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Arduino.
Lucas Bastos dos Santos e Yvo Marcelo Chiaradia Masselli 1
D. Gráficos de Históricos
Apresentam os valores das variáveis em função do tempo.
Muito importante para o monitoramento das condições do
processo, sendo mais comum para a monitoração de grandezas
analógicas como: temperatura, pressão, pH, vazão, entre
outras.
Figura 1: Arduino Uno
E. Drivers de Comunicação
I. REDES INDUSTRIAIS
O driver de comunicação possibilita o gerenciamento da
comunicação entre o sistema supervisório e os controladores Redes industriais são essencialmente sistemas distribuídos,
em campo através do protocolo de comunicação. [4] ou seja, diversos elementos trabalhando de forma simultânea a
fim de supervisionar e controlar um determinado processo.
Os meios físicos mais utilizados são aqueles definidos pelos
Tais elementos (sensores, atuadores, CLP's, PC's ), necessitam
padrões RS232, RS485 e Ethernert.
estar interligados e trocando informações de forma rápida e
Os protocolos mais utilizados são OPC (OLE for process
precisa.
control) e MODBUS. [5] Existem diversos protocolos utilizados pelas indústrias para
troca de informações entre os equipamentos, entre eles o can
F. Banco de Dados open, interbus-s, field bus, modbus, ASI, profibus e devicenet
dentre outros.
São utilizados para armazenamentos de dados históricos,
Neste trabalho foi utilizado o protocolo modbus.
dados de logon/logoff, alarmes, receitas, entre outros. O protocolo modbus segue a arquitetura mestre-escravo, o
Os bancos de dados mais utilizados são SQLserver, Oracle, mestre tem o controle sobre a rede, ele faz uma requisição dos
mySQL. [5] dados e aguarda a resposta do escravo. Em uma rede pode
Os supervisórios possuem um sistema de armazenamento de haver até 247 escravos, porem somente um mestre.
dados também chamados de DB’s. Os dados armazenados nos Existe 2 modos de transmissão de dados via modbus ASCII e
DB´s são utilizados apenas internamente. RTU (remote terminal unit), no projeto foi utilizado o modo
A utilização do banco de dados possibilita a integração do de transmissão RTU.
processo com a ERP (Enterprise Resource Planning) da O mestre modbus especifica o tipo de serviço ou função
empresa. solicitado ao escravo de acordo com o código da função, e
cada função é utilizada para acessar um tipo especifico de
dado. O tamanho do campo com os dados varia de acordo com Para testar a escrita nos registradores do arduino, utiliza-se
a função utilizada. de uma rotina de software, desenvolvida para este fim, que
O formato do quadro transmitido na rede é o mesmo tanto possibilita ao sistema supervisório alterar o estado de uma
para o mestre como para o escravo. Este possui 2 bytes para saída do arduino e, consequentemente, acende ou apaga o
checagem erros na transmissão, e utiliza o método CRC-16 ( LED a ela conectada.
cycling redundancy check ). Para testar a escrita de dados tipo int ou float utiliza-se uma
A figura 2 mostra como é formado o quadro modbus. rotina, desenvolvida para esta finalidade, que faz com que o
supervisório “escreva” os dados em um registrador e o arduino
os copie para outro registrador de forma que o supervisório
faça a leitura do registrador que recebeu a copia dos dados.
A figura 4 demostra o fluxo de desenvolvimento.
A. Características do Processo
O supervisório foi desenvolvido visando sua utilização em
um sistema de controle de temperatura.
A figura 3 mostra a arquitetura do sistema de controle de
temperatura.
Para isto, considera-se que o sensor emitirá um sinal de No sistema supervisório criou-se três telas: uma inicial para
entrada com tensão entre 0 e 5VDC. apresentação do projeto, outra com as características do
A saída corresponde a sinal de tensão, modulado em PWM processo e operação do controle de temperatura e a terceira
com amplitude entre 0 ou 5VDC, que servirá como sinal de contando os alarmes.
controle do atuador (resistência elétrica). Além destas, uma A tela inicial apenas demonstra uma introdução ao projeto.
saída digital também é utilizada para acionar um LED de A figura 5 demonstra a tela inicial.
alarme, caso a temperatura ultrapasse o valor do setpoint.
O projeto não conta com dispositivo que abaixe a
temperatura caso exceda o setpoint, o processo de
resfriamento é a troca de calor com o ambiente.
B. Desenvolvimento Supervisório
Inicialmente foram criados os esboços das telas e, em
seguida, é realizada a configuração do driver de comunicação.
Para testar e validar os parâmetros configurados de
comunicação, são criadas tags e o arduino é programado com
valores conhecidos nos registradores. Através da leitura destes
Figura 5: Tela inicial do sistema supervisório.
registradores pode-se validar a comunicação, apenas por
comparação.
A tela de operação apresenta o gráfico das variáveis do o driver Modicon Modbus Master (ASC/RTU/TCP) no Elipse
processo em função do tempo, capaz de mostrar a variação da E3.
temperatura (°C), entrada analógica (%), saída PWM (%) e do Primeiramente o driver foi configurado para comunicação
erro apresentado pelo sistema (%). via modbus RTU, e após isto foi inserido o endereço do
O erro indicado representa a diferença entre a temperatura arduino conforme figura 8.
de processo e o setpoint.
Através dos gráficos pode-se verificar o comportamento do
controle do processo em relação ao tempo.
A tela de operação possui um checkbox para selecionar se o
controle vai operar em automático ou em manual, e um
display para indicar a seleção.
Em automático o operador digita o valor do setpoint da
temperatura, e o arduino faz o controle automático da
temperatura. Em manual o operador digita o valor da saída
analógica do arduino.
A tela de operação possui quatro displays na parte inferior,
onde são indicados os valores da temperatura, saída analógica,
entrada analógica e do erro.
A figura 6 demonstra a tela e operação.
V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
[1] Aquarius software – O Papel do Supervisório no Atual
Contexto Tecnológico. Disponível em:
Figura 10: Tabela modbus http://www.aquarius.com.br/Boletim/InTech132_artigo.pdf Acessado em
18/10/2014