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RESUMO
Este artigo mostrará problemas gerados pela má execução de loteamento em áreas urbanas, onde se é
possível perceber que mesmo com a existência de legislações que regulam o planejamento, como o a Lei
Federal Nº10.257/01 e a Lei Federal Nº6.766/79, muitas irregularidades continuam a ser executadas sem que
haja uma adequada fiscalização. É visto também loteamentos que são executados de forma irregular,
objetivando-se mostrar que a falta de planejamento e estrutura comprometem a qualidade de vida dos
cidadãos.
1
Bacharelando em Engenharia Civil CAL – UniAGES Centro Universitário AGES – E-mail:
geyson.silva@gmail.com.
2
Professora orientadora. Doutoranda em Engenharia Civil UFPE. E-mail: alinesilva.ambiental@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
Com o objetivo de planejar as futuras estruturas das cidades, bem como reduzir os
problemas surge a Lei Federal nº 10.257/01 que trata das diretrizes para a política urbana.
Visto que há muitas deficiências nos municípios brasileiros e há a necessidade de
melhoramento, essa Lei permite que o município crie suas próprias Leis, da forma que
melhor se adequam a sua região, podendo ser moldada as condições de cada cidade.
1.2 OBJETIVO
2. METODOLOGIA
Art. 1º. O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei.
Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal
para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais.
Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou
desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações
estaduais e municipais pertinentes.
§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a
edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
§ 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes
destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde
que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. […] (LEI No 6.766/
1979)
Essas Leis trazem diretrizes para minimizar futuros problemas nos centros urbanos,
para corrigir algumas deficiências surgiu a Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001, que
regulamentam os Art. 182 e 183 da Constituição Federal estabelecendo diretrizes gerais da
política urbana. Que permite que cada município possa traçar seu desenvolvimento
conforme facilmente se infere da leitura do art. 2º que assim dispõe:
A falta de tratamento das águas, dos esgotos, além de vetores a saúde e poluir rios e
mares, altera o ciclo de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e DQO (Demanda
Química de Oxigênio), influenciando a vida das espécies que ali vivem. Quando tratado os
esgotos domésticos devem retornar a natureza para que a água tratada possa se auto
depurar, dessa forma deve ser lançado na jusante para que possa ser colhida novamente da
montante e passar novamente pelo processo da Estação de Tratamento de Água.
Quando a carga dos esgotos lançados excede a capacidade de autodepuração do
corpo de água, o rio fica sem oxigênio, provocando problemas estéticos e
liberação de odor e impedindo a existência de peixes e outros seres aquáticos, os
peixes morrem não por toxicidade, mas por asfixia. Todos os organismos vivos
dependem de uma forma ou de outra do oxigênio para manter os processos
metabólicos de produção de energia e de reprodução. (VALENTE, 1997)
Como é visível no Gráfico anterior, a gestão de saneamento básico está longe dos
níveis desejáveis de correto funcionamento. Já no Gráfico 2 é possível ver que a
informação não chega a todos e esse é um ponto de importância para que haja
desenvolvimento e interesse por parte da população.
A acessibilidade é tema muito veiculado nas mídias, porém na prática não é dado
seu devido respeito, começado por calçadas irregulares, impossibilitando o direito de ir e
vir de pessoas com deficiência e idosos, podendo causar acidentes.
Cada vez mais a verticalização é usada como um remédio para resolver problemas
urbanos, porém quando a urbanização não vem agregada com outros projetos, como a
mobilidade, acaba por ser mais um veneno na sociedade, pois a verticalização traz uma
grande população local que em momentos de pico, gerará engarrafamentos por falta de vias
estruturadas para atender a sua necessidade, pela necessidade de trabalhar, fazer compras,
lazer, por fim todos precisão de acessibilidade e mobilidade.
É visível que a quantidade de veículos nos centros urbanos vem aumentando a cada
dia, e as ruas e avenidas devem ser planejadas desde o princípio para poder comportar esse
aumento de veículos circulando. Esses números devem compor os bairros e centros
urbanos desde a sua projeção, de fato isso não ocorre.
5. CONCLUSÃO
BRASIL, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: guia para a elaboração
pelos municípios e cidadãos. Brasília: MCidades, 2004. Disponivel em: <
http://bibspi.planejamento.gov.br/bitstream/handle/iditem/181/Livro_Plano_Diretor_GUIA
_DE_ELABORACAO.pdf >. Acessado em: 5 de outubro de 2015 às 22h e50min.
VALENTE, José Pedro Serra; PADILHA, Pedro Magalhães and SILVA, Assunta Maria
Marques. Oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e
demanda química de oxigênio (DQO) como parâmetros de poluição no ribeirão
Lavapés/Botucatu - SP. Eclet. Quím. [online]. 1997, vol.22, pp. 49-66. ISSN 1678-4618.