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HARMÔNICOS EM SISTEMAS
ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Profa. Ruth
Email: P. S. Leão
rleao@dee.ufc.br
- 2010 -
i
Sumário
Página
Capítulo 1 Fundamentos sobre Harmô nico s 4
1.1 Introdução 4
1.2 Representação de Harmôn icos 6
1.2.1 Série de Fourier 7
1.2.2 Funções Ortogonais 9
1.2.3 Coeficientes da Série de Fourier 9
1.2.4 Série Complexa de Fourier 13
1.2.5 Transformada Direta e Inversa de Fourier 16
1.2.6 Transformada Discreta de Fourier 20
1.2.7 Transformada Rápida de Fourier 21
1.3 Característic as de Harmô nic os em Sist emas de Potência 23
1.3.1 Simetria 23
1.3.2 Sequência de Fase 25
1.3.3 Independência 41
1.4 Medidas de Distor ção Harmôni ca 43
1.4.1 Requisitos para Medição de Sinais 43
1.4.2 Valor Eficaz 51
1.4.3 Fator de Crista 56
1.4.4 Fatores de Distorções Harmônicas de Tensão e Corrente 57
1.4.5 Potência Eficaz, Aparente, Reativa e de Distorção 65
1.4.6 Fator de Potência 69
1.4.7 Fator de Desclassificação K 79
5.3 Cargas
3.1 Introdução
Carga Não-Linear
− Cargas Críticas ou Essenciais que pela sua natureza essencial não devem
sofrer interrupção de fornecimento de energia ou operação indevida
causada pelo suprimento de energia, sob pena de risco de vidas humanas
ou prejuízos vultosos. Exemplo de cargas críticas tem-se as cargas
lineares e não lineares com as características de essencialidade acima
descritas, como as cargas dos centros de controle de vôos, dos grandes
centros de processamento de dados, hospitais, etc.
Essencial
Fig. 3.3 Circuito Elétrico com Elementos Lineares [Fonte: E.V.Kassick, 1998].
Exemplo de carga linear é um aquecedor elétrico resistivo. A tensão e a corrente
possuem a forma de onda mostrada na Figura 3.4.
Fig. 3.4 Formas de Onda de Tensão e Corrente de um Aquecedor elétrico de 1000 W, 220 V.
Fig. 3.5 Formas de Onda de Tensão e Corrente de um Motor Elétrico de 1/6 de cv,
rendimento de 80% e fator de Potência 0,85 atrasado.
Em um indutor com núcleo de ar, ou núcleo magnético ideal, sem histerese e sem
saturação, o fluxo magnético varia linearmente com a corrente.
A Fig. 3.7 mostra a relação linear entre fluxo magnético, corrente e tensão para
condição de linearidade entre variação de fluxo e variação de corrente. A relação
entre a tensão corrente é constante (real ou complexa).
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As ondas senoidais das Figuras 3.5 e 3.7, obtidas com elementos lineares, só são
rigorosamente válidas para elementos idealizados, mas é muitas vezes
empregada para análise de sistemas onde as não linearidades exercem pouca ou
moderada influência.
(a) (b)
Fig. 3.9. (a) Fluxo e Densidade Magnética versus Corrente no Ciclo de Histerese. (b) Não
Linearidade entre Tensão e Corrente.
A Eq. 3.2 é agora aplicada à Figura 3.9 com a condição de variação de fluxo em
relação à variação da corrente (indutância) não mais constante.
dφ()t d ()tφ di t ()
υ (t ) = = ⋅ (3.3)
dt di t( ) dt
Fig.3.10. Circuito com Componentes de Cargas Não Lineares e Formas de Ondas Não-senoidais.
3.2.1 Conversores
Os conversores eletrônicos com sua capacidade de produzir correntes
harmônicas constituem no presente a mais importante classe de cargas não
lineares nos sistemas de potência.
Fig.3.14. Forma de Onda e Espectro Harmônico de Corrente de Fonte Chaveada [Fonte: R. Dugan
et al. Electrical Power System Quality.].
A) Notches em Tensão
Fig.3.17. RanhurasNotches
ou de Tensão.
Fig.3.19 (b). A tensão linha-linha na Fig.3.19 (b) ilustra claramente a ação do curto
circuito quando os tiristores 1 e 3 estão conduzindo simultaneamente. Os demais
notches refletem a ação do tiristor nas outras fases do circuito.
VN profundidade do notch
ii13 corrente
corrente da
da chave
chave 13
α ângulo de disparo
μ ângulo de comutação
Fig.3.19.Notches de Tensão
A área do notch é uma indicação do efeito que o conversor terá sobre outras
cargas e pode ser calculada como:
AN = VN ⋅ t N (3.4)
μ = cos −1 ⎡⎣ cos
− +α ( X−s X t ) I d ⎤⎦ α (3.5)
O notch de tensão pode aparecer em qualquer ponto do semi-ciclo uma vez que o
ponto de comutação varia segundo a variação do ponto de disparo do SCR. Em
B) Redução de Notches
Para eliminar ou reduzir os notches de tensão é necessário que a fonte de
notches (comutação) seja isolada de outros equipamentos sensíveis que usam o
mesmo sistema de distribuição. Considerando os retificadores ou acionamentos
cc como uma fonte de notches e as características do sistema de distribuição, é
necessário que os equipamentos sensíveis não compartilhem a mesma fonte de
tensão. O método mais simples a ser aplicado para eliminar ou reduzir os notches
de tensão é isolar cada equipamento sensível com um transformador de entrada.
L1 + L2
VN = (3.6)
L1 + L2 + L3
Observe que se a nova reatância é adicionada em qualquer local que não seja
entre o controlador SCR e o equipamento sensível, haverá um mínimo impacto
⎡ 6 A2 + B 2 − 2 AB cos2( α + μ) ⎤
⎢ ⎥
I h = I cc ⎢ π ⋅ h ( cos α − cos (α + μ ) ) (3.7)
⎣ ⎦⎥
em que
⎡
sen ⎢(h − 1)
μ⎤
⎣ 2 ⎥⎦
A= (3.8)
h −1
⎡
sen ⎢(h + 1)
μ⎤
⎣ 2 ⎥⎦
B= (3.9)
h +1
3.2.2 Transformadores
Os transformadores de potência são fontes de harmônicos uma vez que, por
razões econômicas, os transformadores são construídos com dimensões tais que
sempre ocorre saturação magnética do material ferromagnético que constitui o
seu núcleo, quando este opera próximo das condições nominais (Wb/m2). Isso
resulta na corrente de magnetização do transformador ser não senoidal, contendo
harmônicas (em especial a de 3ª ordem) mesmo que fosse aplicada uma tensão
senoidal. O contrário também é verdadeiro, i.e., se a corrente de magnetização
fosse senoidal, a tensão não poderia o ser (ver Eq.3.3).
− Afastamento das ranhuras. Com várias ranhuras por pólo tem-se uma melhor
aproximação à sinusóide.
− Forma dos pólos salientes inclinando as arestas das peças polares de modo
− A distância entre espiras de 2/3 do passo polar contribui para não deformar a
f.e.m. resultante no enrolamento do induzido – reduz componente de 3ª
ordem.
3.2.4 Iluminação
(a) (b)
Figura 3.23. (a) Lâmpada Incandescente Fator de Correlação VxI de 0,99935
(b) Lâmpada de Descarga de Vapor de Hg Alta Pressão HPL-N 400W/220V Phillips Fator de
Correlação VxI de 0,12636.
(a) (b)
Fig.3.24. Lâmpada fluorescente com reator eletrônico (a) forma de onda (b) espectro harmônico.
(a) (b)
Fig.3.26. (a) Tensão fase-neutro para as três fases no secundário do transformador de um forno. (b)
Forma de onda da tensão (fase a – neutro), no PCC. [Fonte: M.F.Alves, D.G.Gomes, Z.M.A.Peixoto,
J.P.M.Sousa, e C.P.Garcia. Um Modelo Integrado para Estudos de Compensação de Flicker devido
a Fornos Elétricos a Arco.]
(a) (b)
Fig.3.27. (a) Correntes no secundário do transformador do forno. (b) Característica não linear v-i do
arco. [Fonte: M.F.Alves, D.G.Gomes, Z.M.A.Peixoto, J.P.M.Sousa, e C.P.Garcia. Um Modelo
Integrado para Estudos de Compensação de Flicker devido a Fornos Elétricos a Arco.]
Os harmônicos produzidos por fornos a arcos usados para a produção de aço são
imprevisíveis, randômicos, por causa da variação do arco elétrico a cada ciclo,
particularmente no estágio inicial de fusão. O forno a arco gera uma gama de
freqüências harmônicas e inter-harmônicas de largo espectro contínuo, sendo
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Tabela 3.1 Conteúdo Harmônico de Corrente de Forno a Arco em Dois Estágios de Operação.
Corrente Harmônica
% da Fundamental
Ordem do Harmônico
Condição do forno 2 3 4 5 7
Início da fusão (arco ativo) 7,7 5,8 2,5 4,2 3,1
Refino (arco estável) 0,0 2,0 0,0 2,1 0,0
Fig.3.28. Tipos de Fornos Elétricos a Arco: (a) Forno a arco direto; (b) Forno a arco indireto;
(c) Forno a arco submerso.
(a)
(b)
− Ignição, nesta fase os três eletrodos são baixados até que se estabeleça um
curto-circuito entre pelo menos dois deles; em seguida, o regulador do forno
começa a levantar um ou mais eletrodos para estabelecer o arco elétrico. O
arco elétrico apresenta fases distintas durante o ciclo de operação do forno,
sendo as fases de fusão e refino as mais relevantes.
Potência Ativa
Potência Reativa
Como o arco se extingue a cada passagem por zero da corrente, sua re-ignição
depende da tensão entre eletrodos neste instante. Com fator de potência elevado
(acima de 0,9), a tensão no instante da extinção do arco é insuficiente para a re-
ignição imediata, resultando em arco instável.
Para cada fase de operação do forno existe um comprimento médio de arco que o
controle dos eletrodos tentará manter. Na ignição o comprimento do arco é
praticamente nulo. Na extinção o comprimento do arco é máximo e na fusão o
comprimento médio do arco deve maximizar a potência. A dispersão em torno do
valor médio é maior na fase de fusão, devido à grande mobilidade da sucata e do
material em fusão. No refino o comprimento médio do arco deve maximizar fator
de potência.
Quando aos terminais de uma máquina girante (motor) é aplicada uma tensão
com componentes de ordem 5 a, 7a, 11a, etc., cada tensão harmônica induzirá uma
correspondente corrente harmônica no estator da máquina. Cada componente de
corrente no estator produzirá uma força magnetomotriz FMM no entreferro que
induzirá o fluxo de corrente no rotor da máquina. Como cada harmônica pode ser
definida como sendo de seqüência positiva ou negativa, a rotação de cada
harmônica será no mesmo sentido ou contrário à rotação do rotor. As correntes
harmônicas no estator de seqüência positiva criam cada, um fluxo magnético
girante direto, pra frente (forward), no entreferro na frequência hff1 ou ( hf -1)f1 com
relação ao campo do rotor. As correntes harmônicas de seqüência negativa no
estator por sua vez produzem, cada, um campo magnético girante inverso
(backward) de frequência hbf1 no entreferro ou de frequência ( hbf1+1)f1 em relação
ao rotor. Por exemplo, o fluxo magnético produzido pela 5a harmônica (seqüência
negativa) de corrente no estator irá girar em sentido contrário ao rotor que gira na
rotação direta da fundamental, assim uma corrente harmônica será induzida no
rotor com uma freqüência correspondente à diferença rotacional líquida entre a
freqüência da fundamental na ranhura e a 5a, i.é., a 5a mais um, ou seja, a 6a
harmônica. Uma vez que a sétima harmônica é de seqüência positiva, uma
corrente harmônica será induzida no rotor com uma freqüência correspondendo à
diferença rotacional líquida entre a 7 a e a freqüência fundamental no entreferro,
i.é., a 7a menos um, ou a 6a harmônica. Assim, do ponto de vista da produção de
calor, a 5a e a 7a harmônicas no estator combinam para produzir uma 6 a
harmônica de corrente no rotor. A 11 a e a 13a harmônicas agem da mesma
maneira para produzir a 12a harmônica de corrente no rotor, e assim por diante
com as outras harmônicas mais altas agindo em pares. Portanto, surgem novas
componentes harmônicas que dão srcem a campos pulsantes de freqüências 3 f1,
6f1, 9f1, 12f1, etc. Se a frequência natural da máquina é próxima a essas
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∞ 2
∑ ⎛⎜⎝ nn ⎞⎟⎠1,3%
V
≤ a 3,5% (3.10)
n =2
∞ 2
∑ ⎛⎜⎝ nn1,3%
V ⎞
⎟ ≤a 4% (3.11)
n =2 ⎠
3.3.2 Transformadores
Para transformadores trifásicos, as harmônicas triplas ímpares (3a, 9a, 15a, 21a,...)
estão sempre em fase e é por esta razão que, em geral, o primário é conectado
em delta de modo a prover um caminho para circulação destas componentes, que
ficam retidas não sendo injetadas no sistema de alimentação.
PR 1 VI R
I1 Vh
∑ ∑= ∑
2
== =
h h h h 1 (3.12)
2 h =1 2 h =1 2 h =1 Rh
R I 2R
PR = ∑
I = h2
2 h=1
+1
2
(DHT
1= + ) PI2( R1) 1
DHT I
2
(3.13)
1 V12
=
2R
∑=Vh2 +
h =1 2R
(1= DHT
R )
V+ ( VP
2
1)DHT
1 2
PR , pu = +1 DHT=I2+ 1DHT V
2
(3.14)
O aumento de perdas faz com que a vida útil dos transformadores seja reduzida,
como mostra a Fig.3.15, uma vez que a degradação do material isolante no
interior do transformador ocorrerá de forma mais acentuada.
zs
IC
Vs=Vbc jXsIC
IC RsIC
Vs ~ Vbc
C VC
kV 2
Zs = = Rs + jω1Ls (3.17)
Scc
Zs kV 2 Scc
Z s , pu = = (3.18)
Zb kVb2 Sb
Sb 1
Z s , pu = = (3.19)
Scc Scc pu
,
XC 1
X C , pu = = (3.20)
Zb QCpu,
1
fr = (3.21)
2π LsC
1 ω1 X C ,1,pu S
cc pu,1,
fr = = = = f1 f1 (3.22)
2π LsC 2π Xs pu,1, C pu X ,1,
X s ,1,pu Q
C pu ,1,
A harmônica ressonante de ordem hr, definida como hr=fr/f1, pode ser re-escrita
como:
fr X C ,1,pu S
cc pu
hr = = = ,1,
(3.23)
f1 X s ,1,pu Qpu,1,
C
Em que
hr é a ordem harmônica que provoca ressonância
fr é a frequência ressonante, fr = hrf1
f1 é a frequência fundamental do sistema, 60 Hz no Brasil
Xc,1,pu é a reatância do capacitor em pu na frequência fundamental
Xs,1,pu é a reatância indutiva da fonte em pu na frequência fundamental
− jX C ,1 Vs
VC = V=′
bc ⋅ =s V (3.24)
Z s C− jX ,1 s 1− ω L C
2
s 1 + jω1CR
Vs Vs LsC LsVs cZ
h VC , = −= j −= j −= s jV s−=fVjA (3.25)
jωs r CR s sR C s R C R
em que
Vc,h h-ésima harmônica de tensão no capacitor em ressonância
Zc impedância característica definida como Zc = s L C s=C X X
Af fator de amplificação definido como Af = Z c Rs
Zc Ls C X s XC
Af = = =
Rs Rs Rs
(3.26)
X sfrL
2π hfL2π X
= =s ,r = r s
=⋅ s 1
hr
Rs s R s s R R 60 50 Hz
Vp
=+1 VCF
≤⇒ 1, 2 ≤ VCF 0, 2 (3.29)
V1
110/20 kV
Equivalente 31,5 MVA
de Sistema
de Potencia
em 110kV 0,3+j13,997%
3,8 Mvar
Scc MVA X/R
Min 1500 6,5
Normal 3000 6
Max 4000 7
Solução:
Sccmax 4000
Sccmax
,pu = = = 40 [ pu ]
Sb 100
1 1
Z smax
, pu = ∠ tg −1 (=X∠R ) tg −1 7
Sccmax
,pu 40
= 0,0 0354
+ = 2475
j 0,0 ∠ 0,0 25 81,86 [ pu ]
2
⎛ V old⎞⎛ ⎞Snew
Z t ,pu = Zt pu′, ⎜ new⎟b⎜ ⎟ old b
⎝ Vb ⎠⎝ ⎠Sb
= ( 0,0 03 + j 0,13997 )( 100 ) 31,5
= 0,0
+ 09524 j 0,4 = 44349
∠ 0,4 4445 88,7 7
[ pu ]
Z 20, pu = Z+smax
, pu = Z t , pu + 0,0 1306
= j∠
0,4 691 0,4 6928 88,4 05 [ pu ]
1 1
S cc,20 = = = 2,131[ pu ]
Z 20, pu 0,46928
3,8
Qc , pu = = 0,038 [ pu ]
100
1 1
X c , pu = = = 26,3158 [ pu ]
Qc , pu 0,038
26,3158
= = 7,488
0,46928
2,131
= = 7,4886
0,038
⎛X ⎞
Af = ⎜ s ,60 Hz ⎟ ⋅ hr
R
⎝ s ⎠ 20
= 35,9 2 ⋅ 7,4 88 = 269
1 1
Z smin
, pu = ∠ tg −1 (=X∠R ) = ∠tg −1 6, 5 0,0 67 81,2 5 [ pu ]
Sccmin,pu 15
1 1
Z sn, pu = ∠ tg −1 ( =
X ∠R ) = ∠tg −1 6 0, 034 80, 54
[ pu ]
Sccn ,pu 30
[ pu ]
a) Operação mínima
Z 20, pu = Z smin
, pu + Z t , pu
= ( 0, 0102
+ + ( j 0,
) 0662+ )
0, 009524 j 0,4 44349
= 0,0 19724
+ = 10549
j 0,5 ∠ 0,5 109 87,4 9 [ pu ]
b) Operação normal
Z 20, pu = Z sn, pu + Z t , pu
= ( 0,0 05588
+ ( j+0,0) 33538
+ )0,0 09524 j 0,4 44349
= 0,0 15112
+ = 77887
j 0,4 ∠ 0,4 781 88,19
[ pu ]
1 1
Sccmin,20 = = = 1,96 [ pu ]
Z 20, pu 0,5109
1 1
S ccn ,20 = = = 2,092 [ pu ]
Z 20, pu 0,4781
a) Operação mínima
min
fr X Cpu S
hr = = ,
= ccpu ,
f1 X spu, Q
Cpu ,
60 Hz
26,3158
= = 7,18
0,5105
1,96
= = 7,18
0,038
b) Operação normal
min
fr X Cpu S
hr = = ,
= ccpu ,
f1 X spu, Q
Cpu ,
60 Hz
26,3158
= = 7,42
0,4779
2,092
= = 7,42
0,038
a) Operação mínima
⎛X ⎞
Af = ⎜ s ,60 Hz ⎟ ⋅ hr
⎝ Rs ⎠ 20
0,5105
= ⋅ 7,18 = 186,0 6
0,0197
b) Operação normal
⎛X ⎞
Af = ⎜ s ,60 Hz ⎟ ⋅ hr
R
⎝ s ⎠ 20
0,4779
= ⋅ 7,4 2 = 180
0,0197
Scc Qc
(Mvar) Qc,pu Xc,pu hr=√(Xc/0,46928) Af=35,92 x hr
(MVA)
1500 3,8 0,038 26,3158 7,18 186,06
3000 3,8 0,038 26,3158 7,42 180,00
4000 3,8 0,038 26,3158 7,49 269,00