citações directas do Antigo Testamento, além de 53 alusões claras a várias outras passagens.
Estas são utilizadas para demonstrar o carácter definitivo da revelação cristã e sua superioridade
à velha aliança.

Conteúdo e estudo gramatical do texto

1
Enciclopédia Bíblica Online
A repetição infindável dos sacrifícios da antiga aliança demonstrava que eles eram ineficientes.
Na verdade, eram apenas recordações dos pecados (10:3). A justiça divina não estava satisfeita e,
além disso, Deus não se agradava deles. Então Alguém se apresentou para liquidar esta questão.
O Pai agradava-se somente do Senhor Jesus, portanto só Ele poderia ser o sacrifício aceitável, a
Vítima santa oferecida para sempre. Enquanto os sacerdotes se mantinham de pé, pois o serviço
deles nunca cessava, Cristo assentou-se à destra de Deus, prova cabal de que Sua obra estava
terminada. E o que se assentou para sempre nos aperfeiçoou para sempre. Sim, perfeitos, pois é
assim que Deus nos vê quando nossos pecados estão remidos. E não se trata de algo futuro: esta
já é uma questão resolvida e definitiva.

O tabernáculo: segundo o dicionário Ebenezer diz que "Lugar portátil de adoração dos israelitas
durante o Êxodo; tinha formato de tenda e era feito de material leve para ser facilmente
transportado. Mais tarde, foi substituído pelo templo”2. Oonde as actividades do culto eram
intensas, dividia-se em três partes: o Pátio, o Lugar Santo e o Santo dos Santos. O v.2 refere-se à
segunda parte — o lugar santo, chamando-o o primeiro, pelo fato dele ser a primeira das duas
partes cobertas: o Lugar Santo e o Santo dos Santos. O Pátio era descoberto.

Os elementos do Lugar Santo. Após o véu da entrada, viam-se três elementos importantes na
segunda parte do tabernáculo: “o candeeiro, a mesa e os pães da proposição” (v.2). O tabernáculo
revelava que Deus queria manifestar-se no meio de seu povo (Êx 25.8). Hoje, devemos valorizar
o ambiente do templo, na igreja local, pois é consagrado ao culto a Deus.

O candeeiro, castiçal ou candelabro. Era uma peça maciça, de ouro puro, cujas lâmpadas eram
acesas diariamente (Êx 25.31; Lv 24.1-4), representando Cristo, a luz do mundo (João 8.12)

Os pães da proposição. Ficavam sobre a mesa, que era um móvel de madeira de cetim, revestida
de ouro. Os pães da proposição eram um tipo de Cristo, o pão da vida (Joao 6.35).c) O altar do
incenso. O escritor não fala do altar do incenso, mas este também estava no Lugar Santo (ver Êx
30.1-3) representando Cristo, nosso intercessor (Jo 17.1-26; Hb 7.25). Ele ocupava uma posição
central no santuário, indicando que a vida de oração é fundamental no culto a Deus. A
negligência à oração revela imaturidade espiritual.

2
DIcionario Ebenezer
A teologia da passagem

O cristão é aquele que se une a Cristo através da sua própria existência e não deve separar o culto
da vida. Através de Cristo, o cristão oferece continuamente a Deus um sacrifício de louvor, no
qual inclui toda a sua vida e particularmente o seu serviço aos outros e a sua caridade. Precisa de
manter-se integrado na comunidade cristã, de escutar a Palavra e de se manter em comunhão
com os responsáveis, pois não pode chegar a Deus sem estar unido a Cristo e aos irmãos.

A oferta de Cristo ao Pai uma vez para sempre constitui o grande acontecimento escatológico.
Por meio deste gesto histórico cumpriu-se o plano salvífico de Deus, embora continue a
caminhada histórica da humanidade até à sua entrada na glória. Quando todos os inimigos forem
submetidos a Cristo e for vencida a morte e todas as forças históricas, teremos então a realização
do último acto da História salvífica.

Resumo e conclusão

Bibliografia

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