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FATEC-FACULDADE DE TECNOLOGIA

DE SERTÃOZINHO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GESTÃO EMPRESARIAL - EAD

“Processo de internacionalização de Micro e Pequenas


Empresas: o caso da Impactaseg Telecom”

Aluno: Karen Maria do Nascimento


Orientador:

SERTÃOZINHO
2018
FATEC-FACULDADE DE TECNOLOGIA
DE SERTÃOZINHO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GESTÃO EMPRESARIAL - EAD

Entrega Parcial 1 – 26/03/2018

Linha de pesquisa – Gestão de Negócios

Tema – Internacionalização de Micro e Pequenas Empresas brasileiras com base no


modelo Uppsala – Um estudo de caso.

Título – Processo de internacionalização de Micro e Pequenas Empresas: o caso da


Impactaseg Telecom.

Problema – Como uma pequena empresa da área de telecomunicações pode


expandir suas atividades para além do território nacional?

Hipótese – A IMPACTASEG TELECOM, buscando expandir seus lucros e área de


atuação – pois a região em que se encontra já está, de certa forma, saturada de
empresas do mesmo setor; sem praticamente nenhuma diferenciação na qualidade
dos serviços prestados – e enxergando na diversificação internacional de suas
atividades uma boa oportunidade de alavancar o nome da empresa, pretende
adentrar o mercado de telecomunicações da Argentina. Tornando-se, assim, a
empresa brasileira pioneira em prestar serviços terceirizados no pais vizinho.
Mas para atingir seus objetivos e alcançar o retorno financeiro almejado é
necessário entender como se dará o processo de internacionalização e qual a
técnica mais adequada para a empresa, os possíveis percalços que poderão ser
encontrados e as melhores alternativas para atingir o sucesso.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO –TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...........................................

2. JUSTIFICATIVA..............................................................................................

3. OBJETIVOS....................................................................................................

3.1 GERAL...........................................................................................................

3.2 ESPECÍFICOS...............................................................................................

4. METODOLOGIA DA PESQUISA.....................................................................

5. CRONOGRAMA..............................................................................................

REFERÊNCIAS...................................................................................................
1 – INTRODUÇÃO

Nos dias atuais e de ambiente globalizado e de alta competitividade, o diferencial de


uma empresa está na conquista de novos mercados e consequentemente
aumentando toda a cadeia que se segue, seja no mercado doméstico ou
internacional. Held et al. (1999) explica a globalização como “(...)um fenômeno
global e social que implica no avanço em busca de um grau maior de integração e
interdependência entre as economias dos diferentes países através da intensificação
dos fluxos internacionais de pessoas, bens, serviços, tecnologia, conhecimento,
informação (...)”.
O processo crescente de envolvimento de empresas nas operações com outros
países é chamado de internacionalização.
As razões que levam as empresas a desejarem operar no mercado externo, embora
as mesmas já estivessem estabilizadas no país de origem, devem ser analisadas em
cada caso. Contudo, para que uma empresa se aventure no mercado estrangeiro ela
deve possuir algumas vantagens especiais, tais como: patentes, produtos e/ou
serviços diferenciados, acesso a determinadas tecnologias, etc. (Pereira, 2007).
De acordo com Gonçalves et al (1998), o processo de internacionalização ocorre
onde há imperfeições de mercado, uma vez que a empresa estrangeira somente irá
se introduzir em um mercado desconhecido se esta possuir algum tipo de vantagem
de propriedade.
Embora a internacionalização venha sendo associada a empresas multinacionais,
“gigantescos impérios empresariais que atravessam o globo com volumes de
negócios anuais correspondentes ao PIB inteiro de muitas nações” (Held, 1999),
tendências mais recentes sugerem que o mercado internacional está cada vez mais
povoado por MPE. Acompanhando essa tendência, micro e pequenas empresas
brasileiras, dentro de suas características, tem modificado sua forma de atuação.
Esse novo desafio estratégico, muitas vezes envolvendo a própria sobrevivência das
empresas, pode enfrentar diversos obstáculos. A grande maioria das empresas
ainda não pode contar com a ajuda de consultorias e escritórios de auxilio
especializados devido ao alto custo envolvido em contratar esse tipo de serviço.
Uma das instituições que as empresas têm para auxilia-las é o Sebrae, que contribui
com a internacionalização das MPE, com programas de promoção à exportação,
desenvolvimento da cultura exportadora, associativismo, gestão empresarial, dentre
outras atividades de maneira gratuita ou de baixo investimento.
Além do auxílio do Sebrae as empresas envolvidas no processo de
internacionalização precisam fazer uso de diversos modelos de estudo para
avaliarem e decidirem o melhor modo de entrada e forma de operacionalizar as suas
operações no estrangeiro.
Teorias de internacionalização tentam explicar as estratégias das empresas na
busca pela expansão de seu mercado no exterior e orientar suas ações no processo
da tomada de decisão. Whitelock (2002) sugere um modelo que engloba os pontos
chaves de várias teorias, para assim explicar de melhor forma a internacionalização
das empresas.
Este estudo tem enfoque qualitativo, visto que teve como objetivos: contextualizar,
descrever e analisar a trajetória e a viabilidade da internacionalização das MPEs
brasileiras. Mais precisamente em um estudo de caso de uma empresa em processo
de planejamento estratégico para ir operacionalizar no exterior.
As delimitações deste estudo se caracterizam por estarem focadas nos processos
de internacionalização adequados as necessidades da Impactaseg Telecom. Assim
como o levantamento teórico que se limita a explicar apenas as abordagens com
relevância pratica neste caso especifico. Sendo assim serão expostas as teorias de
internacionalização de abordagens econômica, comportamental e estratégica e as
vantagens de se utilizar princípios e técnicas de diversas teorias para um
planejamento estratégico mais eficiente (Whitelock). Com uma análise mais
completa da teoria da Escola de Uppsala (Johanson; Vahlne, 1977), pertencente à
abordagem comportamental. Também será exposto o sistema CAGE de
compreensão de distâncias (Ghemawat, 2012).
Assim, ao decorrer deste projeto de graduação, procurarei esclarecer a pergunta
que deu origem a este estudo ”Como uma pequena empresa da área de
telecomunicações pode expandir suas atividades para além do território nacional? ”
Objetiva-se, portanto, conhecer quais processos pertencentes a teoria de Uppsala
dialogam com o modelo de análise de distâncias CAGE, como elas podem ser
apoiadas por outras teorias e como podem ser aplicados à internacionalização desta
empresa.

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