Professional Documents
Culture Documents
[2] MARKS, Karol e ENGELS, Fryderyk. Dziela (Tradução polonesa da MEW.) Vol. IX, Varsóvia:
Ksiazka i Wiedza, 1965. Uma coletânea dos artigos de Marx sobre a India escritos para o New York
Daily Tribune e de sua correspondência com Engels sobre esta questão, Cf. GODELIER – MARX –
ENGELS. Sobre o Modo de Produccion Asiatico, Barcelona: Ediciones Martínez Roca, 1969, pp.
71 – 108.
[3] MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Escritos sobre Rússia II: El Porvenir de la Comuna Rural
Rusa. México: Siglo XXI, 1980.
[4]Consultar por exemplo: MELOTTI, Umberto, Marx e il Terzo Mondo. Per uno schema
multilineare dello sviluppo storico, Milano: Il Saggiatore, 1972, pp. 181-182, e SACHS, Ignacy,
Problemy Indii w pracach K. Marksa i F. Engelsa, In: MARKS, Karol e ENGELS, Fryderyk.
Dziela, Vol. XII, Varsóvia, 1967, pp. 19ss. Mesmo apresentando uma leitura matizada e antiunilinear
da concepção de Marx sobre a evolução das sociedades humanas, ambos autores tendem a
relativizar a diferença existente, entre os textos de Marx, que serão objeto de nossa análise.
[5] Sobre uma caracterização geral do período, Cf. BALIBAR, Etienne. A Filosofia de Marx, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995: pp. 16ss. e 123 – 133.
[6] MARX, K. La dominacion britanica en la India, In: MARX C. e ENGELS F., Obras
Escogidas I, Moscou: Editorial Progresso, 1980, p. 500; ( MARKS, Karol e ENGELS, Fryderyk,
DZIELA –MED tradução polonesa da MEW. T. IX, pp. 143-144.). A transcrição para a língua
portuguesa, das citações das obras de Marx e Engels são de responsabilidade do autor desse texto.
[8] Marx, K., Futuros resultados de la dominacion britanica en la India In: Op. Cit. Pp. 506-507;
(MED IX, pp. 246-247).
[9] Sobre a propriedade privada da terra, Marx afirma: “Inclusive os zemidari e os ryotwari, por
execráveis que sejam, representam duas formas distintas de propriedade privada da terra
tão ansiada pela sociedade asiática”. Op. Cit. pp. 507 (MED IX, p. 247 ). Em outro artigo sobre a
Índia, Marx reafirma esta mesma idéia: “O zemidari e os ryotwari foram revoluções agrarias”.
(MED IX p. 242).
[13] MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política, Volume I, São Paulo, Abril Cultural,
1983, p. 12.
[14] Cf. sobre este respeito o artigo de F. Engels publicado no The Northern Star de 22 de janeiro de
1848.
[15] Cf. sobre este respeito o artigo de F. Engels: Die Bewegungen von 1847, publicado no jornal
Deutsche Brüsseler Zeitung nº 7 de 23 de janeiro de 1848. (MED IV pp. 684 – 697).
[16] Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho III),K. MARX e F. ENGELS, Escritos sobre
Rusia II: El Porvenir de la comuna Rural Rusa, Mexico: Siglo XXI, 1980, p. 52. (MED XIX p.
449).
[17] MARX, K., Konspiekt knigi M. Kowalewskogo “Obszczinnoje ziemlewladienije priczyny, chod
i posledstwija jego rozlozenija”, citado segundo WADA, Haruki: Marx y la Rusia revolucionária,
In: SHANIN, Teodor (org.), El Marx tardio y la via rusa. Marx y la periferia del capitalismo,
Madrid; Editorial Revolución, 1990, p. 87. BRATKIEWICZ, na obra anteriormente citada, se
referindo as mesmas notas de Marx, afirma: “Marx agora chama os ingleses na Índia de
“cachorros ingleses”, execra igualmente o cinismo da administração colonial, cujos atos de
apropriação ilegal das terras dos Hindus apresentam como manifestação do progresso e da
caridade civilizatória”, In: BRATKIEWICZ, J., Op. Cit. p. 73 nota 81.
[18]Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho I), In: Op. Cit. p.34. (MED XIX pp. 432-433).
[19] Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho III) In: op. cit. p. 56, (MED XIX pp. 452-453).
[20] Carta de K. Marx a Danielson de !9 de fevereiro de 1881, MED XXXV pp. 180-181.
[21] Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho II), In: Op. Cit. p. 51. (MED XIX p. 447).
[22] Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho I), In: Op. Cit. p. 39. (MED XIX p. 437).
[23]Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho I), In: Op. Cit. P. 45; (MED XIX p. 442). Engels,
que inúmeras vezes manteve um grande ceticismo sobre as possibilidades das comunas rurais russa,
em uma carta –polêmica sob inúmeros aspectos- a Bernstein afirma sobre esta questão: “os
búlgaros devem isso a que viveram tão longamente sob o domínio dos turcos, que conservaram os
restos das antigas instituições clânicas e que as mantiveram intactas, as contribuições impostas
pelos paxás foi apenas um obstáculo para a formação de sua burguesia. Os sérvios entretanto, que
faz 80 anos se libertaram sob o domínio turco, destruíram as suas antigas instituições clânicas com
a ajuda da burocracia que passou pela escola austríaca e por sua legislação, e por isso
inevitavelmente sofreram inúmeras derrotas do búlgaros. De aos búlgaros 60 anos de
desenvolvimento burguês (e que assim mesmo não os levarão a lugar nenhum) e de governos
burocráticos, se encontrarão igualmente em uma situação repugnante como hoje os sérvios. Para
os búlgaros, como igualmente para nós, seria sem comparação melhor, que os búlgaros se
mantivessem sob o domínio dos turcos até a revolução européia, as instituições clânicas serviriam
de excelente ponto de partida para o desenvolvimento em direção ao comunismo, da mesma
maneira que o mir russo, que hoje desaparece sob os nossos olhos.” Carta de F. Engels a E.
Bernstein de 9 de outubro de 1886,MED XXXVI pp. 637 –638.
[24]Carta de Karl Marx a Vera Zasulich (Rascunho I), In: Op. Cit. p. .37. (MED XIX p. 435).
[27] A respeito da eminência da revolução em Marx, Cf.: BASSO, Lélio, Socialismo y Revolución,
México: Siglo veintiuno editores, pp. 199-215. É importante lembrar que Roman ROSDOLSKY em
sua obra: “Friedrich Engels y el problema de los pueblos “sin historia”: La cuestión de las
nacionalidades en la revolución de 1848-1849 a la luz de “Neue Rheische Zeitung””, associa os
equívocos no julgamento de povos da Europa Central e Oriental, como povos sem história,
justamente a eminência da revolução: “Era um mundo próprio muito diferente do atual, o mundo
em que Engels e Marx atuaram como combatentes políticos, e também seus erros devem ser
compreendidos a partir de sua especial problemática. Antes de tudo, o fundamental “erro de
ritmo”, do que jamais conseguirão liberar-se totalmente (por razões muito compreensíveis)’e que
consistia em não querer outorgar uma vida mais larga ao capitalismo, que apenas havia alcançado
a sua idade adulta, e por tanto, em considerar a revolução socialista como uma tarefa prática
imediata de sua época”. México; Sigloventiuno editores p. 188.
[28] Cf. a este respeito a correspondência de Marx: Carta de Marx a Sorge de 19 de outubro de
1877 (MED XXXIV pp. 331-333), Carta de Marx a Liebknecht de 11 de fevereiro de 1877 (MED
XXXIV pp. 350-354) , e a Carta de Marx e Engels a Bebel, Liebknecht, Bracke e outros de
setembro de 1879 (MED XXXIV pp. 433-449).
[29] Cf. a este respeito a obra de DUSSEL, Enrique: “El ultimo Marx (1863-1882) y la liberación
latinoamericana”, em particular o Cap. 7 : Del ultimo Marx e a America Latina, 7.2: El “viraje”: La
Cuestion Rusa” (1868-1877) e 7.3: La respuesta a Vera Zasulich o el apoyo a los “populistas rusos”
(1877-1881); pp. 243-261. Dussel enumera ao lado do fracasso da Comuna de Paris, uma
sensibilidade ao problema campones (anteriormente inexistente) e enfim a entusiasta recepção entre
os intelectuais russos das suas idéias e obras.
[30] Teodor SHANIN em seu artigo: El ultimo Marx dioses y artesanos”, enumera uma série de
acontecimentos que desempenharam uma importância decisiva na evolução de Marx no período
analisado: 1) a derrota da Comuna de Paris e a sucessiva dissolução da Comuna de Paris, 2) o
descobrimento da pré-história, que será objeto de estudos sucessivos por parte de Karl Marx, 3)
associado a descoberta anterior, a ampliação dos conhecimentos sobre as sociedades rurais não
capitalistas e por fim 4) A Rússia e os russos que oferecia uma combinção de todos as causas
anteriores. In: SHANIN, T., “El Marx tardio y la via rusa...”, Op. Cit., pp. 18-19.
[31] MARX, Karl. Notas Marginais ao “Tratado de Economia Política” de Adolph Wagner.
México: Siglo XXI, 1982. p. 34.
[32] LUPORINI, Cesare. Critica de la politica y critica de la economia politica de Marx. In:
MARRAMAO, Giacomo et. al. Teoria Marxista de la politica. México: Siglo XXI, 1981, p. 85.
[34] Sobre as vicissitudes da publicação da Carta de Marx a Vera Zasulitch, consultar os artigos de
NICOLAIEVSKI, Boris: Marx y el Problema Ruso e RÍAZANOV, David Borisovitch: Vera
Zasulich y Karl Marx, in: K. MARX e F. ENGELS: Escritos sobre Rusia, op. Cit.: pp. 9-27. Para
uma análise sistemática destes problemas, cf. WALICK, Andrzej: Marks, Engels i Narodnictwo
Rosyjskie, in: Polska, Rosja, marksizm. Studia z dziejów marksizmu i jego recepcji, Varsóvia: K i
W, 1983, pp. 59-143.