You are on page 1of 7

Fluorescentes

No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total,
94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo
e a água com metais pesados.

Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro


Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu
um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98%
da matéria-prima utilizada na fabricação.

Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o


mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó
fosfórico, vidro e alumínio.

"A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a


reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-
prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.

O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes
que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica
em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo,
foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.

Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país.
"Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da
Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.

A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como


logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de
custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda
de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade
ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.

O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de


Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World
Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é
fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.

Fontes: www.inovacaotecnologica.com.br
reciclar lâmpadas

As lâmpadas incandescentes convencionais são produzidas de vidro e metal. Elas não contém
materiais prejudiciais ao meio ambiente. Na verdade, não há problema em se jogar as lâmpadas
no lixo de casa. Porém, elas não devem ser jogadas em lixos para reciclagem de vidros, pois o
tipo de vidro usado na produção de lâmpadas é diferente dos vidros convencionais.
As lâmpadas halógenas são preenchidas com uma pequena quantidade de gás halógeno mas,
mesmo a quebra de muitas lâmpadas não oferece nenhum perigo às pessoas e ao meio ambiente.
Portanto, podem ser jogadas no lixo de casa.

Lâmpadas fluorescentes tubulares, fluorescentes compactas e descarga da alta pressão contêm


quantidades pequenas de mercúrio. Estas lâmpadas ao invés de serem jogadas em lixos
específicos para vidros recicláveis ou em lixos de casa, devem ser enviadas para reciclagem
apropriada.

As lâmpadas de sódio de baixa pressão também não precisam ser jogadas em locais especiais.

Quanto às embalagens, apesar de não possuírem materiais prejudiciais ao meio ambiente, elas
possuem componentes recicláveis e, por isso, devem ser encaminhadas para reciclagem de papel.

100% Reciclável

Há muitas diferenças no design e nos materiais usados na produção dos vários tipos de lâmpadas.
Até pouco tempo atrás era impossível prover a reciclagem completa da maioria das lâmpadas.
Porém, recentemente, a OSRAM introduziu uma solução para este problema. Um novo conceito
que permite a reciclagem de todas as lâmpadas inutilizadas durante o processo produtivo (por
ex.: lâmpadas de sódio de alta pressão, lâmpadas de vapor de mercúrio e lâmpadas halógenas).
Vidros, tubos quebrados e materiais refugados que não podem ser recuperados ou reintroduzidos
na produção agora podem ser processados para virarem vidros ou frita (vidro já moído usado
como esmalte para pisos e azulejos).

Reciclagem – Embalagens
A OSRAM também implementa ações ambientais no desenvolvimento e produção de suas
embalagens. No transporte de componentes entre os nossos fornecedores de matérias-primas
utilizamos caixas e pallets em sistema vai-vém, reduzindo significativamente o uso de novos
materiais para fins de embalagens. Já as embalagens para o varejo são fabricadas em 90% por
papel ou cartucho reciclável. Papel bolha é usado somente quando estritamente necessário.

Fontes: br.osram.info
reciclar lâmpadas

Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à
baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial. O interior do tubo é
revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela 1 relaciona a concentração
desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.

Elemento Concentração Elemento Concentração Elemento Concentração


Alumínio 3.000 Chumbo 75 Manganês 4.400
Antimônio 2.300 Cobre 70 Mercúrio 4.700
Bário 610 Cromo 9 Níquel 130
Cádmio 1.000 Ferro 1.900 Sódio 1.700
Cálcio 170.000 Magnésio 1.000 Zinco 48
Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente.

Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de elétrons, formam os eletrodos
em cada uma das extremidades do tubo. Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada,
os elétrons passam de um eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de
arco voltaico ou descarga elétrica. Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais,
por sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de mercúrio e
os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioleta
atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo
radiação eletromagnética na região do visível. A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts
(4 pés de comprimento = 1,22 m; diâmetro de 1.1/2"), embora outras de diferentes formas e
tamanhos sejam também procuradas. O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é
fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de
consumo comum.

Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio,


níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de
uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e
manganês (1 a 2%). A quantidade desses componentes menores pode mudar ligeiramente,
dependendo da cor da lâmpada. Uma lâmpada padrão de 40 watts possui cerca de 4 a 6 gramas
de poeira fosforosa.

A vida útil de uma lâmpada de mercúrio é de 3 a 5 anos, ou um tempo de operação de,


aproximadamente, 20.000 horas, sob condições normais de uso.

O Problema da Reciclagem das Lâmpadas


Em localidades onde existe a separação de resíduos recicláveis, é importante manter os produtos
que contêm mercúrio separados do lixo comum. Tais produtos são, freqüentemente, classificados
como resíduos perigosos se excederem o limite regulatório de toxicidade (0,2 mg.L-1).

Uma vez segregados e/ou separados, os resíduos mercuriais podem, então, ser tratados
objetivando a recuperação do mercúrio neles contidos. As opções de aterramento e incinerações
não são as mais recomendadas. Com a finalidade de minimizar o volume de mercúrio
descarregado ao meio ambiente, a opção de reciclagem, com a conseqüente recuperação do
mercúrio, é considerada a melhor solução. O principal argumento é que tecnologias
comprovadamente bem sucedidas para esta finalidade já existem.

As principais empresas mundiais para reciclagem de mercúrio estão localizadas nos EUA,
enquanto que os fabricantes de equipamentos estão localizados na Suécia e Alemanha. Esse
último foi o precursor na fabricação de equipamentos para a desmercurização de lâmpadas
fluorescentes, em meados da década de 80.

Processo de Reciclagem de Lâmpadas


O termo reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais
constituintes e a sua introdução nas indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas. Existem
vários sistemas de reciclagem em operação em diversos países da Europa, EUA, Japão e Brasil.

Um processo típico de reciclagem inclui desde um competente serviço de informação e


esclarecimentos junto aos geradores de resíduos, explicitando como estes devem ser
transportados para que não ocorra a quebra dos bulbos durante o seu transporte, até a garantia
final de que o mercúrio seja removido dos componentes recicláveis e que os vapores de mercúrio
serão contidos durante o processo de reciclagem. Analisadores portáteis devem monitorar a
concentração de vapor de mercúrio no ambiente para assegurar a operação dentro dos limites de
exposição ocupacional (0,05 mg.m~3, de acordo com a Occupational Safety and Health
Administration -OSHA).

O processo de reciclagem mais usado e em operação em várias partes do mundo envolve


basicamente duas fases:

a) Fase de esmagamento

As lâmpadas usadas são introduzidas em processadores especiais para esmagamento, quando,


então, os materiais constituintes são separados por peneiramento, separação eletrostática e
ciclonagem, em cinco classes distintas:

terminais de alumínio
pinos de latão;
componentes ferro-metálicos;
vidro,
poeira fosforosa rica em Hg;
isolamento baquelítico.

No início do processo, as lâmpadas são implodidas e/ou quebradas em pequenos fragmentos, por
meio de um processador (britador e/ou moinho). Isto permite separar a poeira de fósforo
contendo mercúrio dos outros elementos constituintes. As partículas esmagadas restantes são,
posteriormente, conduzidas a um ciclone p r um sistema de exaustão, onde as partículas maiores,
tais como vidro quebrado, terminais de alumínio e pinos de latão são separadas e ejetadas do
ciclone e separadas por diferença gravimétrica e por processos eletrostáticos. A poeira fosforosa
e demais particulados sãocoletados em um filtro no interior do ciclone. Posteriormente, por um
mecanismo de pulso reverso, a poeira é retirada desse filtro e transferida para uma unidade de
destilação para recuperação do mercúrio. O vidro, em pedaços de 15 mm, é limpo, testado e
enviado para reciclagem. A concentração média de mercúrio no vidro não deve exceder a
1,3mg/kg. O vidro nessa circunstância pode ser reciclado, por exemplo, para a fabricação de
produtos para aplicação não alimentar. O alumínio e pinos de latão, depois de limpos, podem ser
enviados para reciclagem em uma fundição. A concentração média de mercúrio nesses materiais
não deve exceder o limite de 20 mg/kg. A poeira de fósforo é normalmente enviada a uma
unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser
reutilizado. A poeira fosforosa resultante pode ser reciclada e reutilizada, por exemplo, na
indústria de tintas. O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento
baquelítico existente nas extremidades da lâmpada.

No que se refere à tecnologia para a reciclagem de lâmpadas, a de maior avanço tecnológico é


apresentada pela empresa Mercury Recovery Technology - MRT, estabelecida em Karlskrona
Suécia. O processador da MRT trabalha a seco, em sistema fechado, incorporado em um
"container" de 20 pés de comprimento (6,10 m). Todo o sistema opera sob pressão negativa
(vácuo) para evitar a fuga de mercúrio para o ambiente externo (emissões fugitivas).

b) Fase de destilação de mercúrio

A fase subseqüente nesse processo de reciclagem é a recuperação do mercúrio contido na poeira


de fósforo. A recuperação é obtida pelo processo de reportagem, onde o material é aquecido até a
vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio, 357° C). O
material vaporizado a partir desse processo é condensado e coletado em recipientes especiais ou
decantadores. O mercúrio assim obtido pode passar por nova destilação para se removerem
impurezas. Emissões fugitivas durante esse processo podem ser evitadas usando-se um sistema
de operação sob pressão negativa.

A MRT utiliza uma câmara de vácuo para o processo de destilação. Para se conseguir uma
pureza de mercúrio da ordem de 99,99%, as partículas orgânicas carreadas pelos gases durante a
vaporização do mercúrio são conduzidas a uma câmara de combustão onde são oxidadas.
Custos para Descontaminação de Lâmpadas
O custo para a reciclagem e a conseqüente descontaminação do gerador de resíduos depende do
volume, distância e serviços específicos escolhidos pelo cliente.

Nos EUA, o custo para pequenos geradores de lâmpadas usadas varia de US$ 1.08 a US$2.00
por lâmpada. Para grandes geradores, o preço final é da ordem de US$0.36 por lâmpada de 4 pés,
mais custos com frete e acondicionamento para transporte. No Brasil, uma tradicional empresa
do ramo cobra pelos serviços de descontaminação valores de R$0,60 a R$0,70 por lâmpada. A
esse preço, deve-se acrescentar os custos de frete (transporte), embalagem e seguro contra
acidentes. O ônus envolvido no processo de reciclagem tem sido suportado, até o presente
momento, pelas empresas e indústrias mais organizadas, que possuem um programa ambiental
definido.

Os subprodutos reaultantes do processo de reciclagem, tais como vidro, alumínio, pinos de latão
e mercúrio, possuem baixo valor agregado: R$20,00/tonelada para o vidro; R$900,00/tonelada
para o alumínio; R$900,00/tonelada para o latão e R$0,04 a R$ 1, l2/grama para o mercúrio,
dependendo do seu grau de pureza.

Fonte: members.tripod.com

Fonte: www.sucatas.com

Fonte: www.maoparaofuturo.org.br

:: O lucrativo filão de reciclar lâmpadas


Gazeta Mercantil :: 02/03/2007 ::
A necessidade das grandes corporações serem ambientalmente corretas e darem um destino
adequado a seus materiais de consumo tem proporcionado a abertura de novos nichos de
negócios na área de prestação de serviços. Criada em 2005, a partir do desenvolvimento de
um equipamento para eliminar o perigo de quebra e evaporação na atmosfera do mercúrio
existente em lâmpadas fluorescentes, a Bulbox, de Curitiba, faturou R$ 900 mil em 2006,
mas já prevê um salto para R$ 4,7 milhões em 2007, com a expansão para vários estados
brasileiros através de licenças e a conquista de clientes como a Petrobras, Prefeitura
Municipal de Curitiba, Infraero, Sanepar, Fundepar, PUC/PR e Brasil Telecom.

A Bulbox nasceu dentro da Ambiensys, companhia de engenharia ligada à gestão ambiental


e corre o risco de se tornar mais importante que a empresa mãe a partir de uma idéia que
resolveu um problema aparentemente simples: o Brasil consome por ano aproximadamente
100 milhões de lâmpadas fluorescentes e, deste total, apenas 6% das lâmpadas descartadas
passam por algum processo de reciclagem.

As grandes corporações, que produzem milhares de lâmpadas queimadas todos os anos,


têm de arcar com grandes custos de armazenagem, transporte e seguro, para enviá-las a
empresas que, de alguma maneira, recuperavam o mercúrio. Além de contaminar o meio
ambiente, pode causar problemas neurológicos em seres humanos.

“A Bulbox desenvolveu um equipamento que elimina os riscos de transporte e seguro


porque descaracteriza as lâmpadas no próprio local de origem. Imagine se uma carreta
transportando milhares de lâmpadas sofre um acidente, o tamanho do problema ambiental
que pode gerar”, conta Ricardo Barros, diretor da Ambiensys. “Isso cria um custo que, às
vezes, chega a ser três vezes superior ao preço de uma lâmpada para elimina-la.”

Segundo ele, somente a Petrobras produz 2,5 milhões de lâmpadas fluorescentes


queimadas por ano e chegava a pagar R$1,50 para destruir lâmpadas que custavam R$0,50.

O equipamento foi desenvolvido e aperfeiçoado a partir de um antigo projeto dinamarquês.


Patenteado e batizado de Bulbox, a marca passou também a denominar a nova empresa
hoje com 12 funcionários.

Processo

Ele consiste na descaracterização da lâmpada a seco, com uma bomba de vácuo onde se
adiciona carvão e enxofre ao mercúrio que é transformado num sal que não gera passivos
ambientais. Nele foi incorporada uma inovação através de um software que impede o
funcionamento quando um dos seus três filtros tem de ser substituído.

O vidro e o alumínio são encaminhados a empresas que utilizam estes materiais, como
cerâmicas e metalúrgicas ou são depositados em aterros próprios. Como 95% dos usuários
que consomem este tipo de lâmpada pertencem ao comércio, indústria ou serviços dá para
avaliar o mercado que está se abrindo para a empresa curitibana.

O serviço de coleta atende as solicitações das empresas independentemente do volume de


lâmpadas a ser descartado porque o equipamento Bulbox é portátil e capaz de triturar até
1.500 lâmpadas por dia, armazenando resíduos – vidro, alumínio, fósforo e mercúrio em
um sistema a vácuo sem riscos de contaminação do ar por gases nocivos e com total
segurança na operação. “Nós também desenvolvemos um veículo com equipamento para
eliminar três mil lâmpadas por dia para atender pequenas e médias empresas”, diz Barros.

O projeto já atraiu empreendedores interessados na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e


Paraná. Estão sendo licenciados operadores no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina e se
iniciaram os contatos para licenças em Brasília, Maranhão e Amazonas. “Nosso objetivo é
entrar nas principais capitais onde estão os grandes clientes. A Infraero, por exemplo,
administra 66 aeroportos”, aponta o diretor. “Em São Paulo a licença de operação para o
estado inteiro levou um ano para sair, mas começamos a operar em 6 de fevereiro passado
e só este mercado representa 38% das lâmpadas consumidas no Brasil. Em 2006 foram
destruídas 450 mil lâmpadas somente no Paraná.”

A Bulbox abriu duas frentes de faturamento: trabalha com seus próprios clientes no Paraná
e vende o equipamento a empreendedores que queiram entrar no negócio e que pagam
direito de uso. “A empresa vai faturar neste ano R$ 3 milhões com a venda do equipamento
– cada máquina custa R$24 mil. - e outros R$ 1,7 milhão com a prestação do serviço,
revela Barros.

A Bulbox também está recebendo consultas do exterior e pretende iniciar a exportação para
a América do Sul a um preço de US$ 15 mil cada máquina. A empresa também fornece
uma certificação reconhecida para clientes que estejam atuando dentro de parâmetros de
certificações internacionais como as normas da ISO 14.000.

“Nós também fornecemos a completa rastreabilidade da descaracterização das lâmpadas e


para isso estamos negociando com os grandes fabricantes a colocação de um código de
barra que identifique a origem do material. Um dos problemas que temos para rastrear a
origem do produto é que quase 20% das fluorescentes consumidas no Brasil são
falsificadas e vem via Paraguai”, informa o diretor.
Risco de contaminação

- O Brasil consome anualmente aproximadamente 100 milhões de lâmpadas fluorescentes


– deste total, apenas 6% das lâmpadas descartadas passam por algum processo de
reciclagem

- Aproximadamente 95% dos usuários pertencem ao comércio, indústria ou serviços.


Apenas 5% são residenciais

- Apenas 10% dos municípios brasileiros dispõem seus resíduos domiciliares em aterros
sanitários

- Aproximadamente 77% dos usuários brasileiros descartam lâmpadas fluorescentes


queimadas em lixões, aterros industriais ou sanitários que favorecem a contaminação do
solo, subsolo e manaciais hídricos

- Além de contaminar o meio ambiente, o mercúrio pode causar problemas neurológicos


em seres humanos.

You might also like