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NOÇÕES TÉCNICAS

ArmWin AS – Referência técnica

 Fator 
 Armaflex com revestimento exterior adicional
 Métodos de cálculo
 Controlo da condensação
 Condução
 Convecção
 Temperatura do ponto de orvalho
 Poupança de energia em tubagens ou superfícies planas isoladas
 Espessura Técnica Crescente
 Coeficiente superficial externo
 Espuma elastomérica flexível
 Fluxo de calor
 Coeficiente superficial interno
 Comportamento a longo prazo
 Unidades saxónicas / métricas
 Temperatura superficial externa
 Unidades de permeabilidade
 Unidades de pressão
 Impedir o congelamento da água estagnada numa tubagem
 Radiação
 Humidade relativa
 Capacidade calorífica
 Estado estacionário
 Coeficiente superficial de transmissão de calor
 Alteração da temperatura de um fluido em movimento
 Unidades de temperatura
 Condutibilidade térmica
 Isolamento térmico
 Resistência térmica
 Resistividade térmica
 Transmitância térmica
 Barreira de vapor de água
 Permeabilidade ao vapor de água
 Permeância ao vapor de água
 Resistência ao vapor de água

Todos os cálculos foram realizados com ArmWin AS V1.0, o programa de cálculo desenvolvido pela Armacell, e
estão baseados na norma ISO EN 12241:1998. Os cálculos de difusão dos vapores de água foram
desenvolvidos pelo Dr. Ernest W. Behrens: Bauphysik 25/1(2003), pp. 35-38, e 26/4 (2004), p.204.

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Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor
comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como
serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio.
NOÇÕES TÉCNICAS

Fator µ - Resistência à difusão do vapor de água

O fator µ, de resistência à difusão do vapor de água, obtém-se dividindo a permeabilidade do vapor de água do
ar, pela permeabilidade ao vapor de um material poroso.

Estes valores terão relação com os diferentes mecanismos que se utilizam para estudar a transferência do
vapor de água através do material poroso, que podem ser a humidade por volume ou a pressão parcial do
vapor de água. Os valores obtidos também dependerão da temperatura.

Para ar a 0 ºC, a permeabilidade do vapor de água é:


658,07 · 10-9 kg/(m·h·Pa).

Fator µ - Resistência à difusão do vapor de água

O fator de resistência à difusão do vapor de água, vulgarmente conhecido como fator µ, é um número
adimensional que descreve a capacidade de um material resistir à passagem do vapor de água, em comparação
com a do ar.

Consequentemente, um fator µ elevado = alta resistência à transmissão do vapor de água.

Quando se comparam diferentes produtos e estes têm o mesmo fator , a espessura equivalente do ar deve ser
sempre a mesma.

Por exemplo:
 µ = 10 000 d = 0,014 m -> µ·d = 140 m
 µ = 7000 d = 0,020 m -> µ·d = 140 m
 µ = 5000 d = 0,028 m -> µ·d = 140 m
 µ = 3000 d = 0,047 m -> µ·d = 140 m

Como indica este exemplo, quanto menor for o fator µ maior será a espessura do isolamento necessária para
permitir a mesma difusão de vapor de água.

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NOÇÕES TÉCNICAS

Armaflex com revestimento exterior adicional

Nos campos de transformações industriais, refrigeração e ar condicionado, para poder evitar a condensação é
necessário utilizar uma espessura de isolamento tal, que a temperatura da superfície do isolamento esteja, no
mínimo, à temperatura de ponto de orvalho do ambiente. Dado que a diferença de temperatura entre o interior
frio (ou superfície) e o ar ambiente quente também provoca uma diferença na pressão parcial, é necessário
minimizar a difusão do vapor para o isolamento.

O Armaflex utiliza uma estrutura de célula fechada que oferece alta resistência à difusão do vapor de água,
minimizando, assim, o efeito prejudicial que este processo tem sobre a eficácia do isolamento.

Na prática, por vezes aplica-se um revestimento adicional sobre o isolamento Armaflex. Neste caso, a
espessura do isolamento dos materiais elastoméricos deve aumentar por influência do coeficiente superficial de
transmissão de calor.

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NOÇÕES TÉCNICAS

Métodos de cálculo

São utilizados os seguintes métodos de cálculo:


» Controlo da condensação
» Temperatura superficial externa
» Transmitância térmica
» Fluxo de calor
» Alterações na temperatura do fluido em movimento
» Alterações na temperatura do fluido estado estatcionário
- calcular o tempo
- calcular a alteração da temperatura
» Prevenção do congelamento de água estagnada em tubagens
» Comportamento a longo prazo
» Poupança de energia

Regras de cálculo
» EN ISO 12241:1998
» Isolamento térmico de equipamentos de construção e instalações industriais – Regras de cálculo (Thermal
insulation for building equipment and industrial installations - Calculation rules)

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NOÇÕES TÉCNICAS

Controlo da condensação

É possível evitar a formação de condensados. Para isso, o isolamento deve ter uma espessura suficiente que
permita à temperatura da sua superfície ser superior à temperatura do ponto de orvalho, inclusive nos pontos
críticos (pontes térmicas).

A espessura mínima necessária do isolamento determina-se com as seguintes variáveis:

 Temperatura mínima da linha


 Temperatura máxima ambiente
 Humidade relativa máxima
 Coeficiente superficial exterior
 Coeficiente superficial interior (para gases)
 Condutibilidade térmica do isolamento nas condições de temperatura específicas

A espessura nominal crescente tem um papel importante no dimensionado.

Quando se aplica um sistema adicional, por exemplo, revestimento de alumínio ou chapa, a um isolamento
AF/Armaflex corretamente dimensionado, produz-se uma alteração na temperatura superficial do isolamento. A
temperatura superficial do Armaflex diminui, isto é, a temperatura crítica do ponto de orvalho (zona de
penetração da humidade) desloca-se para o filme de ar exterior adjacente.

Condução

O calor é a transmissão de energia entre dois sistemas em contacto e deve-se, unicamente, a uma diferença
entre as temperaturas. Existem três mecanismos conhecidos para a transmissão de calor e, conforme as
circunstâncias, podem dar-se separada ou simultaneamente.

 Condução
 Convecção
 Radiação

A condução é a transmissão de calor numa matéria sólida quando existe diferença de temperatura. A
transmissão da energia realiza-se mediante o movimento das moléculas e partículas que constituem o sólido.

A condutibilidade térmica é a medição da transmissão de calor através do material. Geralmente, os metais são
bons condutores.
O cobre tem uma condutibilidade térmica de 400 W/(m.K).

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Temperatura do ponto de orvalho

A temperatura do ponto de orvalho, também conhecida como temperatura de saturação, é a temperatura com
a qual o ar fica saturado com vapor de água, e a água transforma-se em condensação se a temperatura do ar
continuar a baixar.

O ar quente é capaz de absorver mais água que o ar frio.

A uma certa temperatura e com um determinado conteúdo de vapor de água, o ar arrefece quando se encontra
perto de uma tubagem que tem uma temperatura inferior à do ar. Dado que a quantidade de vapor de água
presente não diminui à medida que o ar arrefece, o ar fica saturado a 100% com vapor de água quando alcança
uma certa temperatura.

Se o ar continua a arrefecer à volta do objeto, uma parte da água deixará de ser absorvida em forma de vapor
de água e converter-se-á em água líquida. Como resultado, forma-se a condensação.

 = + 22 °C  = + 19,4 °C  = + 22 °C

HR = 85% HR = 100% HR = 100%

No caso de instalações de refrigeração, isto significa que o isolamento deve ter uma espessura que não permita
que a temperatura decresça abaixo da temperatura de ponto de orvalho, em nenhuma parte da superfície.

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Convecção

A transmissão do calor, mediante o movimento de partículas de fluidos, é conhecido como convecção. Um


líquido ou um gás aquece quando entra em contacto com uma superfície quente e logo se desloca
transportando consigo o calor dentro das partículas.

A transmissão do calor através da convecção pode ser um processo forçado ou natural. Uma convecção forçada
requere um motor externo como, por exemplo, uma bomba, um agitador ou um ventilador. O efeito arrefecedor
do vento é, também, um exemplo de convecção forçada.

A convecção natural é a transmissão de calor entre um sólido e um líquido, e deve-se, principalmente, à


diferença de temperaturas entre os dois corpos. O movimento do líquido deve-se, fundamentalmente, à
flutuabilidade natural que gera a alteração na densidade do líquido perto da superfície.

O fluxo no meio líquido pode ser laminar ou turbulento e afetará o coeficiente de transmissão do calor. Mesmo
assim, a forma e a orientação do sólido afetam o tipo de fluxo.

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Poupança de energia em tubagens ou superfícies planas isoladas

Os projetistas, frequentemente, exigem uma estimativa do futuro consumo energético de uma instalação de
aquecimento. O consumo energético depende, entre outros fatores, da espessura do isolamento que se está a
utilizar. Quando se conhecem os valores calorimétricos do combustível (gás ou gasóleo) e se introduzem na
folha de cálculo juntamente com o preço unitário do gasóleo, gás ou eletricidade, o ArmWin AS calculará a
poupança energética correspondente ao período de tempo especificado, em comparação com uma tubagem ou
depósito sem isolamento. O período é formado pelo tempo de funcionamento do sistema de aquecimento:
anos, dias de funcionamento por ano (época na qual se necessita do aquecimento) e horas de trabalho por dia
(número médio de horas durante toda a temporada de aquecimento). A poupança energética calcula-se em
termos de poupança da quantidade de combustível ou energia elétrica em kW/h ao longo do período indicado.
Estas poupanças também se convertem em poupança direta de custos, aplicando o preço do combustível ou da
eletricidade, conforme o caso.

Para mais informação sobre o potencial de poupança graças ao isolamento de tubagens, por favor, contate o
Serviço Técnico da Armacell.

Espessura técnica crescente

A coquilha AF/Armaflex, concebida, especialmente, para evitar a condensação em instalações de frio, fabrica-se
de tal forma que, para uma determinada espessura de parede nominal, aumenta-se a espessura real da parede
à medida que aumenta o diâmetro da tubagem. Assim, para umas determinadas condições, aumenta-se a
espessura da parede para conservar a temperatura exterior do isolamento.

Nas seguintes condições:


 Temperatura ambiente: 22 °C
 Temperatura da linha: 6 °C
 Humidade relativa: 85 %

O ponto de orvalho é de 19,4 °C.

A espessura mínima do isolamento necessária para aumentar a temperatura da superfície externa acima do
ponto de orvalho é: (coeficiente superficial exterior de 9 W/(m² · K))

Diâmetro exterior da tubagem Espessura do isolamento


mm mm
15 12,3
22 13,3
42 14,9
60 15,7
89 16,5
114 17,0

A espessura da parede dos tubos AF-F cumpre com os requisitos acima indicados. As espessuras técnicas
crescentes eliminam a necessidade de ter que calcular a espessura correta do isolamento para cada diâmetro
de tubagem.

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NO
OÇÕES TÉCNI
ICAS

Coeficiiente supe
erficial extterior

Geralmennte admite-se o uso dos seg guintes valore


es, ou coeficie
entes superficiiais externos, para calcular as
condições
s normais (intterior e exterio
or) que tenham sido isolada as com:

SH/Armaflex 10 W/(m²·K)
cinza, sem
m pintar e/ou pintado com tinta Armafinish 99
AF/Arma aflex, NH/Arrmaflex e HTT/Armaflex 9 W/(m²·K)
negro, se
em pintar e/ou
u pintado com
m tinta Armafin
nish 99
Revestimentos metálic
cos, p. ex., galvanizado 7 W/(m²·K)
Superfície
es metálicas brilhantes,
b p. ex., alumínio ou inox 5 W/(m²·K)
Sem isola
amento 18 W/(m²·K)

Calcular o "Controlo da condensação":


Os valorees mais altos, corresponden ntes ao coeficiiente superficiial exterior, que se geram qquando existeem
movimentos de ar (con nvecção forçada) não podem ser utilizados como base e para os cálcu
ulos, devido a que as
espessura as do isolamento calculados desta forma a teriam uma resistência ina adequada à difusão do vapor de
água (vallor µ). Uma co onvecção resttringida devidaa a “zonas conngestionadas”” (muito pouco o espaço, cavvidades
com má ventilação)
v prrovocará coeficientes de supperfície extern
na mais baixos. Em tais cas sos, é necessá
ário
realizar um
u cálculo de acordo com a norma ISO 12241:1998.
1

Espum
ma elastom
mérica flexível (FEF)

Espuma de
d célula fechada fabricada com borracha sintética, co
om outros políímeros e prod
dutos químicos
s que
podem se
er modificados
s com aditivos
s orgânicos ou
u inorgânicos.

Fluxo de
d calor

Na prática, para conseguir uma poupança energé


ética, muitas vezes
v é necess
sário não superar um deterrminado
fluxo de calor.
c

Os dois valores
v obriga
atórios são:
 Coe
eficiente supe
erficial externo
o
 Coe
eficiente supe
erficial interno
o

A quantid
dade de fluxo de calor é o ín
ndice do fluxo
o de calor por unidade de su ada. A unidade é
uperfície afeta
W/m².

Na tecnollogia do isolam
mento, o fluxo
o térmico está
á relacionado com a superfíície do sistema de isolamen
nto.

O fluxo de calor linear é a quantidad


de de calor div
vidido pelo comprimento. A unidade é W
W/m.

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Todas as afirmações e informa ações técnicas estãão baseadas em re


esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece
etor
comprovar connosco
c que as in
nformações são ad dequadas para o us
so específico que fará
f das mesmas. Os dados e inform
mações são fornecidos como
serviço técnico e estão sujeito
os a alterações, sem aviso prévio.
NOÇÕES TÉCNICAS

Coeficiente superficial interno

Segundo a EN ISO 12241, o coeficiente superficial interno de um meio fluido (líquido) é muito alto e pode ser
omitido no caso de fluidos em tubagens.

Valor aproximado: 1000 W/(m²·K)

No entanto, deve ter-se em conta para tubagens e condutas de ventilação. Em tais casos, o cálculo deve ser
realizado de acordo com a EN ISO 12241.

Valor aproximado: 30 W/(m²·K) (gasoso)

Comportamento a longo prazo de isolamentos para baixas temperaturas

A função mais importante de um isolamento para baixa temperatura, é a de evitar a condensação e minimizar a
perda energética durante a vida útil da instalação. Ao selecionar e determinar a espessura do isolamento para
baixa temperatura, é necessário ter em conta que no decorrer da vida útil, as perdas energéticas podem
aumentar de forma importante devido à penetração da humidade.

Consequentemente, um sistema de isolamento fiável deve contar com uma proteção contra a penetração
prejudicial da humidade. Com cada % de conteúdo de humidade, a condutibilidade térmica aumenta e o efeito
isolante deteriora-se, dando como resultado não só uma maior perda energética, mas também uma descida da
temperatura da superfície. Se esta desce abaixo da temperatura do ponto de orvalho, gerar-se-á condensação.
Só se a condutibilidade térmica do isolamento não aumentar de forma significativa devido à penetração de
humidade, se poderá garantir que a temperatura da superfície permanecerá acima do ponto de orvalho,
inclusive depois de muitos anos de funcionamento.

A quantidade de humidade que pode penetrar no isolamento como resultado da difusão do vapor, depende da
resistência à difusão do vapor de água (fator µ) do isolamento. Quanto mais baixo for o fator µ de um
isolamento, maior será o conteúdo de humidade; consequentemente, as perdas energéticas aumentarão com
os anos. É importante ter em conta este dado no momento de selecionar o isolamento.

Em condições normais, a probabilidade de condensação de vapor de água no isolamento, com o consequente


aumento da condutibilidade térmica, é menor do que se imagina. Um dos motivos é que o cálculo da espessura
do isolamento necessário para evitar a condensação está baseado em condições ambientais máximas. No
entanto, há poucas probabilidades de que as condições de temperatura ambiental máxima e a humidade
máxima utilizadas para o cálculo aconteçam simultaneamente. Além disso, em casos extremos, é habitual em
aplicações para baixa temperatura – e também para poupar energia – utilizar uma camada de isolamento
ligeiramente maior do que é estritamente necessário para evitar a condensação.

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Unidades saxónicas / métricas

1 polegada (in) = 25,4 mm


1 pé (ft) = 0,3048 m
1 jarda (yd) = 1,609 km
1 milha náutica (nm) = 0,9144 m
1 milha terrestre (EE.UU) = 1852 km
(stm)

Temperatura superficial exterior

Por motivos de funcionamento, frequentemente estipula-se, na prática, que é necessário manter uma
determinada temperatura superficial, ou que a temperatura da superfície deve ser superior à de orvalho do
ambiente.

A temperatura superficial depende não somente da transmissão térmica, mas também das condições de
funcionamento que não podem ser garantidas nem determinadas pelo fabricante. Entre outros fatores, incluem-
-se: a temperatura ambiente, o movimento do ar, o estado da superfície do isolamento, o efeito dos corpos
radiantes adjacentes, as condições meteorológicas, etc. Além do mais, é necessário predeterminar as condições
de funcionamento. Utilizando todos estes parâmetros, será possível calcular a espessura do isolamento
necessária.

Unidades de permeabilidade

A unidade comum é: kg/(m · h · Pa)

As outras unidades são:

1 kg/(m×s×Pa) = kg/(m×h×Pa) × 3600


1 kg/(m×s×Pa) = µgm/(Nh) × 2,778 × 1013
1 kg/(m×s×Pa) = gm/(s×MN) × 10-9
1 kg/(m×s×Pa) = g/(m×h×mmHg) × 479,17 × 10-6
1 kg/(m×s×Pa) = g/(m×s×bar) × 10-8
2,97 × 10-10 kg/(m×h×Pa) = g/(m²×24h)
3,6 × 10-8 kg/(m×h×Pa) = g/(MN×s)
gr × in/(h×ft²×inHg)
0,52 × 10-8 kg/(m×h×Pa) =
"perm-in"

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Unidades de pressão

A unidade comum é Pa.

As outras unidades são:


1 bar = 10-5 Pa
1 N/m² = 1 Pa
1 kp/m² = 9,81 Pa
1 Torr = 133 Pa

Impedir o congelamento de água estagnada numa tubagem

É impossível impedir que se congele um líquido numa tubagem, embora esteja isolada, depois de um longo
período. O processo de arrefecimento inicia-se enquanto o líquido (normalmente água) se detém na tubagem.
O tempo que demora o líquido a congelar, depende do fluxo térmico e do diâmetro da tubagem. O fluxo de
calor de um líquido estático é determinado pela energia inicial armazenada no líquido, pelo material de
isolamento e pelo material da tubagem, bem como pelo calor latente na transição de água a gelo (neste caso).

Em princípio, a congelação da secção de um tubo não deve produzir-se, dado que as secções dos tubos estão
adaptadas a cada necessidade. No entanto, pode haver exceções em casos individuais e a formação do gelo
pode acontecer, conforme as circunstâncias.

Radiação

A transmissão de calor por radiação difere dos dois mecanismos anteriores (condução e convecção). A radiação
é a transmissão de energia no vácuo e produz-se entre todas as fases materiais. Qualquer material cuja
temperatura é superior ao zero absoluto (-273 ºC) emite radiação devido às vibrações dos eletrões no interior
do material.

A quantidade de energia emitida depende da temperatura absoluta do corpo, conforme a equação de


Stefan-Boltzmann.

Esta equação só pode aplicar-se a um “corpo negro” que é um radiador perfeito. Um material real emitirá
menos energia e a proporção face a energia emitida por um “corpo negro” define-se como a emissividade do
material.

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OÇÕES TÉCNI
ICAS

Humidade relativ
va

Um volum
me conhecido de ar é capaz
z de conter um
ma pequena quantidade de vapor de águ
ua e esta quan
ntidade
(máxima)) depende da temperatura do volume doo ar.

O ar nem
m sempre contterá a quantidade máxima possível
p de va habitual expressar esta
apor de água, pelo que, é h
quantidad
de presente co
omo percentaagem máxima.

Quantidade real
r de vapor de
d água presen
nte
Humidade
e relativa =
Quantid
dade máxima de
d vapor de ág
gua que pode conter
c a uma d
determinada te
emperatura

ou

Pressão pa
arcial atual do vapor
v de água
Humidade
e relativa =
Pressão do vapor saturado
s

A uma temperatura de e 22 ºC, a quaantidade máxima de vapor de água que podep conter o ar (isto é: sa
aturado) é
de 16,9 g/kg
g à pressão
o normal. Porttanto, a uma humidade rela ativa de 85%,, a quantidadee real de vapoor de
água seráá de 14,1 g/kgg. Se reduzirm
mos a tempera atura do ar a 19,4 ºC, a quuantidade de vvapor de água a não
alterará, mas a humida ade relativa aumentará 100 0%, isto é, qu
ue a 19,4 ºC a quantidade m máxima de va apor de
água quee o ar pode conter é de 14,1 1 g/kg. O ar quente
q pode reter mais vappor de água qu ue o ar frio.
Conseque entemente, quuando o ar qu uente entra emm contacto com
m o ar frio, a camada de arr que se encontra
próxima da
d superfície arrefecerá
a e pode
p exceder o seu nível de
e saturação, dando
d lugar à condensação..

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Todas as afirmações e informa ações técnicas estãão baseadas em re


esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece
etor
comprovar connosco
c que as in
nformações são ad dequadas para o us
so específico que fará
f das mesmas. Os dados e inform
mações são fornecidos como
serviço técnico e estão sujeito
os a alterações, sem aviso prévio.
NO
OÇÕES TÉCNI
ICAS

Capacidade calorífica

A capacid
dade calorífica
a de um materrial expressa-se como a quantidade de energia
e necess
sária para elev
var a
temperattura em um grrau Kelvin.

Consequeentemente, a capacidade ca alorífica está relacionada


r co
om o peso uniitário do mate
erial e mede-s
se em
J/(Kg·K), isto é, Joules
s por kilogram
ma por graus Kelvin.
K

Um material de isolamento de alta capacidade


c calorífica, tende
e a dar uma estabilidade térmica ao siste ema que
está isola
ado, dado que
e, sob condiçõe
es de temperaatura flutuanttes, o calor será absorvido p
pelo material,,
evitando,, assim, um rá mento ou arreffecimento do meio.
ápido aquecim

Algumas capacidades caloríficas


c típicas são:
Tem
mperatura média Densidade Cap. caloríffica
Meio
°C kg/m³ KJ/(kg·K))
Amoníac
co -50 695 4,450
+50 561 5,080
Gasóleo - 920 1,670
Glicerina
a 0 1273 2,260
+100 1209 2,810
Nitrogén
nio -180 730 2,150
Água ±0 1000 4,220
+50 998 4,180
Ar -50 1563 1,005
±0 1275 1,005
Aço +10 7850 0,502
Cobre +20 8900 0,398
Ferro fun
ndido +10 7250 0,628
Zinco ±0 7100 0,398

Meio estacionáriio

Esta opçã
ão de cálculo permite
p deterrminar o efeito
o do arrefecim
mento (ou aquecimento) de um meio esta
acionário
(imóvel). Existem duass opções de cáálculo para um
ma espessura de isolamento conhecida:

» tempo que deve ser calculado parra uma diferen nça de temperratura
» alteraçã
ão da temperaatura que devve ser calculad
da para um de
eterminado te
empo.
Para calcular a espessu
ura do isolame er ambos os valores.
ento, é necessário conhece

Por motiv
vos de funcionnamento, com m frequência é requerido que, na prática, não se exced
da uma determ
minada
temperattura final (de serviço),
s ou um determinaddo tempo de paragem.
p

Para o cá
álculo, são neccessários (entre outros) os seguintes valores:
» Coeficie
ente superficia
al exterior
» Coeficie
ente superficia
al interior (para meios gaso
osos)
» Capaciddade calorífica
a

No caso de
d meios gaso osos, deve terr-se em conta a capacidadee calorífica do invólucro (depósito, tubo, conduta)
e, por iss
so, há que intrroduzir os dad
dos referentes
s ao invólucro (capacidade calorífica,
c den
nsidade).

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OÇÕES TÉCNI
ICAS

Coeficiiente supe
erficial

O coeficie
ente de transm
missão de caloor de uma sup
perfície é a de
ensidade do flu
uxo de calor d
dividida pela diferença
d
entre a te
emperatura daa superfície e a do seu amb
biente.

q
h= [W/(m2·K
K)]
Ts - Ta

ender melhor o coeficiente superficial, de


Para ente evem ter-se em conta:

A diferença entre a tem


mperatura da superfície e do
d seu ambien nte, o diâmetrro exterior do isolamento, a
orientação da tubagem m, a natureza da superfície,, o movimento
o do ar à volta
a da tubagem (laminar ou
turbulentto) e qualquerr transmissão de calor por radiação.
r

O coeficie
ente total de uma
u superfície
e é a soma da
as contribuiç
ções convectiivas e radiattivas

h = hcn + hr

donde a contribuição
c c
convectiva dep
pende do mov ão relativa e do tipo de matterial.
vimento do ar,, da orientaçã
A contribuição radiativa depende daa natureza da superfície e da sua emissiv
vidade.

Existem várias
v equações que permittem calcular os
o valores dos
s coeficientes superficiais em
m diferentes condições
c
de trabalho.

Alteraç
ção da tem
mperatura de um flu
uido em movimento
m

Este cálcu
ulo permite de
eterminar o effeito do arrefe
ecimento (ou de aquecimen nto) de um fluuido em movimmento
(geralmente uma tubagem ou condu uta). É possível calcular a alteração
a da te
emperatura (ttemperatura final
f do
fluido) pa
ara um isolamento de uma espessura con nhecida. No caso de se calccular a espess
sura do isolam
mento, é
necessáriio conhecer a alteração da temperatura (temperatura final do fluido o).

Por motiv
vos de funcion
namento, muittas vezes é ne
ecessário não exceder a tem
mperatura final do fluido (d
de
trabalho).

Para o cá
álculo, são neccessários os se
eguintes valorres (entre outtros):
» Coeficie
ente superficia
al externo
» Coeficie
ente superficia
al interno (meeios gasosos)
» Capaciddade calorífica
a

Unidad
des de tem
mperatura

Kelvin: TK = 27
73,15 + tc = 5/9 TR
R (K)
Rankine: TR = 45
59,67 + tF = 1,8 TK (Ra)
Celsius: tC = 5//9 (tF-32) = TK - 27
73,15 (°C)
Fahrenheit: tF = 1,,8 tC + 32 = TR - 45
59,67 (F)

O zero ab
bsoluto é:

0K = -273,,15 °C = 0 Ra
a = -459,67 F

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NOÇÕES TÉCNICAS

Condutibilidade térmica

A condutibilidade térmica é a capacidade de um material de permitir a passagem do calor. Este valor é uma
propriedade do material e depende da temperatura medida e do conteúdo de humidade do isolamento.

Realizando uma comparação da condutibilidade térmica de diferentes isolamentos, verá que quanto mais baixo
é o valor, melhor é o isolamento.

A unidade comum é: W/(m · K)

As outras unidades são:


1 W/(m·K) = kcal/(m·h·K) · 1,163
1 W/(m·K) = Btu in / h· ft² ·graus F · 0,1443

Isolamento térmico (ISO 9229:1991)

Um material ou produto, cujo objetivo é reduzir a transmissão do calor através da estrutura na/sobre a qual
está instalado.

A transmissão de calor (ISO 9251:1987 ponto 2.5) define-se como a transmissão de energia mediante
condução térmica, convecção térmica, radiação térmica, ou uma combinação delas.

As propriedades de um isolamento prático vão mais além do que a mera redução da transmissão térmica, dado
que o mais eficaz é um vácuo, e que nem sempre é praticável.

Para determinar um bom isolamento, é necessário que tenha as seguintes propriedades:

» Baixa condutibilidade térmica


» Boa reação frente ao fogo
» Alta resistência ao vapor de água
» Longa estabilidade estrutural
» Facilidade de instalação
» Segurança para o pessoal
» Fatores meio ambientais
» Suporte técnico

Os materiais devem-se escolher de forma a que proporcionem uma combinação de todas estas propriedades.

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NOÇÕES TÉCNICAS

Resistência Térmica

A resistência térmica define-se mediante a seguinte equação:

T1 - T2
R=
q
Isto é: a diferença entre temperaturas divide-se pela densidade do fluxo de calor em estado estacionário.

A resistência térmica pode-se relacionar com a estrutura ou com a superfície do material.


d
R=


Para uma camada plana de material


Donde d = a espessura da camada e lambda é a condutibilidade térmica do material.
A unidade de resistência térmica é (m²·K)/W.

Para calcular a resistência térmica total de uma estrutura, também é necessário ter em conta as
correspondentes resistências das superfícies. Consequentemente, para determinar o isolamento para uma
tubagem, é necessário calcular a resistência térmica linear, isto é: a resistência térmica por metro de
comprimento da tubagem, onde RL se mede em (m·K)/W.

Para tubagens, a resistência térmica do material é:

De
ln
RL = Di

2··

Donde
De = diâmetro exterior do isolamento
Di = diâmetro interior do isolamento (diâmetro exterior do tubo).
 = 3.1416

Para calcular a resistência térmica total de uma estrutura, a resistência térmica do material deve somar-se à
resistência da superfície interna (Rsi) e à resistência da superfície externa (Rse), respetivamente.

Donde (para o isolamento de uma tubagem):

1 1
Rsi = y Rse=
hi · · Di he · · De

hi e he são os coeficientes de transmissão de calor das superfícies interna (entre o fluido e a tubagem) e
externa (entre o isolamento e o ar ambiente) respetivamente. Neste procedimento é desprezada a resistência
térmica do material do tubo (devido à sua condutibilidade térmica geralmente alta e pouca espessura – em
comparação com o isolamento).

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NOÇÕES TÉCNICAS

Resistividade térmica (EN ISO 7345)

É o oposto à condutibilidade térmica.

Expressa-se em (m·K)/W.

Transmitância térmica (ISO 7345 2.12)

Na prática, é necessário não exceder um determinado nível de transmitância térmica.

Para poder calcular a transmitância térmica, é necessário conhecer, entre outros, os valores dos:

» coeficiente superficial exterior


» coeficiente superficial interior

A transmitância térmica é o fluxo de calor em estado estacionário dividido pela área e pela diferença entre
temperaturas, isto é:

q
U= [W / (m²K)]
(Tse - Tsi)

donde q = é a quantidade de calor transferido dividido pelo tempo; consequentemente as unidades são watts.
Em comparação com a resistência térmica, pode ver-se que

1
U=
R

Portanto, para uma estrutura simples, o valor U, ou a transmitância térmica, obtém-se mediante

1
U=
Rsi + R + Rse
Os valores U são utilizados por entidades reguladoras (geralmente governos nacionais) para especificar os
níveis de isolamento exigidos em casas residenciais, escritórios e outros edifícios. Um regulamento típico pode
indicar que o valor U de uma parede ou de um teto exposto não deve superar 0,3 (W/m²K) em residências.
Neste caso, será necessário calcular o valor U global, baseando-se na resistência térmica dos componentes,
deixando uma margem para os espaços de ar e as superfícies.

No caso do isolamento de uma tubagem, um regulamento típico impõe diretamente a espessura do isolamento.
No entanto, os valores U em [W/m·K] para tubagens isoladas, e não isoladas, indicam-se como valores por
defeito nas normas EN correspondentes, para calcular o rendimento energético dos edifícios.

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Barreira contra o vapor de água

Definido na norma ISO 9229 como camada cujo propósito é de impedir a difusão do vapor de água. A barreira
contra o vapor pode ser uma camada relativamente fina de um material impermeável que se aplica à superfície
externa ou ao lado quente do isolamento. Como alternativa, a barreira contra o vapor pode “estar incorporada”
no material, como no caso das estruturas de célula fechada.

Contudo, é importante saber que uma estrutura de célula fechada por si só não garante uma barreira suficiente
que cumpra com as exigências. É necessário considerar, também, a natureza do isolamento e assegurar-se de
que a barreira incorporada tem uma muito alta resistência à transferência de vapor de água.

As barreiras contra o vapor que se instalam como proteção adicional, podem incorporar uma lâmina de alumínio
reforçada com malha de vidro ou de poliéster revestida com um adesivo. No caso de tais barreiras, é muito
importante assegurar-se de que as mesmas estejam corretamente instaladas com o fim de conseguir uma
proteção completa, já que, uma simples rotura ou orifício seriam suficientes para invalidar a barreira contra o
vapor.

No caso de isolamento de sistemas de baixa temperatura, o uso de uma barreira adequada é um requisito
técnico para garantir a longa eficácia do sistema. Pode ser necessário instalar uma proteção adicional à
barreira, como por exemplo, uma proteção contra a intempérie ou outra. Esta proteção adicional contra a
intempérie pode melhorar de forma significativa a atual barreira contra o vapor do isolamento, como no caso do
sistema de proteção de superfícies Arma-Chek T.

Permeabilidade ao vapor de água


A eficácia de uma barreira contra o vapor expressa-se em termos da velocidade a que o vapor passa através da
dita barreira em determinadas condições. Do mesmo modo que num isolamento, a permeabilidade contra o
vapor determina a sua eficácia em instalações de baixa temperatura.

A permeabilidade é a propriedade do material e define-se como a quantidade de vapor de água que passa
através de uma unidade de espessura, geralmente um metro, em unidades de tempo e sob uma determinada
pressão. As suas unidades são:
kg/(m·s·Pa) ou g·m/(s·MN) donde um Pascal = um Newton por metro quadrado (Pa = N/m²).

Para mais unidades da permeabilidade, consulte a documentação à parte.

Os materiais com uma elevada resistência à transmissão do vapor de água terão valores de permeabilidade
muito baixos, isto é, menos de 0,2·10-9 kg/(m·h·Pa). Ao comparar valores de permeabilidade citados por
diferentes fabricantes, é necessário ter em conta o método que foi utilizado para o ensaio.

Consequentemente, segundo as normas EN 12086 e EN 13469 (antes DIN 52615) a permeabilidade mede-se a
23 ºC com uma humidade relativa de 50% num lado da amostra e de 0% de humidade relativa no outro lado.
Nestas condições, a diferença na pressão parcial do vapor de água é de 1400 Pa. Segundo a norma BS 4370
Parte 2, as condições de ensaio são 25 ºC e 75% de humidade relativa, dando como diferença na pressão
parcial 2380 Pa.

Para poder determinar a pressão parcial do vapor de água para um sistema que funciona a baixa temperatura,
também é necessário ter em conta a temperatura de trabalho (fluido) e a humidade relativa. Assim, para um
sistema de água fria com uma temperatura de trabalho de 6 ºC e com condições ambientais de 22 ºC e uma
humidade relativa de 85%, temos:

Pressão parcial na superfície da tubagem = 935 Pa


Pressão parcial ambiente = 2247 Pa

Portanto, a pressão parcial do vapor de água que atua sobre a superfície do isolamento é de 1312 Pa.

Os valores da pressão do vapor podem obter-se nas tabelas que já estão publicadas. No nosso caso, temos
citado os valores que aparecem no documento “Handbook of Physics and Chemistry”, com os fatores de
conversão 1mm Hg = 133.316 Pa.

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Permeância do vapor de água

Tal como se explica na secção “Permeabilidade ao vapor de água”, a permeabilidade é uma propriedade do
material. Contudo, quando é necessário comparar o rendimento de diferentes materiais, são necessários
valores da permeância. Por isso, a permeância é a transmissão do vapor de água através de uma espessura
conhecida de um material, em determinadas condições. Os requisitos para uma barreira ao vapor são citados
como o valor mínimo da permeância.

As unidades utilizadas para determinar a permeância ao vapor de água são similares às utilizadas para a
permeabilidade para uma espessura: kg/(m²·h·Pa).

Resistência ao vapor de água

É a oposta à permeância ao vapor de água.

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