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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Ministério da Educação
Curso de Tecnologias em Saúde

RELATÓRIO DE FÍSICA PRÁTICA I

Disciplina de Física Prática

SÃO PAULO
2010
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Ministério da Educação
Curso de Tecnologias em Saúde

Aula 3 e 4

Disciplina de Física Prática

Preceptor Prof. Dr. Silvio Ricardo Reis

Lucyla Tiemi Nagura


Stefano Neto Jai Hyun Choi
Vanessa Yuri Miyazaki
Yen Wen Cheng

SÃO PAULO
2010
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Ministério da Educação
Curso de Tecnologias em Saúde

1. Resumo

Introdução: Os instrumentos utilizados para medição são utilizados para mensurar


distâncias, porém possuem incertezas em suas medidas. Objetivos: Comprovar
experimentalmente a precisão de medidas utilizando diferentes equipamentos
(banqueta, trena e paquímetro) e estimar o erro das medidas realizadas. Metodologia:
Com a utilização de instrumentos alternativos e instrumentos adequados para medir as
dimensões da lousa, sala e mesa e comparar os resultados. Resultados: Notou-se que
calculando o erro das medidas que foram estimadas com instrumentos alternativos e
depois as verificando com instrumentos de medição, percebeu-se que o valor está
dentro da margem de erro. Conclusões: Verificou-se que, como esperado, a medida
das dimensões da sala e da lousa não foram tão precisas como as da mesa, pois foram
mensuradas com instrumentos alternativos. Porém, calculando-se a margem de erro,
as medidas estão dentro dela.

2. Introdução

A escolha de padrões de grandeza determina o sistema de unidades de todas as


grandezas físicas usadas na Física. Assim, os resultados das medidas são sempre
expressos por números que indicam quantas vezes essa propriedade física de certo
material é maior ou menor que um determinado material convencionado como padrão
pelos experimentadores.
Se forem feitas várias medidas de uma mesma propriedade física, os resultados,
em geral, irão diferir entre si. Através da manipulação matemática adequada,
considerando-se os erros, desvios e imprecisão, pode-se chegar a um valor que se
aproxima do valor verdadeiro de uma propriedade física.
Todas as medidas de uma propriedade física são afetadas por uma incerteza,
também conhecidas como erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os
resultados dessas medidas devem ser expressos de tal modo que possa ser feita uma
avaliação da precisão com que elas foram calculadas ou executadas. Por conta disto, o
número que representa a medida de uma propriedade física não pode possuir uma
quantidade aleatória de algarismos, ele deve conter apenas algarismos significativos,
ou seja, algarismos que representam a real precisão com que a medida foi feita, os
quais não são necessariamente equivalentes às representações de uma medida ou
aos resultados de operações feitas matematicamente.

(acho que não tem problema repetir esta primeira parte do 1o relatório, se vcs não
concordarem, por favor apaguem)
-------------

Em outras palavras, a aferição de medidas de grandezas físicas é sempre uma


tentativa de aproximação do valor real da dimensão desta grandeza, uma vez que a
medida aferida é sempre uma comparação com uma unidade padrão e a precisão da
medida depende do instrumento de medida adotado (e de sua própria precisão), da
perícia do observador e das condições experimentais.
Como a determinação da medida de uma grandeza física está sujeita a erros
fortuitos, erros sistemáticos [1] e incertezas, valores de medida diferentes para a
mesma grandeza física podem ser obtidos quando se repete a aferição da medida de
grandeza.

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Uma forma de se tentar obter um valor de medida mais próximo do valor real, ou
mais preciso, é a realizar a aferição da medida diversas vezes e submeter os valores
obtidos a uma análise estatística.
No experimento para a determinação das medidas diretas da régua milimetrada de
plástico, do tubo de vidro e dos cubos de diferentes materiais, utilizaram-se para
análise estatística dos valores de medida aferidos os valores médios, o desvio padrão,
os histogramas de densidade de probabilidade.
Além da análise estatística dos valores de medida aferidos diretamente, analisou-se
como o erro se propaga no cálculo de grandezas derivadas (volume, área e
densidade).

Na aferição das medidas diretas, a incerteza considerada foi a metade da menor


divisão da escala do instrumento de medida.

No cálculo das medidas indiretas, os desvios foram calculados da seguinte maneira:


1. Foi calculada a média aritmética de cada medida (o valor médio da medida) e a
partir desta média foi calculado o desvio absoluto de cada medida subtraindo-se a
média, anteriormente calculada, do valor de cada medida.
2. Feito o desvio absoluto de cada medida calculou-se o desvio médio através da
média aritmética dos desvios absolutos.

3. Metodologia

3.1. Materiais

• Paquímetro

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões


lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste
em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um
cursor. Tendo precisão de 0,05 mm, a incerteza é de 0,025 mm.
Tendo precisão de 0,02 mm, a incerteza é de 0,01 mm.

• Micrômetro

Os micrômetros são instrumentos utilizados para medida de


distâncias, espessuras ou ângulos diminutos.
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do
sistema parafuso e porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso
móvel que, se der uma volta completa, provocará um descolamento
igual ao seu passo. Desse modo, dividindo-se a “cabeça” do
parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma volta e, com
isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso. [*]

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Foram utilizados um micrômetro de precisão 0,01 mm (0,005 de


incerteza) e um micrômetro de precisão 0,001 mm (incerteza de
0,0005 mm).

• Balança analítica

São as de uso mais restrito, especialmente na determinação de


massas em análises químicas de determinação da quantidade
absoluta ou relativa de um ou mais constituintes de uma amostra,
usualmente apresentam dois prato para colocação de amostras.
Devido à necessidade de extrema precisão das medidas efetuadas,
estas devem ter salas específicas para sua manipulação, com
condições ambientais controladas (temperatura, umidade,...)

• Régua escolar milimetrada de plástico

• Tubo de vidro

• Cubos de diferentes materiais (Al, Cu, Fe, Ms, Pb, Zn,


borracha, madeira)

3.2. Métodos

3.1. Medidas diretas

• Régua
.
Espessura da régua:
Cada membro do grupo realizou 10 medidas da espessura da régua com o uso de 4
instrumentos de medida diferentes:
- paquímetro de 0,05 mm (incerteza de 0,025 mm)
- paquímetro de 0,02 mm (incerteza de 0,01 mm)
- micrômetro de 0,01 mm (incerteza de 0,005 mm)
- micrômetro de 0,001 mm (incerteza de 0,0005 mm)

Obtiveram-se assim 30 medidas (10 de cada membro do grupo) da espessura da


régua com cada instrumento, chegando-se a um total de 120 medidas da espessura
com os 4 diferentes instrumentos (30 medidas vezes 4 instrumentos).

Largura da régua:
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Cada membro do grupo realizou 10 medidas da largura da régua com o uso dos 4
instrumentos de medida mencionados acima.
Obtiveram-se 30 medidas de largura da régua com cada instrumento, num total de
120 medidas da largura da régua (com os 4 instrumentos).

Utilizando todos os dados do grupo, calcularam-se os valores médios da espessura


e da largura da régua para cada um dos 4 instrumentos de medida.

• Tubo de vidro
Diâmetro externo do tubo
Cada membro do grupo realizou 5 medidas do diâmetro externo do tubo de vidro
com o uso dos 4 instrumentos já mencionados.
Obtiveram-se 15 medidas (5 medidas de cada membro do grupo) do diâmetro
externo com cada instrumento de medida, num total de 60 medidas (15x4) do diâmetro
externo do tubo de vidro com os 4 instrumentos.

Diâmetro interno do tubo


Cada membro do grupo realizou 5 medidas do diâmetro interno do tubo de vidro
com o uso de 2 instrumentos de medida diferentes:
- paquímetro de 0,05 mm (incerteza de 0,025 mm)
- paquímetro de 0,02 mm (incerteza de 0,001 mm)

Obtiveram-se 15 medidas (5x3) do diâmetro interno do tubo com cada instrumento


de medida, num total de 30 medidas (15x2) do diâmetro interno do tubo com os 2
instrumentos diferentes.

Espessura do vidro do tubo


O mesmo procedimento acima foi realizado para obter as medidas da espessura do
vidro do tubo.
Assim, obtiveram-se 15 medidas diretas da espessura do vidro do tubo com cada
instrumento, num total de 30 medidas da espessura do vidro com os 2 instrumentos.

Utilizando todos os dados do grupo, calcularam-se o valor médio do diâmetro


interno do tubo e o valor médio do diâmetro externo do tubo para cada instrumento de
medição. Depois subtraiu-se o valor médio do diâmetro interno do valor médio do
diâmetro externo do tubo de vidro para cada instrumento de medição. A subtração
(valor médio do diâmetro externo - valor médio do diâmetro interno) é uma medida
indireta da espessura do vidro.
Foram comparados então o valor médio da medida direta da espessura do vidro
com a medida indireta da espessura do vidro do tubo para os dois instrumentos de
medida.

Comprimento do tubo
O mesmo procedimento para a aferição da medida do diâmetro interno do tubo de
vidro foi utilizado para se medir o comprimento do tubo.

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Obtiveram-se 15 medidas do comprimento do tubo de vidro com cada instrumento


de medida (paquímetro de 0,02 e paquímetro de 0,05 mm), num total de 30 medidas de
comprimento do tubo com os dois instrumentos de medida.

Massa do Tubo
Cada membro do grupo realizou uma medida da massa do tubo de vidro com o uso
de uma balança de precisão do tipo analítica. Obtiveram-se 3 medidas da massa de
cada cubo com o uso da mesma balança.

 Cubos de diferentes materiais

Altura dos Cubos

Cada membro do grupo realizou 3 medidas da altura de cada cubo com o uso de 4
instrumentos de medida diferentes:

- paquímetro de 0,05 mm (incerteza de 0,025 mm)


- paquímetro de 0,02 mm (incerteza de 0,01 mm)
- micrômetro de 0,01 mm (incerteza de 0,005 mm)
- micrômetro de 0,001 mm (incerteza de 0,0005 mm)

Obtiveram-se 9 medidas (3 medidas x 3 membros) da altura de cada cubo com


cada instrumento de medição, num total de 36 medidas da altura de cada cubo com os
4 instrumentos de medida diferentes.

Largura dos cubos


Realizou-se o mesmo procedimento acima para se obterem as medidas da largura
de cada cubo.
Obtiveram-se 9 medidas da largura de cada cubo com cada instrumento de
medição, num total de 36 medidas da altura de cada cubo com os 4 instrumentos de
medida diferentes.

Profundidade dos cubos


Realizou-se o mesmo procedimento acima para se obterem as medidas da
profundidade dos cubos.
Obtiveram-se 9 medidas da profundidade de cada cubo com cada instrumento de
medição, num total de 36 medidas da altura de cada cubo com os 4 instrumentos de
medida diferentes.

Utilizando todos os dados do grupo, calculou-se o valor médio da altura, da


espessura e da profundidade de cada cubo para cada um dos 4 instrumentos de
medição. A seguir, compararam-se os valores médios das medidas de cada
instrumento de medição (e o desvio padrão?).

Massa dos cubos


Cada membro do grupo realizou uma medida da massa de cada cubo com o uso de
uma balança de precisão do tipo analítica.
Obtiveram-se 3 medidas da massa de cada cubo e calcularam-se os valores médios
da massa de cada cubo.
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3.1. Medidas indiretas

Volume do tubo
Determinou-se o valor do volume do tubo pela subtração dos volumes de dois
cilindros, um com o raio igual à metade do valor do diâmetro externo e outro com raio
igual à metade do valor do diâmetro interno para cada instrumento de medição.
A propagação do erro do volume...

Volume dos cubos


Determinou-se o volume de cada cubo através do valor médio de sua altura, largura
e profundidade segundo cada instrumento de medida.
Calculou-se desta forma o volume de cada cubo de acordo com cada instrumento
de medida.
Deve-se considerar a propagação da incerteza das medidas no cálculo indireto do
volume.

Densidade do tubo
Calculou-se a densidade do tubo com a divisão do valor médio da massa do tubo
pelo volume do tubo segundo cada instrumento de medida.

Densidade dos cubos

Calculou-se a densidade de cada cubo com a divisão do valor médio da massa de


cada cubo pelo volume de cada cubo para cada instrumento de medida.

No cálculo de medidas indiretas, como do volume e da densidade, deve-se notar


que o número que as representa não pode possuir uma quantidade aleatória de
algarismos, ele deve conter apenas algarismos significativos, ou seja, algarismos que
representam a real precisão com que a medida foi feita, os quais não são
necessariamente equivalentes aos resultados de operações feitas matematicamente.

4. Resultados

4.1. Experimento com a sala e com a lousa

Em ambos os objetos foram adotados os mesmos métodos:

• Foi estimada a altura da banqueta com base na altura de um integrante do grupo


(1,52 m), entretanto, com a aproximação da altura do integrante para 1,50 m houve um
erro sistemático de 2 cm.

• Feita a estimativa da altura da banqueta houve um acréscimo de mais 1 cm para


a aproximação feita da banqueta

• Depois de feitas as aproximações houve mais um acréscimo devido à


justaposição da cadeira para a medição dos objetos

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• Deste modo, o erro totaliza 5 cm:

Erro na altura do integrante (H): 0,2 cm


Erro na altura da banqueta (h): 0,1 cm
Erro de justaposição (E): 0,2 cm
(H) + (h) + (E) = 5 cm

Sala Banquetas Tamanho Medida em m*


Largura 11 0,65 7,15 m
Comprimento 14,5 0,65 9,42 m
*1 banqueta tem 0,65 m. Então, banquetas são: 11 x 0,65 m = 7,15 m ± 0,7 m
*1 banqueta tem 0,65 m. Então, banquetas são: 14,5 x 0,65 m = 9,42 m ± 0,5 m

Neste experimento, foram medidos a largura e o comprimento da sala. Para isso,


foram utilizadas as banquetas (0,65 m cada) existentes na sala, como referência. Ao
medir a largura, foram necessárias 11 banquetas, o que resulta em um valor total de
7,15 m com margem de erro de ± 0,7 m(0,05 m x 11 banquetas). Já para o
comprimento, foram necessárias 14,5 banquetas, que ao total medem 9,42 m, com
uma margem de erro de ± 0,5 m(0,05 m x 14,5 banquetas).

Lousa Banquetas Tamanho (m) Medida em m**


Largura 6 0,65 3,9 m
Comprimento 1,8 0,65 1,17 m
**1 banqueta tem 0,65 m. Então, banquetas são: 6 x 0,65 m = 3,9 m ± 0,3 m
**1 banqueta tem 0,65 m. Então, banquetas são: 1,8 x 0,65 m = 1,17 m ± 0,1 m

Neste segundo experimento, as banquetas também serviram de referência para se


medir a largura e o comprimento da lousa. Foram necessárias 6 banquetas para medir
a largura da lousa e 1,8 banquetas para medir o comprimento da lousa, sendo que os
valores totais resultantes foram, respectivamente, 3,9 m e 1,17 m. A margem de erro
destes foi de ± 0,3 m(0,05 m x 6 banquetas) e ± 0,1 m(0,05 m x 1,8 banquetas),
respectivamente.

Trena Sala Lousa


Largura (m) 7,75 4,16
Comprimento (m) 9,67 1,28

Após estes experimentos, foi utilizada a trena para medir a sala. Ao concluir este
terceiro experimento, observou-se que os valores obtidos no experimento com a trena
estavam dentro da margem de erro dos valores obtidos nos experimentos com a
banqueta. Logo, estes resultados estavam numericamente próximos. Assim, no
experimento feito com a trena, a largura e o comprimento da sala mediam 7,75 m e
9,67 m, respectivamente, e a largura e o comprimento da lousa mediam 4,16 m e 1,28
m, respectivamente.

4.2. Experimento com a mesa (altura e espessura)

Nos dois experimentos foram empregados os mesmos procedimentos abaixo:

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• Calculou-se 3 vezes a altura da mesa em cada um de seus lados e foi


tirada a média aritmética da cada lado através da seguinte fórmula:

• Depois de feita a média aritmética foi calculado o desvio absoluto de cada lado
subtraindo-se a média aritmética de cada valor e posteriormente foi feita a média dos
desvios absolutos em módulo. Estes cálculos foram feitos por meio da equação a
seguir:

 Dados da altura da mesa:

Altura (cm) Lado 1 Lado 2 Lado 3 Lado 4


Medida 1 96,7 96,1 96,7 96,4
Medida 2 95,5 95,9 96,7 96,8
Medida 3 95,8 96,7 96,8 96,2
Média 96 96,23 96,73 96,47
Desvio médio 0,67 0,0033 0,0033 0,0033

Média total (Mt): 96,36 cm


Desvio médio total (DMt): 0,17 cm
Margem de erro: ± 0,17 cm
Para este experimento, foram medidas, em cada um dos quatro lados da mesa, 3
alturas (uma em cada canto e uma na parte central da lateral da mesa) com a trena. Ao
final do experimento, calculou-se um desvio médio total de 0,17 cm e uma margem de
erro de ± 0,17 cm.

 Dados da espessura da mesa:

Espessura (mm) Lado 1 Lado 2 Lado 3 Lado 4


Medida 1 9,560 9,560 9,550 9,545
Medida 2 9,590 9,540 9,500 9,550
Medida 3 9,570 9,570 9,545 9,540
Média 9,573 9,556 9,531 9,545
Desvio médio 0,0111 0,0111 0,0211 0,0033

Média total (Mt): 9,55 mm


Desvio médio total (DMt): 0,0116 mm
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Margem de erro: ± 0,0116 mm

Para este experimento, utilizou-se o paquímetro para medir 3 vezes(uma em cada


canto da mesa e uma na parte central da lateral da mesa) a espessura de cada um dos
quatro lados da mesa. Ao final deste experimento, verificou-se que o desvio médio total
foi de 0,0152mm e a margem de erro foi de ± 0,05mm.

5. Conclusão

No experimento com a sala e a lousa, foi constatado que na medição da sala e da


lousa sem instrumentos adequados a medida teve uma diferença significativa, que
pode ter sido causada pelo erro de manuseio da banqueta a qual, por sua vez, não
possui uma forma regular favorável. Entretanto, com o cálculo do erro sistemático (por
justaposição da banqueta e pelas aproximações) a medida estimada tornou-se mais
próxima da medida real, feita pela trena. Porém, há de se ressaltar que a trena também
possuía sua margem de erro e indecisão, o que também não fornecia uma medida
exata. Na verdade, as todas as medidas são apenas aproximações.
E no segundo experimento, em que foram utilizados instrumentos de medição
apropriados, o resultado das medições se tornou mais confiável. As diferenças entre as
medidas provavelmente se devem às irregularidades da mesa ou às variações das
observações do objeto, feitas pelos integrantes da equipe. Apesar disso, foi observado
que o erro diminuiu consideravelmente, pois o instrumento utilizado era mais adequado
para a ocasião.
Pode-se dizer que os resultados finais das medidas podem ser afetados por
diversos motivos, como fatores ambientais, imperícias do operador e também utilização
de instrumentos inadequados. Para tanto, métodos de cálculos de erros podem ser
utilizados para estimar a precisão do resultado e, assim, determinar a confiabilidade
deste.

6. Bibliografia

[1] http://www.if.ufrgs.br/~marcia/medidas.pdf
http://physika.info/physika/documents/micropaq.pdf - micrometro e paquimetro

http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_II_cap_4_Micrometros.p
df - micrometro
http://www.ufpa.br/quimicanalitica/sbalancas.htm - balança analítica
http://www.ameixinhaverde.net/catalogo/images/cubos_de_madeira_varias_cores_869.jpg - imagem cubos
http://images.quebarato.com.br/T440x/balanca+granataria+precisao+agram+2+pratos+capacidade+10kg__3
A1B9B_1.jpg – imagem balança
http://cepadev.if.usp.br/livro/sites/default/files/pesos.jpg - imagem pesos

http://www.ifi.unicamp.br/~evalerio/micrometro.pdf (texto sobre micrômetros)

http://physika.info/physika/documents/micropaq.pdf - ainda pesquisando micrometro aqui

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