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Teoria da comunicação: Emissor, mensagem e receptor

Nas situações de comunicação, alguns elementos são sempre identificados. Isto é, sem eles, pode-
se dizer que não há comunicação. É o que diz a teoria da comunicação.

Nas situações de comunicação, alguns elementos são sempre identificados. Isto é, sem eles, pode-
se dizer que não há comunicação. É o que diz a teoria da comunicação.

Os elementos da comunicação são:

Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma
empresa, uma instituição.

Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo ou
mesmo um animal, como um cão, por exemplo.

Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um conjunto de
sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem
significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons
etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário.

Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da mensagem, por
exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor.

Mensagem: é o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.

Referente: o contexto, a situação aos quais a mensagem se refere. O contexto pode se constituir
na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o destinador da mensagem.
Pode também dizer respeito aos aspetos do mundo textual da mensagem.

EXEMPLOS DE RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO

Os ruídos podem ser resultados de elementos internos e externos

Os ruídos na comunicação nada mais são do que qualquer elemento que interfira no processo da
transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Os ruídos podem ser resultados
de elementos internos e externos.

Existem quatro tipos de ruídos de comunicação sendo eles:

- Físico

- Fisiológico

- Psicológico

- Semântico

Ruído Físico: É de origem externa, nada mais são do que sons presentes em determinado lugar,
acontecem do lado de fora da janela onde está ocorrendo a comunicação. Exemplos: construções,
trânsito intenso, aparelho de som com o volume muito alto, entre outros exemplos que dificultam
o receptor de ouvir o que está sendo falado.

Ruído Fisiológico: nada mais é do que qualquer questão fisiológica que bloqueie a comunicação.
Exemplos: dor de cabeça, dor no corpo, dores devido a alguma doença, entre outros. São elementos
físicos que tornam difícil a fala do comunicador com seus ouvintes, ou no caso do receptor,
atrapalha o entendimento do que ele está precisando ouvir devido a este problema.

Ruído Psicológico: é quando o indivíduo que está tentando dar atenção na mensagem propagada
começa a deixar a mente vagar sobre outro assunto. É um ruído presente na cabeça da pessoa, que
acaba impedindo o entendimento da mensagem, ou seja, da comunicação em si.

Ruído Semântico: ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, quando a
mensagem que está sendo dada possui muitos termos técnicos. Um leigo em astronomia, por
exemplo, ao assistir uma palestra sobre o assunto, irá se deparar com terminologias que nunca
ouviu, tornando o seu entendimento prejudicado devido ao seu conhecimento limitado sobre o
assunto. Esse tipo de ruído de comunicação acontece muito quando lidamos com profissionais tais
como: cientistas, advogados, médicos entre outras profissões que utilizam vários termos distintos
dos que ouvimos em conversas formais.

"O homem é um ser social; daí sua necessidade de comunicação, como emissor ou como receptor
de mensagens. Para que haja comunicação, é necessário que ele utilize um sistema qualquer de
sinais - os signos - devidamente organizado.

Nos vários exemplos de atos de comunicação, desde o "bom-dia" até o "boa-noite", o homem
comum emite e recebe uma série de mensagens, ora gestuais, ora sonoras ou escritas e até mesmo
visuais. Isso nos permite concluir que nos utilizamos de diversos códigos de comunicação, sendo a
língua o mais importante deles.

Toda mensagem se refere a um contexto, a uma situação, e para ser transmitida necessita de um
meio físico concreto. Esse meio é chamado de canal de comunicação.

Sistematizando, temos:

emissor, destinador ou remetente: aquele que emite a mensagem; pode ser uma firma, uma pessoa,
um jornal (no caso de editorial) etc;

recetor ou destinatário: aquele que recebe a mensagem; pode ser uma pessoa ou um grupo de
pessoas (os leitores de um jornal, os alunos de uma sala de aula etc);

mensagem: o conjunto das informações transmitidas;

código: o conjunto de signos e regras de combinação desses signos, utilizados na transmissão de


uma mensagem. A comunicação só será efetiva se o receptor souber decodificar a mensagem;
canal de comunicação ou contato: o meio concreto pelo qual a mensagem é transmitida: voz, livro,
revista, emissora de TV, jornal, computador etc;

contexto ou referente: a situação a que a mensagem se refere.

Agora que conhecemos os elementos que compõem a comunicação, podemos montar o seguinte
esquema:

CONTEXTO

CANAL DE COMUNICAÇÃO

EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

CÓDIGO

Os vários códigos

Diversos são os códigos utilizados na comunicação, mas sem dúvida o mais importante é a língua, o
que nos permite reconhecer dois sistemas de signos:

linguagem verbal: aquela que utiliza a língua (falada ou escrita);

linguagem não-verbal: aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra.

Cada código se vale de signos específicos para transmitir uma mensagem: nas placas de trânsito,
símbolos gráficos convencionais; nos rituais indígenas, a pintura corporal, em que as cores e sua
distribuição pelo corpo remetem a crenças e mitos da comunidade; na pintura, as linhas e cores,
que cada artista combina de modo pessoal para transmitir sua particular visão do mundo.

Signo, significante, significado

A linguagem, por ser uma atividade intelectual, é exclusiva do homem; ao pronunciar uma palavra,
o homem está expressando um determinado estado mental.

Entretanto, para que a linguagem cumpra sua função social no processo de comunicação, é
necessário que as palavras tenham um significado, ou seja, que cada palavra represente um
conceito.
A linguística - a ciência da linguagem - chama signo a essa combinação de conceito e palavra (escrita
ou falada).

Em outras palavras, o signo linguístico une um elemento concreto, material, percetível - um som
ou letras impressas - chamado significante, a um elemento inteligível (o conceito), ou imagem
mental, chamado significado.

Portanto, o signo é a soma de:

Significante - som ou letras (material, concreto) e

Significado - conceito (ideia inteligível).

É comum a comparação entre um signo linguístico e uma moeda. Assim como esta apresenta duas
faces - a cara e a coroa -, também ele é formado por duas partes - o significado e o significante. "

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/teoria-da-comunicacao-emissor-mensagem-e-
receptor.htm

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