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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 25415

Primeira edição
19.07.2016
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Métodos de medição e níveis de referência para


exposição a campos elétricos e magnéticos na
frequência de 50 Hz e 60 Hz
Measurement methods and reference levels for exposure to 50 Hz and 60 Hz
electric and magnetic fields

ICS 33.100.01 ISBN 978-85-07-06397-1

Número de referência
ABNT NBR 25415:2016
55 páginas

© ABNT 2016
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Símbolos..............................................................................................................................8
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5 Critérios para estabelecimento de valores de referência..............................................10


5.1 Restrição básica ...............................................................................................................10
5.2 Nível de restrição básica..................................................................................................10
5.3 Modelagem matemática.................................................................................................... 11
6 Níveis de referência.......................................................................................................... 11
7 Medição de campos magnéticos alternados..................................................................13
7.1 Especificações dos instrumentos ..................................................................................13
7.1.1 Incerteza dos instrumentos (Exatidão)...........................................................................13
7.1.2 Escala de magnitude.........................................................................................................13
7.1.3 Banda passante.................................................................................................................13
7.1.4 Faixas de operação de temperatura e de umidade........................................................14
7.1.5 Fontes de potência............................................................................................................14
7.1.6 Legibilidade da escala......................................................................................................14
7.1.7 Dimensões do instrumento..............................................................................................14
7.1.8 Compatibilidade eletromagnética....................................................................................15
7.1.9 Fator de pico......................................................................................................................16
7.1.10 Durabilidade.......................................................................................................................17
7.1.11 Peso....................................................................................................................................17
7.2 Calibração .........................................................................................................................17
7.3 Incerteza da medição .......................................................................................................17
7.4 Registrando e reportando os resultados de medições.................................................18
7.5 Procedimento de medição................................................................................................19
7.5.1 Generalidades....................................................................................................................19
7.5.2 Medição da exposição humana.......................................................................................20
7.5.3 Critérios de medição ........................................................................................................20
8 Medição de campos elétricos alternados.......................................................................21
8.1 Especificações de instrumentos.....................................................................................21
8.1.1 Incerteza dos instrumentos..............................................................................................21
8.1.2 Escala de magnitude.........................................................................................................21
8.1.3 Banda passante.................................................................................................................21
8.1.4 Variações de temperatura e umidade na operação........................................................21
8.1.5 Fontes de potência............................................................................................................22
8.1.6 Legibilidade da escala......................................................................................................22
8.1.7 Dimensões do instrumento..............................................................................................22
8.1.8 Compatibilidade eletromagnética – Campo magnético na frequência industrial.......22
8.1.9 Durabilidade.......................................................................................................................22

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8.1.10 Peso....................................................................................................................................22
8.2 Calibração .........................................................................................................................22
8.3 Incerteza da medição .......................................................................................................23
8.4 Registrando e reportando os resultados de medições.................................................23
8.5 Procedimento de medição................................................................................................24
8.5.1 Generalidades....................................................................................................................24
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8.5.2 Medindo a exposição humana.........................................................................................24


8.5.3 Critérios de medição ........................................................................................................25
Anexo A (informativo) Características gerais de campos elétricos e magnéticos........................26
Anexo B (informativo) Medidores de densidade de fluxo magnético (medidores de campo
magnético) – Instruções para medições.........................................................................29
B.1 Características gerais de medidores de campo magnético..........................................29
B.2 Teoria de operação (bobinas)..........................................................................................30
B.3 Metas e métodos de medição .........................................................................................32
Anexo C (informativo) Medidores de intensidade de campo elétrico (medidores de campo
elétrico) – Instruções para medições..............................................................................40
C.1 Características gerais dos medidores de campo elétrico.............................................40
C.2 Teoria de operação............................................................................................................40
C.2.1 Medidores de espaço livre...............................................................................................40
C.2.2 Medidores de referência de terra.....................................................................................42
C.2.3 Medidores eletro-ópticos..................................................................................................43
C.3 Metas e métodos de medição .........................................................................................44
Anexo D (informativo) Instrumentação de medição de campo magnético estático......................49
Anexo E (informativo) Unidades.........................................................................................................50
E.1 Unidades............................................................................................................................50
E.2 Unidades............................................................................................................................50
E.3 Constantes úteis da física ...............................................................................................50
E.4 Relação entre unidades....................................................................................................50
Bibliografia..........................................................................................................................................51

Figuras
Figura A.1 – Amplitudes de campo magnético oscilante e girante para os casos de polarização
elíptica, polarização linear e polarização circular..........................................................27
Figura A.2 – Campo magnético para corrente de condutores retos e circulares........................28
Figura B.1 – Vista esquemática do medidor simples de campo magnético com sonda
do tipo bobina....................................................................................................................37
Figura B.2 – Circuito equivalente aproximado de uma bobina de sonda quando
conectada ao detector......................................................................................................37
Figura B.3 – Pontos de dispersão mostrando o campo magnético no centro de um quarto
em relação a outros pontos no mesmo local em salas e cozinhas durante o
mapeamento de 77 casas, conforme [67].......................................................................38
Figura B.4 – Medições por 24 h do campo magnético no centro de um quarto..........................39

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Figura C.1 – Arranjo experimental que pode ser usado para determinar os efeitos de
proximidade do observador.............................................................................................47
Figura C.2 — Geometrias do medidor de espaço livre de eixo único...........................................47
Figura C.3 – Projetos de sondas planas usadas em medidores de campo elétrico
de referência de terra........................................................................................................48
Figura C.4 – Sonda para medidor de campo elétrico de efeito Pockels.......................................48
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Tabelas
Tabela 1 – Níveis de referência em valor eficaz de exposição
a campos elétricos e magnéticos.................................................................................... 11
Tabela 2 – Níveis de referência em valor eficaz de exposição a campos elétricos
e magnéticos para o público em geral, em função da frequência da componente de
campo.................................................................................................................................12
Tabela 3 – Limites de distúrbio de tensão nos terminais da rede elétrica....................................16

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 25415 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética – Fenômenos de Baixa Frequência (CE-003:077.001).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 01.06.2016 a 06.07.2016.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes measurement methods and reference levels for exposure to electric and
magnetic fields of 50 Hz and 60 Hz for the general public, around the installations of generation,
transmission and distribution of electric energy above 1 kV.

NOTE The reference values for occupational population in work environments are not part of the scope of
this Standard. These values are defined in the regulatory norms of the Ministry of labour.

This Standard provides a guide to the measurement of the effective values of the permanent state of
electrical and magnetic fields almost static have frequency components 50 Hz and 60 Hz. Sources of
almost static fields include devices that operate in the frequencies, producing industrial fields in these
frequencies and their harmonics. Magnitude limits covered by this Standard are 100 nT to 100 mT and
1 V/m to 50 kV/m to magnetic fields and electric fields, respectively. When measurements outside
those limits are held, most of the provisions, of this Standard still applies, but some provisions, such
as specification of the uncertainty and the calibration procedure, may need modifications. In particular,
this Standard:

 a) defines the terminology;

 b) identifies the meter specification requirements of field;

 c) specifies the requirements for the instrumentation uncertainty;

 d) specifies the general characteristics of the fields;

 e) specifies the operating principles of instrumentation;

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 f) specifies the methods of measurement.

Sources of uncertainty during the calibration and measurement are also identified, and a guide
is provided as to how they should be combined in order to determine the total uncertainty of the
measurement. With respect to the measurement of electric field, this Standard considers only the
measurement of the electric field intensity undisturbed in a point in space (the electric field before the
introduction of the field meter and operator).
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This Standard applies to all installations of generation, transmission and distribution of electric power
operated on 50 Hz frequency or 60 Hz, set according to ABNT NBR 5460, involving:

 a) the electricity-generating plants);

 b) substations;

 c) electric power transmission lines;

 d) electrical distribution circuits above 1 kV.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 25415:2016

Métodos de medição e níveis de referência para exposição a campos


elétricos e magnéticos na frequência de 50 Hz e 60 Hz

1 Escopo
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Esta Norma estabelece a metodologia de medição e níveis de referência para exposição a campos
elétricos e magnéticos de 50 Hz e 60 Hz para o público geral, ao redor das instalações de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica acima de 1 kV.

NOTA Os valores de referência para a população ocupacional nos ambientes de trabalho são definidos
em outros documentos legais.

Esta Norma fornece um guia para medição dos valores eficazes do estado permanente de campos
elétricos e magnéticos quase estáticos que têm componentes de frequência de 50 Hz e 60 Hz. Fontes
de campos quase estáticos incluem dispositivos que operam nas frequências industriais, produzindo
campos nessas frequências e suas harmônicas. Os limites de magnitude abordados por esta Norma são
de 100 nT a 100 mT e 1 V/m a 50 kV/m para campos magnéticos e campos elétricos, respectivamente.
Quando medições fora desses limites são realizadas, a maioria das provisões desta Norma ainda se
aplica, porém algumas provisões, como especificação da incerteza e o procedimento de calibração,
podem precisar de modificações. Em especial, esta Norma:

 a) define a terminologia;

 b) identifica os requisitos de especificação do medidor de campo;

 c) especifica os requisitos aplicáveis à incerteza da instrumentação;

 d) especifica as características gerais dos campos;

 e) especifica os princípios operacionais da instrumentação;

 f) especifica os métodos de medição.

As fontes de incerteza durante a calibração e a medição também são identificadas, e um guia é


fornecido a respeito de como devem ser combinadas, a fim de determinar a incerteza total da medição.
Com respeito à medição de campo elétrico, esta Norma considera apenas a medição da intensidade
do campo elétrico não perturbado em um ponto no espaço (o campo elétrico antes da introdução do
medidor de campo e do operador).

Esta Norma aplica-se a todas as instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
operadas na frequência de 50 Hz ou 60 Hz, definida conforme a ABNT NBR 5460, envolvendo:

 a) usinas geradoras de energia elétrica;

 b) subestações de energia elétrica;

 c) linhas de transmissão de energia elétrica;

 d) circuitos de distribuição de energia elétrica acima de 1 kV.

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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-
se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência


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ABNT NBR IEC CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das
perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição

ABNT NBR IEC 61000-4-2, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática

ABNT NBR IEC 61000-4-3, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-3: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados

ABNT NBR IEC 61000-4-4, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-4: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade a transiente elétrico rápido/salva

ABNT NBR IEC 61000-4-6, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas de medição
e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência

IEC 61000-3-2, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-2: Limits – Limits for harmonic current
emissions (equipment input current ≤ 16 A per phase)

IEC 61000-4-8, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement techniques
– Power frequency magnetic field immunity test

IEC 61786-1:2013, Measurement of DC magnetic, AC magnetic and AC electric fields from 1 Hz to


100 kHz with regard to exposure of human beings – Part 1: Requirements for measuring instruments

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

NOTA A ABNT NBR ISO 1000 possui informações complementares referentes às definições que se
aplicam a esta Norma.

3.1
banda passante para circuitos e sistemas
banda de frequências que passa por um filtro com uma pequena atenuação (relativamente a outras
bandas de frequência fortemente atenuadas)

3.2
banda passante para transmissão de dados
faixa de espectro de frequência que pode passar com uma baixa atenuação

3.3
bobina de indução
sensor da densidade do fluxo magnético compreendido por uma bobina que produz uma tensão
induzida proporcional à derivada no tempo de um campo magnético

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NOTA 1 Visto que a tensão induzida é proporcional à derivada no tempo da densidade do fluxo magnético,
o circuito detector do sensor necessita de um estágio integrador para recuperar a forma de onda da densidade
do fluxo magnético.

NOTA 2 Este sensor também pode ser usado para medir a densidade do fluxo magnético estático (corrente
contínua) se estiver em rotação.

3.4
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campo elétrico resultante


campo elétrico fornecido pela equação a seguir:

(1)
E R = E x2 + E y2 + E z2

onde

Ex, Ey e Ez são os valores eficazes das três componentes ortogonais de campo, expressos em
volts por metro (V/m).

O campo elétrico resultante também pode ser fornecido pela equação a seguir:

2 2 (2)
E R = E máx. + E mín.

onde

ER é o campo elétrico resultante, expresso em volts por metro (V/m);

Emáx.e Emín. são valores eficazes do campo elétrico no semieixo maior e do semieixo menor da
elipse, respectivamente, expressos em volts por metro (V/m)

NOTA 1 A resultante ER é sempre ≥ Emáx.. Se o campo elétrico for linearmente polarizado, Emín. = 0
e ER = Emín.. Se o campo elétrico for circularmente polarizado, Emáx. = Emín. e ER ≈ 1,4Emáx..

NOTA 2 A definição de “intensidade eficaz de campo”, especificada na CENELEC ENV 50166-1,


é equivalente ao campo magnético resultante ou campo elétrico resultante, dependendo da situação.

NOTA 3 Para sistemas polifásicos, o campo elétrico resultante pode ser aproximado de forma conservativa
pelas Equações 1 e 5, uma vez que os ângulos de fase das componentes no momento da medição não são
conhecidos. Para sistemas monofásicos, esta equação fornece o valor correto do campo resultante.

3.5
campo magnético resultante
o campo magnético resultante é fornecido pela equação a seguir:

BR = B x2 + B y2 + B z2 (3)

onde

Bx, By e Bz são os valores eficazes das três componentes ortogonais de campo, expressos
em tesla (T).

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ABNT NBR 25415:2016

O campo magnético resultante também é fornecido pela equação:

2
BR = Bmáx. 2
+ Bmín. (4)

onde

Bmáx. e Bmín. são os valores eficazes do semieixo maior e do semieixo menor do campo magnético
elíptico, respectivamente, expressos em tesla (T).
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NOTA 1 A resultante BR é sempre ≥ Bmáx.. Se o campo magnético for linearmente polarizado, Bmín. = 0
e BR = Bmáx.. Se o campo magnético for circularmente polarizado, Bmáx. = Bmín. e BR ≈ 1,41Bmáx.

NOTA 2 A definição de “intensidade eficaz de campo”, especificada em CENELEC ENV 50166-1,


é equivalente ao campo magnético resultante ou campo elétrico resultante, dependendo da situação.

NOTA 3 Para sistemas polifásicos, o campo magnético resultante pode ser aproximado de forma conservativa
pelas Equações 2 e 3, uma vez que não se conhecem os ângulos de fase das componentes no momento da
medição. Para sistemas monofásicos, essa equação fornece o valor correto do campo resultante.

3.6
campo perturbado
campo que é modificado em magnitude ou direção, ou ambos, pela introdução de um objeto

NOTA O campo elétrico na superfície do objeto é, geralmente, fortemente perturbado pela presença
de um outro objeto. Nas frequências industriais, a densidade do fluxo magnético não é, em geral, muito
perturbada pela presença de objetos que estão livres de materiais magnéticos. Exceções são feitas para
regiões próximas da superfície de condutores elétricos espessos e regiões distantes de condutores espessos,
se o condutor estiver próximo da origem de um campo magnético. As perturbações nestes casos resultam da
oposição de campos magnéticos produzida por correntes de Foucault nos condutores.

3.7
campo não perturbado
campo que existiria sem a presença de pessoas ou objetos móveis

3.8
campo quase estático
campo que satisfaz à condição
c
f 〈〈 (5)
l

onde

f é a frequência do campo, expressa em hertz (Hz);

c é a velocidade da luz, expressa em metros por segundo (m/s);

l é a dimensão característica de uma medida geométrica, por exemplo, a distância entre a fonte
do campo e o ponto de medição, expressa em metros (m).

NOTA Os campos magnéticos e elétricos das frequências industriais próximos às instalações elétricas
são exemplos de campos quase estáticos.

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3.9
detector de média retificada (calibrado em valor eficaz) (ver 3.10)
circuito detector que retifica o sinal da sonda e é calibrado para fornecer o valor eficaz correto de um
campo senoidal em uma dada frequência

NOTA Se houver harmônicas no campo, um medidor com um detector de média retificada (eficaz) não
indica o seu verdadeiro valor eficaz, se o sinal da sonda for proporcional à derivada no tempo. Se o detector
contiver um estágio de integração, o erro é reduzido. O erro também é uma função da relação de fase entre
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as componentes harmônica e fundamental (ver [40], [66])1.

3.10
detector de valor eficaz verdadeiro (ver 3.9)
detector que contém um componente de circuito que faz a operação matemática para um sinal
periódico v(t), onde T é o período do sinal

T (6)
1
E= [v (t )]2 dt

T
0

onde

E é a intensidade de campo, expressa em volts por metro (V/m);

T é o período do sinal periódico, em ciclos;

t é o tempo, expresso em segundos (s);

v(t) é o sinal elétrico periódico.

NOTA 1 Se v(t) for proporcional à derivada do tempo do campo, o circuito detector também requer um
estágio inicial de integração para a operação adequada, a fim de recuperar a forma de onda da densidade
do fluxo magnético [30], [66]. Esse tipo de detector fornece o valor eficaz verdadeiro de um campo contendo
harmônicas, uma vez que a resposta em frequência do detector é plana na faixa de frequência de interesse.

NOTA 2 Se níveis significativos de harmônicas estiverem presentes em v(t), recomenda-se dar atenção
particular à possibilidade de efeitos de saturação do amplificador, se a integração seguir um ou mais estágios
de amplificação.

3.11
diafonia
ruído ou sinal parasita gerado por sinais alternados ou sinais tipo pulso em circuitos adjacentes

3.12
fator de abrangência
fator numérico usado como multiplicador da incerteza-padrão total, a fim de obter uma incerteza expandida

NOTA Para uma quantidade z determinada por uma distribuição normal com esperança matemática µ z
e desvio-padrão σ , o intervalo µ z ± k σ abrange 68,27 %, 95,45 % e 99,73 % da distribuição para o fator de
abrangência k = 1, 2, e 3, respectivamente.

1 Número entre colchetes se refere a bibliografia.

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3.13
fator de correção
fator numérico pelo qual o resultado incorreto de uma medição é multiplicado, a fim de compensar um
erro conhecido

NOTA Sabendo que o erro nem sempre é determinado perfeitamente, a compensação pode não ser
completa.
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3.14
fator de crista
relação do valor da crista da onda (pico, máximo) com o de seu valor eficaz para funções periódicas

3.15
fator de escala
fator pelo qual a leitura do instrumento é multiplicada para se obter o valor da entrada

3.16
incerteza da medição
parâmetro que, associado com o resultado de uma medição, caracteriza a dispersão dos valores que
poderiam ser razoavelmente atribuídos à medição

NOTA A incerteza da medição geralmente compreende muitos componentes. Alguns destes componentes
podem ser estimados baseados em uma distribuição estatística, de uma série de resultados de medição, que
pode ser caracterizada por desvios-padrões experimentais. Estimativas de outros componentes podem ser
baseadas na experiência ou outra informação.

3.17
incerteza-padrão
incerteza do resultado de uma medição expressa como um desvio-padrão

3.18
magnetômetro de núcleo saturável
instrumento desenvolvido para medir campos magnéticos por meio do uso das características
magnéticas não lineares de uma sonda ou elemento sensitivo que possui núcleo ferromagnético

3.19
medição pontual (medição em um ponto em um dado instante de tempo)
medição que é feita em um dado instante e em um dado ponto no espaço, que não fornece informações
sobre as variações temporais ou espaciais do campo

3.20
medidor da densidade do fluxo magnético
medidor desenvolvido para medir a densidade do fluxo magnético, de baixo peso, operado por bateria,
que fornece uma leitura em tempo real e pode ser convenientemente segurado pela mão, a fim de
fazer um mapeamento em diferentes localizações. Os medidores de campos magnéticos consistem
em duas partes: a sonda ou elemento campo-sensor e um detector que processa o sinal da sonda e
indica o valor eficaz do campo magnético em mostrador analógico ou digital

NOTA Diferentes tipos de medidores são usados para a mesma função, como medidores de campo com
sondas indutivas (bobinas), medidores com sondas de efeito Hall, medidores que combinam duas bobinas
com um núcleo ferromagnético como em um magnetômetro de núcleo saturável.

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3.21
medidor de espaço livre
medidor que mede a intensidade do campo elétrico em um ponto acima do solo, suspenso no espaço
sem um contato condutivo ligado à terra
NOTA Medidores de espaço livre são comumente construídos para medir a corrente elétrica induzida
entre duas partes isoladas de um corpo condutor. Sabendo que a corrente elétrica induzida é proporcional
à derivada no tempo da intensidade de campo elétrico, o circuito do detector do medidor contém frequentemente
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um estágio integrador com a finalidade de recuperar a forma de onda da intensidade de um campo elétrico.
A corrente da onda integrada também coincide com a corrente recarregada induzida. O estágio de integração
é também desejado, particularmente para a medição dos campos elétricos harmônicos, pelo fato dele eliminar
a carga excessiva das componentes harmônicas no sinal da corrente induzida.

3.22
medidor de intensidade do campo elétrico alternado
instrumento projetado para medir campos elétricos alternados. Três tipos de medidor de intensidade
de campo elétrico estão disponíveis: medidor de espaço livre, medidor de referência de terra e medidor
eletro-óptico

NOTA Os medidores de campo elétrico consistem em duas partes: a sonda ou elemento sensível de
campo, e um detector que processa o sinal da sonda e indica o valor eficaz do campo elétrico por meio de
um mostrador analógico ou digital.

3.23
medidor de referência de terra
medidor que mede o campo elétrico na superfície do solo ou próximo dela, frequentemente usado
para medir a corrente induzida ou a oscilação da carga entre um eletrodo isolado e o solo. O eletrodo
isolado é geralmente uma placa localizada no mesmo nível ou um pouco abaixo da superfície do
solo. Estes medidores frequentemente contêm um circuito integrador para compensar a relação da
derivada entre a corrente induzida e o campo elétrico

3.24
medidor eletro-óptico
medidor que mede a intensidade do campo elétrico por meio de mudanças na transmissão da luz por
meio de uma fibra ou cristal sob o efeito do campo elétrico

NOTA Enquanto vários métodos eletro-ópticos podem ser usados para medir campos elétricos,
por exemplo, o efeito Pockels, o efeito Kerr e técnicas interferométricas, esta Norma considera apenas
medidores de campo eletro-óptico que utilizam o efeito Pockels.

3.25
nível de referência
níveis de campo elétrico e magnético variáveis no tempo, estabelecidos a partir das restrições básicas,
considerando um fator de segurança, que asseguram o atendimento destas restrições

3.26
população ocupacional
profissionais treinados que no exercício de suas atividades relacionadas à geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica, estão expostos às condições preestabelecidas

3.27
público em geral
conjunto constituído pelas pessoas que compõem a população de um dado local, região ou cidade,
independentemente da faixa etária, que podem ou não estar expostas aos campos elétricos e magné-
ticos, exceto população ocupacional

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3.28
resposta em frequência
resposta (leitura) de um medidor de campo com um campo de amplitude constante, porém com dife-
rentes frequências

3.29
restrição básica
níveis de densidade de corrente induzida no corpo humano pela exposição aos campos elétricos
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e magnéticos variáveis no tempo, a partir dos quais podem ocorrer efeitos diretos na saúde

3.30
sonda de efeito Hall
sensor de densidade de fluxo magnético contendo um elemento que utiliza o efeito Hall para produzir
uma tensão proporcional à densidade do fluxo magnético

NOTA Sondas de efeito Hall respondem às densidades de fluxos magnéticos estáticos ou variantes no
tempo. Elas têm sido raramente usadas para medir campos magnéticos de linhas de corrente alternada,
em razão de sua sensibilidade limitada e de problemas de saturação encontrados quando se tenta medir
induções magnéticas de baixa intensidade à frequência industrial em presença de um campo geomagnético
estático de intensidade apreciável.

3.31
valor eficaz máximo de campo elétrico (campo elétrico máximo)
valor da medição de campos elétricos quase estáticos elipticamente polarizados. Em um dado ponto,
é o valor da raiz média quadrática (eficaz) do semieixo maior da elipse do campo elétrico

3.32
valor eficaz máximo de campo magnético (campo magnético máximo)
valor da medição de campos magnéticos quase estáticos elipticamente polarizados. Em um dado
ponto, é o valor da raiz média quadrática (eficaz) do semieixo maior da elipse do campo magnético

4 Símbolos
a é o raio da bobina da sonda; raio da sonda esférica de campo elétrico

B é o vetor da densidade do fluxo magnético

Bf é a densidade do fluxo magnético (frequência fundamental)

Bj é a densidade do fluxo magnético na j-ésima frequência (j = 1 para frequência fundamental)

BRL é o nível de referência da CENELEC para a densidade do fluxo magnético na j-ésima


frequência

B0 é a amplitude de campo magnético alternado

BR é o campo magnético resultante

BZ é a densidade do fluxo magnético axial

Bx,y z são os valores eficazes das componentes ortogonais da densidade do fluxo magnético

Bmáx. Bmín. são valores eficazes do semieixo maior e do semieixo menor da elipse do campo
magnético

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C é a capacitância parasita de uma bobina da sonda

C e é o coeficiente eletro-óptico do cristal de Pockels

d é a distância de placas paralelas; distância da fonte de um campo eletromagnético

D é o vetor de deslocamento elétrico


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E é a intensidade de campo elétrico

Ei é o campo elétrico na i-ésima frequência (i= 1 para frequência fundamental)

E R é o campo elétrico resultante

E0 é a intensidade de campo elétrico uniforme

E’ é o campo elétrico do cristal de Pockels

Ex,y z são os valores eficazes das componentes ortogonais do campo elétrico

Bmáx. Bmín. são os valores eficazes do campo elétrico no semieixo maior e do semieixo menor da
elipse

I é a corrente circulante na bobina de campo magnético

Ii é a luz incidente (medidor de campo eletro-óptico)

It é a luz transmitida (medidor de campo eletro-óptico)

l é a espessura do cristal de Pockels

L é a indutância da bobina de sonda

n é o índice de refração

N é o número de espiras (sistema da bobina de campo magnético)

Q é a carga induzida

r é a distância entre a fonte do campo magnético e o local de medição; resistência da


bobina da sonda e de seus terminais condutores

R é a impedância aproximada do circuito detector de entrada (medidor de campo magnético)

S é a área da superfície do eletrodo (medidor de campo elétrico)

t é o tempo

T é o período do sinal periódico

V é a tensão

v(t) é o sinal elétrico periódico

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Vp é a bobina da sonda de tensão

W é a relação entre a tensão Vp fornecida e a tensão V induzida em uma bobina da sonda

αi é a fração da i-ésima harmônica do campo magnético

ε0 é a permissividade elétrica do espaço livre


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λ é o comprimento de onda da luz

µ0 é a permeabilidade magnética do espaço livre

φ é o fluxo magnético

ω é a frequência angular do campo alternado

5 Critérios para estabelecimento de valores de referência


5.1 Restrição básica

O principal mecanismo de interação dos campos elétricos e magnéticos com as células é a indução de
corrente elétrica. Os efeitos biológicos ocorrem durante o período de exposição.

Os critérios para estabelecimento dos valores de referência para os campos magnéticos são baseados
em efeitos biológicos comprovados. Estes efeitos são de caráter imediato com exposição de curto
prazo, como estimulação das células nervosas do cérebro, nervos periféricos, músculos, incluindo
o coração. Para os campos elétricos, além de choques e queimaduras causadas por contato com
objetos condutores, podendo envolver, em função da intensidade da corrente aplicada, dificuldades
de respiração e fribilação ventricular (batimento cardíaco desordenado).

NOTA 1 Os valores de referência de campos elétricos e magnéticos para exposição humana, estabelecidos
pela Comissão Internacional para Proteção contra Radiações Não ionizantes (ICNIRP) e adotados por esta
Norma, são reconhecidos e recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

NOTA 2 Nos casos de potenciais efeitos em virtude de exposição a longo prazo, a ICNIRP concluiu que os
resultados disponíveis das pesquisas não permitem estabelecer valores de referência com base científica [34].
Os estudos sobre os possíveis efeitos de exposição de longa duração não encontram sustentação nos
mecanismos biológicos conhecidos de interação entre campos elétricos e magnéticos com os seres vivos,
bem como em estudos laboratoriais in vitro ou em animais.

NOTA 3 A legislação brasileira, por meio de normas técnicas, regulamenta o uso do interior das faixas de
linhas de transmissão e de interiores de subestações, de afastamentos mínimos dos circuitos de distribuição.
Assim, a utilização destas áreas é aquela classificada como “população ocupacional” pela ICNIRP.

5.2 Nível de restrição básica

O corpo humano na presença de campos elétricos e magnéticos está sujeito a efeitos de tensões e
correntes induzidas.

O nível de restrição básica para exposição humana a campos elétricos e magnéticos está estabelecido
a partir de correlações entre grandezas físicas e seus efeitos biológicos da exposição.

A grandeza utilizada para especificar estas correlações é a densidade de corrente elétrica. O valor de
100 mA/m2 foi estabelecido como referência, a partir do qual são excedidos os limiares para mudanças
agudas, como na excitabilidade do sistema nervoso central.

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Em função da pouca disponibilidade de dados relacionando as correntes transitórias com efeitos na


saúde, a Organização Mundial de Saúde recomenda que o nível de restrição básica para densidades
de correntes induzidas por transitórios ou campos com picos de duração muito curta sejam tomados
como valores instantâneos e não como médias temporais.

5.3 Modelagem matemática

Enquanto os campos elétricos estão associados à presença de cargas elétricas, os campos mag-
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néticos estão associados ao movimento físico destas cargas elétricas (corrente elétrica), nas baixas
frequências.

Os modelos matemáticos disponíveis permitem verificar os níveis de campo elétrico e magnético para
a exposição, respeitando a densidade de corrente do valor de referência.

Os níveis de referência para campos elétricos e magnéticos devem ser considerados separadamente
e não aditivamente.

Para o estabelecimento do nível de referência, as densidades de correntes induzidas por cada


um destes campos são calculadas separadamente por meio de modelos matemáticos adequados,
de forma a atender à restrição básica.

6 Níveis de referência
Os níveis de referência para o público em geral correspondem a campos com densidades de corrente
inferiores a 2 mA/m2, adotando-se um fator de segurança igual a 50 em relação ao nível de restrição
básica.

O nível de referência para exposição é fornecido para comparação com valores medidos das gran-
dezas físicas. A concordância com os valores de referência apresentados nestes critérios assegura o
atendimento da restrição básica.

Os níveis de referência são estabelecidos a partir da restrição básica por meio de modelagem
matemática e por extrapolação de resultados de investigações de laboratório em frequências específicas.
Os níveis são fornecidos para a condição de acoplamento máximo do campo com o indivíduo exposto.

NOTA Nos casos em que os níveis de referência forem excedidos, deve ser realizada uma análise
detalhada, de modo a verificar se a densidade de corrente estabelecida na restrição básica não é excedida.

Na Tabela 1 estão mostrados os níveis de referência para campo elétrico e magnético, no limite da
faixa de segurança da linha de transmissão, no lado externo do perímetro da subestação ou usina e
no limite do afastamento mínimo do circuito de distribuição.

Tabela 1 – Níveis de referência em valor eficaz de exposição


a campos elétricos e magnéticos
Frequência
Aplicação
50 Hz 60 Hz
Elétrico Magnético Elétrico Magnético
Campo
kV/m μT kV/m μT
Público em geral 5 200 4,16 200

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Em situações de exposição a campos em diferentes frequências simultâneas, deve ser utilizada a


formulação abaixo descrita, extraída do documento ICNIRP [34], que deve ser aplicada dentro da faixa
de frequência de interesse.

Campo elétrico:
1MHz 10 MHz
Ei Ei (7)
∑ +
E i >1MHz a ∑
≤1
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i =1Hz

onde

Ei é o campo elétrico medido, em volts por metro, na frequência f, expressa em hertz (Hz);

E é o nível de referência do campo elétrico dado pela Tabela 2.

a = 87 V/m

Campo magnético:
65 kHz 10 MHz (8)
Bj Bj
∑ B
+ ∑ b
≤1
j =1Hz j > 65 kHz

onde

Bj é o campo magnético medido, em tesla na frequência f, expresso em hertz (Hz);

B é o nível de referência do campo magnético da Tabela 2.

b = 6,25 µT

Tabela 2 – Níveis de referência em valor eficaz de exposição a campos elétricos


e magnéticos para o público em geral, em função da frequência da componente de campo
E B
Faixa de Frequência
(kV/m) (T)
1 Hz – 8 Hz 5 4 × 10–2 / f 2
8 Hz – 25 Hz 5 5 × 10–3 / f
25 Hz – 50 Hz 5 2 × 10–4
50 Hz – 400 Hz 2,5 × 102 / f 2 × 10–4
400 Hz – 3 kHz 2,5 × 102 / f 8 × 10–2 / f
3 kHz – 10 MHz 8,3 × 10–2 2,7 × 10–5
Legenda
f é a frequência, em Hz.
NOTA A medida na presença de várias fontes de campos elétricos e magnéticos cor-
responde à resultante de todos os componentes presentes na faixa de frequência de
medição do instrumento. Neste caso, procedimentos adicionais para avaliação dos
campos produzidos individualmente por cada uma das fontes devem ser adotados.
Estes procedimentos fogem ao escopo desta Norma.

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