You are on page 1of 71

COMBUSTÃO

EM
FORNOS DE PROCESSO

MÓDULO 5

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Solução de Problemas

1 - Retorno de Chama

Causa 1 – Operação a pressão muito baixa. A velocidade de


propagação da chama excede a velocidade do gás no orifício.

Solução – Nas instalações com muitos queimadores, apague


queimadores suficientes para elevar o nível de pressão mais
perto das condições de projeto.

Causa 2 – Alta Concentração de Hidrogênio no Gás Combustível.


Solução – Feche as entradas de ar primário completamente e
sele com fita. Isto resulta em um queimador de gás simples.
Contudo para a operação contínua, uma revisão permanente do
queimador deve ser considerada.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

2 – Capacidade Insuficiente

Causa 1 – Gás insuficiente no queimador.


Solução – Verifique a pressão de gás no queimador.
A pressão de projeto é dada em psig no queimador,
não no cabeçote ou em qualquer ponto intermediário
no fluxo ascendente.

Se a pressão de gás está muito baixa verifique a tubulação


e a válvula de controle para verificar se há algum depósito
ou obstruções.

Causa 2 – O valor do aquecimento do gás abaixo do projeto.


Ocasionalmente o gás combustível quando é aceso tem um
valor de BTU consideravelmente abaixo do projeto. Isso
resulta em liberação insuficiente de calor a despeito do fato
do queimador estar operando a pressão de projeto ou acima.

Solução – O orifício de limitação do gás nos queimadores de


aspiração deve ser aumentado. Antes de proceder a qualquer
mudança, o valor do BTU do gás deve ser comparado com o
projeto e a carga térmica no forno deve ser verificada.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

3 – Tipo Irregular de Chama

Causa 1 – Falta de ar de combustão. Insuficiente ar de combustão irá


resultar em chamas longas, irregulares e moles (preguiçosas) com
tendência a balançar. A chama irá chegar a direção de qualquer
oxigênio disponível, conseqüentemente, vazamentos de ar farão com
Que a chama se desvie de seu padrão normal.
Solução – Abra as entradas de ar até que a chama se
retifique. Observar que se a abertura das virolas não
resolver, o problema pode ser de projeto.

Causa 2 – Fogo Excessivo – Altos padrões de fogo, particularmente


com os orifícios de mistura do gás ou os furos dos queimadores
alargados acima dos projetos irão resultar em chamas irregulares
e longas.
Solução – Verifique com o fabricante o orifício adequado
ou a mistura e pressão do gás para a condição de sobrecarga.
Não faça mudanças sem o fabricante.

Causa 3 – Obstruções nos furos dos queimadores.


Solução – Desmonte o queimador e limpe os furos.
Se esta condição tiver tendência a se repetir, instale
uma tela na entrada de ar primária (isso aumenta a perda
de carga e diminui a disponibilidade de ar para o queimador).

Causa 4 – Alinhamento inadequado de queimador e bico.


Solução – Verifique o alinhamento do queimador de acordo com
o desenho de projeto.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Alto Demais
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Baixo Demais
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

CORRETO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Posição do bico de óleo

Muito Correto Muito Alto


Baixo
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

4 – Pulsação de Chama

Causa 1 – Falta de tiragem. Acarreta pulsação, podendo


acender e apagar o queimador, algumas vezes com
intensidade quase explosiva.

Solução – Reduzir a quantidade de fogo imediatamente.


Depois que terminarem as pulsações verifique o forno.
O abafador da chaminé deve ser verificado.
Se não for encontrada nenhuma obstrução, a capacidade
do forno deve ser calculada visando a verificação se a
sobrecarga excessiva é responsável pela falta de tiragem.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

5 – Gotejamento de Óleo.

Causa 1 – Atomização imprópria devido a:


preaquecimento insuficiente; mistura imprópria
dos constituintes do combustível;
entupimento do bico atomizador.

Solução – O gotejamento do queimador pode na maioria


dos casos ser completamente eliminado. O queimador
deve ser removido e o orifício do combustível inspecionado
para verificar se está entupido devido as impurezas do
combustível. A seguir a câmara de atomização deve ser
desmontada para verificar se há entupimento no lado do
vapor devido a ferrugem ou carepas. Se não houver
dificuldades mecânicas aparentes, o preaquecimento do
combustível deve ser aumentado até que uma boa atomização
seja assegurada.

Se o gotejamento persistir, verificar a composição do


combustível se não contêm frações muito pesadas.
Quando o bico do queimador for reinstalado, ele deve
ser alinhado cuidadosamente de acordo com as
recomendações do fabricante.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

6 – Má Ignição

Causa 1 – Demasiado Vapor de Atomização

Solução – Ajuste o vapor até a ignição. Durante a


partida é melhor ficar com pouco vapor até que a
ignição esteja estabelecida.

Causa 2 – Demasiado ar primário (chama muito baixa)

Solução – A admissão de muito ar primário a taxas muito


baixas de chama irá esfriar o bloco da mufla ao ponto onde
a chama é instável e pode apagar. Á taxas baixas é
desejável reduzir o ar primário a um mínimo ou eliminá-lo
inteiramente.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

7 – Coque nos Blocos do Queimador

Causa 1 – Atomização inadequada permite que algumas


gotas maiores de óleo caiam do bico do queimador.
O movimento rotativo rápido do ar de combustão atua
como uma centrífuga e atira estas partículas contra o
bloco refratário quente onde então elas aderem e coqueiam.

Solução – A condição acima é usualmente o resultado de


material muito pesado no óleo combustível. Um aumento
substancial no preaquecedor do combustível pode eliminar
essa dificuldade. Proceda como para a atomização imprópria
discutida acima.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

8 – Coque na Parede do Refratário

Causa 1 – A atomização inadequada permite com que gotas


grandes e, as correntes de óleo chocando-se nas paredes
fazendo com que o óleo coqueie.

Solução – Proceda do modo indicado acima. O bico de óleo


do queimador pode necessitar de ajustamento ou alguns
furos podem ter que ser bloqueados.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

9 – Coqueamento do Bico, Queima de Óleo

Causa 1 – A atomização fraca é geralmente responsável.


Uma película líquida forma-se na superfície do bico do
queimador e o calor irradiado do bloco da mufla quente
coqueia-a naquela posição. Antes da formação do coque
no bico do queimador, uma película de óleo borbulhante
espumoso será observada indicando atomização muito pobre.

Solução – Proceda como para atomização pobre. Nos


queimadores com vários orifícios de mistura na câmara de
atomização, o entupimento de um desses orifícios permite
que o óleo chegue ao bico do queimador para causar sério
coqueamento. Frações pesadas também poderão causar
o mesmo resultado.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

10 – Coqueamento do Bico, Queima Combinada

Causa 1 – Em queima combinada um alto grau de


gás queimado com uma conseqüente baixa velocidade
de óleo pode permitir ao óleo coquear no bico devido
ao calor irradiado do bloco da mufla e da chama do gás.

Solução – Na queima combinada particularmente com


baixa alimentação de óleo para o bico do queimador,
aumente o vapor de atomização para produzir suficiente
efeito de esfriamento para evitar o coqueamento.

Nota: Deve-se tomar cuidado ao fechar a alimentação de


gás para calibrar a chama de óleo, caso contrário elas
serão extintas pelo vapor excessivo.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

11 – Fumaça na Chaminé

Causa 1 – Vários fatores podem ser responsáveis


individualmente ou em combinações:
- Vapor de atomização insuficiente;
- Baixo excesso de ar;
- Umidade no vapor de atomização.

Solução – A seqüência de ação no caso dos itens


“a” e “b” acima é óbvio. No caso de umidade no
vapor de atomização o problema pode ser mais
sério, por causa do seu tremendo efeito de refrigeração.

A água no vapor causa severa fumaça, independente


de preaquecimento do óleo ou excesso de ar. Um tambor
separador adequado pode ajudar um pouco. A solução
mais satisfatória é aumentar a pressão do vapor ou
superaquecê-lo. O último pode ser feito na fonte de
suprimento de vapor.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

12 – Chama Apagando

Causa 1 – Quando os queimadores do tipo aspirante


são operados às pressões consideravelmente acima
do projeto, ar primário suficiente pode ser aspirado
para diluir a mistura ar-gás a um ponto onde ela não
mais irá ter ignição:

Solução – Fechar o necessário o registro de ar primário.

Causa 2 – Líquido na linha de gás. Nos queimadores de


gás onde a aspiração pode fazer com que eles se apaguem.
Isto é particularmente verdadeiro em velocidades mais
altas. À medida que a velocidade do gás aumenta, o líquido
pode ser arrastado:

Solução – Dispor de um tambor drenado e de capacidade


adequada. O sistema deve possuir um sistema de knock-out
no sistema de gás combustível antes do forno.
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

12 – Falta de Oxigênio – Fumaça Excessiva

Causa 1 – Ajuste inadequado do ar de combustão, vazamentos


causando falsa indicação, etc:

Solução – Sanar os vazamentos e ajustar o excesso de oxigênio.


COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Operação Insegura
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

Boas Práticas
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

FIM DO MÓDULO
COMBUSTÃO EM FORNOS DE PROCESSO

You might also like